A FORMOSA JERUSALÉM
TEXTO ÁUREO
"Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus
e nova terra, em que habita a justiça" (2 Pe 3.13).
VERDADE PRATICA
O melhor da Jerusalém Celeste é que ( estaremos para sempre com Jesus)
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Is 65.17; 2 Pe 3.13; Ap 21.1
Haverá novos céus e nova terra
Terça - Gl 4.26
A singularidade da Jerusalém Celeste
Quarta Hb 11.10
Deus é o arquiteto da cidade divina
Quinta - Ap 21.16
A descrição da cidade celeste
Sexta - 1 Jo 3.2
Seremos semelhantes ao Senhor
Sábado - 1 Co 13.13
O amor será eterno
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE(LEIA NA SUA BÍBLIA).
OBJETIVOS:
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Compreender o que é a Jerusalém Celeste.
Elencar as principais características da Nova jerusalém.
Conscientizar-se de que a Nova Jerusalém será um Estado
perfeito e eterno.
INTRODUÇÃO
A terra é um lugar maravilhoso. Seus encantos são, por
vezes, irresistíveis. Nossa alma, porém, suspira pela casa que Jesus nos foi
preparar. E sabemos que ela é real. Por isso não temos de esmorecer. A caminho
de Sião, tiremos forças da fraqueza e não nos amedrontemos com a noite mais
escura. Pois a última vigília logo passará. E o Sol da justiça já se espraia
sobre os romeiros do Senhor. Não se desespere. A jornada logo chegará ao
fim. Mais alguns passos e já avistaremos, os portais da Jerusalém Celeste, o
meigo e amoroso Salvador.
Na Jerusalém Celeste, nós vamos desfrutar da comunhão tão desejada pelo nosso Criador. Deus e o homem; o homem e Deus viverão em uma perfeita comunhão. Sendo o ser humano a "coroa de Sua criação", era o propósito de Deus, manter uma profunda comunhão com o homem. Por isso existirá a Jerusalém Celeste, para que esse plano divino seja completamente executado. Ali viveremos na Sua Presença e desfrutaremos dessa santa comunhão.
O ANSEIO DE DEUS EM MANTER COMUNHÃO COM O HOMEM (NO ÉDEN)
Na Jerusalém Celeste, nós vamos desfrutar da comunhão tão desejada pelo nosso Criador. Deus e o homem; o homem e Deus viverão em uma perfeita comunhão. Sendo o ser humano a "coroa de Sua criação", era o propósito de Deus, manter uma profunda comunhão com o homem. Por isso existirá a Jerusalém Celeste, para que esse plano divino seja completamente executado. Ali viveremos na Sua Presença e desfrutaremos dessa santa comunhão.
O ANSEIO DE DEUS EM MANTER COMUNHÃO COM O HOMEM (NO ÉDEN)
GENESIS 1.26. FAÇAMOS O HOMEM. Nos versículos 26-28 lemos a
respeito da criação dos seres humanos;
Em Genesis 2.4-25 supre pormenores mais específicos a respeito da sua criação e do seu meio-ambiente. Esses dois relatos se completam e ensinam várias coisas:
Em Genesis 2.4-25 supre pormenores mais específicos a respeito da sua criação e do seu meio-ambiente. Esses dois relatos se completam e ensinam várias coisas:
1)Tanto o homem quanto a mulher foi uma criação especial de Deus, não um produto da evolução (v. 27; Mt 19.4; Mc 10.6). O Senhor os visitava constantemente, pois esse era o seu prazer.
(2) O homem e a mulher, igualmente, foram criados à "imagem" e "semelhança" de Deus. Com base dessa imagem, podiam comunicar-se com Deus, ter comunhão com Ele e expressar de modo incomparável o seu amor, glória e santidade. Eles fariam isso conhecendo a Deus e obedecendo-o (2.15-17).
(a) Eles tinham
semelhança moral com Deus, pois não tinham pecado, eram santos, tinham
sabedoria, um coração amoroso e o poder de decisão para fazer o que era certo
(Ef 4,24).
(b) Viviam em comunhão pessoal com Deus, que abrangia obediência moral (2.16,17) e plena comunhão. Quando Adão e Eva pecaram, sua semelhança moral com Deus foi desvirtuada (6.5).
