Seguidores

domingo, 4 de novembro de 2012

LIÇÃO 06 - COM SUBSIDIOS - JONAS - A MISERICORDIA DIVINA



4º Trimestre de 2012

Título: Os Doze Profetas Menores — Advertências e consolações para a santificação da Igreja de Cristo

Comentarista: Esequias Soares
 Lição 6: Jonas — A misericórdia divina

Data: 11 de Novembro de 2012

 TEXTO ÁUREO

 “E Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não o fez” (Jn 3.10).

 VERDADE PRÁTICA
 O relato de Jonas ensina-nos o quanto Deus ama e está pronto a perdoar os que se arrependem.

 LEITURA DIÁRIA

Segunda - Sl 85.10 Justiça e amor no Calvário
 Terça - Jr 31.3 A grandeza do amor de Deus
 Quarta - Lm 3.22 As misericórdias de Deus
 Quinta - Mt 12.39,40 O profeta Jonas como figura de Cristo
 Sexta - Lc 11.32 O exemplo dos ninivitas
 Sábado - Lc 15.28-3A “justiça” do irmão do filho pródigo

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
 Jonas 1.1-3,15,17; 3.8-10; 4.1,2.
 Jonas 1
1 - E veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo:
2 - Levanta-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim.
3 - E Jonas se levantou para fugir de diante da face do SENHOR para Társis; e, descendo a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem e desceu para dentro dele, para ir com eles para Társis, de diante da face do SENHOR.
15 - E levantaram Jonas e o lançaram ao mar; e cessou o mar da sua fúria.
17 - Deparou, pois, o SENHOR um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites nas entranhas do peixe.

Jonas 3
8 - Mas os homens e os animais estarão cobertos de panos de saco, e clamarão fortemente a Deus, e se converterão, cada um do seu mau caminho e da violência que há nas suas mãos.
9 - Quem sabe se voltará Deus, e se arrependerá, e se apartará do furor da sua ira, de sorte que não pereçamos?
10 - E Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho; e Deus se arrependeu do mal que tinha dito lhes faria e não o fez.

Jonas 4
1 - Mas desgostou-se Jonas extremamente disso e ficou todo ressentido.
2 - E orou ao SENHOR e disse: Ah! SENHOR! Não foi isso o que eu disse, estando ainda na minha terra? Por isso, me preveni, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus piedoso e misericordioso, longânimo e grande em benignidade e que te arrependes do mal.

 INTERAÇÃO
 Nínive era absolutamente odiada pelos judeus. Como capital do império assírio, ela representava a maldade, a crueldade, a impiedade e agudeza de um império perverso. Mas o Altíssimo, cheio de graça e amor, volta seu olhar para aquela cidade impenitente e decide enviar-lhe o profeta Jonas. O profeta, sabedor de toda maldade praticada pelos ninivitas, resistiu ao chamado divino. Entretanto, Deus estava no controle e não demorou para que o profeta fosse até Nínive levar a mensagem de salvação. Jonas aprendeu uma extraordinária lição a respeito do grande amor e misericórdia de Deus. Não podemos nos esquecer que a mensagem da salvação é para toda a humanidade.

 OBJETIVOS
 Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Explicar o contexto histórico, a estrutura e a mensagem do livro de Jonas.
Conhecer o atributo da misericórdia divina.
Conscientizar-se da perenidade da misericórdia Deus.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
 Professor, para introduzir o primeiro tópico da lição, reproduza o esquema abaixo. Explique para a turma que o livro de Jonas destaca as duas principais chamadas de Deus na vida do profeta. Na primeira, ele desobedece e sofre as consequências. Na segunda, ele ouve ao Senhor e lhe obedece.

A CHAMADA DE JONAS
 Primeira chamada (1.1 — 2.10)
    •     1.1,2 .............. Chamada de Jonas: “vai à Nínive”;
    •     v.3 .............. Desobediência de Jonas;
    •     vv.4-17 .............. Consequências da desobediência de Jonas: para os outros (4-11); para si mesmo (12-17);
    •     2.1-9 .............. A oração de Jonas no meio da calamidade;
    •     v.10 .............. O livramento de Jonas.
 Segunda chamada (3.1 — 4.11)
    •     3.1,2 .............. A chamada de Jonas: “vai à Nínive”;
    •     vv.3,4 .............. A missão obediente de Jonas;
    •     vv.5-10 .............. Resultados da obediência de Jonas: os ninivitas se arrependem (vv.5-9); os ninivitas poupados do juízo divino (v.10);
    •     4.1-3 .............. A queixa de Jonas;
    •     vv.4-11 .............. A repreensão e a lição de Jonas.

