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segunda-feira, 11 de junho de 2012

LIÇÃO 12 COM SUBSIDIOS - O JUIZO FINAL.

Lição 1 2
      17 de Junho de 2012
Lições Bíblicas - 2º Trimestre de 2012   O Juízo FINAL
                             TEXTO ÁUREO
"Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idolatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte" (Ap 21.8).

VERDADE PRÁTICA
Deus é amor, mas não permitirá que nenhum pecador impenitente fique impune

LEITURA DIÁRIA
Segunda-Ap 20.11-15
A instauração do Juízo Final
Terça - 2 Tm 4.1; Ap 20.12
O juízo Final e as obras
Quarta - Ap 19.20
O julgamento da besta e do falso profeta
Quinta - Ap 20.1-3
O aprisionamento do Dragão
Sexta-Ap 20.10
O juízo sobre o Dragão
Sábado-Ap 22.11
Santidade ao Senhor


OBJETIVOS
Após esta aula o aluno deverá estar apto a:
Definir o Juizo Final
Compreender o sistema do julgamento divino e seus personagens.
Conscientizar-se de que o Juizo Final é uma doutrina fundamental das Escrituras.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Apocalipse 20.7-15(Leia na sua Bíblia)
                                   
                    INTRODUÇÃO
Embora fosse o responsável direto pelo assassinato de seis milhões de judeus, Adolf Hltler não foi levado a julgamento. Ele preferiu suicidar-se ,a comparecer ante o tribunal de justiça internacional que seria instalado na cidade de Nuremberq, em 20 de novembro de 1945. A esse julgamento, que durou até o dia primeiro de outubro de 1946, foram submetidos seus principais assessores. Uns foram enforcados, outros condenados à prisão perpétua e ainda outros tiveram de amargar várias décadas em penitenciárias especiais.
Hitler escapou à justiça humana. Mas não haverá de fugir ao Juízo Final. Tanto ele, quanto o mais anônimo dos ímpios, comparecerão ante o Trono Branco, para serem julgados por um tribunal isento de casuísmos. Quanto à Igreja, estará ao lado de Cristo, para administrar a justiça divina, inclusive aos anjos caídos.


               
                 I. O QUE É O JUÍZO FINAL
Não há ser humano que não se preocupe com o seu destino eterno. O juízo Final é uma verdade teológica reconhecida pelas mais diversas culturas.
           1. O Juízo Final. Denomina-se assim o julgamento que o Senhor Deus conduzirá no final dos tempos, para retribuir a cada um consoante às suas obras (2 Tm 4.1; Ap 20.1 2).
              2. As bases do Juízo Final. A base primordial do Juízo Final é a justiça perfeita e inquestionável de Deus (Dt 32.4; SI 7.11; Ap 16.7).
               3. A ocasião do Juízo Final. Deus instaurará  o Juízo Final logo após a última apostasia da humanidade, no final do Milênio (Ap 20.7-10).
        O julgamento que Deus conduzirá no final dos tempos com relação à vida e obra de cada pessoa chama-se JUIZO FINAL. O último evento a acontecer com a raça humana nesta terra, ninguém poderá fugir ou se esconder. É Juizo Final por que não há mais tempo de arrependimento. Será instaurado após a última apostasia da humanidade. A base do Juizo Final é a Palavra e a justiça perfeita e inquestionável de Deus.

Em Deus não há injustiça(Deut 32.4);
Deus vai expressar sua indignação contra o pecado(Jer 10.10);
O Juizo de Deus é reto e está prestes a entrar em ação(Sal 7.11-12);
O Tribunal de Deus está pronto(Sal 9.7);
Ninguém impedirá o julgamento(2Tim 4.1); 
Quem vai julgar tem todo o poder(Mat 28.18; João 5.22,27);

“A IRA DE DEUS” – Romanos 1.18. A ira de Deus é uma expressão da sua justiça e do seu amor. É a indignação pessoal de Deus e a sua reação imutável diante de todos os pecados(Ez 7.8,9; Ef 5.6; Ap 1915), causada pelo comportamento iníquo do ser humano(Ex 4.14; Nm 12.1-9; 2Sam 6.6,7) e nações(Isaias 10.5; 13.3; Jer 50.13; Ez 30.15), e pela apostasia e infidelidade de seu povo(Nm 25.3; 32.10-13; Deut 29.24-28).

“ETERNA PERDIÇÃO” – 1Tessalicense 1.9. Esta é a declaração mais clara nas Epístola de Paulo, no tocante ao castigo eterno dos ímpios.

“...ATÉ O DIA DO JUIZO E DA PERDIÇÃO DOS HOMENS IMPIOS” – 2Pedro 3.7. Deus resolveu destruir a terra e os céus por fogo, por que o pecado os contaminou(vv 7, 10, 12). Esse dia virá com tanta certeza, como veio o dilúvio nos dias de Noé. A intervenção de Deus para purificar a terra por fogo significa que Ele não permitirá que o pecado fique impune para sempre.
          