(c) O Senhor não podia mais manter a comunhão, o pecado ofuscou a ligação entre Deus e sua criatura. Na redenção, os crentes devem ser renovados segundo a semelhança moral original (Ef 4.22-24; Cl 3.10).
(b) Viviam em comunhão pessoal com Deus, que abrangia obediência moral (2.16,17) e plena comunhão. Quando Adão e Eva pecaram, sua semelhança moral com Deus foi desvirtuada (6.5).
(c) O Senhor não podia mais manter a comunhão, o pecado ofuscou a ligação entre Deus e sua criatura. Na redenção, os crentes devem ser renovados segundo a semelhança moral original (Ef 4.22-24; Cl 3.10).
(d) Adão e Eva possuíam
semelhança natural com Deus. Foram criados como seres pessoais tendo espírito,
mente, emoções, autoconsciência e livre arbítrio (2.19,20; 3.6,7; 9.6).
DEUS PREPAROU UM LUGAR ESPECIAL PARA O HOMEM.
GENESIS 2.15. E O PÔS NO JARDIM DO ÉDEN. Nesse tempo Adão o primeiro homem, era santo, livre do pecado, e vivendo em perfeita comunhão com Deus. Era o primor da criação de Deus e foi-lhe dada a responsabilidade de trabalhar sob as diretrizes de Deus, no cuidado da sua criação. Esse relacionamento harmônico entre Deus e a raça humana findou por causa da desobediência de Adão e Eva (3.6,14-19; ls 43.27; Rm 5.12).
GENESIS 2.15. E O PÔS NO JARDIM DO ÉDEN. Nesse tempo Adão o primeiro homem, era santo, livre do pecado, e vivendo em perfeita comunhão com Deus. Era o primor da criação de Deus e foi-lhe dada a responsabilidade de trabalhar sob as diretrizes de Deus, no cuidado da sua criação. Esse relacionamento harmônico entre Deus e a raça humana findou por causa da desobediência de Adão e Eva (3.6,14-19; ls 43.27; Rm 5.12).
GENESIS 2.16. E ORDENOU O SENHOR DEUS AO HOMEM. Desde o
marco inicial da história, a raça humana tem estado vinculada a Deus, mediante
a fé na sua palavra e a obediência à mesma, como
a verdade absoluta.
(1) A vida por meio da fé e obediência foi o princípio
regedor da comunhão que Adão tinha com Deus no Éden. Adão foi advertido de que
morreria se transgredisse a vontade de Deus e comesse da árvore da ciência do
bem e do mal (v, 17). Este risco de morte tinha de ser aceito por fé, tendo por
base aquilo que Deus dissera, posto que Adão ainda não tinha presenciado a
morte humana.
(2) O mandamento de Deus (vv. 16.17) a
Adão foi um teste moral. Esse mandamento significou para Adão uma escolha
consciente e deliberada de crer e obedecer, ou de descrer e desobedecer à
vontade do seu Criador.
(3) Enquanto Adão cresse na palavra de
Deus e a obedecesse, viveria para sempre e em maravilhosa comunhão com Deus. Se
pecasse e desobedecesse, colheria a ruína moral e a ceifa da morte (v. 17).
A SEPARAÇÃO DA CRIATURA COM SEU CRIADOR.
GENESIS 3.1. A SERPENTE. Nesse episódio, a serpente levantou-se contra Deus através da sua criação. Declarou que aquilo que Deus dissera a Adão não era a verdade (vv.3,4);
por fim, ela foi a causa de Deus amaldiçoar a criação, inclusive a raça humana que Ele fizera à sua imagem (vv. 16-19; 5.29; Is 23.6; Rm 8.22; Gl 3.13a).
A "serpente" é, posteriormente, identificada com Satanás ou o diabo (Ap 12.9; 20.2). Certamente Satanás controlou a serpente e usou-a como instrumento para efetuar a tentação (2 Co 11.3,14; Ap 20.2.
GENESIS 3.1. A SERPENTE. Nesse episódio, a serpente levantou-se contra Deus através da sua criação. Declarou que aquilo que Deus dissera a Adão não era a verdade (vv.3,4);
por fim, ela foi a causa de Deus amaldiçoar a criação, inclusive a raça humana que Ele fizera à sua imagem (vv. 16-19; 5.29; Is 23.6; Rm 8.22; Gl 3.13a).
