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domingo, 23 de setembro de 2012

LIÇÃO 14 - COM SUBSIDIOS



3º Trimestre de 2012

Título: Vencendo as aflições da vida — Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas
Comentarista: Eliezer de Lira e Silva
                               

                                 Lição 14: A vida plena nas aflições
Data: 30 de Setembro de 2012

TEXTO ÁUREO
Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece(Fp 4.12,13).

VERDADE PRÁTICA
As tribulações levam-nos a amadurecer, em Cristo, capacitando-nos a desfrutar de uma vida espiritual plena.

LEITURA DIÁRIA
Segunda - At 9.5,16 O padecimento do apóstolo
              Terça - 2 Tm 4.9-11 A solidão do apóstolo
              Quarta - Mt 7.4; 2 Tm 2.4  O caminho que leva à vida
              Quinta - 2 Co 2.4  Sofrimentos e angústias
     Sexta - Fp 4.12 Instruído na provação
                Sábado - Fp 4.13  Podemos tudo naquEle que nos fortalece

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Filipenses 4.10-13.

INTERAÇÃO
Professor, chegamos ao final de mais um trimestre, este foi um pouquinho mais longo devido o fato do ano ser bissexto e ganharmos mais uma lição. Vivemos tempos onde somos diuturnamente tentados a trocarmos a essência do verdadeiro Evangelho pela artificialidade das mensagens que nos são convidativas. Prega-se o fim do sofrimento em detrimento do sofrimento por Cristo; o antropocentrismo em detrimento do cristocentrismo; o triunfalismo em detrimento da simplicidade de Cristo Jesus. Mas, somos convidados, mesmo em tempos difíceis, prezado professor, a não perdermos de vista a simplicidade e o equilíbrio do Evangelho. Por isso, tende bom ânimo! Porque Ele, Jesus Cristo, venceu o mundo!

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
    Descrever as aflições da vida do apóstolo Paulo.
    Explicar como se contentar em Cristo apesar das necessidades.
    Saber que precisamos amadurecer pela suficiência de Cristo, o nosso Senhor.


ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, antes de iniciar a lição de hoje, faça uma revisão dos temas estudados neste trimestre. A revisão do conteúdo programático das lições é muito importante para você concluir as lições. O objetivo do trimestre foi demonstrar ao aluno que, apesar dos percalços da vida, é possível ter uma vida plena da graça de Deus. Após a revisão das lições, inicie a última aula explicando aos alunos que, apesar dos sofrimentos cotidianos, como na vida de Paulo, podemos desfrutar da graça e do amor de Deus respectivamente. Não esqueça de agradecer a Deus pela conclusão de mais um trimestre.

COMENTÁRIO

introdução
Palavra Chave
Aflição: Estado daquele que está aflito; profundo sofrimento; ânsia, agonia, angústia.
No início desse trimestre, perguntamos se o crente em Jesus pode sofrer. A resposta reflete àquilo que já sabemos. O sofrimento na vida do justo é perfeitamente natural, pois peregrinamos num mundo de aflições. No entanto, é possível ao crente sofredor viver plenamente em Cristo (Jo 10.10). Por isso, na lição de hoje, estudaremos acerca da possibilidade de, apesar das angústias e lutas, vivermos de forma plena. Veremos que o servo de Deus pode desfrutar de uma vida cristã abundante em meio aos sofrimentos cotidianos. Com nossa mente e coração firmados no Eterno, Ele nos conduzirá, pelo seu poder e graça, ao deleite das suas promessas (Is 40.28).

I. VIVENDO AS AFLIÇÕES DA VIDA
1. As aflições de Paulo. Depois de Jesus, uma das pessoas mais experimentadas no sofrimento por amor a Deus certamente foi Paulo. O Meigo Nazareno revelara a Ananias a dolorosa experiência paulina: “E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome” (At 9.16). Ao longo do Novo Testamento, o apóstolo dos gentios é provado de várias formas (2 Co 11.23-33). O homem que perseguia os cristãos se torna perseguido; aquele que os afligia, é afligido; o que consentia na morte dos outros, tem a sua consentida. Por isso, o Senhor disse a Paulo que duro seria “recalcitrar contra os aguilhões” (At 9.5).
2. Deixado por seus filhos na fé. “Bem sabes isto: que os que estão na Ásia todos se afastaram de mim; entre os quais foram Fígelo e Hermógenes” (2 Tm 1.15). Após uma prática intensa de implantação de igrejas locais — discipulado, formação de liderança nativa e defesa do Evangelho —, comunidades inteiras foram atendidas pelo trabalho de um verdadeiro apostolado. Não obstante, Paulo sente-se abandonado por seus irmãos de caminhada. Prisioneiro de Roma, é inimaginável a tristeza do apóstolo nesse momento de solidão (2 Tm 4.9-11).
3. A tristeza do apóstolo. O apóstolo dos gentios sente a dor do desamparo, da traição e da perda quando pede a Timóteo: “Procura vir ter comigo depressa. Porque Demas me desamparou amando o presente século [...] Só Lucas está comigo” (2 Tm 4.9,11). O quadro da vida de Paulo mostra-nos como podemos ser vítimas do desamparo, da traição e do abandono na caminhada cristã. Esse fato não acontece apenas com pessoas não crentes. Aconteceu com Paulo! Pode acontecer com você também! Mas, onde está a sua esperança? Em quem ela se fundamenta? As respostas a essas perguntas podem, ou não, mudar o caminho de sua vida cristã (Mt 7.14; 2 Tm 2.4).


