Seguidores

domingo, 2 de setembro de 2012

LIÇÃO - 11 - COM SUBSIDIOS



LIÇÃO 11

INVEJA UM GRAVE PECADO

Data: 9 de Setembro de 2012

 TEXTO ÁUREO

 “O coração com saúde é a vida da carne, mas a inveja é a podridão dos ossos” (Pv 14.30).

VERDADE PRÁTICA
 O cristão verdadeiro não se deixa levar pela inveja e não age com maldade.

LEITURA DIÁRIA
 Segunda - Sl 37.1-3 Pratique a bondade
 Terça - Pv 23.17 Não seja invejoso
Quarta - Fp 1.15 Pregar por inveja e disputa
 Quinta - 1 Sm 2.22-25 As maldades dos filhos de Eli
 Sexta - Pv 11.19,20 Deus abomina a maldade
 Sábado - Ez 36.33 Deus purificará o seu povo de toda a maldade

 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 João 2.9-15(LEIA NA SUA BIBLIA)

 INTERAÇÃO
 A Palavra de Deus recomenda-nos que sejamos cheios do Espírito Santo, pois assim não daremos lugar às obras da carne (Gl 5.16). Sabemos que a inveja procede da nossa natureza pecaminosa, da nossa carne. Precisamos nos encher constantemente do Espírito Santo para que possamos ter uma vida santa e justa, livre do pecado. Deus nos chamou para uma vida de santidade e pureza, por isso, na lição de hoje estudaremos dois graves pecados que não deveriam jamais encontrar lugar no coração dos crentes: a inveja e a maldade. A Bíblia declara que os que cometem tais coisas, se não se arrependerem, “não herdarão o Reino de Deus” (Gl 5.21).

 OBJETIVOS
 Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
 Saber que a inveja está presente no coração do homem desde a queda.
 Discutir a respeito das consequências da inveja na vida do crente.
 Conscientizar-se dos males advindos da maldade.



introdução

 Palavra Chave
Inveja: Desejo violento de possuir o bem alheio; desgosto ou pesar pelo bem ou felicidade de outrem.
 A lição deste domingo trata de dois graves pecados, que jamais deveriam ser encontrados na vida do crente: a inveja e a maldade. A inveja leva à maldade e esta afasta o homem do seu Criador. Todo aquele que pratica a iniquidade será julgado e condenado por Deus. Infelizmente, muitos dos que afirmam servir ao Senhor praticam a maldade e, depois, hipocritamente, escondem-se atrás das máscaras da mansuetude e da humildade. Mas o Todo-Poderoso não se deixa enganar pelas aparências. No devido tempo, conforme a parábola do joio e do trigo, arrancá-los-á e os lançará no lago de fogo.

 I. A INVEJA NO PRINCÍPIO DO MUNDO
1. Inveja, um sentimento maléfico. Inveja é o mesmo que cobiça; um sentimento de desgosto ocasionado pela felicidade do outro. Invejar é cobiçar e desejar o que a outra pessoa tem. Tal sentimento nasceu da frustrada tentativa de Satanás em apoderar-se dos atributos divinos (Is 14.12-20). Lúcifer invejou o Senhor; queria ser maior que o Todo-Poderoso. No Jardim do Éden, a serpente despertou algo parecido em Eva, levando-a ao desejo de ser como Deus (Gn 3.1-5). Esse sentimento ainda motivou o primeiro homicídio da história (Gn 4.5). Por isso, a manifestação da inveja entre os servos de Deus é condenável por sua Palavra (Gl 5.26).

 2. Maldade, uma ação maligna. A pessoa que pratica a maldade é naturalmente perversa e está sempre pronta a prejudicar e a ofender ao próximo. O Senhor abomina os iníquos de coração e os que tem prazer em praticar o mal (Pv 11.20). Os filhos do profeta Eli faziam o que era mau diante de Deus, e tiveram por sentença a morte (1 Sm 2.34; 4.11). Todo aquele que busca ferir ao seu semelhante, física ou moralmente, age de forma dissimulada, hipócrita e ímpia (Pv 6.16-19). O tal não ficará impune.