A "serpente" é, posteriormente, identificada com Satanás ou o diabo (Ap 12.9; 20.2). Certamente Satanás controlou a serpente e usou-a como instrumento para efetuar a tentação (2 Co 11.3,14; Ap 20.2.
- Assim o homem perdeu o contato com
Deus.
O ANSEIO DE DEUS EM ESTAR COM O HOMEM (NA
CAMINHADA DO DESERTO).
Deus manifestou o seu "Braço Forte" para libertar o seu povo do Egito. Ele queria colocar seu povo na posição certa, pois, Seu desejo era manter comunhão e demonstrar Seu cuidado para com eles.
VEJAMOS;
Deus manifestou o seu "Braço Forte" para libertar o seu povo do Egito. Ele queria colocar seu povo na posição certa, pois, Seu desejo era manter comunhão e demonstrar Seu cuidado para com eles.
VEJAMOS;
EXODO 13.21 NUMA COLUNA DE NUVEM.
(1)Deus colocou as colunas de nuvem e de fogo como evidencia da sua presença, do seu amor e do seu cuidado por Israel (40.38. Nm 9 15-23- 14.14; Dt 1.33; 1 Co 10.1).
(2)A presença da nuvem e do fogo permaneceu entre eles até chegarem à terra prometida, quarenta anos mais tarde.
(1)Deus colocou as colunas de nuvem e de fogo como evidencia da sua presença, do seu amor e do seu cuidado por Israel (40.38. Nm 9 15-23- 14.14; Dt 1.33; 1 Co 10.1).
(2)A presença da nuvem e do fogo permaneceu entre eles até chegarem à terra prometida, quarenta anos mais tarde.
EXODO 16.4. PÃO DOS CÉUS.
(1)O Próprio Senhor tinha prazer em sustentar o seu povo. Esse "pão dos céus" é chamado "maná" no versículo 31. Era um alimento especial, enviado milagrosamente por Deus para alimentar o povo após o êxodo do Egito.
(2)Era uma substância branca semelhante a geada, formando flocos miúdos, com o sabor de mel (v. 14; Nm 11.9).
(3)O suprimento do maná cessou ao entrar Israel na terra prometida. A partir dc então, passaram a consumir outros alimentos da nova terra (Js 5.12).
(4)O maná era um tipo de Jesus Cristo que, como "o verdadeiro pão do céu"(Jo 6.32; Ap 2.17),concede-nos a vida eterna (Jo6.33,51,58)
(5)O povo levantava pela manhã, para colher o maná. Cada um era responsável para colher sua porção. Ninguém pudia amanhecer na cama, pois com o nascer do sol o maná se derretia. Era um momento de comunhão, pois naquela provisão, estava a certeza da presença de Deus.
(1)O Próprio Senhor tinha prazer em sustentar o seu povo. Esse "pão dos céus" é chamado "maná" no versículo 31. Era um alimento especial, enviado milagrosamente por Deus para alimentar o povo após o êxodo do Egito.
(2)Era uma substância branca semelhante a geada, formando flocos miúdos, com o sabor de mel (v. 14; Nm 11.9).
(3)O suprimento do maná cessou ao entrar Israel na terra prometida. A partir dc então, passaram a consumir outros alimentos da nova terra (Js 5.12).
(4)O maná era um tipo de Jesus Cristo que, como "o verdadeiro pão do céu"(Jo 6.32; Ap 2.17),concede-nos a vida eterna (Jo6.33,51,58)
(5)O povo levantava pela manhã, para colher o maná. Cada um era responsável para colher sua porção. Ninguém pudia amanhecer na cama, pois com o nascer do sol o maná se derretia. Era um momento de comunhão, pois naquela provisão, estava a certeza da presença de Deus.
O ANSEIO DE DEUS EM ESTAR
JUNTO COM O HOMEM (NO TABERNACULO).
EXODO 25.9. TABERNÁCULO.
No cap. 25, Deus mesmo dá suas instruções a respeito do Tabernáculo. O significado histórico, espiritual e tipológico do Tabemáculo deve apoiar-se no que a Bíblia diz a respeito.
No cap. 25, Deus mesmo dá suas instruções a respeito do Tabernáculo. O significado histórico, espiritual e tipológico do Tabemáculo deve apoiar-se no que a Bíblia diz a respeito.