SINOPSE DO TÓPICO (I)
A provação do apóstolo dos gentios é assim sintetizada: o homem que perseguia os cristãos é perseguido; aquele que afligia, é afligido; o que consentia na morte dos outros, tem a sua consentida.


II. CONTENTANDO-SE EM CRISTO
1. Apesar da necessidade não satisfeita. A prisão gélida onde Paulo foi encerrado expressa o estado da completa falta de dignidade humana em que ele encontrava-se. Apesar de receber apoio das igrejas locais, nem sempre o apóstolo dos gentios teve suas necessidades satisfeitas. Por isso, dizia ele estar escrevendo em meio a muitos sofrimentos, angústias e com muitas lágrimas (2 Co 2.4).
A experiência paulina desafia-nos a viver um Evangelho que não prioriza a ilusão de uma vida de “mar de rosas”. Antes, desafia-nos a viver a realidade dos “espinhos” e “abrolhos” que não poucas vezes “ferem-nos a carne”. Todavia, a graça de Cristo é-nos suficiente para que, mesmo não tendo as necessidades satisfeitas, o nosso coração se acalme e venhamos a nos deleitarmos em Deus (2 Co 12.9).
2. Livre da opressão da necessidade. Embora preso e necessitado, o apóstolo envia uma carta aos filipenses, demonstrando o regozijo do Senhor em seu coração ao saber que os crentes daquela localidade lembravam-se dele (Fp 4.10). Esse fato denota a maturidade do apóstolo em Cristo mesmo no sofrimento do cativeiro (v.11). Como Paulo, devemos regozijar-nos no Senhor em meio às aflições e aos sofrimentos da vida. Isso é ser maduro e livre da opressão da necessidade! Embora esta nos assole o coração, ainda assim esperamos em Deus e alegramo-nos nEle, que é a nossa esperança (Sl 11.1; 35.9; 42.11).
3. Contente e fundamentado em Cristo. O apóstolo dos gentios agradece aos filipenses pelas ofertas e generosidade praticadas em seu favor (Fp 4.14). No entanto, embora carente, a alegria do apóstolo pela oferta recebida não demonstra o desespero de alguém necessitado por dinheiro, antes, evidencia a suficiência de Cristo representada através do socorro da igreja de Filipos (4.18). Outro destaque nesse episódio é o regozijo de Paulo pela maturidade cristã dos filipenses. Ele atestara que, a seu exemplo, essa igreja encontrava-se edificada em Cristo (1.3-6). A alegria de Paulo não estava na oferta recebida, mas no contentamento que desfrutava em Cristo Jesus, nos momentos de aflições, e em ver a disposição da igreja filipense.


SINOPSE DO TÓPICO (II)
Apesar de muitas vezes o apóstolo Paulo não ter suas necessidades satisfeitas, ele se viu livre da opressão da necessidade, contentando-se em Jesus Cristo.


III. AMADURECENDO PELA SUFICIÊNCIA DE CRISTO
1. Através das experiências. “Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade” (Fp 4.12). Em Romanos 5.3-5 o apóstolo Paulo descreve o processo da maturidade cristã que o Senhor espera de seus servos: a tribulação produz a paciência; a paciência, a experiência; a experiência, a esperança; a esperança, a certeza.
A vida de Paulo nos ensina que a provação na vida do servo de Deus forjará uma pessoa melhor, mais crente em Jesus e fiel a Deus. O sofrimento faz-nos constatar o quanto dependemos do Senhor (Sl 118.8,9). Nada melhor do que crescermos em Deus, e diante dos homens, com as nossas próprias experiências!
2. Não pela autossuficiência. Passar pelas experiências angustiosas da vida só revela o quanto somos dependentes do Altíssimo. Se não fosse por obra e graça de Deus não desfrutaríamos a sua doce presença. Como explicar a solidez da fé de uma mãe que perdeu seu filho; da esposa que, de forma trágica, viu a vida do seu cônjuge se esvair; do pai de família que, da noite para o dia, veio a perder todos os bens materiais; mas, ao mesmo tempo, podem dizer: O Senhor o deu e o tomou; bendito seja o nome do Senhor! (Jó 1.21).
Muitos outros exemplos podem ser lembrados, mas nessa oportunidade, destacamos o quanto somos finitos, limitados e insuficientes na hora da aflição da vida. Há, porém, um lugar de abrigo nos dias de tribulação: o esconderijo do Altíssimo. Pelo qual, podemos dizer: “Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei” (Sl 91.2).
3. Tudo posso naquele que me fortalece. Essa expressão revela o contentamento de Paulo e a sua verdadeira fonte: Jesus Cristo. Infelizmente, a expressão paulina tem sido mal interpretada. O texto não mostra nada além da maturidade que o apóstolo adquiriu. Após, e durante todo o sofrimento por amor a Cristo, o apóstolo pôde regozijar-se, não pela autossuficiência, mas pela confiança em Cristo, nosso Senhor. Diante de toda a provação e sofrimento, o Pai Celestial pode nos dar a sua graça para suportar as aflições do mundo. Pois, verdadeiramente podemos dizer: “Posso todas as coisas naquele que me fortalece” (Fp 4.13).