        DOIS GRANDES  JULGAMENTOS DE DEUS.

“E VIU O SENHOR QUE A MALDADE DO HOMEM SE MULTIPLICARA SOBRE A TERRA...’ – Genesis 6.5. Nos dias de Noé, o pecado abertamente se manifestava no ser humano, de duas principais maneiras:  A concupiscência carnal(v 2) e a violência(VV 11,12). A degeneração humana não mudou; o mal continua irrompendo desenfreado através da depravação e da violência. Hoje em dia, a imoralidade, a incredulidade, a pornografia e a violência dominam a humanidade inteira(ver Mat 24.37-39; Rm 1.32).

“O DILUVIO DAS AGUAS VEIO SOBRE A TERRA” – Genesis 7.6. O dilúvio foi o castigo divino universal sobre um mundo ímpio e impenitente. Apostolo Pedro refere-se ao dilúvio para relembrar os seus leitores que Deus outra vez julgará o mundo inteiro no final dos tempos, mas agora por fogo(2Pedro 2.10). Tal julgamento resultará no derramamento da ira de Deus sobre os ímpios, como nunca houve na história(Mat 24.21). Deus conclama os crentes atuais, assim como Ele fez com Noé na antiguidade, para avisar os não salvos sobre esse dia terrível e instar com eles para que se arrependam dos seus pecados, e voltem para Deus por meio de Cristo, e assim sejam salvos.

“O SEU PECADO SE TEM AGRAVADO MUITO” – Genesis 18.20. Deus não faz concessão ao pecado, Ele observa cada maldade, injustiça e imoralidade que é cometida(Gn 4.10; Sl 34.17; Tg 5.4). No tempo certo, não havendo arrependimento do pecado, Deus o julgará. A própria anatureza de Deus requer que a iniquidade seja castigada.

“A FUMAÇA DUMA FORNALHA’ – Genesis 19.28. O Apostolo Pedro declara que a destruição de Sodoma e Gomorra é um exemplo daquilo que vai acontecer a todos os ímpios(2Pedro 2.6,9). O Novo Testamento adverte que o dia da ira de Deus está se aproximando.
                
 
“Aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disso o juízo” (Heb.9.27).
“Mas o Senhor está entronizado para sempre; preparou o seu trono para exercer o juízo” (Sal. 9.7).
         Literalmente, julgar significa diferenciar, e no sentido divino temos a idéia de separação. No juízo final Deus diferenciará entre os justos e os ímpios e fará a separação uns dos outros.
Em sua Palavra, Deus mostra que no seu plano eterno está o juízo final. Naquele dia todos compareceremos ante o tribunal de Cristo (II Cor. 5.10). Eu e você estaremos presentes. Tanto os que já morreram como os que estiverem vivos na volta de Jesus serão julgados. Será o último fato para tomarmos posse definitiva das mansões celestiais, e para que os ímpios se conscientizem de que não poderão sair do lugar de tormento, por terem rejeitado a salvação em Cristo.
        

II. O JULGAMENTO DA BESTA, DO FALSO PROFETA E DO DRAGÃO
Antes da instauração do Juízo Final, Deus julgará e sentenciará sumariamente três personagens: a Besta, o Falso Profeta e o Dragão. Os dois primeiros haverão de inaugurar o lago que arde com fogo e enxofre.
1. O juízo sobre a Besta. O Anticristo será tão maléfico à humanidade, que o Senhor o lançará no lago de fogo mil anos antes do Juízo Final (Ap 19.20). Repulsivo e abominável, não terá direito sequer ao último julgamento. Dessa forma, o Senhor destruirá por completo o sistema político deste mundo, para implantar o governo milenial. 
       2. O juízo sobre o Falso Profeta. Destino semelhante terá o Falso Profeta que, com os seus prodígios e sinais mentirosos, deu todo o apoio ao Anticristo (Ap 19.20). Com ele haverá de cair os ídolos e os falsos deuses que, desde o Gênesis, vêm afrontando ao Deus Único e Verdadeiro.
         3. O juízo sobre o Dragão.  Terminada a Septuagésima Semana  de Daniel, conhecida também como  a Grande Tribulação, Deus aprisionará o Dragão. E este será detido por mil anos (Ap 20.2). Ele é a antiga serpente, é o Diabo. No final do Milênio, Satanás será temporariamente solto. E sairá a seduzir as nações. Inexplicavelmente, muitos povos o seguirão. Nesse ponto, obrigamo-nos a perguntar: Como o ser humano poderá recusar um governo tão perfeito como o de Cristo? Um governo que proporcionará justiça, segurança e bem-estar social a todos.
O Milênio, por conseguinte, será a última aventura humana antes da instauração do Juízo Final e do Perfeito Estado Eterno: a Jerusalém Celeste.

