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segunda-feira, 4 de junho de 2012

LIÇÃO 11 COM SUBSIDIOS - O EVANGELHO DO REINO NO IMPÉRIO DO MAL.

Lições Bíblicas - 2º Trimestre de 2012

L  I  Ç  A  O    1 1

10 de Junho de 2012
Dia do Pastor
O EVANGELHO DO REINO NO IMPÉRIO DO MAL

TEXTO ÁUREO
"[...] Temei a Deus e dai-lhe glória, porque
vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar,
e as fontes das águas" (Ap 14.7).

VERDADE PRÁTICA
Apesar de sua influência e poder, o Anticristo não poderá calar a verdade do Evangelho — a Palavra de Deus é para sempre.

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Is 40.S; 1 Pe 1.25 A Palavra de Deus é eterna
Terça-SI 119.160 Os juízos de Deus sâo eternos
Quarta - Ap 20.4 Testemunhando a Palavra de Deus
Quinta - Ap 11.7 As testemunhas sáo perseguidas e mortas
Sexta-Ap 11.11-13 A ressurreição das testemunhas
Sábado - At 2.37,38 A conversão de um povo pelo testemunho da Palavra



LEITURA BÍBLICA EM CLASSE 
Apocalipse 14.1-7(Leia na sua Bíblia)

OBJETIVOS
 Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:

1- Conhecer a permanência da inspiração das Escrituras após o arrebatamento.
2- Explicar o papel dos mártires, dos 144 mil selados, das duas testemunhas e a proclamação do evangelho  eterno na Grande Tribulação.
3- Conscientizar-se de que haverá salvação na Grande Tribulação.

INTRODUÇÃO
Apesar de sua truculência e soberba, o Anticristo não conseguirá emudecer a voz do Evangelho nem calar a voz dos mártires. Durante a Grande Tribulação, Deus levantará muitas vozes eloqüentes e poderosas que não temerão proclamar-lhe a Palavra. É o que nos mostra claramente o Apocalipse. O que disso concluímos? A Bíblia Sagrada continuará a ser a inspirada, inerrante e soberana Palavra de Deus. E a sua pregação e ensino não serão interrompidos. Logo, haverá também salvação de almas após o arrebatamento.
Nesse tempo, a Igreja de Cristo já não estará na terra. Todavia, Deus continuará no controle de tudo. Até o próprio Diabo, que dará a impressão de reinar absoluto, estará sob o seu comando. A voz divina não pode ser calada.

I. A PALAVRA DE DEUS APÓS O ARREBATAMENTO.
Muita gente ainda supõe que, após o rapto da Igreja, a Bíblia Sagrada perderá a sua inspiração. Tal crença origina-se de teologias e narrativas extravagantes e antibíblicas. A Palavra de Deus, porém, subsiste eternamente (Is 40.8).

1. A Palavra de Deus é eterna. A própria Escritura testifica de sua perenidade: "A palavra do Senhor permanece para sempre" (1 Pe 1.25). Ora, se a Bíblia viesse a perder a sua inspiração após o arrebatamento, como ficariam os últimos atos do plano divino? A propósito, será com base nas Escrituras, que o Israel do Milênio será reorganizado. Leia com atenção os últimos oito capítulos de Ezequiel.
2. A Palavra de Deus é o fundamento do Juízo Final. Além do livro da vida, outros livros serão abertos no dia do Juízo Final. Conclui-se, pois, que as Escrituras Sagradas lá estarão; nelas se encontram tanto as promessas quanto os juízos divinos (Ap 20.12). E cada um dos juízos de Deus é para sempre (SI 119.160).
Posto que a Bíblia Sagrada não perderá a sua divina inspiração, quem a proclamará após o arrebata-mento da Igreja? O Apocalipse mostra que esse trabalho ficará a cargo dos mártires, dos cento e quarenta e quatro mil, das duas testemunhas e do anjo que percorrerá os céus com o evangelho eterno.
3. O Espírito Santo após o arrebatamento da Igreja. Se o Apocalipse mostra que haverá salvação nesse período e que nesse período a Palavra de Deus continuará a ser proclamada, perguntamos: Estará o Espírito Santo na terra durante a Grande Tribulação? Sim! Ele aqui estará. Mas, como conciliar essa assertiva com 2 Tessalonicenses 2.7?
Deixo a resposta com o pastor Donald Stamps, comentarista da Bíblia de Estudo Pentecostal: "No começo dos sete anos de tribulação, o Espírito Santo será 'afastado'. Isso não significa ser Ele tirado do mundo, mas que cessará sua influência restritiva à iniqüidade e ao surgimento do Anticristo. Todas as restrições contra o pecado serão removidas, e começará a rebelião inspirada por Satanás. O Espírito Santo, todavia, agirá na terra durante a tribulação, convencendo pessoas dos seus pecados, convertendo-as a Cristo e dando-lhes poder (Ap 7.9,14; 11.1-11; 14.6,7)".