SINOPSE DO TÓPICO (III)
Através das experiências obtidas na vida cristã, não nos tornamos autossuficientes, mas amadurecemos pela suficiência de Cristo.


CONCLUSÃO
Querido irmão e prezada irmã, jamais foi nossa intenção, nesse trimestre, desenhar para você um quadro ilusório da vida, dizendo: “Você não mais sofrerá, nem ficará doente ou muito menos morrerá”. Não! Tais falácias não são promessas bíblicas. Jesus nunca usou desses subterfúgios para lidar com os problemas existenciais dos seus discípulos. Nós, segundo o seu exemplo, temos a obrigação de dizer ao povo de Deus que no mundo teremos aflições (Jo 16.33). Mas Ele venceu o mundo e, por isso, devemos ter bom ânimo. É perfeitamente possível desfrutar a paz do Senhor no momento de provação e sofrimento. Por isso, tenha a paz em Deus, que excede todo entendimento, e bom ânimo em Cristo! Ele está conosco todos os dias até a consumação dos séculos (Mt 28.20). Amém!

SUBSIDIOS:

introduçãO
Palavra Chave: Aflição: Estado daquele que está aflito; profundo sofrimento; ânsia, agonia, angústia.
Genesis 16.11  Disse-lhe também o Anjo do SENHOR: Eis que concebeste, e terás um filho, e chamarás o seu nome Ismael, porquanto o SENHOR ouviu a tua aflição.

SALMO  34.19 MUITAS SÃO AS AFLIÇÕES DO JUSTO. No AT Deus promete bênçãos e prosperidade a quem obedece à sua Lei. Mesmo assim, de par com esta promessa está a realidade que Muitas são as aflições do justo (ver Hb 11.33-38; 12.5-10;).
(1) Crer em Deus e viver em retidão não nos isenta de problemas e sofrimentos nesta vida. Pelo contrário, a dedicação a Deus amiúde nos traz provações e sofrimentos (ver Mt 5.10).
(2)  Está dito da parte de Deus que por muitas tribulações devemos entrar no seu Reino (At 14.22; cf. 1 Co 15.19; 2 Tm 3.12).
(3) O sofrimento dos justos é atenuado pela revelação que o Senhor quer nos livrar de toda as nossas aflições. Uma vez cumprido o seu propósito ao permitir a aflição, Ele passa a nos livrar dela, ou pela intervenção sobrenatural direta nesta vida (cf. Hb 11.33-35) ou pela morte triunfante e o ingresso na vida futura (cf. Hb 11.35-37)
Jesus disse: “No mundo tereis aflições”. E nós sabemos que elas são muitas. Mas uma coisa é certa: O Senhor está atento a todas elas. E Ele nos livra de todas. Veremos que o servo de Deus pode desfrutar de uma vida cristã abundante em meio aos sofrimentos cotidianos. Com nossa mente e coração firmados no Eterno, Ele nos conduzirá, pelo seu poder e graça, ao deleite das suas promessas (Is 40.28).  Veremos um belo exemplo: E disse o SENHOR: Tenho visto atentamente a aflição do meu povo, que está no Egito, e tenho ouvido o seu clamor por causa dos seus exatores, porque conheci as suas dores. Êxodo 3:7.

EXODO  3.7 TENHO VISTO... A AFLIÇÃO DO MEU POVO. Assim como Deus estava atento ao sofrimento do seu povo no Egito, Ele também conhece as aflições de todos os outros seus servos.
1 - Ele ouve o clamor dos aflitos e dos oprimidos.
2 - Em tais ocasiões, os santos precisam clamar a Deus para que Ele intervenha com misericórdia em seu favor.
3 - Quer nossa opressão provenha das circunstâncias, das pessoas, de Satanás, do pecado, ou do mundo o consolo, graça e ajuda de Deus são plenamente suficientes para satisfazer todas as nossas necessidades (Rm 8.32).
4 - No tempo certo, Deus nos livrará (Gn 15.13).

I. VIVENDO AS AFLIÇÕES DA VIDA.

ATOS  9.16 PADECER PELO MEU NOME. Nem sempre aceitar a Cristo representa viver em paz e sem enfrentar aflições e perseguições.  Vejamos:
1 - A conversão de Paulo incluiu não somente uma ordem para pregar o evangelho, mas também uma chamada para sofrer por amor a Cristo.
2 - Paulo foi informado desde o início que ele sofreria muito pela causa de Cristo.
3 - No reino de Cristo, sofrer por amor a Ele é um sinal do mais alto favor de Deus (14.22; Mt 5.11,12; Rm 8.17; 2 Tm 2.3) e o meio de ter um ministério frutífero (Jo 12.24; 2 Co 1.3-6); resulta em recompensas abundantes no céu (Mt 5.12; 2 Tm 2.12).
4 - A morte precisa atuar no crente para que a vida de Deus flua dele para os outros (Rm 8.17,18,36,37; 2 Co 4.10-12).