 3. A inveja leva à maldade. Quem se deixa contaminar pela inveja, vive angustiado e planejando o mal de seu próximo. Aliás, a maldade é precedida pela inveja. As Sagradas Escrituras dão exemplos reais desse duplo pecado. Em Gênesis, encontramos a história de Caim que, consumido pela inveja, assassinou o seu irmão, Abel. Tempos depois, os irmãos de José, movidos pela inveja, vendem-no como escravo para o Egito. Nos Evangelhos, deparamo-nos com os sacerdotes que, por inveja do Senhor Jesus, tramaram a sua prisão e morte (Mt 27.18).

 SINOPSE DO TÓPICO (I)
A inveja teve origem na frustrada tentativa de Satanás em apoderar-se dos atributos de Deus.

II. A INVEJA E SUA CONSEQUÊNCIA
1. Na vida de Caim. O homicídio cometido por Caim nasceu da inveja que ele nutria por seu irmão, Abel. Ele apresentou uma oferta ao Senhor que, por causa da má disposição de seu coração, foi rejeitada por Deus. Ao passo que a de Abel foi aceita, porque este amava a Deus (Gn 4.1-16). O problema não estava na oferta em si, porque Deus era adorado, no Antigo Testamento, tanto por sacrifícios vegetais quanto animais (Lv 2.1-16). O real problema está na qualidade espiritual e moral do ofertante.
Vendo que o semblante de Caim decaíra por causa da inveja e do ódio que ele nutria contra o seu irmão, Deus advertiu-o quanto ao pecado que jazia à porta. Mas Caim permitiu que a inveja se transformasse em ódio que, mais adiante, leva-o a planejar e a executar o assassinato de seu irmão. Em consequência de seu crime, Caim é banido da presença do Senhor (Gn 4.16). O crente deve aprender a controlar as suas emoções, pois os nossos atos geram consequências que, às vezes, acompanham-nos durante toda a vida.

2. Na vida dos irmãos de José. José era o filho amado de Jacó. Por isso, recebeu de seu pai um presente que o distinguia de todos os seus irmãos (Gn 37.3). Além disso, teve certa vez dois sonhos que, interpretados, mostravam toda a sua família curvando-se diante dele. Tais fatos suscitaram a inveja e a maldade de seus irmãos, pois era-lhes inadmissível que o seu irmão caçula viesse, um dia, a dominá-los (Gn 37.4-11). Tomados pela inveja, venderam-no como escravo para o Egito. Mas, passados treze anos, o Senhor exaltou a José. O escravo hebreu tornou-se governador do Egito. E, nessa condição, pôde salvar a sua família, inclusive os que intentaram-lhe o mal (Gn 41-48). Mais tarde, eles vieram a se arrepender de seus pecados e a reconhecer que Deus, de fato, estava operando uma grande salvação por intermédio de José.

 3. Na vida do crente. O crente fiel não pode ser dominado pela inveja, pois tal sentimento é pecado. A Bíblia ensina que devemos nos alegrar com os que se alegram (Rm 12.15). Mas o invejoso não consegue alegrar-se com o sucesso e o êxito dos outros, pois não tem escrúpulos e tudo fará para se apossar daquilo que não lhe pertence. Infelizmente, há muitos crentes que invejam cargos e posições, esquecendo-se de que é o Senhor Deus quem chama e capacita os seus servos para obras específicas. O invejoso, porém, não entende isso. Por isso, vive amargurado de alma. Quem nutre tal sentimento precisa mais do que depressa correr aos pés de Cristo e buscar o perdão e a misericórdia. Se assim não proceder, não herdará a vida eterna.
 SINOPSE DO TÓPICO (II)
 A inveja é pecado e o crente não pode ser dominado por tal sentimento.

 III. A DESTRUIÇÃO ADVINDA DA MALDADE
 1. No âmbito familiar. O homem e a mulher que sinceramente servem a Deus não agem com malícia ou com astúcia. Cristo convida-nos a aprender com Ele a sermos mansos e humildes (Mt 11.29). A família cristã deve ser diferente e firmar-se como exemplo a ser seguido. Em nosso lar, por conseguinte, não pode faltar o amor, a paz e a mansidão. Se, por acaso, você estiver sofrendo com algum familiar, suporte a provação e vença o mal com o bem (1 Pe 3.8-12).