I) O Tabemáculo era um "santuário"
(v. 8), um lugar separado para o Senhor habitar entre o seu povo e encontrar-se
com os seus (v. 22; 29.45,46; Nm 5.3; Ez 43.7;,9). A glória do Senhor estava sobre o
Tabemáculo de dia e de noite. Quando a glória do Senhor seguia em frente, Israel
tinha que avançar junto. Deus guiou os Israelitas dessa maneira enquanto
estiveram no deserto (40.36-38; Nm 9.15,16).
(2) Era chamado o
'Tabernáculo do Testemunho" (38.21), porque continha os dez mandamentos .
Os dez mandamentos lembravam sempre ao povo, da santidade de Deus e das suas
leis sobre o viver do seu povo escolhido. Nosso relacionamento com Deus nunca
poderá ser separado da nossa obediência à sua lei.
(3) O Tabemáculo era o lugar onde Deus
concedia o perdão dos pecados mediante um sacrifício vicário (29.10-14). Esses
sacrifícios tipificavam o perfeito sacrifício de Cristo na cruz pelos pecados
da raça humana(Hb 8.1,2; 9.11-14).
(4) O Tabernáculo falava do céu, i.e.,
do Tabernáculo celestial onde Cristo, nosso sumo sacerdote eterno, vive
eternamente para interceder por nós (Hb 9.11,12,24-28).
(5) O Tabernáculo falava da redenção
final quando, então, haverá um novo céu e uma nova terra, i.e., "o
tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu
povo, e o mesmo Deus estará com eles" (Ap 21.3).
O ANSEIO DE DEUS EM
HABITAR COM O HOMEM NA HUMANIZAÇÃO DE JESUS.
JOÃO 1.14 E O VERBO SE FEZ CARNE.
(1) Cristo, o Deus eterno, tornou-se humano(fil 2.5-9). Nele se uniram a humanidade e a divindade. De modo humilde ele entrou na vida e no meio-ambiente humanos(João 3.17; 6.38-42; 7.29; 9.5; 10.36).
(2) Deus fez de tudo para estar com o ser humano. Procurou todas as formas, e nem mesmo através de seu Filho aconteceu. Jesus foi rejeitado.
(1) Cristo, o Deus eterno, tornou-se humano(fil 2.5-9). Nele se uniram a humanidade e a divindade. De modo humilde ele entrou na vida e no meio-ambiente humanos(João 3.17; 6.38-42; 7.29; 9.5; 10.36).
(2) Deus fez de tudo para estar com o ser humano. Procurou todas as formas, e nem mesmo através de seu Filho aconteceu. Jesus foi rejeitado.
I. O QUE É A JERUSALÉM CELESTE
1. Mais sublime que os céus. Sim, a Jerusalém Celeste é mais
sublime que os céus, porque estes são insuficientes para receber a Noiva
do Cordeiro. Por isso, Deus formará um novo céu, quando consumar a atual
criação (Is 65.17; 2 Pe 3.13; Ap 21.1). Tão sublime é a Cidade de Deus,
que não temos palavras para descrevê-la. Referindo-se aos bens que nos aguardam
na eternidade, declara Paulo: "As coisas que o olho não viu, e o ouvido
não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os
que o amam" (1 Co 2.9).
2. A casa de meu pai. Ao consolar os discípulos,
promete-lhes o Senhor Jesus: "Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não
fosse assim, eu vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos lugar" (Jo 14.2).
Sim, na Jerusalém Celeste, há uma morada para mim e outra para você.
3. A Nova Jerusalém. Desta maneira, o apóstolo Paulo
descreve a cidade divina: "Mas a Jerusalém que é de cima é livre, a qual é
mãe de todos nós" (Gl 4.26). O apóstolo João, por seu turno,
esforça-se por desenhar a Nova Jerusalém. Mas não encontra cores nem palavras.
Tudo lá é singular. Nosso vocabulário é muito pobre para representá-la
verbalmente. Todavia, vejamos algumas características da Jerusalém Celeste.
(1) Como um lugar preparado pelo próprio Deus, a Nova Jerusalem espera
pelos seus moradores. Ela é real. Um lugar onde realmente Deus vai cumprir o
seu anseio, de morar no meio do seu povo.
