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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

ESTUDO NO EVANGELHO DE MATEUS - CAP. 02 e 03


ESTUDO NO EVANGELHO DE MATEUS – CAP. 02 e 03

Mateus 2.1 OS MAGOS DO ORIENTE. Esses homens eram provavelmente membros de uma classe religiosa culta, da região hoje chamada Irã, então chamada Pérsia. Especializavam-se na astrologia, na medicina e nas ciências naturais. Naquela época, a astrologia era uma ciência pura, que nada tinha a ver com a astrologia de hoje um ramo do espiritismo. A visita dos magos ocorreu quando Jesus tinha entre 40 dias e 2 anos de idade (cf. 2.16). A importância deste fato é que:
(1) Jesus é digno de honrarias reais; e
(2) os gentios, e não somente os judeus, estão incluídos no plano divino da redenção (cf. 8.11; 28.19; Rm 10.12).

Mateus  2.4 OS PRÍNCIPES DOS SACERDOTES E OS ESCRIBAS.
(1) Os príncipes (ou principais) dos sacerdotes eram os ministros do templo, encarregados do culto.
(2) Os escribas foram primeiramente copistas das Escrituras nos tempos do A T. Depois tornaram-se mestres da Lei e, daí, serem chamados doutores da lei (22.35).
(3) Os escribas juntamente com os príncipes dos sacerdotes integravam o sinédrio, que era o supremo tribunal dos judeus. O sinédrio era composto de aproximadamente setenta e um membros, encarregados dos negócios civis e religiosos dos judeus.
(4) Sob o governo romano, o sinédrio teve ampla liberdade de funcionamento.

Mateus  2.13 FOGE PARA O EGITO. A tentativa de Herodes de matar Jesus e o método adotado por Deus de proteção ao Menino, revelam várias verdades a respeito de como Deus guia e protege o seu povo.

(1) Deus não protegeu José, Maria e o Menino sem a cooperação deles (vv. 13,19,20,22). A proteção dependia da obediência à orientação divina, que neste caso envolvia fugir do país (v. 14).
(2) Deus pode permitir que certas coisas de difícil compreensão ocorram em nossa vida, para o cumprimento de propósitos seus. No sentido literal, Cristo começou a sua vida como refugiado e estrangeiro noutro país (vv. 14,15). Para nossa compreensão limitada, pareceria mais fácil Deus afastar Herodes imediatamente, evitando assim a fuga para o Egito com todas as provações envolvidas em tais circunstâncias.
(3) Mesmo depois da solução de um problema difícil, haverá outros a serem enfrentados (vv. 19-23). A proteção e os cuidados providenciais divinos sempre serão necessários, porque o inimigo do crente nunca cessa seus ataques contra os fiéis (Ef 6.10-18; 1 Pe 5.8;)

Mateus  2.16 MANDOU MATAR TODOS OS MENINOS. Belém, com seus arrebaldes, não era grande. Pro-vavelmente  continha entre mil e dois mil habitantes; nes-te caso, o número de meninos mortos seria cerca de vinte.

Mateus  2.22 AVISADO... POR DIVINA REVELAÇÃO. Esses dois avisos da parte de Deus (vv. 12,22) nos ensinam que Deus vela por aqueles que Ele ama e Ele é quem melhor sabe frustrar os planos dos ímpios e livrar seus fiéis das mãos dos que lhes querem fazer mal.

Mateus  3.2 ARREPENDEI-VOS. O significado básico de arrependimento (gr. metanoeo) é voltar-se ao contrário ; dar uma volta completa. Trata-se de abandonar os maus caminhos e voltar-se para Cristo e, através dEle, para Deus (At 8.22; 26.18; 1 Pe 2.25; Jo 14.1,6).
(1) A decisão de abandonar o pecado e querer a salvação em Cristo importa em aceitar a Cristo não somente como Salvador da penalidade do pecado, mas também como Senhor da nossa vida. Por conseguinte, o arrependimento envolve uma troca de senhores; do senhorio de Satanás (Ef 2.2) para o senhorio de Cristo e da sua Palavra (At 26.18).
(2) O arrependimento é uma decisão livre, da parte do pecador, possibilitada pela graça divina capacitadora que lhe é concedida quando ele ouve o evangelho e nele crê (At 11.21;).
(3) A definição da fé salvífica como mera confiança em Cristo como Salvador é totalmente inadequada, ante a exigência do tipo de arrependimento feita por Cristo. Definir a fé salvífica sem incluir um rompimento total com o pecado é distorcer fatalmente o conceito bíblico da redenção. A fé que inclui o arrependimento é uma condição imutável para a salvação (cf. Mc 1.15; Lc 13.3,5; At 2.38; 3.19; 11.21).
(4) O arrependimento foi uma mensagem básica, primeiro:
(a)  na pregação dos profetas do AT (Jr 18.8; Jl 2.12,13; Ml 3.7; Ez 18.21),
(b) de João Batista (3.2),
(c) de Jesus Cristo (4.17; 18.3; Lc 5.32) e
(d)  dos cristãos no NT (At 2.38; 8.22; 11.18; 2 Pe 3.9). A pregação do arrependimento sempre deve acompanhar a mensagem do evangelho (Lc 24.47)