2. No trabalho. A empresa é o lugar onde passamos a maior parte do nosso tempo e onde também encontramos pessoas invejosas, incompetentes e malignas. Nesse ambiente, o servo de Deus deve aprender a compartilhar a sua fé (sem prejudicar o seu trabalho) e demonstrar, através de atitudes, que é diferente. Não faltam relatos de pessoas que sofrem abuso moral e que têm a sua fé confrontada a todo instante. O desejo de galgar cargos e posições não é condenável desde que isso ocorra de forma ética e como fruto do esforço e dos méritos pessoais. É inadmissível, porém, a um servo de Deus agir de forma desleal e antiética. Devemos ser sal e luz, para influenciar positivamente o nosso ambiente de trabalho, a fim de que o nome de Cristo seja glorificado (Mt 5.13-16,20). Ainda que você seja prejudicado, aja de maneira cristã. O Senhor, no devido tempo, o honrará (Gl 6.9).

 3. Na Igreja. Falar sobre maldades dentro da igreja pode parecer desnecessário, mas infelizmente não o é. Em nossos rebanhos, não faltam lobos em pele de ovelha e joio em meio ao trigo. Há muitos que, em nome de Deus, planejam o mal, ensinam heresias e profetizam mentiras, trazendo dissensões, rebeliões e escândalos entre os santos (Mt 7.21-23; 2 Pe 2.1). A maldade tem minado a fé de muitos. Quantas pessoas, alvos de calúnias e deslealdades, não se acham desviadas do caminho do Senhor? A Palavra de Deus diz que de seis coisas odiadas pelo Senhor, a sétima Ele abomina: semear contendas entre os irmãos (Pv 6.16-19). Mesmo que você esteja padecendo perseguições por parte dos falsos irmãos, prossiga fielmente, pois o Senhor reservou-lhe uma grande recompensa (2 Tm 3.12; Gl 2.4; 6.9; 1 Pe 5.4; Ap 2.10). Converse com o seu pastor; ele saberá como ajudá-lo.

 SINOPSE DO TÓPICO (III)
A maldade traz consequências maléficas e acaba minando a fé do crente.

CONCLUSÃO
Quem serve a Deus verdadeiramente não deve sentir inveja do seu próximo nem praticar o mal. O Senhor chamou-nos para ser luz em meio às trevas. Assim, se você está sendo alvo de inveja e ou de maldades, procure olhar para o alto, para aquele que lhe dá a salvação e o livramento. Não se deixe vencer pelo mal, mas vença o mal com o bem (Rm 12.9,21). Jamais esqueça que os olhos do Senhor estão atentos. Ele é justo e o seu rosto está voltado para os retos (Sl 11.4-7).

SUBSIDIOS

INTRODUÇÃO
A inveja é um dos principais problemas com o qual as pessoas são obrigadas a conviver nessa sociedade do consumo e da ostentação, que respalda suas posições nos méritos e no esforço-próprio. Nem mesmo o contexto eclesiástico está livro desse sentimento, na verdade, alguns ciclos evangélicos fomentam a inveja. Diante dessa triste realidade, e das muitas aflições resultantes desse grave pecado, estudaremos, na lição de hoje, a respeito da inveja, dando sua definição, apontando casos bíblicos, e ao final, mostrando como lidar com o sentimento invejoso.

1. INVEJA, UM PECADO GRAVE
O Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa define inveja como “desgosto ou pesar pelo bem ou felicidade de outrem”; e “desejo violento de possuir o bem alheio”. A palavra inveja no português vem do latim invidere, que significa “em – contra” e “videre – olhar para”, isto é, alguém com maus olhos que, com ressentimento, contempla com desejo o êxito do outro.