ISAIAS 65.17. POR QUE EIS QUE EU CRIO CÉUS NOVOS E NOVA TERRA.
(1) Esta profecia prediz o futuro reino de Deus na terra. Isaias fala a um só tempo da era da eternidade, em que o pecado e a morte não mais existirão(vv 17-19), e da era messiânica(isto é, o Reino Milenial) que a antecede(vv 19-25; Ap 20.4-6).
(2) Note que o versiculo 18 começa com um enfático adversativo(“Mas”); haverá na verdade, novos céus e nova terra, mas Deus também tem plano para a Jerusalem do Reino Milenial de Cristo.
ISAIAS 51.6 OS CEUS
DESAPARECERÃO.
(1) O estabelecimento do Reino eterno de Deus na terra implicará na destruição da terra e dos céus atualmente existentes e também na de todos quantos se opõe a Deus e a sua justiça(Is 24.4; 34.4; 50.9; Hb 1.11,10; Ap 19).
(2) A seguir nosso Senhor criará novos céus e nova terra para os santos(Is 65.17; 66.22; Ap 21.1), onde Ele habitará para sempre com aqueles a quem Ele redimiu(2 Pedro 3.12,13). Teremos comunhão eterna com nosso Deus.
(1) O estabelecimento do Reino eterno de Deus na terra implicará na destruição da terra e dos céus atualmente existentes e também na de todos quantos se opõe a Deus e a sua justiça(Is 24.4; 34.4; 50.9; Hb 1.11,10; Ap 19).
(2) A seguir nosso Senhor criará novos céus e nova terra para os santos(Is 65.17; 66.22; Ap 21.1), onde Ele habitará para sempre com aqueles a quem Ele redimiu(2 Pedro 3.12,13). Teremos comunhão eterna com nosso Deus.
II. AS CARACTERÍSTICAS DA NOVA JERUSALÉM
1. É um lugar real. Ela foi descrita rica e
detalhadamente por João. Leia o capítulo 21 doApocalipse. Se cremos que a
Bíblia é a Palavra de Deus, não teremos dificuldades para aceitar a
realidade de nossa morada eterna.
2. Arquitetura. A Nova Jerusalém foi ideada e
construída pelo próprio Deus (Hb 11.10). Se o mundo natural já é belo e
cheio de deslumbres, o que não diremos do sobrenatural? Você anseia
pela cidade edificada por Deus?
3. Formato. Deus construiu a Nova Jerusalém como um
cubo perfeito, segundo João no-la descreve: "E a cidade estava
situada em quadrado; e o seu comprimento era tanto como a sua
largura. E mediu a cidade com a cana até doze mil estádios; e o seu comprimento,
largura e altura eram iguais" (Ap 21.16). De conformidade com as medidas
atuais, a cidade mede dois mil e duzentos quilômetros de comprimento, tendo
iguais largura e altura. Seu espaço é mais do que suficiente para abrigar os
santos e justos de todas as eras.
4. Materiais. Iluminada pela glória de Deus, sua luz tem a
resplandecência do jaspe. Além disso, ela é feita de ouro puro e, como
fundamento, possui doze pedras preciosas. Ela não precisa de templo,
porque o seu santuário é o Deus Todo-Poderoso e o Cordeiro (Ap 21.22). Também
não carece de sol nem de lua, porque o Filho de Deus é a sua lâmpada (Ap
21.23). E como ali não haverá noite, suas portas jamais se fecharão.
Aleluia.
I. A NOVA
JERUSALÉM É BONITA POR FORA - ELA REFLETE A GLÓRIA DE DEUS - V.
11
(a) Quando
João tentou descrever a glória da cidade, a única coisa que pôde fazer foi
falar em termos de pedras preciosas, como quando tentou descrever a presença de
Deus no trono (Ap 4:3).
(b) A
glória de Deus habitava no santo dos santos no Tabernáculo e no Templo. Agora,
a glória de Deus habita nos crentes. Mas a igreja glorificada, a noiva do
Cordeiro, terá sobre si a plenitude do esplendor de Deus. A shekiná de Deus vai
brilhar sobre ela eternamente.
(c) Assim
como a lua reflete a luz do sol, a igreja vai refletir a glória do Senhor.
