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domingo, 5 de agosto de 2012

LIÇÃO 07 - A DIVISÃO ESPIRITUAL NO LAR - COM SUBSIDIOS



Lição 7: A divisão espiritual no lar
 Data: 12 de Agosto de 2012

TEXTO ÁUREO
“Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas ao vosso próprio marido, para que também, se algum não obedece à palavra, pelo procedimento de sua mulher seja ganho sem palavra” (1 Pe 3.1).

VERDADE PRÁTICA
Ganhe o seu cônjuge para Cristo, através do seu bom testemunho.

LEITURA DIÁRIA
 Segunda - Gn 2.18,22-24 A primeira família
 Terça - Pv 14.1 A sabedoria da mulher
 Quarta - Mc 10.6-12 O ensino acerca do divórcio
 Quinta - At 16.1,2; 2 Tm 1.5 Evangelismo no lar
 Sexta - Mt 5.13 Sal da terra
 Sábado - Ef 5.8 Filhos da Luz

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
 1 Coríntios 7.12-16(LEIA NA SUA BIBLIA)

INTERAÇÃO
 O que fazer quando um dos cônjuges não se converte ao Senhor? Essa é uma situação que, apesar de difícil, possivelmente alguns de seus alunos podem estar enfrentando. Sabemos que o servo de Deus deve casar-se no Senhor, todavia, muitos se convertem a Jesus depois do casamento. Enfatize que nesse caso é preciso que o cônjuge busque, em Deus, sabedoria para que o lar seja um lugar de paz, amor e respeito. Quando o cônjuge não é crente, a Palavra de Deus recomenda a submissão (1 Pe 3.1) a fim de que ele seja alcançado por intermédio do bom testemunho do cristão. Essa é a vontade de Deus!

OBJETIVOS
 Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Explicar como deve ser o procedimento do crente quando um dos cônjuges não é crente.
Conscientizar-se de que quando um dos cônjuges não é crente é preciso agir com muita sabedoria.
Compreender o valor da evangelização no lar.

INTRODUÇÃO
 Palavra Chave
Descrente: Na lição é aquele(a) que ainda não se converteu a Jesus Cristo.
 Nesta aula, estudaremos os conflitos que surgem quando um cônjuge converte-se, e o outro não, e as implicações que tal mudança ocasiona na convivência do casal. Ressaltaremos que o plano de Deus é que a família toda sirva a Cristo como Senhor e Salvador. Nessa perspectiva, o cônjuge que serve ao Senhor precisa ver-se como o principal responsável pela evangelização dos membros de sua família. Entretanto, a prática demonstra que palavras, nesse caso específico, geralmente transformam-se em discussões infrutíferas. Assim, a melhor atitude evangelística é manter um bom testemunho de vida através da mudança de hábitos. Quem serve ao Senhor deve ser sábio no falar, no agir, evitando conflitos.

 I. CONVIVENDO COM O CÔNJUGE NÃO CRENTE
 1. A convivência com o cônjuge descrente. Quando Deus criou o mundo declarou que tudo era bom (Gn 1.31). A única coisa que o Criador disse não ser boa era o fato de o homem viver só (Gn 2.18). Por isso, fez para Adão uma adjutora, Eva, formando assim a primeira família (Gn 2.22). Não faz parte do plano divino que o casal se divorcie (Mt 5.31,32; 19.3-9; Mc 10.2-12). Mas em 1 Coríntios 7.15, o apóstolo Paulo fala acerca dessa triste realidade como iniciativa do cônjuge descrente. Todavia, o apóstolo aconselha que, se o cônjuge descrente não se opuser à fé do que aceitou ao Senhor Jesus, então não deve o crente, em hipótese alguma, abandoná-lo (1 Co 7.12,13).
 A fim de garantir uma convivência pacífica é imprescindível não entrar em conflitos, evitando discussões sobre religião ou igreja. Torne o seu dia a dia agradável; mostre ao cônjuge que servir a Cristo transforma um dia ruim em uma noite tranquila. Se houver algum problema na igreja, ou algo que não concorde, é prudente não dividir tal assunto em casa, pois o cônjuge não compreenderá, podendo até mesmo desenvolver uma aversão pelas coisas de Deus. Como já dissemos, a convivência deve ser pacífica (Rm 12.18).
 Observemos, ainda, este conselho de Pedro: “Semelhantemente, vós, mulheres, sede sujeitas ao vosso próprio marido, para que também, se algum não obedece à palavra, pelo procedimento de sua mulher seja ganho sem palavra, considerando a vossa vida casta, em temor” (1 Pe 3.1,2). Esse conselho também vale para o homem.
 2. Santificando o cônjuge. A Bíblia afirma que o cônjuge que serve ao Senhor santifica o não crente (1 Co 7.14). É muito importante ressaltar que a santidade a que se refere o apóstolo não leva à salvação. Isto é, um incrédulo não pode ser salvo através da experiência salvadora do outro, pois a salvação é individual e intransferível.