No hebraico, o termo é qinah, que também significa “zelo e ciúme”, empregado cerca de quarenta e duas vezes. Nos Decálogo há uma instrução expressa para que as pessoas não invejem umas as outras (Ex. 20.17), ainda que o verbo nessa passagem seja chamad, desejar, e não qinah, invejar. Os textos sapienciais bíblicos estão repletos de orientações quanto à inveja: Sl. 37.1; 73.2,3; Pv. 3.31; 23.17; 24.1,19 e Ec. 4.4.

No grego, a palavra bíblica para inveja é phthonos, encontrada nove vezes, como uma emoção negativa que motivou os líderes judeus a desejarem que Jesus fosse morto pelas autoridades romanas (Mt. 27.18; Mc. 15.10). Em suas epístolas, Paulo categoriza a inveja entre os pecados mais graves (Rm. 1.29; Gl. 5.21; I Tm. 6.4; Tt. 3.3; I Pe. 2.1; Fp. 1.15).

A inveja é um pecado grave porque demonstra a mesquinharia humana, principalmente porque a pessoa invejosa tende a se aproximar da pessoa invejada a fim destruí-la. Trata-se de grave pecado porque além de almejar o que a outra pessoa tem, a vontade do invejoso é a de passar pela mesma circunstância do outro. A inveja coloca o invejoso em uma situação de queixa e insatisfação constante, principalmente ao constatar que jamais será como o outro. A inveja é resultante da baixa-estima, e geralmente vem junto da crítica, da fofoca, da dependência e do desânimo.

2. CASOS BÍBLICOS DE INVEJA
Na Bíblia nos deparamos com vários casos de inveja, o de Caim, por causa do sacrifício aceito de Abel (Gn. 4.4,5) – Deus recebeu o sacrifício de Abel, mas não o de Caim, certamente por causa da disposição espiritual daquele e do descaso deste.

A inveja é um sentimento bastante comum entre irmãos, outro exemplo é o dos irmãos de José, os quais, por causa da preferência do seu pai, favorecendo-o em detrimento dos outros, provocou a inveja dos irmãos de José (Gn. 37.11,28). Os pais precisam ter cuidado para não fomentarem a inveja entre os irmãos, mostrando preferência por um filho e desprezando o outro.

Coré, Datã e Abirão não quiseram aceitar a liderança espiritual de Moisés, por isso demonstraram inveja dele, isso resultou em juízo da parte de Deus (Nm. 16.3; 31-33).

No contexto eclesiástico a inveja existe por causa das posições e do status que geralmente se atribuiu a determinados cargos. Ao invés de perceberem a funcionalidade das atribuições na igreja, com vistas à edificação do Corpo de Cristo (Ef. 4.11,12), muitos líderes ostentam e desprezam os liderados, causando inveja em alguns. A fidelidade também provoca inveja, Hamã não se conformava com a dedicação de Mardoqueu (ET. 5.13,14), fez de tudo para destruir a vida daquele homem e todo o povo judeu.

Daniel também foi vítima desse pecado grave, pois os príncipes persas não gostavam do respeito que ele tinha diante das autoridades, por isso, planejaram sua morte (Dn. 6.4, 19-24).
O contexto religioso também é doentio, a neurose religiosa leva as pessoas a terem inveja, Jesus passou por esse tipo de perseguição. Os doutores da lei, escribas e fariseus, principalmente as autoridades religiosas, entregaram o Senhor às autoridades romanas por causa da inveja (Mt. 27.18; Mc. 15.10).

Os membros das igrejas evangélicas sofrem com esse tipo de sentimento. Se por um lado, há a gloria dos cargos, principalmente dos ministérios, por outro, dezenas buscam a ascensão ministerial. Mas não há espaço para todos nos altos postos da hierarquia ministerial, gerando, na igreja, o grupo dos invejosos e o dos invejados.

3. COMO LIDAR COM A INVEJA
A inveja é perigosa porque leva à queda (Sl. 73.2),
 tira a paz, corroendo o íntimo do ser (Pv. 14.30),
conduz à maldade e à perversidade (Tg. 3.14-16),
 podendo levar até ao homicídio (Gn. 4.8).