1 – A  PALAVRA DE DEUS É ETERNA. NÃO PERDERÁ A VALIDADE APÓS O ARREBATAMENTO.
Após o arrebatamento da igreja, a Palavra de Deus não perderá a sua inspiração, ou, a sua validade. A Palavra de Deus, porém, subsiste eternamente. Se isso acontecesse, como ficaria os últimos atos do plano divino? A propósito, será com base nas Escrituras que o Israel do milênio será reorganizado.

1Pedro 1.25 – “A Palavra do Senhor permanece para sempre”. A citação que Pedro faz de Isaias 40.8, indica que toda glória e realizações humanas, tais como a cultura, a ciência, a filosofia, estão  em constantes mudanças(salmo 90.5-10; Tg 4.13-17), mas a Palavra de Deus permanece para sempre. Por  isso todos os projetos humanos e o pensamento do mundo atual  precisam ser sempre julgados pela Bíblia, ao invés de a Bíblia ser julgada por eles. Aqueles que torcem a Palavra de Deus para conformá-la às tendências intelectuais e débeis padrões da sua geração, estão traindo a “Palavra de Deus viva e que permanece para sempre”(v.23): “Sendo de novo gerados, não de sementes corruptível, mas da incorruptível, pela Palavra de Deus, viva e que permanece para sempre”.

Isaias 40.8 – “A Palavra de nosso Deus subsiste eternamente”. A vida criada é frágil e débil e acabará se extinguindo(Is 37.27; Salmo 103.15), mas a Palavra de Deus dura para sempre. As promessas de Deus se cumprirão. Sua verdade redentora não pode falhar nem mudar.


Numero 23.19 – “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa: porventura diria ele, e não o faria? ou falaria, e não o confirmaria?” Deus nunca falha; nunca hesita: nunca muda. Por sua própria natureza Ele é leal às suas promessas e alianças. Mesmo assim, esse atributo de fidelidade de Deus, não exclui a possibilidade de Ele alterar seus planos ou intenções sobre determinadas circunstancias. Por exemplo, Deus realmente muda, às vezes, seus planos, no tocante a juízo, em resposta às orações intercessórias do seu povo fiel(Ex 32.11,14;), ou como resultado do arrependimento de um povo iniquo(Jonas 3.1-10; 4.2).


A Palavra de Deus não cairá por terra(Josue 23.14; 1Reis 8.56); Direção e proteção aos que nela confiam(Salmos 18.30); Os planos de Deus serão todos cumpridos(Salmo 33.11; 100.5); As verdades de Deus subsiste eternamente(Salmo 117.2; 119.89; 119.160; 146.6); A Palavra do Senhor é verdadeira e não pode ser mudada(Proverbios 22.21; 30.5-6; Ap 22.19); Tudo passa, menos a Palavra do Senhor(Mateus 24.35); A Palavra do Senhor nunca será anulada(João 10.35); Jesus é a Palavra(João 1.1-3; 1.14); Ele permanecerá eternamente(Hebreus 1.11; 13.8); A Palavra do Senhor será cumprida integralmente(Jeremias 1.12).

II. A PROCLAMAÇÃO DOS MÁRTIRES.
Tanto no Império Romano como em nossos dias, muitos são os torturados e mortos por amor a Cristo. Todavia, os martírios durante o governo do Anticristo superarão a todas as cifras já registradas. Será o Holocausto dos holocaustos.