 SINOPSE DO TÓPICO (I)
 A Palavra de Deus aconselha que, se o cônjuge descrente não se opuser à fé do que aceitou ao Senhor Jesus, então não deve o crente, em hipótese alguma, abandoná-lo.

II. AGINDO COM SABEDORIA
 1. Na criação dos filhos. O desejo do cônjuge cristão é que toda a sua família sirva ao Senhor Jesus. Em se tratando dos filhos o desejo é ainda maior. Mas nem sempre é possível criar os filhos dentro dos limites do templo, principalmente se um dos responsáveis não serve ao Senhor. O que fazer? Entrar em conflito com o cônjuge não resolve e ainda traz discórdia para o lar. A única coisa a ser feita é ensinar a Palavra de Deus em casa. Procure estimular a leitura das Sagradas Escrituras e de literatura cristã adequada para a faixa etária dos filhos. Não podemos descuidar da oração. Sigamos o exemplo de Jó que intercedia a Deus por seus filhos (Jó 1.5). Em o Novo Testamento, encontramos a história do jovem Timóteo, filho de uma judia crente com um grego incrédulo (At 16.1). Mas a sua avó e mãe ensinaram-lhe a Palavra de Deus, livrando-o assim das influências do paganismo (2 Tm 1.5). Timóteo tornou-se, então, um discípulo de Cristo, companheiro de Paulo e um grande servo do Senhor.
 2. Nos afazeres domésticos. Tanto os homens quanto as mulheres que servem a Deus devem agir com sabedoria em relação às atividades domésticas. O cônjuge crente não pode descuidar de maneira alguma de sua vida espiritual, do lar, e dos filhos. Saber administrar o tempo é um fator que evita conflitos. A mulher não pode deixar sua casa desorganizada, as refeições por fazer e as roupas da família sujas sob a alegação de que o culto terminou mais tarde. O esposo incrédulo não a compreenderá, e julgará que a igreja está atrapalhando o bom andamento do lar. Da mesma maneira, o homem que deixa de ajudar a mulher na organização do lar, que não realiza os pequenos reparos na casa, desculpando-se que não pode chegar atrasado ao culto, levará a esposa descrente a afastar-se ainda mais do Evangelho. Portanto, os cônjuges crentes devem agir com sabedoria, procurando os melhores dias e horários para comparecer aos cultos. Não podemos nos esquecer que Deus ama a família, pois Ele mesmo a criou.
 3. Na vida espiritual. Há muitos casos de maridos que proíbem as esposas de participarem das atividades da igreja ou até mesmo de comparecerem aos cultos. Também há casos de mulheres que dificultam a vida espiritual dos maridos. Mesmo diante de tantas dificuldades não se pode descuidar da vida espiritual. Reservar um lugarzinho e um horário adequados, no lar, para oração, adoração e meditação da Palavra de Deus é uma excelente alternativa (Dn 6.10). Esses momentos preciosos na presença do Pai fortalecem a vida espiritual e ajudam a suportar as perseguições enquanto que, ao mesmo tempo, evitam conflitos. Confie, Deus sabe como agir em todas as situações.

SINOPSE DO TÓPICO (II)
O cônjuge crente deve pedir sabedoria a Deus para que seus filhos sejam criados no temor do Senhor.