AP 19.20 FALSO PROFETA... FIZERA OS SINAIS.
João volta a descrever o falso profeta e a sua religião mediante uma só característica destacada: enganava a muitos, operando sinais, maravilhas e milagres (cf. 13.13-15; cf. 2Ts 2.9,10). A conclusão é óbvia: nos últimos dias, aqueles que manterem fiéis a Cristo e aos seus mandamentos (cf. 14.12) não devem avaliar a verdade tão somente por haver sucesso ou milagres. O próprio Senhor adverte solenemente: "Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão  grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos" (Mt 24.24).


AP 19.21 OS DEMAIS FORAM MORTOS. Deus destrói os ímpios em toda a terra (ver Jr 25.29-33).
Logo nenhuma pessoa não-salva entrará no reino milenial de Deus (20.4).
Durante a tribulação. o evangelho foi devidamente anunciado dos céus por anjos a todos os que habitavam na terra. Aqueles que rejeitaram a verdade, receberam "a operação do erro  para que creiam a mentira, para que sejam julgados todos os que não creram a verdade" (2 Ts 2.11,12).
Note que os injustos "não hão de herdar o Reino de Deus" (1 Co 6.9-11; cf. Gl 5.21). Eles serão separados dos justos, depois que Cristo voltar em glória e serão destinados ao castigo eterno (Mt 25.31-46).

AP 20.2 PRENDEU O DRAGÃO... E AMARROU-O POR MIL ANOS. Depois da volta de Cristo e dos eventos do capítulo 19, Satanás será preso e amarrado por mil anos para que não mais engane as nações. Isso implica numa cessação total da sua influência durante mil anos. Depois dos mil anos, ele será solto por pouco tempo para enganar aqueles que se rebelarem contra o domínio de Deus (vv. 3.7-9), A obra mais comum de Satanás é enganar (ver Gn 3.13; Mt 24.24; 2 Ts 2.9.10).

20.3 PARA QUE MAIS NÃO ENGANE AS NAÇÕES. As nações que existirão durante o reino de Cristo na terra são formadas pelos crentes que estavam vivos no fim da tribulação (ver 19.21; 20.4 ). Embora a palavra "nações" seja, às vezes, especificamente usada para os ímpios, João também  usa para representar os salvos (21.24; 22.2).

7. “E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão”.
               I. “...Satanás será solto”. Com a soltura deste terrível ser, a geração da nova, como foi provado Adão, no jardim do Éden (Gn capítulo 3). Não seria mais necessário o homem agora aderir a Satanás a despeito de tudo que Cristo já realizou por sua pessoa, porém, aqui, fica demonstrada a natureza humana. “A humanidade já foi provada sob todas as condições possíveis, e falhou em cada prova. Falhou debaixo da lei, e ainda mais debaixo da graça, e agora, “na dispensação da plenitude dos tempos” (o Milênio), quando o Senhor é conhecido em tudo o mundo e reina a justiça em toda a terra, torna a falhar, não correspondendo à graça de Deus, a ele oferecida...”. Esta dispensação, que pela ordem cronológica é a sétima e a última. Não será um tempo de graça, mais de justiça divina para todos; será o tempo em que “...os reinos do mundo” serão só de nosso Senhor e do seu Cristo (11.15). Cumprir-se-á finalmente Daniel 7.13-14, suas palavras são aplicáveis a esse tempo do fim.


ALÉM DO JULGAMENTO DA BESTA, DO FALSO PROFETA E DO ANTICRISTO, segue-se uma lista dos que serão julgados e condenados:

Galatas 5.19-21- Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia,
Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,
Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.

(1) "Prostituição" (gr. pornéia), i.e., imoralidade sexual de todas as formas (adultério, fornicação, homossexualidade, lesbianismo, etc). Isto inclui, também, gostar de quadros, filmes ou publicações pornográficos (Mt 5.32; 19.9; At 15.20,29; 21.25; 1Co 5.1).

(2) "Impureza" (gr. akatharsia), i.e., pecados sexuais, atos pecaminosos e vícios, inclusive maus pensamentos e desejos do coração; inclui vida devassa e atos impuros (Ef 5.3; Cl 3.5).

(3) "Lascívia" (gr. aselgeia), i.e., sensualidade. É a pessoa seguir suas próprias paixões e maus desejos a ponto de perder a vergonha e a decência (2Co 12.21).

(4) "Idolatria" (gr. eidololatria), i.e., a adoração de espíritos, pessoas ou ídolos, e também a confiança numa pessoa, instituição ou objeto como se tivesse autoridade igual ou maior que Deus e sua Palavra (Cl 3.5). O que dizer dos fãs evangélicos de hoje? O padrão é o mesmo.

(5) "Feitiçarias" (gr. pharmakeia), i.e., espiritismo, magia negra, adoração de demônios e o uso de drogas e outros materiais, na prática da feitiçaria (Êx 7.11,22; 8.18; Ap 9.21; 18.23).

(6) "Inimizades" (gr. echthra), i.e., intenções e ações fortemente hostis; antipatia e inimizade extremas.