Quebrar o ciclo da inveja é necessário, principalmente no contexto da igreja, seguindo o exemplo de Cristo, ao lavar os pés dos seus discípulos (Jo. 13).

O Senhor Jesus não tinha a menor pretensão de ser grande, na verdade, Ele veio para servir (Mc. 10.45),
não para ser servido, esvaziou-se da Sua glória para cumprir o ministério que lhe fora confiado (Fp. 2.5-8).

A inveja é um sentimento mundano, que nada tem de cristão, está respaldado na meritocracia, não na graça maravilhosa de Deus. O invejoso desqualifica o trabalho do outro, o cristão sincero elogia, admira o que os outros fazem. O invejoso é um agressor verbal, ele intimida as pessoas, não perde uma oportunidade para destruir o outro através das palavras, principalmente se puder corroer o circulo de amizades do invejado. Por isso, o invejoso é falso, ele não é digno de confiança, fala mal dos outros para você e fala mal de você diante dos outros. O invejoso é incapaz de reconhecer seus erros, ele não se apercebe da sua condição, faz tudo com naturalidade, como se não estivesse errado.

O invejoso é medíocre, ele não faz nada para sair da sua condição, não quer sair da sua “zona de conforto”, por esse motivo, quer destruir os outros. O invejoso é manipulador, ele entra nas relações com sentimentos destrutivos, se não conseguir controlar a vida dos outros, especialmente a de quem inveja, não consegue encontrar satisfação. O invejoso é orgulhoso, o seu “eu” é grande demais para caber dentro dele mesmo. Não faz coisa alguma pensando nos outros, somente consegue visualizar a si mesmo, tem forte sentimento narcisista.

CONCLUSÃO
Só há um antídoto contra a inveja, e este é cultivo do fruto do Espírito (Gl. 5.22,23). A relação entre as pessoas em conformidade com o parâmetro bíblico é respaldada no amor (I Co. 13). As relações fundamentadas no agape não favorecem a inveja, antes a destrói, para tanto e preciso viver em constante doação, tendo Deus, em Cristo, como exemplo maior (Jo. 3.16; 10.15). Mas é preciso ter cuidado com a inveja, bem como com o invejoso, em alguns casos, por causa do farisaísmo característico, o melhor mesmo é manter distância.

BIBLIOGRAFIA
SORGE, J. Inveja: o inimigo interior. São Paulo: BV Editora, 2010.
STOMATEAS, B. Gente tóxica. São Paulo: Thomas Nelson 2012

INVEJA UM GRAVE PECADO
De todos os sentimentos que o ser humano pode ter não há dúvida de que a inveja é um dos piores. E isso é tão verdade que dentre os dez mandamentos ordenados por DEUS está escrito: “Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que pertença ao teu próximo” (Ex 20: 17). E o livro de Provérbios registra que “O ódio é cruel e destruidor, mas a inveja é pior ainda” (Pv 27: 4).
Na Bíblia encontramos o registro de vários casos de inveja, o que nos proporciona preciosos exemplos sobre o tema.

Caim invejou Abel por que DEUS se agradou mais da oferta dele do que da sua (Gn 4:1-16).
Os filisteus invejaram a Isaque por que o Senhor o tinha prosperado (Gn 26:14).
 Raquel invejou Léia por que está podia ter filhos (Gn 30:1).
Os irmãos de José tinham inveja dele por que ele agradava ao seu pai (Gn 37:11; At 7:9).
Datã e Abirão invejaram Moisés e Arão por que estes eram dedicados ao Senhor e eram os escolhidos Dele (Sl 106:16,17).
Saul invejou a Davi por que DEUS lhe deu conquistas, a cabeça de Golias e o amor do povo (1 Sm 18: 6-16; 19:5).
Os líderes judeus entregaram JESUS por que tinham inveja de suas obras (Mt 27:18, Mc 15:10).