 III. EVANGELIZANDO O CÔNJUGE
 1. Com nova postura. Todo aquele que reconhece Jesus como Salvador é transformado numa nova criatura (At 9.1-15; 2 Co 5.17). A partir daí, a natureza pecaminosa é colocada sob o controle do Santo Espírito, havendo mudança de vida e de comportamento (Gl 5.22). O cônjuge convertido, pois, deve demonstrar que mudou e que Cristo o tornou um ser humano melhor. Agindo dessa maneira, o outro perceberá que, em Jesus Cristo, há mudanças profundas no caráter. E, dessa maneira, o descrente poderá até vir a converter-se pelo bom exemplo que observa no crente (1 Pe 3.1).
 2. Com bom testemunho. O cônjuge convertido não pode viver envolvido em situações ilícitas. Pois, através do seu bom testemunho, pode vir ganhar o outro para Cristo (1 Pe 3.1). Se o cônjuge, antes de ser crente, agia com grosseria, pronunciava palavras de baixo calão ou era dado a vícios, tais coisas devem ser abandonadas, pois agora ele é nova criatura. Afinal, de uma mesma fonte não podem sair águas amargas e doces (Tg 3.11). Lembremo-nos que o bom testemunho começa no lar, nas pequenas ações. O cônjuge descrente precisa perceber a mudança que Jesus realizou em sua casa através da conversão do outro.

SINOPSE DO TÓPICO (III)
 O cônjuge convertido deve demonstrar que em Cristo ele é uma nova criatura.

CONCLUSÃO
 A família é uma instituição divina inaugurada no Jardim do Éden por Adão e Eva. E é desejo do Criador que os cônjuges vençam as dificuldades e permaneçam unidos assim como Ele os criou. Diante disso, o bom testemunho daquele que serve ao Senhor é uma forma clara e prática de evangelismo no lar. Tal comportamento demonstra, em ações e palavras, que Cristo o modificou e o tornou um ser humano melhor, levando o cônjuge à conversão.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
 Subsídio Teológico
 “Casamento misto onde os parceiros estão satisfeitos (1 Co 7.12-14)
 O primeiro exemplo de um casamento misto é aquele no qual o parceiro descrente está disposto a permanecer com o outro que havia se tornado cristão. Nesse caso, o cristão era obrigado a permanecer com o parceiro descrente. Tal diretiva de Paulo deixava claro que o cristão, não poderia partir ou divorciar-se do outro, baseando-se na recusa do outro em se tornar cristão. O cristianismo não pode se tornar uma desculpa para a conduta pagã. Então, se o parceiro descrente está satisfeito, o crente é obrigado a permanecer casado.
 Não há qualquer estigma espiritual ligado a um novo convertido que permanece com um cônjuge inconverso. Ao contrário, o parceiro inconverso recebe algum benefício espiritual do cristão. Com relação às bênçãos espirituais que o descrente compartilha, Paulo escreve: ‘Porque o marido descrente é santificado pela mulher, e a mulher descrente é santificada pelo marido’ (v.14). Isto não significa que o descrente sofra uma mudança moral ou espiritual. A expressão ‘é santificado’ ‘não pode significar santo em Cristo perante Deus, porque este tipo de santidade não pode ser atribuído a um descrente’. Paulo usa o termo santificado aqui com um significado cerimonial, e não em um sentido ético espiritual” (Comentário Bíblico Beacon. Vol.8, 1.ed., RJ: CPAD, 2006, p.298).

 AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
 Subsídio Teológico
 “Um casamento misto onde o descrente não está satisfeito (1 Co 7.15,16)
 A situação aqui é oposta do casamento misto onde os parceiros permanecem juntos por consentimento mútuo. Se o descrente se recusar a permanecer com o crente, o cristão está livre da obrigação de sustentar o casamento: ‘Mas, se o descrente se apartar, aparte-se’ (v.15). Desta maneira o crente fica em paz. Sob tais circunstâncias, o cristão não está destinado a uma vida de perseguição, abuso e agonia, por causa de seu relacionamento com um parceiro pagão. Mas a separação deve ser iniciada e completada por outra pessoa. O cristão nem deve estimular a dissensão nem promover separações. A paz e o amor devem ser sempre as marcas da vida cristã.
 Não há qualquer contradição entre a atitude de Paulo ao permitir o rompimento de um casamento com um descrente pagão, e o mandamento de Jesus em Mateus 5.32. As palavras do Senhor foram dirigidas àqueles que professam ser leais e sujeitos a Deus. As palavras de Paulo são dirigidas àqueles que são casados com descrentes. A diretiva não dá permissão para que um crente se case com um descrente. Serve apenas para uma pessoa casada que se torna crente depois de seu casamento. Em tal situação, o cristão está livre para deixar que o descrente parta, em vez de insistir em continuar uma união que sobrevive em uma atmosfera de tensões, brigas e medo.
 Se o parceiro descrente iniciar a separação, o cristão não deve se condenar pelo fracasso do cônjuge que partiu, por não ter se tornado cristão” (Comentário Bíblico Beacon. Vol.8, 1.ed., RJ: CPAD, 2006, p.299).

                  SUBSIDIOS
              SOBRE O CASAMENTO
Genesis 2.24 DEIXARÁ O VARÃO O SEU PAI E A SUA MÃE. Desde o princípio, Deus estabeleceu o casamento e a família que dele surge, como a primeira e a mais importante instituição humana na terra.
A prescrição divina para o casamento é um só homem e uma só mulher, os quais tornam-se uma só carne (i.e., unidos em corpo e alma). Este ensino divino exclui o adultério, a poligamia, a homossexualidade, a fornicação e o divórcio quando antibíblico.

2Corintios 7.14 MARIDO... MULHER... FILHOS. Quando no casamento, um dos cônjuges é incrédulo, tal casamento bem como os filhos nascidos dele são legítimos diante de Deus. A situação aludida neste versículo não é a do casamento no seu aspecto bíblico, mas no seu aspecto legal. Nesse caso, o crente deve continuar vivendo com o descrente, sem separar-se e sem dividir o lar. Além disso, por ser crente o marido ou a mulher, ele, ou ela poderá ter uma influência especial para levar o outro cônjuge a aceitar Cristo (cf. 1 Pe 3.1,2).

2Corintios 7.15 NÃO ESTÁ SUJEITO À SERVIDÃO. Na eventualidade do cônjuge descrente abandonar ou divorciar-se do cônjuge crente, o relacionamento conjugal é dissolvido e o crente está livre das suas obrigações conjugais anteriores. "Neste caso... não está sujeito à servidão", significa que o crente fica desobrigado do contrato conjugal.
 A palavra "servidão" (gr. douloo) significa literalmente "escravizar". Nesse caso, o crente fiel já não está escravizado aos seus votos conjugais. Tal cônjuge crente abandonado fica livre para casar-se de novo, mas só com um crente (v. 39).

Mateus 19.9 A NÃO SER POR CAUSA DE PROSTITUIÇÃO. A vontade de Deus para o casamento é que ele seja vitalício, i.e., que cada cônjuge seja único até que a morte os separe (vv. 5,6; Mc 10.7-9; Gn 2.24; Ct 2.7; Ml 2.14). Neste particular, Jesus cita uma exceção, a saber, a prostituição (gr. porneia), palavra esta que no original inclui o adultério ou qualquer outro tipo de  imoralidade sexual (5.32; 19.9). O divórcio, portanto, deve ser permitido em caso de imoralidade sexual, quando o cônjuge ofendido se recusar a perdoar.
 (1) Quando Jesus censura o divórcio em 19.8,9, não estava referindo-se à separação por causa de adultério, mas ao divórcio como permitido no AT em casos de incontinência pré-nupcial, constatada pelo marido após a cerimônia do casamento (Dt 24.1). A vontade de Deus em tais casos era que os dois permanecessem juntos. Todavia, Ele permitiu o divórcio, por incontinência pré-nupcial, por causa da dureza de coração das pessoas (vv. 7,8).
 (2) No caso de infidelidade conjugal depois do casamento, o AT determinava a dissolução do casamento com a execução das duas partes culpadas (Lv 20.10; Êx 20.14; Dt 22.22). Isto, evidentemente, deixaria o cônjuge inocente livre para casar-se de novo (Rm 7.2; 1 Co 7.39).
 (3) Sob a Nova Aliança, os privilégios do crente não são menores. Embora o divórcio seja uma tragédia, a infidelidade conjugal é um pecado tão cruel contra o cônjuge inocente, que este tem o justo direito de pôr termo ao casamento mediante o divórcio. Neste caso, ele ou ela está livre para casar-se de novo com um crente (1 Co 7.27,28).