(d) Essa
glória é indescritível (21:11), como indescritível é Deus (Ap 4:3). A igreja é
bela por fora. Ela é como a noiva adornada para o seu esposo. Não tem rugas.
Suas vestes estão alvas.
II. A
NOVA JERUSALÉM É BONITA POR DENTRO - V. 19-20
(a) Ela
não é bonita só do lado de fora, mas também do lado de dentro. Ninguém coloca
pedras preciosas no fundamento. Mas no alicerce dessa cidade estão doze
espécies de pedras preciosas. Há beleza, riqueza e esplendor no seu interior.
(b) Não há
coisa feia dentro dessa igreja. Nada escondido. Nada debaixo do tapete. Essa
igreja pode passar por uma profunda investigação. Ela é bonita por dentro!
III. A
NOVA JERUSALÉM É ABERTA A TODOS - V. 13,25
(a) A
cidade tem 12 portas: ela tem portas para todos os lados. Isso fala da
oportunidade abundante de entrar nesse glorioso e maravilhoso companheirismo
com Deus.
(b) Venha
de onde vier as pessoas podem entrar. Os habitantes dessa cidade são aqueles
que procedem de toda tribo, povo, língua e nação. São todos aqueles que foram
comprados com o sangue do Cordeiro.
(c) Não há
preconceito nem acepção de pessoas. Todos podem vir: pobres e ricos, doutores e
analfabetos, religiosos e ateus, homens e mulheres.
(d) A
cidade é aberta a todos. Há portas para todos os lados. O noivo convida: Vem! A
noiva convida: Vem! Quem tem sede recebe a água da vida!
(e) Nesta
cidade os santos do Velho e do Novo Testamento estarão unidos. A cidade é
formada de todos os crentes da antiga dispensação (v. 12) e da nova dispensação
(v. 14). Nenhum daqueles que foram remidos ficará de fora dessa gloriosa cidade
IV. A
NOVA JERUSALÉM NÃO É ABERTA A TUDO - V. 12,27
(a) A
cidade tem uma grande a alta muralha - Muralha fala de proteção, de
segurança. Embora haja portas (v. 13) e portas abertas (v. 25), nem todos
entrarão nessa cidade (v. 27). Embora as portas estejam abertas, em cada porta
há um anjo (v. 12). Assim, como Deus colocou um anjo com espada flamejante para
proteger a árvore da vida no Éden, assim, também, há um anjo em cada porta. O
muro demarca a santidade da cidade (v. 10), separando o puro do impuro (v. 27).
Deus é o muro de fogo que protege sua igreja (Zc 2:5). A igreja está segura e
nada pode perturbá-la na glória.
(b) O
pecado não pode entrar na Nova Jerusalém - (v. 27a) - Embora a igreja seja
aberta a todos, não é aberta a tudo. Muitas vezes a igreja, hoje, tem sido a
aberta a tudo, mas não aberta a todos.
• Aqueles
que se mantém no seu pecado não podem entrar, senão aqueles cujos nomes estão
no Livro da Vida - (v. 27b) - Somente os remidos, os perdoados, os lavados,
os arrependidos, os que creram podem entrar pelas portas da cidade santa.
III. O PERFEITO ESTADO ETERNO
1. Um governo perfeito. O seu governante é o próprio
Deus na pessoa de seu amado Filho. Tudo será administrado com
perfeição máxima.
2. Habitantes perfeitos. Os redimidos de todas as eras
lá estarão. Ali, os patriarcas, profetas e apóstolos receberão elevadas
distinções (Lc 13.28; Ap 21.14). As tribos de Israel serão igualmente honradas
(Ap 21.12). Entre os habitantes da Nova Jerusalém, estarão também as
nações (Ap 21.24). Isso significa que a cidade não será afetada pela enfado,
nem pela monotonia. Ela será espiritual e intelectualmente estimulante.
3. Conhecimento perfeito. Na Jerusalém Celeste, teremos a
eternidade para adorar a Deus e explorar-lhe o infinito conhecimento. Já
imaginou um estudo teológico de milhões de anos? Sim, lá seremos teólogos
perfeitos. Hoje, conhecemos a Deus apenas em parte (1 Co 13.12). Mas ali, na
Nova Jerusalém, a eternidade não será suficiente para conhecermos o Pai (Rm 1
1.33). Aleluia!