1. A identidade dos mártires. Chamaremos de mártires aqueles que, na Grande Tribulação, arrepender-se-ão de seus pecados e se recusarão a adorar a imagem da besta e a receber o seu código. Eles são mostrados no Apocalipse como "uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas" (Ap 7.9).
2. A fé sob o martírio. Por causa de sua postura confessante e testemunhai, serão degolados pelo governo do Anticristo (Ap 20.4). Eles, porém, não temerão perturbar o império do mal com o Evangelho do Reino.

AP. 7.9 - UMA MULTIDÃO. João descreve uma cena no céu: uma grande multidão de pessoas, provenientes de todas as nações, que foram salvas mediante o sangue de Cristo. Estarão com Deus (v. 15). livres de dor e tristeza (vv. 16,17;).
Essa multidão, salva pelo "sangue do Cordeiro", devem ser os santos da tribulação, pois João declara que "vieram de grande tribulação" (v. 14). Aqueles que, então, aceitarem a Cristo serão objetos de perseguição por parte de Satanás e dos  iníquos (Ap 12.9-17).

AP. 7.14 - GRANDE TRIBULAÇÃO. A grande tribulação é um tempo de julgamento divino sobre um mundo  ímpio que rejeitou a Cristo, mas também um tempo de ira e perseguição satânicas contra os que recebem a  Cristo e a sua Palavra (Ap 12.12).

Durante esse período, muitos santos sofrerão terrivelmente como objetos da ira de Satanás e dos ímpios (vv. 9-14; Ap 7.9-14;6.9-11; 20.4;).

O conflito entre a retidão e o  mal é tão grande que somente pode ser çhamado "grande tribulação". Esta expressão em grego diz  literalmente: "á tribulação, a grande". Na linguagem grega a  repetição do artigo definido reforça a  declaração.

AP. 13.15 – MORTOS TODOS OS QUE NÃO ADORASSEM A IMAGEM DA BESTA. Será baixado um decreto ordenando a morte de todos que se recusarem a adorar o governante mundial e sua imagem. Noutras palavras, muitos que resistirem ao anticristo e permanecerem fieis a Jesus, selarão sua fé com suas vidas(Ap 6.9; 14.12-13; 17.9-17).

 III. A PROCLAMAÇÃO DOS 144 MIL.
Além dos mártires oriundos de todos os povos e nações, haverá um grupo de 144 mil judeus, que também estará confessando a Cristo durante o governo do Anticristo.

1. A identidade dos 144 mil. São israelitas que se converterão a Cristo logo após o arrebatamento da igreja (Ap 7.1-8). E precederão a conversão nacional de Israel, que se dará no final da Grande Tribulação (Zc 12.10). Por isso são tratados por Deus como as suas primícias (Ap 14.3).
2. A elevada posição dos 144 mil. Inferimos do texto sagrado, que Deus os tomará para si após os terem assinalado. Isto porque, mais adiante, João os vê no monte Sião acompanhando o Cordeiro (jo 14.1). Em sua testa, o nome do Pai e do Filho.

AP. 7.4 - CENTO E QUARENTA E QUATRO MIL.
Os I44.000 são descritos como servos de Deus (v. 3);provenientes das tribos doa filhos de Israel (vv. 4-8); Deus assinalará ou marcará as suas testas para indicar a sua consagração a Deus e que pertencem a Ele ( Ap 9.4; Ez 9.1 -6: 2 Tm 2.19).

(I) Talvez sejam os primeiros convertidos de uma grande colheita de almas ganhas para Deus, dentre todas as nações e tribos e povos e línguas, durante a tribulaçao (v. 9).

(2) Alguns intérpretes da Bíblia entendem que esses novos crentes dentre os filhos de Israel serão comissionados e capacitados pelo Espírito Santo para pregar o evangelho durante os negros dias da tribulaçâo.

(3) Serem selados por Deus não significa que estejam protegidos da morte física nem do martírio resultante da perseguição por Satanás (v. 14). Estão, no entanto, protegidos do juízo divino direto e ditam ção demoníaca (9.4).