A POSIÇÃO DOS MEMBROS DA FAMILIA
Efesios 5. 21 SUJEITANDO-VOS UNS AOS OUTROS. A submissão de uns aos outros em Cristo é um princípio espiritual geral. Esse princípio deve ser aplicado principalmente à família cristã. A submissão, a humildade, a mansidão, a paciência e a tolerância devem ser características de cada membro da família.
A esposa deve submeter-se (i.e., ceder por amor) ante a responsabilidade do marido no exercício da liderança da família (ver Ef 5.22).
O marido deve submeter-se às necessidades da mulher, em atitude de amor e abnegação (ver Ef 5.23).
Os filhos devem submeter-se em obediência à autoridade dos pais (ver Ef 6.1). E os pais devem ser flexíveis às necessidades dos filhos, e criá-los na santa doutrina do Senhor (ver Ef 6.4).

A POSIÇÃO DA MULHER
Genesis 2.18 UMA ADJUTORA QUE ESTEJA COMO DIANTE DELE. A mulher foi criada para ser a amável companheira do homem e sua ajudadora. Daí, ela ser partícipe da responsabilidade de Adão e com ele cooperar no plano de Deus para a vida dele e da família (ver Ef 5.22 ; Sl 33.20; 70.5; 115.9, onde o termo auxílio , referente a Deus, tem o mesmo sentido que ajudadora, em 2.18).

Efesios 5.22 MULHERES, SUJEITAI-VOS. A esposa tem a tarefa, dada por Deus, de ajudar o marido e de submeter-se a ele (vv. 22-24). Seu dever para com o marido inclui o amor (Tt 2.4), o respeito (v. 33; 1 Pe 3.1,2), a ajuda (Gn 2.18), a pureza (Tt 2.5; 1 Pe 3.2), a submissão (v. 22; 1 Pe 3.5), um espírito manso e quieto (1 Pe 3.4) e o ser uma boa mãe (Tt 2.4) e dona de casa (1 Tm 2.15; 5.14; Tt 2.5). A submissão da mulher ao marido é vista por Deus como parte integrante da sua obediência a Jesus, "como ao Senhor" (v. 22; ver também Gl 3.28; 1 Tm 2.13,15; Tt 2.4).

1Pedro 3.1 MARIDOS... SEJAM GANHOS. Pedro ensina como uma esposa deve agir a fim de ganhar para Cristo o seu marido não salvo.
(1) Ela deve ser submissa ao marido e reconhecer a sua liderança na família (ver Ef 5.22).
 (2) Ela deve conduzir-se de modo santo e respeitoso, com espírito manso e quieto (vv. 2-4; ver 1 Tm 2.13,15).
 (3) Ela deve esforçar-se para ganhar o marido para Cristo, mais pelo comportamento, do que por suas palavras.