O Grande Sacerdote do partido dos saduceus e seus companheiros puseram os apóstolos na prisão por inveja dos sinais e maravilhas que o Senhor realizava através deles (At 5:17,18).
Simão, o Mago, invejou os apóstolos por que estes oravam e as pessoas eram batizadas com o ESPÍRITO SANTO (At 8:14 -25).
 Os judeus invejaram Paulo e Barnabé por que estes conseguiram reunir uma grande multidão para ouvi-los (At 13:44-46). Os judeus de Tessalônica ficaram com inveja de Paulo e Silas por que muitos se converteram ao evangelho, inclusive senhoras muito ricas (At 17:1-9).

 Enfim, a partir da queda do homem no jardim do Éden a humanidade sujeitou-se a este sentimento perverso e autodestrutivo.
Para um melhor estudo importa definirmos o que vem a ser inveja. É comumente aceito que este sentimento pode ser definido como o desejo que leva o ser humano a querer ter ou ser o que outro ser humano conquistou ou é. A principal razão, portanto, da inveja ser pecado é que a pessoa invejosa deixa de perceber que DEUS reservou bênçãos para todas as pessoas, inclusive ela, e passa a ambicionar tola e desnecessariamente o que é de outrem.

 Sl 37.1 Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniqüidade.
37.1-40 NÃO TE INDIGNES. Este salmo não é uma oração, mas uma série de expressões ou instruções em forma de provérbios a 

respeito da sabedoria segundo DEUS. Seu tema concerne a atitude do crente ante o aparente sucesso dos ímpios e das tribulações dos justos (Sl 49; 73).  

Ensina que os ímpios serão por fim abatidos e perderão tudo que conseguiram na terra, enquanto os justos, que permanecem leais a DEUS, gozarão da sua presença, ajuda e direção na terra e herdarão a salvação e o céu. Segundo o NT, a herança do crente é o novo céu e... nova terra (ver Ap 21.1).

Sl 73.3 Pois eu tinha inveja dos soberbos, ao ver a prosperidade dos ímpios.
O salmista, um fiel servo de DEUS (vv. 1,13), ficou desanimado ao comparar as suas aflições com a evidente prosperidade e felicidade de muitos ímpios (vv. 2,3). Porém, DEUS restaura a confiança do salmista nEle e nos seus caminhos, ao revelar o fim trágico dos ímpios e a verdadeira bênção dos justos (vv. 16-28).

17 ENTENDI EU O FIM DELES. DEUS revela ao salmista o destino final dos ímpios.

 (1) Isso coloca seu problema na perspectiva tanto da eternidade (vv. 17-20) como da suprema bem-aventurança do crente (vv. 25-28). No final, todos os justos serão felizes e vitoriosos com DEUS, ao passo que os ímpios perecerão. 
(2) Levando em conta a breve duração da nossa vida, se avaliarmos as coisas daqui, tão somente da nossa perspectiva limitada, terrena e humana, é bem possível ficarmos desanimados e frustrados. Precisamos ter a Palavra revelada de DEUS e seu ESPÍRITO SANTO, para completarmos a jornada da vida com fé e confiança na bondade e justiça de DEUS.

Provérbios 3:31 Não tenhas inveja do homem violento, nem escolhas nenhum de seus caminhos.
Provérbios 14:30  O coração com saúde é a vida da carne, mas a inveja é a podridão dos ossos.
Provérbios 23:17 Não tenha o teu coração inveja dos pecadores; antes, sê no temor do SENHOR todo o dia.
Provérbios 24:1 Não tenhas inveja dos homens malignos, nem desejes estar com eles,
Provérbios 24:19 Não te aflijas por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos ímpios.
Provérbios 27:4 Cruel é o furor e a impetuosa ira, mas quem parará perante a inveja?
Eclesiastes 4:4 Também vi eu que todo trabalho e toda destreza em obras trazem ao homem a inveja do seu próximo. Também isso é vaidade e aflição de espírito.

Eclesiastes 9:6 Até o seu amor, o seu ódio e a sua inveja já pereceram e já não têm parte alguma neste século, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.
Diligência no trabalho e aprimoramento profissional são muitas vezes motivados por mera competição com o próximo e por concorrência egoísta. Tais motivações são autodestrutivas (vv. 4-6). DEUS quer, antes, que primemos pela moderação, fazendo boas obras, tendo uma maneira de viver santa e sossegada e cooperando uns com os outros (vv. 9,10).Até o seu amor, o seu ódio e a sua inveja já pereceram e já não têm parte alguma neste século, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.
Isaías 11:13 E desterrar-se-á a inveja de Efraim, e os adversários de Judá serão desarraigados; Efraim não invejará a Judá, e Judá não oprimirá a Efraim.