4. Comunhão perfeita. Na Jerusalém Celeste, conheceremos os
patriarcas, profetas e apóstolos. E não deixaremos de reconhecer nossos irmãos,
amigos e parentes que morreram na esperança da vida eterna.
O rico não reconheceu a Lázaro no paraíso? (Lc 16.23) E o
Senhor transfigurado? Não foi igualmente reconhecido pelos discípulos? (Mt 17.1
-4). O apóstolo Paulo, por sua vez, exorta-nos a não nos mostrarmos ignorantes
com respeito aos que dormem, porque um dia os veremos (1 Ts 4.13-18). É por
isso que todas as nossas lágrimas serão enxugadas na Cidade de Deu.
5. Amor perfeito.A comunhão será perfeita, porque
nosso amor também será perfeito. Escreve Paulo: "Agora, por,,
permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o
amor"(l Co 13.13). Lá, não precisaremos de fé, porque estaremos frente à
frente com o Pai Celeste (1 Jo 3.2). Também não precisaremos de esperança,
porque comungaremos para sempre com o tão esperado Jesus. Mas, quanto ao amor,
o que podemos dizer? A eternidade não será o bastante para declararmos ao Noivo
o quanto o amamos.
VI. A
NOVA JERUSALÉM TEM ESPAÇO PARA TODOS OS REMIDOS - V.
15-17
(a) A
cidade é quadrangular: comprimento, largura e altura iguais. A cidade tem doze
mil estádios, ou seja, 2.200 km de comprimento, de largura e de altura. Não
existe nada parecido no planeta. É uma cidade que vai de São Paulo a Aracaju.
Na Nova Jerusalém, a maior montanha da terra, o pico Everest, desaparece mais
de dezentas e quarenta vezes. Essa cidade é um verdadeiro cosmos de glória e
santidade.
(b) É
óbvio que esses números representam a simetria, a perfeição, a vastidão e a
totalidade ideais da Nova Jerusalém.
(c) Não
existem bairros ricos e pobres nessa cidade. Toda a cidade é igual. Não há
casebres nessa cidade. Existem, sim, mansões, feitas não por mãos. Deus é
arquiteto e fundador dessa cidade.
(d) A
muralha da cidade mede 144 côvados, ou seja 70 metros de altura.
(e) A
medida da cidade é um símbolo da sua majestade, magnificência, grandeza,
suficiência. Essas medidas indicam a perfeição da cidade eterna. Nada está fora
de ordem ou fora de equilíbrio.
VII. A
NOVA JERUSALÉM É LUGAR ONDE SE VIVE EM TOTAL
INTEGRIDADE - V. 18,21b
(a) Não
apenas a cidade é de ouro puro, mas a praça da cidade, o lugar central, onde as
pessoas vivem é de ouro puro, como vidro transparente. Tudo ali vive na luz.
Tudo está a descoberto. Nada escondido. Nada escamoteado. A integridade é a
base de todos os relacionamentos.
VIII. A
NOVA JERUSALÉM É O LUGAR DE PLENA COMUNHÃO COM DEUS-V. 22
(a) No
Velho Testamento a presença de Deus estava no Tabernáculo, depois no Templo.
Mas, depois que o véu do templo foi rasgado. Deus veio para habitar na igreja.
O Espírito Santo enche agora não um edifício, mas os crentes.
(b) Na
Nova Jerusalém não haverá templo, porque a igreja habitará em Deus e Deus
habitará na igreja. Hoje Deus habita em nós, então, vamos habitar em Deus. Isso
é plena comunhão! A vida no céu será marcada não por religiosismo, mas vida com
Deus.
IX. A
NOVA JERUSALÉM É O LUGAR DA MANIFESTAÇÃO PLENA DA
GLÓRIA DE DEUS - V. 23-24
(a) A
cidade será iluminada não mais pelo sol ou pela lua. A glória de Deus a
iluminará. A lâmpada que reflete a glória de Deus é o Cordeiro. Cristo será a
lâmpada que manterá a luz da igreja sempre acesa.
(b) A
noiva do Cordeiro não é como a Meretriz que se prostituiu com os reis da terra.
Os reis da terra é que vieram a ela para conhecer a glória do seu Noivo e
depositar aos seus pés as suas coroas.
(c) Esta
igreja não está a serviço dos reis, ela está a serviço do REI.