1Pedro 3.3,4 ENFEITE EXTERIOR... BELEZA INTERIOR. Os adornos berrantes, exagerados e dispendiosos são contrários ao espírito modesto que Deus requer da parte das mulheres cristãs (ver 1 Tm 2.9).
(1) O que muito importa para Deus nas mulheres cristãs é uma disposição mansa e quieta (cf. Mt 11.29; 21.5), que as leva a honrá-lo, ao dedicarem-se a ajudar o marido e a família a alcançar a vontade de Deus para as suas vidas.
(a) O adjetivo "manso" descreve uma atitude despretensiosa que se manifesta numa submissão amável e na solicitude pelo próximo (cf. Mt 5.5; 2 Co 10.1; Gl 5.23).
(b) O adjetivo "quieto" refere-se à esposa não ser agitada e indelicada. Noutras palavras, Deus declara que a verdadeira beleza da mulher é questão de caráter, e não primeiramente de enfeites.
(2) As esposas cristãs de nossos dias devem ser fiéis a Cristo e à sua Palavra, num mundo dominado pelo materialismo, pelas modas dominantes, pelos direitos humanos, pela obsessão sexual e pelo desprezo aos valores do lar e da família.

1Timoteo 2.9 AS MULHERES SE ATAVIEM EM TRAJE HONESTO, COM PUDOR E MODÉSTIA. A vontade de Deus é que as mulheres cristãs cuidem de se vestir com modéstia e discreção.
 (1) A palavra "pudor" (gr. aidos) subentende vergonha em exibir o corpo. Envolve a recusa de vestir-se de tal maneira que atraia atenção para o seu corpo e ultrapasse os limites da devida moderação. A fonte originária da modéstia acha-se no coração da pessoa, no seu âmago. Noutras palavras, modéstia é a manifestação externa de uma pureza interna.
(2) Vestir-se de modo imodesto para despertar desejos impuros nos outros é tão errado como o desejo imoral que isso provoca. Nenhuma atividade ou condição, justifica o uso de roupas imodestas que exponham o corpo de tal maneira que provoquem desejo imoral ou concupiscência em alguém (cf. Gl 5.13; Ef 4.27; Tt 2.11,12; ver Mt 5.28).
 (3) É vergonhosa a situação de qualquer igreja que desconsidere o padrão bíblico para o modo modesto do vestir-se, e que adota passivamente os costumes do mundo. Nestes dias de liberação sexual, a igreja deve comportar-se e vestir-se de modo diferente da sociedade corrupta que repudia e ridiculariza a vontade do Espírito Santo, i.e., que haja modéstia, pureza e moderação piedosa (cf. Rm 12.1,2).

Tito 2.4,5 MULHERES... AMAREM SEUS MARIDOS... FILHOS. Deus tem um propósito específico para a mulher em relação à família, ao lar e à maternidade.
(1) O desejo e o propósito de Deus para a esposa e mãe, é que a sua atenção e dedicação se focalizem na família. O lar, o marido e os filhos precisam ser o centro dos interesses da mãe cristã; essa é a maneira que Deus lhe
determinou para honrar a sua Palavra (cf. Dt 6.7; Pv. 31.27; 1 Tm 5.14),
 (2) As tarefas específicas que Deus deu à mulher, no que diz respeito à família, incluem:
 (a) cuidar dos filhos que Deus lhe confiou (v.4; 1 Tm 5.14) como um serviço para o Senhor (Sl 127.3; Mt 18.5; Lc 9.48);
 (b) ser a auxiliar e fiel companheira do seu marido (vv. 4,5; ver Gn 2.18 nota);
 (c) ajudar o pai a formar nos filhos um caráter santo, e adestrá-los nas coisas práticas da vida (Dt 6.7; Pv 1.8,9; Cl 3.20); 1 Tm 5.10; ver o estudo PAIS E FILHOS);
 (d) ser hospitaleira (Is 58.5-8; Lc 14.12-14; 1 Tm 5.10);
(e) usar sua capacidade prática para atender às necessidades do lar (Pv 31.13,15,16,18,19,22,24);
e (f) cuidar dos pais idosos no seu lar (1 Tm 5.8; Tg 1.27).
(3) As mães que desejam cumprir o plano de Deus para sua vida e para sua família, mas que, devido às necessidades econômicas, são obrigadas a ter um emprego em que trabalham longe dos filhos pequenos, devem confiar suas circunstâncias às mãos do Senhor, enquanto oram a Deus por condições de ocupar o seu lugar e de cumprir as funções e a posição que Deus lhe deu no lar com os seus filhos (Pv 3.5,6; ver também Ef 5.21-23; 1 Tm 5.3)

A POSIÇÃO DO MARIDO
Jó 1.5 MEUS FILHOS. Como pai piedoso, Jó tinha muito zelo pelo bem-estar espiritual de seus filhos. Vivia atento à conduta e modo de vida deles, orando a Deus para que os protegesse do mal e que experimentassem da parte de Deus a salvação e suas bênçãos. Jó exemplifica o pai de coração voltado para os filhos, dedicando-lhes tempo e atenção necessários para mantê-los afastados do pecado (ver Lc 1.17).