(7) "Porfias" (gr. eris), i.e., brigas, oposição, contendas, disputa, luta por superioridade (Rm 1.29; 1Co 1.11; 3.3).

(8) "Emulações"; “ciúmes” (gr. zelos), i.e., ressentimento, fúria de indignação, rivalidade, inveja amarga do sucesso dos outros (Rm 13.13; 1Co 3.3).

(9) "Iras" (gr. thumos), i.e., ira ou fúria explosiva que irrompe através de palavras e ações violentas (Cl 3.8).

(10) "Pelejas"; “discórdias” (gr. eritheia), i.e., ambição egoísta e a cobiça do poder; um desejo de colocar-se acima, um espírito partidário e faccioso que não desdenha a astúcia (2Co 12.20; Fp 1.16,17). Latim: “rixa”.

Antes do NT, esta palavra é encontrada somente em Aristóteles, onde denota um perseguição egoísta do ofício político através de meios injustos.

(11) "Dissensões" (gr. dichostasia), i.e., introduzir ensinos cismáticos, de divisão, na congregação sem qualquer respaldo na Palavra de Deus (Rm 16.17).

(12) "Heresias"; “facções” (gr. hairesis), i.e., grupos divididos dentro da congregação, formando conluios egoístas que destroem a unidade da igreja (1Co 11.19). Latim: “sectae”.

(13) "Invejas" (alguns trazem depois da inveja também homicídios) (gr. phthonos), i.e., antipatia ressentida contra outra pessoa que possui algo que não temos e queremos. O motivo é só de inveja e para se obter o desejado pode-se até matar.

(14) "Bebedices" (gr. methe), i.e., descontrole das faculdades físicas e mentais por meio de bebida embriagante. Intoxicação, embriaguez.

(15) "Glutonarias" (gr. Komos), i.e., diversões, festas com comida e bebida de modo extravagante e desenfreado, envolvendo drogas, sexo e coisas semelhantes. Bíblia On-line: “procissão noturna e luxuriosa de pessoas bêbadas e galhofeiras que após um jantar desfilavam pelas ruas com tochas e músicas em honra a Baco ou algum outro deus, e cantavam e tocavam diante das casas de amigos e amigas; por isso usado geralmente para festas e reuniões para beber que se prolonga até tarde e que favorece a folia”.

As palavras finais de Paulo sobre as obras da carne são severas e enérgicas: quem se diz crente em Jesus e participa dessas atividades iníquas exclui-se do reino de Deus, i.e., não terá salvação (5.21).


                                    III. A INSTALAÇÃO DO TRONO BRANCO

O Juízo Final terá como símbolo o Trono Branco. Será o mais perfeito e justo de todos os julgamentos. E sobre ele assentar-se-á o mais reto dos juizes.
1. O Trono Branco. Nas Sagradas Escrituras, o branco é o símbolo da justiça divina (Ap 1 9.8). O Juízo Final, pois, simbolizado pelo Trono Branco, será de tal forma processado, que nele não haverá qualquer falha ou deslize. Será irretorquível (SI 19.9).
2. Os tronos dos justos. Além do Trono Branco, onde assentar-se-á o Todo-Poderoso, tendo ao seu lado o Cordeiro, muitos outros tronos serão instalados. E nestes estarão os redimidos de todas as eras (Ap 20.4). Milhões e milhões de tronos! Lá nos acharemos, inclusive, para julgar os anjos caídos (1 Co 6.3).
3. O Supremo Juiz. O Senhor Deus é o juiz de toda a terra (Gn 18.25). Ele é o juiz de vivos e de mortos (At 10.42). Sua competência é inquestionável (1 Pe 4.5). Enfim, o Senhor é um justo juiz (SI 119.137). Somente alguém com tais características poderia conduzir o Juízo Final.
       4. Os livros do Juízo Final.  Escreve o Evangelista que, no Juízo Final, muitos livros serão abertos: "E abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida" (Ap 20.1 2). Nesses livros, acha-se escrita fidedignamente a história da humanidade. Nenhum registro é alterado. Todas as obras humanas acham-se neles anotadas. Entre esses volumes e rolos, encontram-se também as Sagradas Escrituras, pois será com base nestas que há de se processar o Juízo Final.

AP 20.4- TRONOS; E ASSENTARAM-SE SOBRE ELES. Aqueles que se assentam nos tronos são provavelmente os vencedores oriundos de todos os tempos (cf. Ap 2.7 ) e possivelmente incluem os santos do AT (Ez 37.11-14; Ef 2.14-22; 3.6; Hb 11.39,40). Aqueles que "viveram" (i.e., voltaram à vida) depois da volta de Cristo são, conforme é declarado, os que foram fiéis a Ele e que morreram durante a tribulação (6.9; 12.17). João não menciona a ressurreição dos santos da igreja que morreram, porque ela já ocorreu quando Cristo retirou sua igreja da terra e a levou ao céu ( Jo 14.3; I Co 15.51).