2CORINTIOS  11.23 OS SOFRIMENTOS DE PAULO. O Espírito Santo, através das palavras de Paulo, revela-nos a angústia e o sofrimento de uma pessoa totalmente dedicada a Cristo, à sua Palavra e à causa em prol da qual Ele morreu. Paulo comungava com os sentimentos de Deus e vivia em sintonia com o coração e os sofrimentos de Cristo. Seguem-se vinte formas da participação de Paulo nos sofrimentos de Cristo. Ele fala em:
(1) "muitas tribulações" enfrentadas ao servir a Deus (At 14.22);
(2) sua aflição no "espírito", por causa do pecado dominante na sociedade (At 17.16);
(3) servir ao Senhor com "lágrimas" ( 2.4);
 (4) advertir a igreja "noite e dia com lágrimas", durante um período de três anos, por causa da perdição das almas, pela distorção do evangelho por falsos mestres, contrários à fé bíblica apostólica (At 20.31);
(5) sua grande tristeza ao separar-se dos crentes amados (At 20.17-38), e seu pesar diante da tristeza deles (At 21.13);
(6) a "grande tristeza e contínua dor" no seu coração, por causa da recusa dos seus "patrícios" em aceitarem o evangelho de Cristo (Rm 9.2,3; 10.1);
(7) as muitas provações e aflições que lhe advieram por causa do seu trabalho para Cristo (4.8-12; 11.23-29; 1 Co 4.11-13);
(8) seu pesar e angústia de espírito, por causa do pecado tolerado dentro da igreja (2.1-3; 12.21; 1 Co 5.1,2; 6,8-10);
(9) sua "muita tribulação e angústia do coração", ao escrever àqueles que abandonavam a Cristo e ao evangelho verdadeiro (2.4);
(10) seus gemidos, por causa do desejo de estar com Cristo e livre do pecado e das preocupações deste mundo (5.1-4; cf. Fp 1.23);
(11) suas tribulações "por fora e por dentro", por causa de seu compromisso com a pureza moral e doutrinária da igreja (7.5; 11.3,4);
(12) o "cuidado" que o oprimia cada dia, por causa do seu zelo por "todas as igrejas" (v.28);
 (13) o desgosto consumidor que sentia quando um cristão passava a viver em pecado (v.29);
 (14) o desgosto de proferir um "anátema" sobre aqueles que pregavam outro evangelho, diferente daquele revelado no NT (Gl 1.6-9);
(15) suas "dores de parto" para restaurar os que caíam da graça (Gl 4.19; 5.4);
(16) seu choro por causa dos inimigos da cruz de Cristo (Fp 3.18);
(17) sua "aflição e necessidade", pensando naqueles que podiam decair da fé (1 Ts 3.5-8);
(18) suas perseguições por causa da sua paixão pela justiça e pela piedade (2 Tm 3.12);
(19) sua lastimável condição ao ser abandonado pelos crentes da Ásia (2 Tm 1.15); e
(20) seu apelo angustiado a Timóteo para que este guarde fielmente a fé genuína, ante a apostasia vindoura (1 Tm 4.1; 6.20; 2 Tm 1.14).

OS SOFRIMENTOS DE CRISTO:

MATEUS  26.57 PRENDERAM JESUS. Um estudo dos acontecimentos que vão da prisão de Cristo à sua crucificação é de grande proveito. A ordem dos eventos é a seguinte:
 (1) a prisão (26.47-56, Mc 14.43-52; Lc 22.47-53; Jo 18.2-12);
(2) o julgamento religioso perante Anás (Jo 18.12-14, 19-24) e perante Caifás (26.57,59-68; Mc 14.53, 55-65; Lc 22.54, 63-65; Jo 18.24);
(3) a negação de Pedro (26.58, 69-75; Mc 14.54, 67-72; Lc 22.54-62; Jo 18.15-18, 25-27);
(4) a condenação pelo sinédrio (27.1; Mc 15.1; Lc 22.66-71);
(5) o suicídio de Judas (27.3-10);
(6) o julgamento civil perante Pilatos (27.2, 11-14; Mc 15.2-5; Lc 23.1-5; Jo 18.28 38);
(7) o julgamento perante Herodes (Lc 23.27-30), que o devolveu a Pilatos (27.11-26; Mc 15.6-15; Lc 23.11-25; Jo 18.28 19.1, 4-16);
(8) o escárnio no palácio do governador (27.27-30; Mc 15.16-19; Jo 19.2,3), depois disso Ele foi açoitado e a seguir conduzido para ser crucificado (27.31);
(9) a caminhada até o Gólgota (27.32-34; Mc 15.20-23; Lc 23.26-33;
(10) a crucificação.

MATEUS 26.37 COMEÇOU A ENTRISTECER-SE. Os sofrimentos de Cristo, primeira fase. Os sofrimentos físicos e espirituais de Cristo começaram em Getsêmani. Seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue (Lc 22.44). Sob grande pressão, os pequenos vasos capilares das glândulas sudoríparas podem romper-se e dar-se a mistura de sangue com suor.