COMENTÁRIO

 introdução
 Palavra Chave
Misericórdia: Sentimento de solidariedade com relação a alguém que sofre uma tragédia; compaixão, piedade.
 A história de Jonas, que fascina crianças e adultos, é mais conhecida por narrar a experiência do profeta no ventre do grande peixe. No entanto, esse acontecimento não deve ofuscar o milagre maior: a conversão de uma cidade pagã. Os dois milagres foram mencionados pelo Senhor Jesus e continuam a impressionar ao longo da história.

I. O LIVRO DE JONAS
1. Contexto histórico. Salta aos olhos de qualquer leitor que Jonas é da época do império assírio, cuja capital era Nínive. O nome do rei ninivita impactado com a pregação de Jonas, segundo se diz, é Adade-Nirari III, falecido em 783 a.C. Nessa época, Jeroboão II, filho de Joás, reinava em Samaria, sobre as dez tribos do Norte.

2. Vida pessoal. Jonas se apresenta apenas como filho de Amitai (1.1). Ele é mencionado em outras narrativas bíblicas e, por essa razão, sabe-se que era profeta do Reino do Norte, natural de Gate-Hefer, tendo vivido na época de Jeroboão II (2 Rs 14.23-25). Gate-Hefer localizava-se na terra de Zebulom (Js 19.13), nas proximidades de Nazaré da Galileia. Jonas, que deveria ir para Nínive clamar contra esta cidade, desobedeceu à ordem divina, procurando fugir para Társis. É o único profeta bíblico, do qual se tem notícia, que tentou resistir ao Senhor. Ele seguiu em direção oposta. Társis, segundo Herodoto, é a mesma Tartessos, na orla ocidental do Mediterrâneo, a sudoeste da Espanha, ideia aceita pela maioria dos pesquisadores bíblicos. Será que Jonas não conhecia a onipresença de Deus? (Sl 139.7-10)

3. Estrutura e mensagem. O livro contém 48 versículos distribuídos em quatro breves capítulos. Apesar de começar com estrutura profética (1.1), a mensagem é apresentada em estilo biográfico. Não deixa, contudo, de ser uma profecia da história de Israel, ao mesmo tempo em que anunciam o ministério, a ressurreição e a obra missionária de Cristo (Mt 12.39-41; 16.4). O tema principal do livro é a infinita misericórdia de Deus e a sua soberania sobre todas as nações.

 SINOPSE DO TÓPICO (I)
 O tema principal do livro de Jonas é a inefável misericórdia de Deus e a sua soberania sobre as nações.

 II. O GRANDE PEIXE
 1. Baleia ou grande peixe? Na Bíblia Hebraica e na Septuaginta, o versículo 17 é deslocado para o capítulo seguinte (2.1). A língua hebraica não dispõe de termo técnico para “baleia”. Essa palavra é usada como resultado de uma interpretação tradicional que atravessou séculos. As Escrituras Hebraicas empregam dag gadol, “grande peixe”, uma vez (1.17;2.1), e simplesmente dag, “peixe”, três vezes (1.17; 2.1,10). A Septuaginta traduz ketei megalo por “grande monstro marinho”, e ketos por “monstro marinho”, a mesma palavra usada no Novo Testamento grego (Mt 12.40).

2. Interpretação. Não há indício algum no texto para que ele possa ser interpretado como alegoria, ficção didática, mito, lenda etc. Rejeitamos todas essas linhas de pensamento, pois o oráculo foi entregue a Jonas no mesmo estilo dos outros profetas (1.1; Jr 33.1; Zc 1.1). Além disso, o Senhor Jesus Cristo, a maior autoridade no céu e na terra, interpretou o livro como histórico, assim como históricos foram o ministério e a ressurreição do Mestre. O Novo Testamento é a palavra final, e isso encerra qualquer questão (Mt 12.39-41; 16.4).

SINOPSE DO TÓPICO (II)
 Em relação ao texto de Jonas que fala sobre o “grande peixe”, não há indício algum para uma interpretação alegórica, mitológica ou lendária.

III. A MISERICÓRDIA DIVINA

1. A conversão dos ninivitas (3.8,9). O curto relato do livro de Jonas serve como prenúncio da graça salvadora para todas as nações (Tt 2.11). Os ninivitas foram salvos pela graça, pois “creram em Deus” (3.5) e “se converteram do seu mau caminho” (3.10). As obras foram consequência da sua fé no Deus de Israel.

2. O “arrependimento” de Deus. O arrependimento humano é mudança de mente e de coração, de pior para melhor. Quando a Bíblia fala que “Deus se arrependeu” (3.10), parece confundir-nos um pouco, pois Deus é perfeito e imutável, não pode mudar, nem alterar a sua mente (Ml 3.6). A explicação para uma declaração como essa é a linguagem antropopática, um modo de falar em termos humanos, ou se trata de uma questão de ordem exegética, que é o nosso caso aqui. Quem mudou, na verdade, foi o povo, e nesse caso o perdão é parte do plano divino (Jr 18.7,8).