PROVAS DO JUÍZO FINAL

        Pela Bíblia o Senhor revela o que está por acontecer. Só ela é autoridade sobre o assunto. Já no Antigo Testamento, o Senhor falava a respeito do juízo final:
 (Sal. 9.7; 96.12,13).
Atos 17.31 diz que Deus “determinou UM DIA em que com justiça há de julgar o mundo”.
Em Mateus 25.31-46, Jesus nos mostra aquele quadro fantástico do juízo final, quando todos hão de comparecer diante dele para que ele separe uns dos outros, como os pastores separam os cabritos dos carneiros.
 Em Hebreus 9.27 está a declaração de que após a morte segue-se o juízo.
O Senhor mostrou detalhes do juízo ao apóstolo João na visão de Patmos (Apoc. 21.11-15).

Jesus faz questão que todos se familiarizem com a realidade do juízo final; por isso propõe as seguintes parábolas a respeito do assunto, além de outras afirmações:
1- Parábola do Trigo e do Joio (Mat. 13.24-30, 36-43).
2- Parábola do Tesouro Escondido, da Pérola e da Rede (Mat. 13.44-50).
3- Parábola dos Talentos (Mat. 25.14-30). Dos Evangelhos às Epistolas e ao Apocalipse, o Senhor nos dá testemunho do juízo final.

TODOS SERÃO JULGADOS

       Todos serão julgados: homens, mulheres, jovens e adultos, crianças e velhos, ricos e pobres, cultos e indoutos, mendigos e deficientes físicos (Luc. 14.21).
Vivos e mortos serão julgados. Os que crêem e os que não crêem na vida eterna, todos comparecerão ante o tribunal de Cristo, para o juízo que será individual (Apoc.20.12; II Tim. 4.1; II Cor. 5.10).

Quanto aos incrédulos, Jesus diz que já estão julgados antes do juízo final, porque não crêem no nome do unigênito Filho de Deus (João 3.18).
      
Para os crentes, não há nenhuma condenação (Rom. 8.1),
nem julgamento quanto à eternidade, pois em Cristo já passaram da morte para a vida (João 5.24; II Cor. 5.17).
Diz o apóstolo Pedro que Jesus carregou sobre si os nossos pecados (I Ped. 2.24).
O julgamento dos crentes será para a definição do galardão de cada um (I Cor. 3.11-15; I Ped. 5.4; Apoc. 22.12).
      LÁ ESTARÃO;
OS PASTORES HOMOSSEXUAIS COM SEUS PARCEIROS.
AS PASTORAS LÉSBICAS COM SUAS PARCEIRAS.
OS POLÍTICOS QUE APOIARAM SEUS CASASMENTOS.
OS POLITICOS CORRUPTOS E LADROES (INCLUSIVE, A MAIORIA ABSOLUTA DE NOSSO CONGRESSO E DE NOSSO SENADO, E POR QUE NÃO DIZER DE NOSSA CLASSE POLITICA EM GERAL).
OS PROMOTORES DO ABORTO E DA EUTANASIA.
OS PARTICIPANTES DAS PARADAS GAYS.
O REI DO POP. O REI DO ROCK. O REI DO FUTEBOL. O REI DA MPB.
OS MEGA EMPRESÁRIOS E INDUSTRIAIS.
OS MAIS RICOS DO MUNDO.
OS FALSOS CRISTOS QUE ESTÃO POR AI. OS PASTORES GANACIOSOS.
OS FALSOS MESTRES. OS PREGADORES DE HERESIAS E MENTIRAS.
E MUITOS OUTROS... A MENOS QUE SE ARREPENDAM E ACEITEM A CRISTO.

Para nossa reflexão relaciono abaixo, ainda,  os grupos que não herdarão o Reino dos Céus, ou seja, que não viverão ao lado do Pai, nem aqui e agora e tampouco na eternidade, conforme o Apostolo Paulo escreveu em 1Corintios 6.9: “NÃO SABEIS QUE OS INJUSTOS NÃO HÃO DE HERDAR O REINO DE DEUS”? EIS O GRUPO ABAIXO.

1. os devassos (libertino; dissoluto, licencioso) imorais (que vive contrariamente à moral, desonesto, libertino, indecência, rejeitar os valores morais normalmente aceitos)

2. os idólatras (Amor exagerado ao que não pertence a Deus, Adoração de ídolos)

3. os adúlteros (Que viola a fidelidade conjugal, Infidelidade conjugal)

4. os efeminados/homossexuais passivos ou ativos (tem modos próprios de mulher. / Adamado, amaricado, excessivamente delicado. / Frouxo, mole)

5. os sodomitas/homossexuais passivos ou ativos (Habitante ou natural de Sodoma., Pessoa que pratica a sodomia, Perversão sexual; coito anal; pederastia, Práticas sexuais entre homens; homossexualismo masculino)

6. os ladrões (roubadores, não somente de dinheiro e bens, mas todos os que intencionam usurpar fiéis de outras denominações cristãs que aceitaram e andam com o Senhor Jesus.)