AP.  14.1 - CENTO E QUARENTA E QUATRO MIL. Os capitulos 14 e 15 introduzem os julgamentos dos capitulos I6-- 18 e revelam a recompensa reservada aos que perseveram na fé em Jesus (v. 12; 15.2-4). O capítulo 14 começa descrevendo uma cena de 144.000 crentes proeminentes que aparecem no céu perto do Cordeiro. Certamente representam os mais consagrados e fiéis do povo de Deus de todos os tempos que desfrutam de graça e posição especiais no céu. A cifra 144.000 não significa que o número deles é restrito a esse total. Qualquer crente pode passar a pertencer a esse grupo mediante a fé, o amor e o serviço devotado a Deus.


AP.  14.4 - NÃO ESTÃO CONTAMINADOS COM MULHERES. Esta expressão tem sentido espiritual. Os 144.000 permaneceram puros, recusando-se a se conformar com o sistema mundial ímpio, ou a pertencer à igreja apóstata dos últmos dias. Note o caráter dos que estarão perto de Cristo no céu:

 (1) Estão separados do mundo e da igreja apóstata(v4); (2) Seguem a Cristo ( Mc 8.34; Jo 14.21); (3) Dedicam-se a Deus e a Cristo (v. 4); (4) Não falam mentira (v. 5; cf. 21.27—22.15); (5) São moralmente inculpáveis.


IV. A PROCLAMAÇÃO DAS DUAS TESTEMUNHAS
Se bastou Moisés para perturbar o Egito e Elias para conturbar o reino apóstata de Israel, o que não farão dois profetas semelhantes a eles atuando conjuntamente? É o que se dará durante o governo do Anticristo.

1. A identidade das duas testemunhas. Quem serão as duas testemunhas do Apocalipse? Moisés e Elias? A Bíblia não o diz. Por isso, não quero especular sobre as suas identidades. Aprendi que não preciso ter voz quando a Palavra de Deus se cala.
São eles as duas oliveiras e os dois castiçais, que se encontram diante de Deus (Ap I 1.4). Os dois profetas agitarão o reino do Anticristo, desmascarando-o como emissário de Satanás e proclamando sobre toda a terra os juízos divinos. O seu ministério durará 1260 dias (Ap 1 1.1-3). Eles "têm poder para fechar o céu, para que não chova nos dias da sua profecia; e têm poder sobre as águas para converte- las em sangue e para ferir a terra com toda sorte de pragas, quantas vezes quiserem" (Ap I 1.6).

2. A morte das duas testemunhas. terminado o seu ministério de quarenta e dois meses, a besta os matará. E expor-lhes-á os corpos na praça da cidade que, espiritualmente se chama Sodoma e Egito(Ap 11.8), e todos se alegrarão com a sua morte.
3. A ressurreição das duas testemunhas. Depois de três dias e meio, Deus enviar-lhes-á o espírito de vida, pondo-os de pé à vista de todos. Em seguida, serão levados para o céu. Logo após o seu arrebatamento, a cidade será abalada por um grande terremoto (Ap 11.1 1-13).

AP. 11.3 – MINHAS DUAS TESTEMUNHAS. Deus enviará duas testemunhas para pregar o Evangelho e profetizar a respeito do futuro; terão grande poder sobrenatural(Ap 11.5-6) e exercerão o seu ministério no poder do Espírito. Serão grande ameaça ao anticristo e a todo o mundo ímpio durante um período de 1260 dias, e neutralizarão os sinais e maravilhas dos profetas da Besta(Ap 13.13-14). As duas testemunhas tem poder como Moisés e Elias.

AP. 11.4 – OLIVEIRAS... CASTIÇAIS. Através dessa linguagem, João está dizendo que as duas testemunhas receberão o poder do Espírito Santo para revelarem a luz, a verdade de Deus.