3. Explicação exegética. O texto sagrado declara que “Deus viu as obras deles, como se converteram do seu mau caminho” (3.10a). O verbo hebraico aqui é shuv, literalmente: “voltar-se, retornar”, frequentemente usado para indicar o arrependimento humano. A respeito do “arrependimento” de Deus, que vem na sequência (3.10b), o verbo é outro, nanam, “ter pena, arrepender-se, lamentar, consolar, ser consolado” (Gn 6.6; 1 Sm 15.11; Jr 8.18). Essas nuanças linguísticas podem ser confirmadas por qualquer pessoa, ainda que não conheça uma única letra do alfabeto dessas línguas, com o auxílio, por exemplo, da Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego (CPAD).

SINOPSE DO TÓPICO (III)
 A misericórdia divina alcançou os ninivitas segundo a graça do Deus Altíssimo.

 IV. A JUSTIÇA HUMANA
 1. Descontentamento de Jonas (4.1). Jonas foi bem-sucedido em sua missão. Qualquer profeta de Israel, ou mesmo algum pregador de hoje, sem dúvida alguma ficaria satisfeito com o resultado do trabalho. A Bíblia não revela a razão do descontentamento de Jonas, senão o que o ele mesmo afirma, ao dizer que sabia que Deus é “piedoso e misericordioso, longânimo e grande em benignidade e que te arrependes [niham] do mal” (4.2b).

2. Jonas esperava vingança? O império assírio foi um dos mais cruéis da história e tinha domínio sobre todo o Oriente Médio. Será que Jonas esperava uma vingança como retaliação por terem os assírios massacrado o seu povo? O certo é que, ainda hoje, há crentes que se incomodam com o retorno à Igreja dos que se acham afastados do rebanho. Quem não se lembra do irmão mais velho do filho pródigo? (Lc 15.25-32). Às vezes, a bondade divina incomoda alguns (Mt 20.15).

3. Compreendendo a misericórdia divina. A misericórdia divina é um dos atributos que revela a natureza de Deus (Êx 34.6; Jr 31.3). O Senhor poupou Nínive da destruição, prorrogou a sua ruína, e perdoou os seus moradores. O próprio Jonas, na qualidade de desertor, também foi alvo da infinita bondade de Deus.
SINOPSE DO TÓPICO (IV)
A justiça humana é rápida para julgar, mas a divina é longânima em perdoar.

 CONCLUSÃO
 Jonas transmite-nos uma importante lição prática. O relato em si mostra a diferença abissal entre a bondade divina e a justiça humana. Aos ninivitas Deus falou por intermédio de Jonas. Hoje, Ele fala através de Jesus, que continua a salvar, a curar e a batizar com o Espírito Santo (Jo 14.16; At 4.12). Ele mesmo disse: “E eis que está aqui quem é maior do que Jonas” (Mt 12.41 - ARA). O Mestre operou sinais, prodígios e maravilhas como nenhum outro antes ou depois dele, e deu oportunidade de salvação a todos (At 10.38). Mesmo assim, foi rejeitado pela sua geração (Jo 1.11). Por isso, lançou em rosto a incredulidade dos seus contemporâneos e elogiou a fé dos ninivitas por haverem ouvido a pregação do profeta e arrependido de seus pecados.

VOCABULÁRIO

Antropopatismo: [Do gr. antropos, homem; do gr. pathos, sentimentos] Atribuição de sentimentos humanos a Deus. Figurativamente, encontramos várias expressões como esta: a ira de Deus, o arrependimento de Deus, etc. Tais expressões foram usadas para que o ser humano viesse a entender a ação divina na história sagrada. É uma forma de os autores sagrados dizerem que o Criador do Universo não é indiferente ao que acontece neste mundo; Ele age e reage de acordo com a sua justiça e santidade. Deus não é um ser destituído de sentimentos. Só que, nEle, todos os sentimentos são infinitamente perfeitos.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDA

ZUCK, R. B. (Ed.) Teologia do Antigo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD. 2009.
SOARES, E. O Ministério Profético na Bíblia: A voz de Deus na Terra. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.


SUBSIDIOS PARA A LIÇÃO

INTRODUÇÃO

O livro de Jonas gira inteiramente em torno das relações pessoais entre Jeová e  Seu  servo,  Jonas,  filho  de  Amitai.  Essas  relações  se  originam  numa comissão profética, da qual Jonas procurou evadir-se. Jonas descobriu que os pensamentos de Deus não eram os seus pensamentos e que seus caminhos não eram os caminhos de Deus. Mas Deus não deixou Jonas sozinho. Na primeira metade da história, Deus permite que Jonas chegue ao extremo de quase perder a própria vida, somente para em seguida restaurá-lo à posição  onde ele  se  encontrava  antes  dele  tentar,  por  meios  físicos,  evitar o mandado  de  Jeová.  Na  segunda  metade  da  história  o  Senhor  permite  que Jonas  chegue  ao  extremo  da  depressão  mental  e  espiritual,  somente  para revelar a ele a correção essencial de Seus misericordiosos propósitos.