7. os avarentos (Que ou aquele que alimenta a paixão de juntar dinheiro. (Sin.: avaro, forreta, harpagão, mão-de-finado, pão-duro, seguro, somítico, sórdido, sorrelfa, sovina, unha-de-fome, usurário.)

8. os bêbados/alcoólatras (viciado em bebida alcoólica; beberrão, ébrio. Que ou o que está embriagado, que tem o cérebro perturbado pela ação do álcool)

9. os maldizentes (Que ou aquele que fala mal dos outros. / Intrigante., Que ou quem intriga; mexeriqueiro) caluniadores (Que, ou aquele que calunia, detrata, difama. Atingir alguém em sua reputação, em sua honra, por acusações falsas; difamar., Imputar a alguém fato ofensivo de sua honra ou de sua reputação. / Desacreditar publicamente)

10. os roubadores/trapaceiros (Que ou aquele que faz trapaças; trampolineiro; finório, velhaco, espertalhão, embusteiro.)

11. tímidos (Que não tem coragem; medroso: menino tímido. / Inseguro; acanhado; inibido.) covardes (Medroso, poltrão, pusilânime, Destituído de coragem; temeroso até à covardia; fraco, covarde, poltrão. / Que deixa transparecer esse defeito: procedimento pusilânime. Que tem vergonha do nome de Jesus)

12. incrédulos (Que não é crédulo ou crente. / Que não crê nos dogmas religiosos. / Que dificilmente se deixa convencer. Infiel, ateu, ímpio, incrédulo).

13. abomináveis (Que excita a aversão, o horror: crime abominável.  Muito mau: gosto abominável. (Sin.: detestável, execrável.) depravados (Pervertido, degenerado, corrompido.   Indivíduo libidinoso, dado a depravações, imoral.)

14. homicidas (Pessoa que mata outra; assassino.  Adj. Que é causador de morte: instrumento homicida) assassinos (Aquele que mata com premeditação ou à traição.  Adj. Que mata: mão assassina. / Homicida, matador)

15. fornicadores (Ação de fornicar, relações sexuais realizadas entre solteiros, Pecado de luxúria) que cometem imoralidade sexual(Oposição aos princípios da moral: imoralidade de um livro. / Qualidade do que é imoral. / Coisa imoral. / Devassidão, desonestidade, indecência.)

16. feiticeiros (Que faz feitiços; bruxo, mágico. /  Adj. Aprazível, atraente, fascinante, encantador.) os que praticam feitiçaria (Operação, atividade de feiticeiro; bruxaria, sortilégio: na Idade Média, a feitiçaria era considerada crime. / Fascinação, encanto, enlevo, sedução: feitiçarias do coração. Malefício ou artimanhas de feiticeiro: recorrer aos sortilégios da macumba. / Trama, combinação, maquinação. Ato de enlevar. / Estado de espírito provocado por pessoa ou coisa que maravilha ou encanta. / Encantamento, deleite. / Êxtase.)

17. idólatras (Que adora ídolos. / Pagão: povo idólatra. / Próprio de idolatria: culto idólatra. / Fig. Que ama excessivamente: essa mãe é idólatra dos filhos. Prestar idolatria. / Adorar com idolatria. / Fig. Amar excessivamente, com grande paixão.)

18. todos os mentirosos (Que engana; que foge à verdade; enganador, ilusório, mendaz; falso. / Que tem o hábito de mentir.)

Avalie-se com sinceridade perante o Senhor e reveja os pontos onde você se identificar, mudando suas atitudes. O maior beneficiado será você mesmo!

                                       
 IV. O JULGAMENTO DOS MORTOS
         Os mortos, grandes e pequenos, estarão diante do Trono Branco. Já imaginou o julgamento de bilhões de seres humanos? E cada um destes será tratado individual e personali-zadamente. Diz o texto sagrado: "E foram julgados cada um segundo as suas obras" (Ap 20.1 3).
          1. A segunda ressurreição. Dar-se-á logo após o Milênio, trazendo novamente à vida ímpios e pecadores de todas as eras (Ap 20.12). A primeira ressurreição acontecerá no término da Grande Tribulação e contemplará os mártires desse período (Ap 20.1-6).
          2. Os mortos da segunda ressurreição. Do homicida Caim ao último dos pecadores, todos lá estarão. Nero, Calígula, Hitler. Também lá estarão os pecadores anônimos que, agarrados à justiça própria, rejeitaram a graça de Deus.
Os que morrerem durante o Milênio de igual modo se farão presentes. Os inscritos no Livro da Vida tornarão a viver para tomar parte nas bem-aventuranças da Jerusalém Celeste (Ap 20.4-6,1 5).
          3. A segunda morte. O horror da segunda morte não está propriamente no lago de fogo, mas na separação definitiva e eterna de Deus. Os ímpios serão lançados nesse lugar de tormentos, localizado nas trevas exteriores (Mt 25.30). É um castigo real num lugar real. Jamais terá fim.