MATEUS  26.67 CUSPIRAM-LHE... DAVAM MURROS.... Os sofrimentos de Cristo, segunda fase. Depois da sua prisão a noite e do abandono pelos discípulos(VV 55-57), Jesus é conduzido perante Caifás e ao Sinédrio judaico. Vedam seus olhos, zombam seguidamente dele, cospem e batem na sua face.

MATEUS  27.2 O ENTREGARAM A PILATOS. Os sofrimentos de Cristo, terceira fase. De manhã, Jesus, açoitado e exausto, é conduzido através de Jerusalém para ser interrogado por Pilatos. Soltam a Barrabás (v. 20). Jesus é novamente açoitado e entregue para ser crucificado (v. 26).

MATEUS 27.26 E TENDO MANDADO AÇOITAR A JESUS. Os sofrimentos de Cristo, quarta fase.
(1) No açoitamento romano, a vítima era despida e presa a uma coluna, ou então ela curvava-se sobre um tronco, com as mãos atadas nele. O instrumento de tortura consistia num curto cabo de madeira no qual estavam presas várias tiras de couro com pequenos pedaços de ferro ou osso, presos nas pontas. Os golpes eram aplicados às costas da vítima por dois algozes, um de cada lado da vítima. Os cortes eram tão profundos que apareciam as veias, as artérias, e, às vezes, até certos órgãos internos. Muitas vezes, a vítima morria durante o açoitamento ou flagelação.
(2) A flagelação era uma tortura pavorosa. O fato de Jesus não poder levar a cruz deve ter sido por causa do seu horrível sofrimento, resultante desse castigo (v. 32; Lc 23.26; Is 52.14). Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras fomos sarados (Is 53.5; 1 Pe 2.24).

MATEUS  27.28,29 UMA CAPA DE ESCARLATE... UMA COROA DE ESPINHOS. Os sofrimentos de Cristo, quinta fase. Desamarraram as mãos de Jesus e o puseram em meio à tropa romana (v. 27). Os soldados colocam uma capa sobre Ele, põem um caniço em sua mão e uma coroa de espinhos na sua cabeça (v. 29). Os soldados escarnecem dEle e batem no seu rosto e na cabeça, fazendo penetrar profundamente os espinhos no couro cabeludo (v. 30).

MATEUS  27.31 O LEVARAM PARA SER CRUCIFICADO. Os sofrimentos de Cristo, sexta fase. Levando a pesada cruz no ombro, Cristo lentamente inicia a caminhada para o Gólgota. O peso da cruz somado ao seu esgotamento físico o faz cair. Esforça-se para levantar-se, porém não consegue. Obrigam a Simão de Cirene a levar a cruz.

MATEUS  27.35 HAVENDO-O CRUCIFICADO. Os sofrimentos de Cristo, sétima fase. No Gólgota, põem a cruz no solo e deitam Jesus sobre ela. Estendem seus braços ao longo dos braços da cruz e pregam um cravo de ferro, quadrado e pesado, que atravessa sua mão (ou punho), primeiro a mão direita, e, em seguida, a esquerda. Os cravos penetram também na madeira. A seguir, estendem seus pés e os cravam na cruz, com cravos maiores do que os das mãos.

MATEUS  27.39 BLASFEMAVAM DELE. Os sofrimentos de Cristo, oitava fase. Agora, Jesus, cheio de ferimentos e coberto de sangue, é um espetáculo patético para o povo que assiste ao ato. As dores são atrozes em todo o seu corpo, ficando naquela posição horrível, por várias horas; os braços estão afadigados; sente grandes cãimbras nos músculos e rasga-se a pele das suas costas. Começa outra agonia uma dor insuportável no peito, causada pela compressão dos fluidos no coração. Sente uma sede abrasadora (Jo 19.28) e está consciente do sofrimento e do escárnio dos que passam junto à cruz (vv. 39-44).

MATEUS  27.46 POR QUE ME DESAMPARASTE? Os sofrimentos de Cristo, nona fase. Este brado de Cristo assinala o ponto culminante dos seus sofrimentos pelo mundo perdido. Seu brado em aramaico ( Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? ) testemunha que Ele experimentou a separação de Deus Pai, ao tornar-se substituto do pecador. Esta é a pior tristeza, angústia e dor que Ele sente. Está ferido pelas transgressões dos seres humanos (Is 53.5) e se dá em resgate de muitos (20.28; 1 Tm 2.6). Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado pela humanidade inteira (2 Co 5.21). Ele morre abandonado, para que nunca sejamos abandonados (cf. Sl 22). Assim, mediante seus sofrimentos, Cristo redime a raça humana (1 Pe 1.19).

MATEUS  27.50 JESUS, CLAMANDO OUTRA VEZ. Os sofrimentos de Cristo, décima fase. Cristo profere suas últimas palavras, bradando alto: Está consumado (Jo 19.30). Este brado significa o fim dos seus sofrimentos e a consumação da obra da redenção. Foi paga a dívida do pecado humano, e o plano da salvação cumprido. Feito isto, Ele faz uma oração final: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito (Lc 23.46).