Esboço do Livro
I. Primeira Chamada de Deus a Jonas (1.1—2.10)
A. Chamada de Jonas: “Vai à Nínive” (1.1-2)
B. Desobediência de Jonas (1.3)
C. Conseqüências da Desobediência de Jonas (1.4-17)
1. Para os Outros (1.4-11)
2. Para Si Mesmo (1.12-17)

D. A Oração de Jonas no Meio da Calamidade (2.1-9)
E. O Livramento de Jonas (2.10)

II. Segunda Chamada de Deus a Jonas (3.1—4.11) A.
A Chamada de Jonas: “Vai à Nínive” (3.1,2)
B. A Missão Obediente de Jonas (3.3,4)
C. Resultados da Obediência de Jonas (3.5-10)
1.Os Ninivitas Arrependem-se (3.5-9)
2.Os Ninivitas Poupados do Juízo Divino (3.10)

D. A Queixa de Jonas (4.1-3)
E. A Repreensão e a Lição de Jonas (4.4-11)

Jonas  1.1 JONAS. Jonas foi um profeta do Reino do Norte, durante o reinado de Jeroboão II (2 Rs 14.23-25).

Jonas  1.2 VAI À... NÍNIVE. Jonas foi chamado por Deus para advertir a Nínive concernente ao juízo divino que estava prestes a se abater sobre ela em conseqüência de seus muitos pecados. Nínive era a capital da Assíria, uma nação perversa, cruel e imoral (ver Na 1.11; 2.12,13; 3.1,4,16,19). Israel odiava os assírios, e os considerava uma grande ameaça à sua sobrevivência. (Jn 1.1). Jonas foi chamado para pregar aos inimigos do povo de Deus,os assírios, que tinham um histórico de crueldades para com os povos dominados. Tal mensagem era um desafio aos israelitas daqueles dias. Deus era Deus dos israelitas, e não um Deus que deveria mostrar compaixão para com outras nações. E Jonas aprendeu isso do próprio Deus: não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que estão mais de cento e vinte mil homens, que não sabem discernir entre a sua mão direita e a sua mão esquerda, e também muitos animais?” (Jn 4.11).

Jonas  1.3 JONAS SE LEVANTOU PARA FUGIR. Jonas fugiu da chamada divina, recusando-se a entregar a mensagem de Deus a Nínive, porque receava que os seus habitantes se arrependessem, e Deus os livrasse do juízo (ver 4.1,2).
(1) O profeta não queria que o Senhor tivesse misericórdia de nenhuma nação, exceto Israel, e sobretudo que não tivesse compaixão da Assíria. Jonas se esquecera de que o propósito supremo de Deus para com Israel era que este fosse uma bênção para os gentios, e os levasse ao conhecimento de Deus (Gn 12.1-3; cf. Is 49.3).
(2) Cristo vocacionou a igreja para cumprir uma tarefa missionária maior do que a de Jonas - ir por todo o mundo, pregando o evangelho (cf. Mt 28.18-20; At 1.8). Tal como Jonas, muitas igrejas pouco se interessam pela obra missionária; preocupam-se exclusivamente com a edificação de seu próprio reino no país onde atuam.

Jonas  1.3 TÁRSIS. Társis ficava ao sudeste da atual Espanha, a uma distância de aproximadamente 4.000 km de Israel. Era, portanto, um dos lugares mais remotos em relação à terra santa, em direção oposta a Nínive.

Jonas  1.4 UM GRANDE VENTO. Deus envia uma grande tempestade sobre o mar Mediterrâneo a fim de persuadir a Jonas a obedecer à chamada divina. Devido à desobediência de Jonas, as vidas dos marinheiros estavam em perigo. Se os crentes não estiverem plenamente consagrados a Deus e à sua vontade, suas famílias e as demais pessoas que os cercam muito poderão sofrer.

Jonas  1.5 JONAS... DORMIA UM PROFUNDO SONO. Enquanto a vida dos marinheiros corria grande perigo, o servo de Deus dormia. Hoje, muitos são os crentes que se acham adormecidos e despreocupados, enquanto ao seu redor almas preciosas perecem nas tempestades da vida.

Jonas  1.7 LANCEMOS SORTES. É provável que os marinheiros tenham colocado pedrinhas, ou pequenos pedaços de madeira marcados, num vasilhame, para tirarem um deles. Deus controla a escolha, de modo que a sorte recaiu sobre Jonas, identificado como o culpado.