Efesios 5.23 MARIDO... CABEÇA. Deus estabeleceu a família como a unidade básica da sociedade. Toda família necessita de um dirigente. Por isso, Deus atribuiu ao marido a responsabilidade de ser cabeça da esposa e família (vv. 23-33; 6.4). Sua chefia deve ser exercida com amor, mansidão e consideração pela esposa e família (vv. 25-30; 6.4). A responsabilidade do marido, que Deus lhe deu, de ser "cabeça da mulher" (v. 23) inclui:
 (1) provisão para as necessidades espirituais e domésticas da família (vv. 23,24; Gn 3.16-19; 1 Tm 5.8);
 (2) o amor, a proteção, a segurança e o interesse pelo bem-estar dela, da mesma maneira que Cristo ama a Igreja (vv. 25-33);
 (3) honra, compreensão, apreço e consideração pela esposa (Cl 3.19; 1 Pe 3.7); (4) lealdade e fidelidade totais na vivência conjugal (v. 31; Mt 5.27,28).

1Pedro 3.7  VÓS, MARIDOS. Pedro menciona três coisas que o marido deve cuidar em relação a sua esposa. (1) Devem demonstrar consideração e compreensão, convivendo com a esposa com amor e em harmonia com a Palavra de Deus (Ef 5.25-33; Cl 3.19). (2) Devem demonstrar respeito como co-herdeiros da graça de Deus e da salvação. Isso quer dizer que as esposas devem ser honradas, sustentadas, ajudadas e protegidas, de conformidade com as suas necessidades. "Mais fraco", por certo se refere às forças físicas da mulher. O marido deve elogiar e estimar grandemente a esposa, à medida que ela procura amá-lo e ajudá-lo, segundo a vontade de Deus (vv. 1-6; ver Ef 5.23 nota). (3) Devem evitar qualquer tratamento injusto e impróprio para com elas. Pedro indica que o marido que não usa de compreensão com a sua esposa e que não a honra como uma irmã em Cristo, prejudicará o seu relacionamento com Deus, criando uma barreira entre suas orações e Deus (cf. Cl 3.19).

1Timoteo 2.13 PRIMEIRO FOI FORMADO ADÃO. O argumento bíblico sobre a responsabilidade do homem como chefe e líder espiritual no lar e na igreja (ver Ef 5.23 ), tem duas bases.
 (1) Baseia-se no propósito de Deus na criação. Deus criou primeiro o homem, e assim revelou seu propósito do homem orientar e liderar a mulher e a família. A mulher foi criada depois do homem para ser companheira e adjutora dele, no cumprimento do plano de Deus para a vida do casal (Gn 2.18; 1 Co 11.8,9; 14.34).
 (2) Baseia-se, também, nas conseqüências desastrosas suscitadas quando o homem e a mulher abandonaram as atribuições que Deus lhes dera no Jardim do Éden. Eva, ao agir como chefe, independente do seu marido, comeu do fruto proibido. Adão, ao negligenciar sua responsabilidade de liderança, sob a orientação de Deus, consentiu na transgressão de Eva. Como resultado, ele também caiu, e trouxe pecado e morte à raça humana (v. 14; Gn 3.6,12; Rm 5.12)

A POSIÇÃO DOS FILHOS
6.1 FILHOS, SEDE OBEDIENTES. Os filhos de crentes devem permanecer sob a orientação dos pais, até se tornarem membros doutra unidade familiar através do casamento.
 (1) As crianças pequenas devem ser ensinadas a obedecer e a honrar os pais, mediante a criação na disciplina e doutrina do Senhor (ver 6.4 nota; Pv 13.24; 22.6 nota; ver a nota seguinte).
(2) Os filhos mais velhos, mesmo depois de casados, devem receber com respeito, o conselho dos pais (v. 2) e honrá-los na velhice, mediante cuidados e ajuda financeira, conforme a necessidade (Mt 15.1-6).
(3) Os filhos que honram seus pais serão abençoados por Deus, aqui na terra e na eternidade (v. 3).