LUCAS  19.41 VENDO A CIDADE, CHOROU. Vemos aqui nesse versículo, a aflição de Jesus ao contemplar a cidade de Jerusalém. Jesus, sabendo que os judeus e seus líderes aguardavam um Messias político e que por fim o rejeitariam como o Messias prometido por Deus, chora por eles, que em breve sofreriam um terrível juízo. A palavra chorou (gr. eklausen), aqui, significa mais do que derramar lágrimas. É lamentação, pranto, soluço e clamor de uma alma em agonia. Jesus, em sua deidade, não somente revela aqui seu sentimento, como também o coração partido do próprio Deus, por causa da condição do homem perdido e da sua recusa em arrepender-se e aceitar a salvação (ver Mc 11.9).

II. CONTENTANDO-SE EM CRISTO.
A experiência paulina desafia-nos a viver um Evangelho que não prioriza a ilusão de uma vida de “mar de rosas”. Antes, desafia-nos a viver a realidade dos “espinhos” e “abrolhos” que não poucas vezes “ferem-nos a carne”. Todavia, a graça de Cristo é-nos suficiente para que, mesmo não tendo as necessidades satisfeitas, o nosso coração se acalme e venhamos a nos deleitarmos em Deus (2 Co 12.9).

2CORINTIOS  12.9 A MINHA GRAÇA TE BASTA. A graça é a presença, o favor e o poder de Deus em nossa vida. É uma força, um poder celestial outorgado àqueles que invocam a Deus. Essa graça descerá sobre o crente fiel que suportar suas fraquezas e dificuldades, por amor ao evangelho (Fp 4.13).
(1) Quanto maior a nossa fraqueza e provações ao servirmos a Cristo, tanto mais graça Deus nos dará para cumprir a sua vontade. Aquilo que Ele nos outorga é sempre suficiente para vivermos nossa vida diária, para trabalharmos por Ele e para suportarmos nossos sofrimentos e "espinhos" na carne (cf. 1 Co 10.13). Enquanto estivermos perto de Cristo, Ele nos outorgará a sua força celestial.
 (2) Devemos gloriar-nos em nossas fraquezas e ver nelas valor eterno, porque elas fazem com que o poder de Cristo desça sobre nós e habite em nós, à medida que avançamos nesta vida em direção ao nosso lar celestial.

FILIPENSES  4.11 APRENDI A CONTENTAR-ME. O segredo do contentamento, da satisfação, é reconhecermos que Deus nos concede, em cada circunstância, tudo quanto necessitamos para uma vida vitoriosa em Cristo (1 Co 15.57; 2 Co 2.14; 1 Jo 5.4). Nossa capacidade de viver vitoriosamente acima das situações instáveis da vida provém do poder de Cristo que flui em nós e através de nós (v. 13; ver 1 Tm 6.8). Isso não ocorre de modo natural; precisamos aprender na dependência de Cristo.

FILIPENSES  1.4 ALEGRIA. A alegria é parte integrante da nossa salvação em Cristo. É paz e prazer interiores em Deus Pai, Filho e Espírito Santo, e na bênção que flui de nosso relacionamento com Eles (cf. 2 Co 13.14). Os ensinos bíblicos a respeito da alegria incluem:
(1) A alegria está associada à salvação que Deus concede em Cristo (1 Pe 1.3-6; cf. Sl 5.11; 9.2; Is 35.10) e com a Palavra de Deus (Jr 15.16; cf. Sl 119.14).
(2) A alegria flui de Deus como um dos aspectos do fruto do Espírito (Sl 16.11; Rm 15.13; Gl 5.22). Logo, ela não nos vem automaticamente. Nós a experimentamos somente à medida que permanecemos em Cristo (Jo 15.1-11). Nossa alegria se torna maior quando o Espírito Santo nos transmite um profundo senso da presença e do contato com Deus em nossa vida (cf. Jo 14.15-21; ver 16.14). Jesus ensinou que a plenitude da alegria está intimamente ligada à nossa permanência na sua Palavra, à obediência aos seus mandamentos (Jo 15.7,10,11) e à separação do mundo (Jo 17.13-17).
(3) A alegria, como deleite na presença de Deus e nas bênçãos da redenção, não pode ser destruída pela dor, pelo sofrimento, pela fraqueza nem por circunstâncias difíceis (Mt 5.12; At 16.23-25; 2 Co 12.9).

2CORINTIOS  1.4 NOS CONSOLA EM TODA A NOSSA TRIBULAÇÃO.  Esse é o motivo de contentarmos-nos em Cristo. Por que por maior que seja a aflição. Por mais dura que seja a peleja, nós temos um consolo, que refrigera nossa alma e ameniza nossa dor. Jesus nos consola em todas as nossas tribulações.
(1) A palavra "consolar", aqui, (gr. paraklesis), significa colocar-se ao lado de uma pessoa, encorajando-a e ajudando-a em tempos de aflição.
(2) Deus desempenha incomparavelmente esse papel, pois Ele envia aos seus filhos o Espírito Santo, que é chamado "O Consolador" (gr. Parakletos; ver Jo 14.16).
(3) O apóstolo aprendeu, nas suas muitas aflições, que nenhum sofrimento, por severo que seja, poderá separar o crente dos cuidados e da compaixão do seu Pai celeste (Rm 8.35-39).
(4)Deus, às vezes, permite que haja aflições em nossa vida, a fim de que, tendo experimentado seu consolo, possamos também consolar outros nas suas aflições.

