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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A SEGUNDA EPISTOLA A TIMOTEO - UM BOM ESTUDO.



AUTOR
O apóstolo Paulo, como é citado na saudação (1:1). As referencias de natureza pessoas
também confirma isso, principalmente quando comparadas a outras epístolas de Paulo (cf.
4:9-12; Colossenses 4:7-14).

DESTINATÁRIO
Timóteo, o “amado filho” de Paulo (1:2; cf. 1 Timóteo 1:2,18). Somos apresentados a
Timóteo pela primeira vez em Atos 16:1-3, onde ficamos sabendo que sua mãe era judia
e seu pai grego. Desta epístola também descobrimos que sua mãe e sua avó eram crentes



em Cristo, que criaram Timóteo nas Escrituras (1:5; 3:14-15). Bem falado pelos irmãos
em Listra e Icônio, Paulo queria que Timóteo viajasse com ele e por isso o circuncidou para
se acomodar aos judeus que procuraria evangelizar.
Isso começou um longo relacionamento de serviço juntos no trabalho do Senhor, no qual
Timóteo serviu a Paulo como um filho serviria ao seu pai (Filipenses 2:19-24). Tais
serviços incluiriam não só viajar com Paulo, mas também permanecer em novas
congregações quando Paulo tinha que sair de repente (Atos 17:13-14), voltar para
encorajar tais congregações (1 Tessalonicenses 3:1-3) e servir como emissário pessoal
de Paulo (1 Coríntios 16:10-11; Filipenses 2:19-24). Ele teve a honra de juntar de a
Paulo na saudação de várias epístolas escritas pelo mesmo (2 Coríntios 1:1; Filipenses
1:1; Colossenses 1:1; 1 Tessalonicenses 1:1; 2 Tessalonicenses 1:1), e de tais
epístolas descobrimos que Timóteo esteve com Paulo enquanto estava preso em Roma.
Um serviço tão fiel também resultou em ser deixado em Éfeso como representante pessoal
de Paulo (1 Timóteo 1:3). Pode ser que ele ainda estava naquela região quando esta
epístola foi escrita.

O LUGAR E O TEMPO DA ESCRITA
O consenso geral é que após ficar preso pela primeira vez em Roma (cf. Atos 28:16,30-
31) Paulo foi solto e foi permitido que viajasse por vários anos antes de ser preso
novamente. Foi durante a segunda vez que ficou preso que Paulo escreveu esta epístola de
Roma (cf. 1:16-17). Tudo indica que ele não esperava ser solto (cf. 4:6-7) e pouco tempo
após escrever esta epístola ele foi morto por Nero. Como Nero foi morto em 68 d.C., Paulo
teria morrido pouco tempo antes. Por isso, esta carta pode receber a data de
aproximadamente 66-67 d.C.
A Segunda Epístola a Timóteo 2

O PROPÓSITO DA EPÍSTOLA
Esta epístola contem as palavras inspiradoras de Paulo de encorajamento e instruções a
Timóteo, seu “amado filho”. Desejando vê-lo (1:4), Paulo escreve esta epístola para que
Timóteo fosse rapidamente à Roma, e levasse junto Marcos, uma capa que ele deixou em
Trôade e alguns livros e pergaminhos (4:9-13). No entanto, ele usa a ocasião para escrever
a respeito daquelas coisas que mais o preocupava a respeito do trabalho de Timóteo. Por
isso, Paulo escreve para encorajar Timóteo:
! A fortificar-se na graça que está em Cristo Jesus (2:1)
! A transmitir a outros o que Paulo havia lhe ensinado (2:2,14)
! A pregar a Palavra! (4:2)
! A suportar sofrimentos e aflições (2:3; 4:5)
! A cumprir seu ministério como evangelista (4:5)

O TEMA DA EPÍSTOLA
Como todas as exortações e instruções relacionadas a seu trabalho como ministro do
evangelho de Cristo, um tema apropriado para esta epístola talvez seja:
“CUMPRE CABALMENTE O TEU MINISTÉRIO!”
VERSÍCULO CHAVE: 2 Timóteo 4:5
“Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o
trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério.”

ESBOÇO

INTRODUÇÃO (1:1-5)
I. EXORTAÇÕES PARA UM SERVIÇO FIRME (1:6-2:26)
A. COM ZELO E CORAGEM (1:6-12)
B. COM FIRMEZA E LEALDADE (1:13-18)
C. TRANSMITINDO A VERDADE A OUTROS (2:1-2)
D. SUPORTANDO SOFRIMENTOS (2:3-13)
E. DILIGENTE COMO UM SERVO DO SENHOR (2:14-26)

II. EXORTAÇÕES PARA A SÃ DOUTRINA (3:1-4:5)
A. EM VISTA DOS TEMPOS DIFÍCEIS QUE SOBREVIRIAM (3:1-9)
B. LEMBRANDO DO EXEMPLO DO PRÓPRIO PAULO (3:10-13)
C. PERMANECENDO NAS ESCRITURAS (3:14-17)
D. PREGANDO A PALAVRA (4:1-5)
III. EXORTAÇÕES PARA IR RAPIDAMENTE (4:6-18)
A. O FIM DE PAULO ESTÁ PRÓXIMO (4:6-8)
B. AS CIRCUNSTÂNCIAS E OS PEDIDOS DE PAULO (4:9-18)
CONCLUSÃO (4:19-22)

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