AP. 11.7 – A BESTA... AS MATARÁ. As duas testemunhas são mortas por que apresentam a verdade do Evangelho e bradam fielmente contra os pecados do povo. Jerusalém é, neste tempo, chamada “Sodoma” por causa da sua imoralidade, e “Egito” devido ao seu mundanismo(v  8). A Besta é o anticristo(Ap 13.1; 14.9,11; 15.2; 16.2; 17.3, 13; 19.20; 20.10) ou o homem do pecado(2Tess 2.3-10). Note-se que as duas testemunhas não podiam ser mortas até completarem a sua obra. Assim é o caso de todos os servos de Deus que permanecem fiéis a Ele.

 V. A   PROCLAMAÇÃO DO ANJO
Agora, entra em cena um anjo solitário, que proclama o Evangelho Eterno (Ap 14.6). Toda a terra o ouve. Sua mensagem é de arrependimento.

1. O anjo evangelista. Os anjos são criaturas divinas, cuja função é adorar a Deus e zelar pelos que hão de herdar a vida eterna (Is 6.1-3; Hb 1.14). No Apocalipse, são encarregados de ministrar os juízos divinos.
2. O Evangelho Eterno. O que é o Evangelho Eterno? É o evangelho que pregamos e, que às vezes, é chamado de Evangelho do Reino (Mt 24.14). É o evangelho que vem sendo proclamado desde o Gênesis. Sim, é o evangelho que, um dia, Abraão ouviu do próprio Deus (Cl 3.8). Será este também
o evangelho a ser anunciado por ocasião do governo do Anticristo.

3. A mensagem de arrependimento. Não obstante a Igreja já ter sido arrebatada, Deus, em seu inexplicável amor, continuará a estender a sua graça a um mundo perverso e impenitente. Através de seu anjo, insta a todos ao arrependimento: "Temei a Deus e dai-lhe glória, porque vinda é a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas" (Ap 14.7). Mesmo na pior apostasia da humanidade, Deus insistirá com os filhos de Adão, buscando levá-los ao arrependimento.

AP 14.6 O EVANGELHO ETERNO. Durante a segunda metade da tribulação. o evangelho de Cristo será proclamado por um anjo (ou anjos) ao mundo inteiro, advertindo-o com clareza e poder. É um alerta à humanidade para temer a Deus, dar-lhe glória e adorá-lo, e não  ao anticristo (vv. 7,9).