1. RESSURREIÇÃO (“de”) MORTOS. Esta compreende pela ordem:
O filho da viúva de Sarepta (1Rs 17.21-22);
O filho da Sunamita (2Rs 4.34-35);
O homem que tocou os ossos de Eliseu (2Rs 13.43-44);
O filho da viúva de Naim (Lc 7.11-17);
A filha de Jairo (Lc 8.54-55);
Lázaro de Betânia (Jo 11.43-44); Tabita (At 9.40-41);
Um jovem por nome Êutico (At 20.9-12).

2. A RESSURREIÇÃO (“dentre”) OS MORTOS. Esta compreende “...cada um por sua ordem...” (1Co 15.23). Esta ordem de ressurreição, cronologicamente é mais ou menos assim:
(a) Cristo as primícias. 1Co 15.20, 23;
(b) Os que ressuscitaram por ocasião da ressurreição do Senhor. Mt 27.52-53;
(c) Os que são de Cristo na sua vinda. 1Co 15.23 a 24;
(d) As duas testemunhas escatológicas Ap 11.11-12;
(e) Os mártires da Grande Tribulação. Ap 20.4.

3. A RESSURREIÇÃO (“dos”) MORTOS. Esta é geral e abrangente. Ela compreende todos os mortos que morreram em seus delitos e pecados (cf. Dn 12.2; Jo 5.28-29).
6. “Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição: sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos”.
         I. “...parte na primeira ressurreição”. A “Bem-aventurança” do presente versículo é aplicada à “ressurreição dos santos”. O bem-estar espiritual, ou a felicidade dos mártires advém da primeira ressurreição. Assim, receberam a “vida última”.


AP 20.14 LAGO DE FOGO. A Bíblia descreve um quadro terrível do destino dos perdidos.

(1) Fala de "tribulação e angústia" (Rm 2.9);
"pranto e ranger de dentes" (Mt 22.13; 25.30);
"eterna perdição" (2Ts 1.9)e
"fornalha de fogo" (Ml 13.42,50).
Fala das "cadeias da escuridão" (2 Pe 2.4).
do "tormento eterno" (Ml 25.46),
de um "inferno" e de um "fogo que nunca se apaga" (Mc 9.43),
de um "ardente lago de fogo c de enxofre" (19.20)
e onde "a fumaça do seu tormento sobe para lodo o sempre; e não têm repouso, nem de dia nem de noite" (14.11).
Realmente, "horrenda coisa é cair nas mãos de Deus vivo" (11b 10.31);
"bom seria para esse homem se não houvera nascido" (Ml 26.24;).

(2) Os crentes do NT tinham nítida consciência do destino de quem vive no pecado. Por essa razão eles pregavam com lágrimas (ver Mc 9.24; At 20.19 )
 e defendiam a Palavra infalível de Deus e o evangelho da salvação contra todas as distorções e as falsas doutrinas (ver Fp 1.17 ; 2 Tm 1.14 )

(3) O sinistro fato do castigo eterno para os ímpios é a maior razão para levar o evangelho a todo o mundo, e fazer o máximo possível para persuadir as pessoas a arrependerem-se e a aceitarem a Cristo antes que seja tarde demais ( Jo 3.16 ).


      V. O JULGAMENTO DA MORTE E DO INFERNO
Finalmente, serão julgados a morte e o inferno. Embora não sejam pessoas, simbolizam os dois grandes castigos que recaíram sobre os filhos de Adão: a experiência física terminal e a penalidade eterna.
      1. O juízo sobre a morte. Afirma o apóstolo Paulo que o último inimigo a ser aniquilado é a morte (1 Co 1 5.26). Os justos nunca mais experimentarão a morte, porque viverão eternamente ao lado do Senhor. Assim, poderemos cantar: "Tragada foi a morte na vitória" (1 Co 1 5.54). Ela também será lançada no lago de fogo (Ap 20.14).
     2. O juízo sobre o inferno. O inferno não é um estado de espírito. É um lugar real (Lc 16.23). Mas está com os seus dias contados. É o que diz o Evangelista: "E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte" (Ap 20.14).
O inferno será lançado no inferno. Assim, o Senhor aniquilará todas as maldições que, desde Adão e Eva, infelicitam a raça humana.

14. “E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo: esta é a segunda morte”.
I. “...foram lançados no lago de fogo”. Naturalmente, é provável que este versículo seja o cumprimento real, daquilo que profetizou Is 25.8, e citado por Paulo em seu argumento sobre a ressurreição, em 1Co 15.26, onde é descrito que o “...último inimigo que há de ser aniquilado é a morte”. Isso significa um triunfo total de Cristo e dos santos. A morte, como aliada do pecado, será destruída juntamente com o pecado; o Hades não envolverá mais terrores, para os santos nos céus.
Não haverá mais temor da morte (Hb 2.15)
ela não existirá (21.4).
O ciclo temível do juízo agora está completamente terminado. O Anticristo e seu consorte já haviam sido lançados no lago de fogo (19.20).
Satanás sofreu essa mesma sanção (20.10).
Agora a morte e o inferno, são ali lançados. E no versículo 15, chegará a vez dos perdidos. É realmente a sorte dos ímpios, e todas as gentes que se esquecem de Deus (Sl 9.17).
Os anjos maus foram também ali lançados (Mt 25.41).