Jonas  1.12 LANÇAI-ME AO MAR. A disposição de Jonas em morrer para salvar os marinheiros indica quão culpado ele se sentia por ter desobedecido a Deus, e por colocar a vida da tripulação em perigo.

Jonas  1.17 UM GRANDE PEIXE, PARA QUE TRAGASSE A JONAS. Deus providenciou um grande peixe para salvar a vida de Jonas; de modo milagroso, conservou-o vivo por três dias no ventre do Peixe.
(1) Os incrédulos e os falsos mestres rejeitam o milagre, colocando-o na categoria de obra de ficção. Jesus, no entanto, considerou-o um fato histórico, chegando a citar o incidente para ilustrar sua própria morte, sepultamento e ressurreição (ver Mt 12.39-41).
(2) Noutras palavras, Jesus pôs a experiência de Jonas na mesma categoria de sua morte e ressurreição. Ele aceitou-a como milagre de Deus, operado de conformidade com o seu propósito na história da redenção. Para todos os crentes genuínos, portanto, fica confirmada a autenticidade do milagre (ver também a introdução do livro).

Jonas  2.1-10 E OROU JONAS. Esta é a oração de Jonas, pedindo o livramento da morte, e a subseqüente ação de graças.
(1) Do ventre do grande peixe, Jonas clama ao Senhor, embora se considerasse quase morto (v. 6), sua oração é ouvida pelo Senhor que, em sua misericórdia, poupa-lhe a vida.
(2) Os crentes nunca devem perder a esperança, mesmo em situações que pareçam insuportáveis. Assim como Jonas, os crentes devem clamar a Deus, pedindo misericórdia e ajuda. Depositemos, pois, nossas vidas em suas mãos!

Jonas  2.3 TU ME LANÇASTE. Jonas sabia que fora desobediente, e reconhece ter sido Deus quem o lançara ao mar. Sua maior tristeza e temor era ser banido eternamente da presença de Deus (v. 4).

Jonas  2.7 EU ME LEMBREI DO SENHOR. "Lembrar-se" do Senhor significa que Deus se torna uma presença real na vida do crente. É só clamar a Ele com fé, em qualquer circunstância, para ser ouvido (cf. Dt 8.18).

Jonas  2.7 ENTROU A TI A MINHA ORAÇÃO. Quando os crentes oram, devem crer que as suas orações chegam até a presença de Deus.

Jonas  2.9 SACRIFÍCIO... AGRADECIMENTO. Enquanto Jonas decidia oferecer sacrifício em ação de graças (v. 9), Deus interveio em favor do profeta (v. 10).

Jonas  2.10 ELE VOMITOU A JONAS NA TERRA. Até aqui, temos na narrativa a ocorrência de sete milagres: Deus
(1) provocou a grande tempestade (1.4);
(2) fez a sorte recair sobre Jonas (1.7);
(3) acalmou o mar (1.15);
(4) preparou o grande peixe para engolir o profeta (1.17);
(5) manteve-o com vida no ventre do peixe durante três dias (v. 6; 1.17);
(6) fez com que o peixe conduzisse Jonas até a praia; e
(7) fez com que o peixe o vomitasse em terra seca.

Jonas  3.2 A PREGAÇÃO QUE EU TE DISSE.
(1) Jonas foi chamado pela segunda vez a pregar o juízo e condenação contra Nínive (ver v. 4). Sua responsabilidade era entregar a mensagem, quer os ninivitas a acolhessem, quer não.
(2) Os pregadores do evangelho são chamados de modo semelhante a pregar "todo o conselho de Deus" (At 20.27; 2 Tm 4.2). Devem pregar tanto a misericórdia quanto a ira de Deus, tanto o perdão quanto a condenação; devem, ainda, tomar cuidado para não enfrequecer o evangelho, evitando temas éticos e as doutrinas consideradas difíceis. Antes, devemos pregar de tal maneira que os ímpios deixem os seus maus caminhos e se voltem para Deus(ver At 14.15).

Jonas  3.3 UMA GRANDE CIDADE. A cidade de Nínive tinha mais de 120 mil habitantes (ver 4.11).

Jonas  3.5 OS HOMENS DE NÍNIVE CRERAM EM DEUS.
Arrependimento de Nínive (3.5-9)

O Livro de Jonas contém o relato do maior reavivamento registrado na Bíblia: toda a cidade de Nínive abandonou os seus caminhos iníquos e voltou-se para Deus. Jonas foi também usado como instrumento de arrependimento para os marinheiros, fazendo  com que  eles  se voltassem  para  o  Senhor  depois  de o profeta  ter  sido  jogado  ao  mar,  aquietando-o.  Parece  que  ele  obteve  mais resultados "por  acaso"  do que a maioria dos     profetas
obtiveram intencionalmente  (Isaías,  Jeremias  e  Ezequiel  alcançaram  poucos  resultados imediatos; Is 6.9-11; Jr 14.1 e ss.; 15.1 e ss.; Ez 3.7). Questiona-se às vezes se o  arrependimento  de  Nínive  foi  sincero.  A  resposta  do  livro  de  Jonas  é  que evidentemente  Deus  o considerou sincero,  pois  suspendeu  o julgamento que lhes tinha sido notificado (3.10). Jesus também testificou que "se arrependeram com  a  pregação  de  Jonas"  (Mt 12.41),  o  que  Israel  deixou  de  fazer  com  a pregação do Messias.