AP 14.9 SE ALGUÉM ADORAR A BESTA. Aqueles que adoram a besta e recebem o seu sinal (Ap 13.16 ) selarão seu próprio destino, sofrerão julgamentos divi nos e serão atormentados para todo o sempre(Ap 14.9-11).
I. “...tinha o evangelho eterno”. Deus nunca se deixou a si mesmo sem testemunho (At 14.17); Ele é o Deus que “nunca muda” (Ml 3.6), e durante o tempo da Grande Tribulação levantará um grupo de pregadores do “Evangelho do Reino” que com grande poder darão o seu testemunho. Na plenitude dos tempos ele levantou antes da manifestação do Messias prometido a Israel, um João Batista; a pregação de João era precursora, isto é, preparava o caminho da manifestação do Filho de Deus aos filhos de Israel (Ml 4.5, 6; Mt 3.1 e ss; Jo 1.15 e ss). O mesmo Jesus designou também um grupo de pregadores do “Evangelho do Reino” (Mt 10.5-7). Observe bem a frase: “Ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel. E, indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus”. Após sua morte e ressurreição ele ordenou que se pregasse o “Evangelho da graça de Deus” a toda criatura “começando por Jerusalém” (Mc 16.15; Lc 24.47). Agora, no presente texto, vimos um elevado poder angelical a pregar “O Evangelho Eterno”.
1. O Evangelho pregado nessa época de Angústia é o mesmo Evangelho ensinado por Jesus, porque, como sabemos, não há “outro evangelho” (Gl 1.8). O Evangelho é o mesmo, mas pode ser apresentado na sua multiforme:
(a) O EVANGELHO DO REINO;
(b) O EVANGELHO DA GRAÇA;
(c) O EVANGELHO ETERNO;
(d) O QUE PAULO CHAMA DE MEU EVANGELHO. O Dr. C. I. Scofield, define o Evangelho como segue:
2. A palavra evangelho, em si significa “boas novas”; por isso o Evangelho é alguma coisa essencialmente diferente de qualquer ensino ou doutrina anterior. Quatro manifestações do Evangelho devem ser anotadas e cada uma delas, com significação especial:
       (a) O EVANGELHO DO REINO. Isto é, as boas novas que Deus propôs estabelecer na terra, em cumprimento do concerto davídico (2Sm 7.16, etc), um reino não político, mas espiritual, judaico, porém, universal, sobre o qual o Filho de Deus herdeiro de Davi, reinará, e o qual será, por mil anos, a manifestação da justiça de Deus entre os homens. Duas pregações deste Evangelho são mencionadas nas Escrituras, uma passada, começando com o ministério de João Batista e terminando com a rejeição do seu Rei pelos judeus. A outra. Ainda futura (Mt 24.14), durante a Grande Tribulação, e imediatamente antes da Vinda em glória de Cristo – O Rei rejeitado:
(b) O EVANGELHO DA GRAÇA DE DEUS. Isto é, “as boas novas” de Jesus Cristo, o Rei rejeitado, que morreu na cruz pelos pecados do mundo, que ressurgiu para nossa justificação,e que por Ele todos os que crêem são justificados de todas as coisas. Esta manifestação do Evangelho é referida de várias maneiras, como segue: (aa) É o Evangelho “de Deus”. Rm 1.1, porque se origina no seu amor; (bb) “de Cristo”. 2Co 10.14, porque dimana do Seu sacrifício e porque ele é o único objeto de fé para salvação; (cc) “da graça de Deus”. At 20.24, porque salva aquele a quem a lei condena; (dd) “da glória”. 1Tm 1.11, porque diz respeito Àquele que está na glória, e que leva muitos filhos à glória. Hb 2.10; (ee) “da nossa salvação”. Ef 1.13, porque é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; (ff) “da circuncisão”. Gl 2.7, porque diante do poder deste Evangelho, “não há grego nem judeu, circuncisão nem incircuncisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos”. Cl 3.11; (gg) “da incircuncisão”. Gl 2.7, porque salva inteiramente à parte de forma e ordenanças; (hh) “da paz”. Ef 6.15, porque por Cristo o Evangelho estabelece paz entre o pecador e Deus, e dá paz interior também:
(c) O EVANGELHO ETERNO (o do presente texto). Este será pregado logo no fim da Grande Tribulação e imediatamente antes do julgamento das nações descritas em Mt 25.31 a 46. Essas “boas novas”, pregadas pelo “anjo” é universal, e abrange a “toda a criatura”.
(d) O EVANGELHO QUE PAULO PREGAVA. (Ele o chamou de “meu Evangelho”. Rm 2.16). Este é o Evangelho de Deus no seu mais pleno desenvolvimento, e inclui a revelação do resultado desse Evangelho na chamada da Igreja, e as relaçoes, posições, privilégios e responsabilidades:
(e) HÁ OUTRO EVANGELHO. 2Co 11.4; Gl 1.6. Este é apenas uma falsificação que alguém usa tirando proveito do “Evangelho de Cristo”. Somos advertidos contra ele, o tal evangelho.

         CONCLUSÃO
Conforme vimos, a Palavra de Deus será amplamente proclamada durante a Grande Tribulação. E muitas serão as conversões nesse período. Deus não ficará sem testemunho. Os crentes desta geração, porém, porfiaremos por tomar parte no arrebatamento da Igreja. Se hoje já enfrentamos dificuldades para professar a santíssima fé, quanto mais naqueles dias. Este é o momento da oportunidade. Por que desperdiçar um momento como este? Maranata! Ora vem, Senhor Jesus.
Deus irá até a última instância para alcançar a alma do homem. Ele fará de tudo, para que todos venham ao conhecimento da verdade, e possam escapar da condenação eterna. Nosso Deus é o Deus de toda misericórdia.
     ELABORADO PELO EVANGELISTA NATALINO DOS ANJOS.
     PROFESSOR DA E. B. D. e PESQUISADOR.
     FONTES DE PESQUISA:
     BIBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL.
     APOCALIPSE VERSICULO POR VERSICULO DO PASTOR:
      SEVERINO PEDRO DA SILVA.
     

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