RESPONSABILIDADES DO CONJUGE CRENTE COM O NÃO CRENTE
5.17 NOVA CRIATURA É. Mediante a palavra criativa de Deus (4.6), os que aceitam Jesus Cristo pela fé, são feitos novas criaturas, pertencendo totalmente a Deus e constituindo o seu povo, onde impera o Espírito Santo (Rm 8.14; Gl 5.25; Ef 2.10). O crente é uma nova criatura (Gl 6.15; Ef 2.10; 4.24; Cl 3.10), renovada segundo a imagem de Deus (4.16; 1 Co 15.49; Ef 4.24; Cl 3.10), que compartilha da sua glória (3.18), que experimenta a renovação do conhecimento (Cl 3.10) e do entendimento (Rm 12.2), e que vive em santidade (Ef 4.24).

Tiago 2.14 FÉ E OBRAS. Os versículos 14-26 tratam do problema, sempre presente na igreja, daqueles que professam ter fé salvífica no Senhor Jesus Cristo, mas que, ao mesmo tempo, não demonstram pelas obras nenhuma evidência de devoção sincera a Ele e à sua Palavra.
 (1) A fé salvífica é sempre uma fé viva que não se limita à mera confissão de Cristo como Salvador, mas que também nos leva a obedecê-lo como Senhor. Portanto, a obediência é um aspecto fundamental da fé. Somente quem obedece pode de fato crer, e somente aqueles que crêem podem de fato obedecer ao Senhor (ver v. 24 ; Rm 1.5).
 (2) Notem que não há nenhuma contradição entre Paulo e Tiago no tocante à questão da fé salvífica. No sentido geral, Paulo enfatiza a fé como o meio pelo qual aceitamos a Cristo como Salvador (Rm 3.22). Tiago enfatiza o fato de que a verdadeira fé deve ser uma fé ativa, duradoura e que molde nossa própria existência

Tiago 2.17,26 A FÉ SEM AS OBRAS É MORTA.
(1) A verdadeira fé salvífica é tão vital que não poderá deixar de se expressar por ações, e pela devoção a Jesus Cristo. As obras sem a fé são obras mortas. A fé sem obras é fé morta. A fé verdadeira sempre se manifesta em obediência para com Deus e atos compassivos para com os necessitados (ver v. 22; Rm 1.5).
 (2) Tiago objetiva seus ensinos contra os que na igreja professavam fé em Cristo e na expiação pelo seu sangue, crendo que isso por si só bastava para a salvação. Eles também achavam que não era essencial no relacionamento com Cristo obedecer-lhe como Senhor. Tiago diz que semelhante fé é morta e que não resultará em salvação, nem em qualquer outra coisa boa (vv. 14-16,20-24). O único tipo de fé que salva é "a fé que opera por caridade" (Gl 5.6).
 (3) Não devemos, por outro lado, pensar que mantemos uma fé viva, exclusivamente por nossos próprios esforços. A graça de Deus, o Espírito Santo que em nós habita e a intercessão sacerdotal de Cristo (ver Hb 7.25) operam em nossa vida, capacitando-nos a obedecer a Deus pela fé, do começo ao fim (cf. Rm 1.17). Se deixarmos de ser receptivos à graça de Deus e à direção do Espírito Santo, nossa fé sucumbirá.

POR TODOS ESSES TEXTOS, É QUE O CONJUGE CRENTE TEM A RESPONSABILIDADE DE EVANGELIZAR O NÃO CRENTE.

ELABORADO PELO EV. NATALINO DOS ANJOS
PROFESSOR DA E.B.D. e PESQUISADOR
FONTE DE PESQUISA: BIBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL.






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