VEJAMOS:
(1) Os ninivitas aceitaram a mensagem de Jonas, crendo já estarem condenados, a menos que se arrependessem. Como expressão de seu genuíno arrependimento e humildade, jejuaram (cf. 1 Sm 7.6; 2 Sm 1.12) e vestiram-se de panos de saco (um tecido grosseiro, geralmente feito de pêlo de cabra; cf. 2 Sm 3.31; 2 Rs 19.1,2).
(2) Jesus declarou que Nínive se levantará no Dia do Juízo para condenar Israel por causa de sua incredulidade e dureza de coração (Mt 12.41).

Jonas  3.10 DEUS SE ARREPENDEU DO MAL. "Arrependimento" de Deus (3.9-10)
O livro registra o fato de que Deus também "se arrependeu" ou "compadeceu- se", conforme a maioria das versões (Heb. nacham). A mesma palavra é usada para o arrependimento humano (Jó 42.6). Outra palavra também é usada com o sentido de arrependimento e conversão: shub, conforme está na frase  "e  se  converterão,  cada  um  do  seu  mau  caminho"  (3.8-9).  Significa "mudar de idéia". É aqui empregada como uma expressão antropomórfica a fim de  mostrar  o  aspecto  condicional  do  julgamento  divino,  o  qual  depende  das ações do homem. Esse princípio é declarado em Jeremias 18.8. A afirmação de Números 23.19 (1Sm 15.29) de que "Deus não é homem (...) para que se arrependa" fala da sua veracidade e do seu caráter imutável. O julgamento de Deus depende sempre das ações do homem. Por ter o povo se arrependido, Deus suprimiu o juízo.

VEJAMOS:
(1) O desejo primordial de Deus é usar de misericórdia, e não executar o castigo que a sua justiça requer. O Senhor é um Deus que se move de compaixão pelos pecadores que, sinceramente, se arrependem.
(2) Este livro ilustra a verdade bíblica de que Deus não quer que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento, recebam o perdão e a vida eterna (ver 2 Pe 3.9).

4.1 DESGOSTOU-SE JONAS EXTREMAMENTE. Arrependimento de Jonas (Cps. 2, 4)
Embora  o  livro  registre  o  arrependimento  inesperado  de  um  dos  maiores tiranos  da  história  antiga,  sua  ênfase  maior  está  no  arrependimento  ou mudança  de  Jonas.  O  arrependimento  de  Nínive  ocupa  um  capítulo,  mas  a história   da   preparação   de   Jonas   e   seu   subseqüente   treinamento   são apresentados  em  três  capítulos  (1,  2  e  4).  Parece  que  Deus  teve  mais dificuldade  em  aperfeiçoar  Jonas  do  que  todo  o  povo  de  Nínive.  Quando  o profeta   foi   conduzido   ao   ponto   de   obediência,   o   reavivamento   ocorreu naturalmente. A preparação de Jonas foi realizada em etapas. A experiência do peixe preparou-o para Nínive, mas ele precisou de mais treinamento para voltar a Israel. Se o arrependimento da cidade no capítulo três surpreende a todos, o profeta desapontado do capítulo quatro causa-nos um choque. Ele parece estar mais  interessado  em  que  sua  profecia  se  cumpra,  como  um  crédito  à  sua profissão,  do  que  a  cidade  de  Nínive  seja  poupada  do  julgamento  divino.  É desse modo que termina a história, deixando o leitor inteiramente desapontado diante  da  atitude  do  profeta.  Jonas  parece  ser  irremediavelmente  egoísta  e fanático, até lembrarmos que ele escreveu o livro, sem "dourar" a sua própria imagem  no  final.  Essa  imagem  foi  obviamente  destinada  a  impressionar  e humilhar Israel, pois a atitude do profeta foi um reflexo da atitude do povo. Os judeus estavam tão envolvidos com os seus próprios prazeres e prosperidade do  período  áureo  de  Jeroboão  lI,  que  tinham  perdido  de  vista  a  sua  missão como povo da aliança divina. Jonas irritou-se porque Deus resolvera perdoar os ninivitas. Ele não queria que o Senhor poupasse este arquiinimigo de Israel.