2CORINTIOS  1.5 AFLIÇÕES... CONSOLAÇÃO. Do começo ao fim desta epístola, Paulo ressalta que a vida cristã envolve sofrimento (que deve ser considerado como uma participação ou comunhão com Cristo no sofrimento) e a consolação de Cristo. Nesta era, portanto, Cristo sofre com seu povo e em favor do seu povo, devido à tragédia do pecado no mundo (cf. Mt 25.42-45; Rm 8.22-26). Nosso sofrimento não é primeiramente motivado por desobediência, mas constantemente causado por Satanás, pelo mundo e pelos falsos crentes, à medida que participamos da causa de Cristo.

III. AMADURECENDO PELA SUFICIÊNCIA DE CRISTO.

Em Romanos 5.3-5 o apóstolo Paulo descreve o processo da maturidade cristã que o Senhor espera de seus servos: ”a tribulação produz a paciência; a paciência, a experiência; a experiência, a esperança; a esperança, a certeza”. A vida de Paulo nos ensina que a provação na vida do servo de Deus forjará uma pessoa melhor, mais crente em Jesus e fiel a Deus. O sofrimento faz-nos constatar o quanto dependemos do Senhor (Sl 118.8,9). Nada melhor do que crescermos em Deus, e diante dos homens, com as nossas próprias experiências!

2CORINTIOS  1.8-10 ATÉ DA VIDA DESESPERAMOS. O crente fiel, vivendo em obediência e comunhão com Cristo e amado por Ele, ainda assim pode passar por experiências envolvendo perigo, medo, ansiedade, desespero e desesperança; circunstâncias estas que nos oprimem além da nossa capacidade humana de resistir. No entanto, são essas experiências que nos levam ao amadurecimento espiritual. Quantas experiências amargas o apóstolo Paulo não enfrentara!  Porém se transformara num homem completamente amadurecido espiritualmente.
(1) Quando aflições severas ocorrem em nossa vida, não devemos pensar que Deus nos abandonou ou deixou de nos amar.
(2) Ao invés disso, devemos lembrar-nos de que essas mesmíssimas coisas aconteceram aos fiéis servos de Deus, nos tempos do NT.
 (3) Deus permite essas provações desalentadoras a fim de que Cristo se aproxime de nós e, à medida que olhamos para Ele com fé, leve-nos à vitória completa (2.14; 12.7-10; 13.4).

2CORINTIOS  4.8 ATRIBULADOS, MAS NÃO ANGUSTIADOS. Se experimentamos a presença de Cristo e o seu poder em nossa vida, absolutamente nenhuma aflição, perturbação, enfermidade ou tragédia provocará nossa derrota espiritual. Quando as circunstâncias exteriores se tornam insuportáveis e nossos recursos humanos se esgotam, os recursos divinos nos são dados, para aumentar e desenvolver nossa fé, esperança e força. Deus não abandonará seus filhos fiéis, em nenhuma circunstância (Rm 8.35-39; Hb 13.5).

2TIMOTEO  4.7 COMBATI O BOM COMBATE. Vemos aqui na vida do apóstolo Paulo, um homem amadurecido, que tinha Cristo em primeiro lugar na sua vida. Um homem dependente cem por cento do Senhor e que fez dEle toda sua suficiência. Cristo era tudo que ele tinha na vida. Agora estava chegando ao final da jornada. Ele tinha “COMBATIDO O BOM COMBATE”. Ao passar em revista a sua vida dedicada a Deus, Paulo reconhece agora que a sua morte é iminente (v. 6), e descreve sua vida cristã nos seguintes termos.
 (1) Considera a vida cristã como um "bom combate"; ela é a única luta que vale a pena.
(a) Lutou contra Satanás (Ef 6.12);
(b) contra os erros religiosos dos judeus e dos pagãos (3.1-5; Rm 1.21-32; Gl 5.19-21);
(c) contra o judaísmo (At 14.19; 20.19; Gl 5.1-6);
(d) contra o antinomismo e a imoralidade na igreja (3.5; 4.3; Rm 6; 1 Co 5.1; 6.9,10; 2 Co 12.20,21);
(e) contra os falsos mestres (vv.3-5; At 20.28-31; Rm 16.17,18);
(f) contra a deturpação do evangelho (Gl 1.6-12);
(g) contra o mundanismo (Rm 12.2); e
(h) contra o pecado (Rm 6; 8.13; 1 Co 9.24-27).
(2) Completou a sua carreira em meio a provações, dificuldades e tentações, e permaneceu fiel ao seu Senhor e Salvador durante toda a sua vida (cf. 2.12; Hb 12.1,2; 10.23; 11).
(3) Conservou lealmente a fé, em tempos de severas provações, de grande desalento e de muitas aflições, não somente quando era abandonado pelos amigos, mas também quando teve de enfrentar a oposição dos falsos mestres. Nunca cedeu terreno no tocante à verdade original do evangelho (1.13,14; 2.2; 3.14-16; 1 Tm 6.12).