Mateus  3.7 FARISEUS E SADUCEUS. Dois dos mais proeminentes grupos religiosos judaicos eram os fariseus e os saduceus.
(1) Os fariseus eram um grupo religioso que procurava observar todo o AT, e ao mesmo tempo suas interpretações puramente humanas. Para eles, a salvação consistia na obediência à letra dessas leis e regras. A sua religião era exterior na sua forma, e sem qualquer piedade interior, i.e., no coração (23.25). Estavam em constante oposição a Jesus e à sua mensagem, o qual ensinava que a religião deve ter sua sede no coração e no espírito, indo além da obediência legalista do homem aos mandamentos das Escrituras (cf. 9.14; 23.2-4; Lc 18.9-14).
(2) Os saduceus eram os liberais da época. Não criam no sobrenatural. Externamente demonstravam obediência à lei de Deus, mas na prática negavam os seus ensinamentos. Rejeitavam as doutrinas da ressurreição, dos anjos, dos milagres, da imortalidade e do juízo vindouro. Tinham uma vida mundana e moralmente relaxada. Eles, também, perseguiam a Jesus Cristo (16.1-4).

Mateus  3.8 FRUTOS DIGNOS DE ARREPENDIMENTO.
(1) O arrependimento genuíno será acompanhado pelo fruto da justiça (cf. 23.23; Lc 3.10-14; At 26.20).
(2) A verdadeira fé salvífica e a conversão devem evidenciar-se por meio de vidas que deixam o pecado e dão frutos agradáveis a Deus (ver Jo 15.16).
(3) Aqueles que dizem crer em Cristo e ser filhos de Deus, mas cuja vida não produz bons frutos, serão como árvores que são cortadas e lançadas ao fogo (vv. 8-10,12).

Mateus  3.11 ELE VOS BATIZARÁ COM O ESPÍRITO SANTO. João Batista ensina que a obra do Messias vindouro inclui batizar seus seguidores com o Espírito Santo e com fogo batismo este que outorga grande poder para vivermos por Ele e testemunhar dEle (ver Lc 3.16, nota sobre o batismo no Espírito Santo).

Mateus  3.13 O BATISMO DE JESUS. Jesus foi batizado por João pelas seguintes razões:
(1) Para cumprir toda a justiça (v. 15; cf. Lv 16.4; Gl 4.4,5). Cristo, mediante o batismo, consagrou-se publicamente a Deus, e assim cumpriu a justa exigência de Deus.
(2) Para identificar-se com os pecadores embora o próprio Jesus não precisasse de arrependimento de pecado (2 Co 5.21; 1 Pe 2.24).
(3) Para associar-se com o novo movimento da parte de Deus, pelo qual Ele chamava todos ao arrependimento. Este movimento teve início com João Batista como o precursor do Messias (Jo l.23,32,33).

Mateus 3.16 O ESPÍRITO DE DEUS DESCENDO... SOBRE ELE.
(1) Tudo quanto Jesus fez sua pregação, seu sofrimento, sua vitória sobre o pecado Ele o fez pelo poder do Espírito Santo. Se Jesus nada podia fazer sem a operação do Espírito Santo, quanto precisa o povo de Deus da capacitação do Espírito Santo! (cf. Lc 4.1,14, 18; Jo 3.34; At 1.2; 10.38).
(2) O Espírito veio sobre Jesus para dotá-lo de poder para efetuar a obra da redenção (ver Lc 3.22).
(3) O próprio Jesus posteriormente iria batizar seus seguidores com o Espírito Santo a fim de que eles também tivessem a capacitação do Espírito (ver 3.11; At 1.5,8; 2.4).

Mateus 3.17 ESTE É O MEU FILHO AMADO. O batismo de Jesus é uma grandiosa manifestação da realidade da Trindade.
(1) Jesus Cristo, declarado igual a Deus (Jo 10.30), é batizado no Jordão.
(2) O Espírito Santo, que também é igual ao Pai (At 5.3,4), desce sobre Jesus em forma de pomba.
(3) O Pai declara que se compraz em Jesus. Temos, portanto, neste ato três pessoas divinas iguais. Contraria a integridade das Escrituras explanar este evento de qualquer outra maneira. A doutrina da Trindade mostra que as três pessoas divinas subsistem em tal unidade que constituem o Deus uno (ver Mc 1.11; cf. Mt 28.19; Jo 15.26; 1 Co 12.4-6; Ef 2.18; 1 Pe 1.2).

É IMPORTANTE FAZER A LEITURA ACOMPANHADA DAS REFERENCIAS BIBLICAS.
FONTE DE PESQUISA: BIBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL.

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