X. A
NOVA JERUSALÉM É O PARAÍSO RESTAURADO, ONDE CORRE O RIO
DA VIDA-22:1-2
(a) A Nova
Jerusalém é uma cidade, um jardim, uma noiva. O jardim perdido no Éden é o
jardim reconquistado no céu. Lá o homem foi impedido pelo pecado de comer da
árvore da vida, aqui ele pode se alimentar da árvore da vida. Lá ele adoeceu
pelo pecado, aquele é curado do pecado. Lá ele foi sentenciado de morte, aquele
ele toma posse da vida eterna.
(b)No
Jardim do Éden havia quatro rios. Nesse Jardim Celestial, há um único rio, o
Rio da Vida. Ele flui do trono de Deus. Ele simboliza a vida eterna, a salvação
perfeita e gratuita, o dom da soberana graça de Deus. Por onde ele passa ele
traz vida, cura e salvação. O rio da Vida simboliza a vida abundante na
gloriosa cidade.
XI. A
NOVA JERUSALÉM É ONDE ESTÁ O TRONO DE DEUS - 22:3-4
(a) O
trono fala da soberania e do governo de Deus. O Senhor governa sobre essa
igreja. Ela é comandada por aquele que está no trono. Ela é submissa, fiel.
Esse é um trono de amor. Os súditos também são reis. Eles obedecem
prazerosamente.
(b) A
igreja pode estar situada onde está o trono de Satanás como Pérgamo, mas o
trono de Deus está no coração da igreja.
(c) Na
Nova Jerusalém vamos ter propósito - "Os seus servos o servirão".
Nosso trabalho será deleitoso. Vamos servir Aquele que nos serviu e deu a sua
vida por nós. Os salvos entrarão no descanso de Deus (Hb 4:9). Os salvos
descansarão de suas fadigas (Ap 14:13), não porém de seu serviço.
(d) Na
Nova Jerusalém vamos ter intimidade com o Senhor -"Contemplarão a sua
face...". O que mais ambicionamos no céu não são as ruas de ouro, os muros
de jaspes luzentes, não são as mansões ornadas de pedras preciosas, mas
contemplar a face do Pai! Céu é intimidade com Deus. Esta é a esperança e a
meta da salvação individual em toda a Escritura: a contemplação de Deus!
CONCLUSÃO
• Deus
nos salvou não apenas para irmos para o céu, mas para reinarmos com ele no céu.
Ele não apenas nos levará para a glória, mas também para o trono.
• Nós
seremos não apenas servos no céu, mas também reis. Nós reinaremos com o Senhor
para sempre e sempre. Cristo vai compartilhar com sua noiva sua glória, sua
autoridade e seu poder. Nós iremos reinar como reis no novo céu e na nova
terra. Que honra! Que graça!
1. Você
já é um habitante dessa cidade santa? Você já tem uma Casa nessa cidade? Seu
lugar já está preparado nessa cidade?
2. Onde
você colocado o seu coração: na Nova Jerusalém ou na grande Babilônia?
3. A
qual igreja você pertence: à Noiva ou à grande Meretriz?
4. Qual
é o seu destino: o Paraíso ou o lago do fogo?
5. Para
onde você está indo: Para a Casa do Pai, onde o Cordeiro será a lâmpada eterna
ou para as trevas exteriores?
6. Onde
está o seu prazer: em servir a Deus ou deleitar-se no pecado?
7. Hoje
é o dia da sua escolha, da sua decisão! Escolha a vida para que você viva
eternamente!
A primeira grande tragédia da história foi a expulsão de
Adão e Eva do jardim que o Senhor plantara no Éden (Cn 3.23,24). Desde
então, vem o homem no encalço do paraíso perdido. Em Cristo,
porém, Deus preparou-nos um lugar infinitamente melhor. Um lugar almejado por
reis e patriarcas. Sim, Ele preparou-nos a Nova Jerusalém. Não quer voce
também morar na formosa cidade? É só receber o Senhor como o seu salvador
pessoal. Na Nova Jerusalem, o plano de Deus terá cumprimento total. O desejo de
Deus de manter comunhão perfeita com o homem acontecerá. Nada vai nos separar
do amor de Deus, quando estivermos na nossa nova cidade: A FORMOSA JERUSALEM.
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