CONCLUSÃO.
Querido irmão e prezada irmã,  a Biblia sagrada, jamais nos dá respaldo para  desenhar para você um quadro ilusório da vida, dizendo: “Você não mais sofrerá, nem ficará doente ou muito menos morrerá”. Não! Tais falácias não são promessas bíblicas. Vejamos:
2TIMOTEO  3.12 TODOS OS QUE PIAMENTE QUEREM VIVER... PADECERÃO PERSEGUIÇÕES. A perseguição, de uma ou de outra forma, é inevitável para quem deseja viver uma vida piedosa em Cristo (Mt 5.10-12; 10.22; At 14.22; Fp 1.29; 1 Pe 4.12; Mt 5.10 ).
(1) A lealdade a Cristo, à sua verdade e aos seus padrões justos de vida, envolve uma resolução constante de não deturpar a nossa fé, nem ceder às inúmeras vozes que apelam ao crente a conformar-se com o mundo e deixar de lado a verdade bíblica.
(2) Por causa dos seus padrões religiosos, os fiéis serão privados de privilégios e vantagens, e serão ridicularizados; terão grande tristeza ao verem o cristianismo bíblico rejeitado pela maioria. Devemos todos perguntar a nós mesmos: já sofri perseguição por causa da minha firme resolução de viver segundo a vontade de Deus? Ou minha falta de sofrimento é um sinal de que não tenho posição firme pela justiça, pela qual Cristo morreu?

MATEUS  5.10 PERSEGUIDOS POR CAUSA DA JUSTIÇA. Todos que procuram viver de acordo com a Palavra de Deus, por amor à justiça sofrerão perseguição.
(1) Aqueles que conservam os padrões divinos da verdade, da justiça e da pureza e que, ao mesmo tempo, se recusam a transigir com a presente sociedade pecaminosa e com o modo de vida dos crentes mornos (Ap 2; 3.1-4,14-22) sofrerão impopularidade, rejeição e críticas. O mundo lhes moverá perseguição e oposição (10.22; 24.9; Jo 15.19) e, às vezes, da parte de membros da igreja professa (At 20.28-31; 2 Co 11.3-15; 2 Tm 1.15; 3.8-14; 4.16). Ao experimentar tal sofrimento, o cristão deve regozijar-se (5.12), porque Deus outorga a maior bênção àqueles que sofrem mais (2 Co 1.5; 2 Tm 2.12; 1 Pe 1.7; 4.13).
(2) O cristão deve precaver-se da tentação de transigir quanto à vontade de Deus, a fim de evitar a vergonha, a ridicularização, o constrangimento, ou algum prejuízo (10.33; Mc 8.38; Lc 9.26; 2 Tm 2.12). Os princípios do reino de Deus nunca mudam: Todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições (2 Tm 3.12). A promessa aos que enfrentam e suportam perseguições por causa da justiça é que dos tais é o reino dos céus.

2TIMOTEO  2.3 SOFRE... AFLIÇÕES. O ministro do evangelho que permanecer leal a Cristo e ao evangelho, será conclamado a suportar adversidades (cf. 1.8; 2.9; 2 Co 11.23-29). Como o soldado, o crente precisa estar disposto a enfrentar dificuldades e sofrimentos, e a lutar espiritualmente com total dedicação ao seu Senhor (Ef 6.10-18). Como faz o atleta, o crente precisa estar disposto à renúncia, e a viver uma vida cristã de rígida disciplina (v. 5). Como o agricultor, deve assumir o compromisso de trabalhar arduamente, e isso em horários prolongados (v. 6).
Temos aqui uma Palavra alentadora para todos nós. Mesmo quando nos sentimos sós, abandonados e despresados, temos certeza de que a companhia do Senhor Jesus é real, ele jamais desampara ou abandona aqueles que lhes são fiéis. Vejamos:

2TIMOTEO  4.17 O SENHOR ASSISTIU-ME. Por causa da perseguição severa contra os cristãos em Roma, ninguém ousa-va identificar-se com o apóstolo, que com valor defendia o evangelho (v. 16). Paulo ficou profundamente decepcionado e sentiu-se abandonado. Em tais ocasiões, no entanto, sentia a presença muito real do Senhor, que estava a seu lado e o fortalecia (cf. At 23.11; 27.23; Rm 4.20; 2 Co 1.3-5; Ef 6.10; Fp 4.13).
Prezado irmão(a), não importa a situação que está enfrentando. Não importa a natureza do problema. Saiba que em tudo, Cristo é suficiente em nossa vida. Ele não despresa nem abandona. Ele nos assiste nos momentos mais críticos de nossa vida. Jesus está contigo. “No mundo tereis aflições, mas tende bom animo, eu venci o mundo”.  Jesus já venceu. E nEle, também venceremos.

ELABORADO PELO EV. NATALINO DOS ANJOS
PROFESSOR DA E. B. D. e PESQUISADOR
FONTE DE PESQUISA:  BIBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL



















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