I. “...aquele que não foi achado escrito”. É evidente que os salvos, que comparecerão diante do trono branco, cujos nomes “se encontram no livro da vida”, não é a Igreja (isso não afasta a possibilidade de ela estar presente, mas não para ser julgada, e, sim, tomar parte no julgamento), e sim, aqueles que foram fiéis a Deus durante o Reino Milenial de Cristo. “Diante do Trono Branco estarão multidões incalculáveis que, durante o Milênio, creram em Jesus e foram fieis, e permaneceram até o fim. Quando Satanás, pela última vez, rebelou-se contra Deus, esses não o acompanharam e, agora, estão diante do Trono Branco, sabendo que seus nomes estão no Livro da Vida”.
15. “E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo”.
         1. O Lago de Fogo. É este o lugar onde o bicho não morre e o fogo nunca se apaga. (Cf. Mc 9.46).
“A palavra hebraica que descreve este lugar, como no Antigo Testamento, é “Tofete” (Is 30.33; Jr 7.31-32).
Mas a palavra grega é “Geena” (Mt 5.22, 29, 30; 10.26; 23.14, 15, 33). “Geena” refere-se literalmente ao “Vale do filho de Himom”, vale, este, fora da cidade de Jerusalém que servia de Monturo da cidade e onde queimavam seus filhos em sacrifícios a Moloque, o deus pagão. Jesus empregou o termo “Geena” 11 vezes, sempre no sentido literal. Ali sempre havia fogo aceso, servindo desta maneira para figurar o Lago de Fogo que arde eternamente. A palavra encontra-se em Mt 5.22, 29, 30; 23.15, 33; Mc 9.43, 45, 47; Lc 12.5; Tg 3.6. Em cada caso, com exceção do último, a palavra sai dos lábios do Senhor Jesus em solene aviso das conseqüências do pecado. Ele descreve como o lugar onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga. A expressão é idêntica à que temos aqui: “o lago de fogo”.  

PROPÓSITOS DO JUÍZO FINAL

Entre outros propósitos podemos enumerar os seguintes:
1- Separar os justos dos ímpios (Mat. 25.31-46). A base de tal separação está no posicionamento das pessoas em relação a Jesus Cristo.

2- Revelar aos ímpios as suas iniqüidades (João 3.19,20; mat. 10.26; Sal. 90.8; Apoc. 20.12). Ao verem, diante de si, a vida que levaram em relação a Deus, não poderão negar que a condenação para eles é por demais justa.

3- Acerto de Contas. Todos teremos de prestar contas ao Senhor. Disse Jesus: “De toda palavra fútil que os homens disserem, hão de dar contas no dia do juízo” (Mat. 112,36).
E Lucas registra: “Nada há encoberto, que não haja de ser descoberto, nem oculto, que não haja de ser conhecido” (Luc.12.2).
Hebreus diz: “Todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele a quem havemos de prestar contas” (4.13).
E o apóstolo Paulo afirmou: É necessário que todos nós sejamos manifestos diante do tribunal de Cristo, para que cada um receba o que fez..., o bem ou o mal” (II Cor. 5.10).

4- Retribuir (Rom. 2.5,6; I Cor. 4.5; II Cor. 5.10). Para os ímpios, mesmo somando todos os seus atos de bondade, isso será insuficiente para não serem condenados (Ef. 2.8), mas para os justificados em Cristo, até mesmo um copo de água dado, em função da sua obra, terá o seu galardão – Mat. 10.42.

5- Dar-se posse definitiva. Será quando os ímpios serão lançados, definitivamente, no tormento eterno, e os salvos receberão a “certidão” de posse definitiva nas mansões celestiais (Mat. 25.34-41; Apoc. 20.11-15; 21.1-8).

6- Julgamento (Apoc. 20.11-15). Texto que fala do tribunal do grande trono branco. O mar, a morte e o inferno deram os seus mortos e todos foram julgados

 CONCLUSÃO
No lago de fogo, não serão lançados apenas genocidas como Nero e Hitler. Adúlteros e mentirosos também sofrerão as penalidades eternas, conforme adverte a Palavra de Deus: "Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, o aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre.

ELABORADO PELO EVANGELISTA: NATALINO DOS ANJOS
PROFESSOR DA E. B. D. e PESQUISADOR.
FONTES DE PESQUISA: BIBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL
APOCALIPSE VERSICULO POR VERSICULO DO PASTOR:
SEVERINO PEDRO DA SILVA.


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