Mc 7.21 Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, 22 os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura.23 Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem.
O coração impuro corrompe nossos pensamentos, sentimentos, palavras e ações (Pv 4.23; Mt 12.34; 15.19).

Gn 30:1 Vendo Raquel que não dava filhos a Jacó, teve inveja de sua irmã, e disse a Jacó: Dá-me filhos, se não morro.
Gn 26.14 (Isaque) e tinha possessão de ovelhas, e possessão de vacas, e muita gente de serviço, de maneira que os filisteus o invejavam.
Gn 37.11 (José) Seus irmãos, pois, o invejavam; seu pai, porém, guardava este negócio no seu coração.
Sl 106.16 (Datã e Abirão) E tiveram inveja hde Moisés, no acampamento, e de Arão, o santo do SENHOR.
Nm 12.2 E disseram: Porventura, falou o SENHOR somente por Moisés? Não falou btambém por nós? cE o SENHOR o ouviu. (inveja de Moisés - Arão e Miriã )

1Sm 18.8 Então, Saul se indignou muito, e aquela palavra pareceu emal aos seus olhos; e disse: Dez milhares deram a Davi, e a mim somente milhares; na verdade, que lhe falta, senão fsó o reino? (Saul com iveja de Davi)

Atos 5:17, levantando-se o sumo sacerdote e todos os que estavam com ele (e eram eles da seita dos saduceus), encheram-se de inveja,
At 7.9 E os patriarcas, movidos de inveja, venderam a José para o Egito; mas DEUS era com ele.
At 13.45 Então, os judeus, vendo a multidão, encheram-se de inveja e, blasfemando, contradiziam o que Paulo dizia.
At 17.5 Mas os judeus desobedientes, movidos de inveja, tomaram consigo alguns homens perversos dentre os vadios, e, ajuntando o 

povo, alvoroçaram a cidade, e, assaltando a casa de Jasom, eprocuravam tirá-los para junto do povo. (queriam matar Paulo).
Romanos 1:29 estando cheios de toda iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade;

Romanos 13:13 Andemos honestamente, como de dia, não em glutonarias, nem em bebedeiras, nem em desonestidades, nem em dissoluções, nem em contendas e inveja.

1 Coríntios 3:3 porque ainda sois carnais, pois, havendo entre vós inveja, contendas e dissensões, não sois, porventura, carnais e não andais segundo os homens?

Filipenses 1:15 Verdade é que também alguns pregam a CRISTO por inveja e porfia, mas outros de boa mente;
Tito 3:3 Porque também nós éramos, noutro tempo, insensatos, desobedientes, extraviados, servindo a várias concupiscências e deleites, vivendo em malícia e inveja, odiosos, odiando-nos uns aos outros.
Tiago 3:14 Mas, se tendes amarga inveja e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade.

AMARGA INVEJA. "Amarga inveja" é o vício que impele a pessoa a cuidar somente dos seus próprios interesses.
A inveja ou ambição egoísta na igreja é:
(1) "terrena", i.e., polui aquilo que é santo e que é do ESPÍRITO;
(2) "animal", i.e., não espiritual; carnal; sem o ESPÍRITO SANTO; e
(3) "diabólica", i.e., inspirada por demônios (ver 1 Tm 4.1).

Tiago 3:16 Porque, onde há inveja e espírito faccioso, aí há perturbação e toda obra perversa.

A inveja na vida de JESUS -
Marcos 15:9-10 E Pilatos lhes respondeu, dizendo: Quereis que vos solte o Rei dos Judeus? Porque ele bem sabia que por inveja os principais dos sacerdotes o tinham entregado.
Mt 27.18 Porque sabia que por inveja o haviam entregado.

AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD








Nenhum comentário:

Postar um comentário