VEJAMOS:
(1) O problema fundamental de Jonas era que ele não priorizava a vontade de Deus. -Preocupava-se mais com a segurança física dos israelitas.
(2) Os crentes podem estar preocupados com o "sucesso" da igreja sem que estejam, todavia, no centro da vontade de Deus, conforme os propósitos e padrões revelados na Bíblia.

Jonas  4.2 DEUS PIEDOSO. O livro da misericórdia universal de Deus (4.11)
Nenhum  outro  livro  do  Antigo  Testamento  ensina  de  maneira  tão  enfática  a extensão da misericórdia divina às nações gentias. Essa perspectiva mundial da missão de Israel foi observada anteriormente por Josué e Salomão (Js 4.24; 1Rs 8.43,60), mas tem sido muitas e muitas vezes esquecida pela nação no decurso das suas muitas apostasias. Nesse ponto central da história, Jonas foi usado para conclamar a nação a refletir sobre o programa divino do julgamento universal   dos   malfeitores   e   sua   oferta   universal   de   misericórdia   para   o arrependimento e fé. Frederick Faber, Voice of Thanksgiving Hymnal (Hinário de  Ação  de  Graças),  expressou  o  seguinte:  "Pois  o  amor  divino  excede  a mente   humana,   e   o   coração   do   Eterno   Deus   é   de   uma   bondade surpreendente".

VEJAMOS:
Deus é "piedoso" (gracioso; anela ajudar-nos);
"misericordioso" (sente compaixão);
"longânimo" (não deseja castigar os ímpios);
 "grande em benignidade" (é compassivo e clemente); e
 "te arrependes do mal" (i.e., deleita-se em abolir seus juízos quando nos arrependemos de nossos pecados).
Estas características de Deus são reveladas por toda a Bíblia (ver Sl 103.8; 111.4; 112.4; 145.8)

Jonas  4.3 MELHOR ME É MORRER. Jonas ficou tão frustrado e emocionalmente perturbado, que preferiu morrer. De alguma forma, achava que Deus se voltara contra ele e Israel, ao poupar os ninivitas.
4.6 E FEZ O SENHOR DEUS NASCER UMA ABOBOREIRA. Ao invés de rejeitar a Jonas por causa de sua atitude, Deus compassivamente procura convencê-lo, mediante o uso de uma planta de rápido crescimento. Com isto, o Senhor mostra-lhe que se importava tanto com Israel quanto com as outras nações.
Jonas  4.9 É ACASO RAZOÁVEL QUE ASSIM TE ENFADES... A ação de Deus, mediante a aboboreira e o vento quente oriental (vv. 6-9), visava evidenciar o interesse egoísta que Jonas demonstrava pelo seu próprio bem-estar físico, em contraste com sua falta de solicitude pelos ninivitas. Jonas preocupava-se mais com seu próprio conforto do que com a vontade de Deus concernente a Nínive.

Jonas  4.11 NÃO HEI DE EU TER COMPAIXÃO... DE NÍNIVE? Deus expressa seu amor a Nínive.
(1) É o amor do Criador pelas suas criaturas, embora estas vivam no pecado e rebelião contra as suas leis. É um amor que vai muito além de qualquer amor humano (cf. Rm 5.8).
(2) O amor de Deus pela humanidade estende-se além do seu próprio povo, e alcança os perdidos em todos os lugares. Esta verdade foi plenamente explicitada:
(a) quando Deus enviou seu Filho Jesus para morrer em prol de toda a humanidade (Jo 3.16); e
(b) quando Jesus enviou os seus discípulos por todo o  mundo a pregar o evangelho, e fazer discípulos em todas as nações (Mt 28.18-20).

Cristologia de Jonas
A ênfase central de Jonas na misericórdia divina estendida a todas as raças é exemplificada,  de  maneira  maravilhosa,  no  ministério  de  Jesus.  Ele  chamou todas as pessoas ao arrependimento, vindo como "luz para alumiar as nações, e para glória de teu povo Israel" (Lc 2.32). Após sua ressurreição, Jesus enviou os  Doze  para  fazer  "discípulos  de  todas  as  nações"  (Mt  28.19).  A  relação cristológica  mais  específica  do  livro,  porém,  é  a  experiência  de  Jonas  no grande peixe como o antítipo de Cristo (Mt 12.40). Foi Jonas o único profeta indicado  por  Jesus  como  antítipo  dele  próprio.  Do  mesmo  modo  que  Jonas esteve  no  ventre  do  peixe  (lugar  de  morte)  durante  três  dias  e  três  noites, assim  o  Filho  do  Homem  esteve  no  coração  da  terra.  "Dia  e  noite"  era  uma expressão  hebraica  para  qualquer  parte  de  um  dia.  Como  um  antítipo  tem apenas  um ponto  de  analogia (como uma  parábola),  do  mesmo modo Jonas tipificou Cristo apenas em um ponto, sua experiência no abismo da morte por um período de tempo (Jo 11.17,39). Jesus usou a experiência de Jonas para tipificar a maior verdade bíblica: sua própria ressurreição dentre os mortos.

A CHAMADA DO CRENTE:

Mateus  28.19 IDE... ENSINAI... BATIZANDO. Estas palavras constituem a Grande Comissão de Cristo a todos os seus seguidores, em todas as gerações. Declaram o alvo, a responsabilidade e a outorga da tarefa missionária da igreja.
(1) A igreja deve ir a todo o mundo e pregar o evangelho a todos, de conformidade com a revelação no NT, da parte de Cristo e dos apóstolos (ver Ef 2.20). Esta tarefa inclui a responsabilidade primordial de enviar missionários a todas as nações (At 13.1-4).
(2) O evangelho pregado centraliza-se no arrependimento e na remissão (perdão) dos pecados (Lc 24.47), na promessa do recebimento de o dom do Espírito Santo (At 2.38), e na exortação de separar-nos desta geração perversa (At 2.40), ao mesmo tempo em que esperamos a volta de Jesus, do céu (At 3.19,20; 1 Ts 1.10).
(3) O propósito da Grande Comissão é fazer discípulos que observarão os mandamentos de Cristo. Este é o único imperativo direto no texto original deste versículo. A intenção de Cristo não é que o evangelismo e o testemunho missionário resultem apenas em decisões de conversão. As energias espirituais não devem ser concentradas meramente em aumentar o número de membros da igreja, mas, sim, em fazer discípulos que se separam do mundo, que observam os mandamentos de Cristo e que o seguem de todo o coração, mente e vontade (cf. Jo 8.31).
(4) Note-se, ainda, que Cristo nos ordena a concentrar nossos esforços para alcançar os perdidos e não em cristianizar a sociedade ou assumir o controle do mundo. Aqueles que crêem em Cristo devem abandonar o presente sistema mundano maligno e separar-se da sua imoralidade (Rm 13.12; 2 Co 6.14), e ao mesmo tempo expor a sua malignidade (Ef 5.11).
(5) Os que crêem em Cristo e no evangelho devem ser batizados em água. Este ato representa o compromisso que assumiram, de renúncia à imoralidade, ao mundo e à sua própria natureza pecaminosa e de se consagrar sem reservas a Cristo e aos propósitos do seu reino (ver At 22.16).
(6) Cristo estará com seus seguidores obedientes, através da presença e do poder do Espírito Santo (cf. v. 20; 1.23; 18.20). Devem ir a todas as nações e testemunhar somente depois que do alto sejam revestidos de poder (Lc 24.49; ver At 1.8)

Jeremias  1.5 ANTES QUE EU TE FORMASSE... TE SANTIFIQUEI. Antes de Jeremias nascer, Deus já havia determinado que ele seria profeta. Assim como Deus tinha um plano para a vida de Jeremias, Ele também tem um para cada pessoa. Seu alvo é que o crente viva segundo a sua vontade e deixe que Ele cumpra seu plano em sua vida. Assim como no caso de Jeremias, viver segundo o plano de Deus pode significar sofrimento; porém Deus sempre opera visando o melhor para nós (ver Rm 8.28).

Isaias  6.5 AI DE MIM! Isaías, ao contemplar a santidade de Deus, imediatamente reconheceu sua própria imperfeição e impureza, sobretudo quanto às suas palavras (cf. Tg 3.1-6). Reconheceu,  também, as conseqüências de ver Deus face a face (cf. Êx 33.20) e ficou assombrado. Deus, então, purificou os seus lábios e o seu coração (cf. Lv 16.12; Jr 1.9) e o tornou apto a permanecer na sua presença como servo e profeta do Santo de Israel. Todos
aqueles que se acercam de Deus precisam receber o perdão dos seus pecados e a purificação do seu coração pelo Espírito Santo (cf. Hb 10.19-22), pois somente Deus pode nos tornar puros como Ele mesmo requer.
Isaias  6.8 A QUEM ENVIAREI?  Só depois de purificado é que Isaías foi designado profeta. Esse trecho nos faz lembrar a Grande Comissão de  nosso Senhor ressurreto, que ordenou proclamar o evangelho da salvação a todo o mundo (Mt 28.18-20). Se aquela ordem de sair apoderar-se do nosso coração, devemos responder da mesma maneira que Isaías: eis-me aqui, envia-me a mim.

O QUE TEMOS FEITO DE NOSSA CHAMADA?

ELABORADO PELO EV. NATALINO DOS ANJOS
PROFESSOR DA E.B.D e PESQUISADOR
FONTE DE PESQUISA. BIBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL



Nenhum comentário:

Postar um comentário