Seguidores

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

ESTUDOS NO EVANGELHO DE MATEUS - CAP. 11, 12, 13 E 14


MATEUS 11.7 JOÃO. Trata-se aqui de João Batista.
(1) Cristo declara que João não era uma cana agitada pelo vento . Referia-se Jesus ao caráter justo de João e ao fato de ser ele um pregador que não transigia com o erro.
(2) João pregava a verdade e os mandamentos de Deus, sem temer os homens e sem jamais temer a opinião popular. As autoridades judaicas ignoraram o pecado de Herodes, mas João nem por um momento jamais fez isso.
(3) Ele opôs-se ao tal pecado, com firmeza total, demonstrando nisso fidelidade absoluta a Deus e à sua Palavra. Ele foi fiel a Deus ao condenar o pecado, embora tal atitude viesse a custar-lhe a vida (14.3-12).
(4) Que todo pregador da Palavra de Deus lembre-se disso: Cristo, também, julgará seu ministério, seu caráter e sua posição em relação ao pecado (ver Lc 1.17).

MATEUS  11.11 MAIOR DO QUE ELE.
(1) Esta declaração talvez signifique que os privilégios dos mais humildes dentre os que pertencem à nova aliança são maiores do que os de João Batista.
(2) Possuem maiores tesouros de revelação divina (cf. 13.16,17) e verão maiores milagres (11.5), verão a morte e a ressurreição de Cristo e receberão o derramamento pentecostal do Espírito Santo (At 2.4)

MATEUS  11.28 VINDE A MIM.
(1) O generoso convite de Jesus destina-se a todos os que estais cansados e oprimidos com os problemas da vida e os pecados do próprio ser humano.
(2) Quem vem a Jesus e torna-se seu servo e faz a sua vontade, Ele o alivia de suas insuportáveis aflições e lhe dará descanso, paz e seu Espírito Santo como guia.
(3) Deste modo podemos suportar as provações e inquietações da vida, com o auxílio e a graça de Deus (ver Hb 4.16).

MATEUS  12.1 SÁBADO. O sábado semanal (gr. sabbaton, que significa repouso , cessação ) era o sétimo dia da semana, separado pela lei de Moisés como dia de descanso do trabalho normal, para repouso pessoal e adoração ao Senhor (Êx 20.10; Dt 5.14; ver Êx 20.8). Para o cristão, o sábado judaico já não é obrigatório. As exigências cerimoniais da lei foram canceladas na morte de Cristo (Cl 2.14, 16; Rm 14.5,6; Gl 4.9-11). Além disso, o sábado como dia fixo semanal de descanso foi parte do pacto entre Deus e Isaque, somente (Êx 31.13,17; Ez 20.12,20). Os cristãos observam o domingo como dia de repouso pessoal e adoração ao Senhor. É o dia em que Jesus ressurgiu dentre os mortos, sendo chamado no NT de o dia do Senhor . Uma vez que o cristão não é mais obrigado a observar o sábado judaico, ele tem fortes razões bíblicas para dedicar um dia, em sete, para seu repouso e adoração a Deus.
(1) O princípio de um dia sagrado de repouso foi instituído antes da lei judaica. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou (Gn 2.3). Isto indica que o propósito divino é que um dia, em sete, fosse uma fonte de bênção para toda a humanidade e não apenas para a raça judaica.
(2) O propósito espiritual de um dia de descanso em sete é benéfico ao cristão. No AT esse dia era visto como uma cessação do labor e ao mesmo tempo um dia dedicado a Deus; um período para se conhecer melhor a Deus e adorá-lo; uma oportunidade para dedicar-se em casa e em público às coisas de Deus (Nm 28.9; Lv 24.8).
(3) Assim como o sábado era um sinal do concerto de Israel como povo de Deus (Êx 31.16,17), o dia de adoração do cristão (o domingo) é um sinal de que este pertence a Cristo.
(4) Jesus nunca ab-rogou o princípio de um dia de descanso para o homem. O que Ele reprovou foi o abuso dos líderes judaicos quanto à guarda do sábado (vv. 1-8; Lc 13.10-17; 14.1-6).
(5) Jesus indica que o dia de descanso semanal foi dado por Deus para o bem-estar espiritual e físico do homem (Mc 2.27).
(6) Nos tempos do NT os cristãos dedicavam um dia especial, o primeiro dia da semana, para adorar a Deus e comemorar a ressurreição de Cristo (At 20.7; 1 Co 16.2; Ap 1.10).

MATEUS  12.31 BLASFÊMIA CONTRA O ESPÍRITO SANTO. A blasfêmia contra o Espírito Santo é a rejeição contínua e deliberada do testemunho que o Espírito Santo dá de Cristo, da sua Palavra e da sua obra de convencer o homem, do pecado (cf. Jo 16.7-11). Aquele que rejeita a voz do Espírito e se opõe a ela, afasta de si mesmo o único recurso que pode levá-lo ao perdão o Espírito Santo. Os passos que levam à blasfêmia contra o Espírito:
(1) entristecer o Espírito. Se isto for contínuo, levará à resistência ao Espírito (Ef 4.30);
(2) resistir ao Espírito leva ao apagamento do Espírito dentro da pessoa (1 Ts 5.19);
(3) apagar o Espírito leva ao endurecimento do coração (Hb 3.8-13);
(4) o endurecimento do coração leva a uma mente réproba e depravada, a ponto de chamar o bem de mal e o mal de bem (Rm 1.28; Is 5.20).
(5) Quando o endurecimento do coração atinge certa intensidade que somente Deus conhece, o Espírito já não contenderá para levar aquela pessoa ao arrependimento (cf. Gn 6.3; ver Dt 29.18-21; 1 Sm 2.25; Pv 29.1).
(6) Quanto àqueles que se preocupam pensando que já cometeram o pecado imperdoável, a sua disposição de se arrependerem e quererem o perdão, é evidência de que não cometeram o tal pecado imperdoável.

MATEUS  12.40 JONAS. Fica claro que Jesus ratificou o relato do AT a respeito de Jonas, como fato histórico. Os críticos modernos que negam a possibilidade dos milagres do AT, devem levar em conta as palavras de Jesus aqui, pois serão julgados por elas.

MATEUS  12.43 ESPÍRITO IMUNDO. Mt 12.43-45 ensina três verdades importantes a respeito de endemoninhados.
(1) O espírito imundo procura retornar à mesma pessoa que antes ele possuía (v. 44).
(2) O espírito imundo não pode voltar, se o coração da pessoa estiver ocupado pelo Espírito Santo (v. 44; cf. 1 Co 6.19; ver 2 Co 6.16).
(3) Um povo ou sociedade inteira pode entregar-se aos prazeres da iniqüidade a tal ponto que esse povo pode tornar-se endemoninhado (v. 45b; cf. Ap 16.14).

MATEUS  13.3 AS PARÁBOLAS DO REINO. No capítulo 13 temos as parábolas do reino dos céus, que descrevem o resultado da pregação do evangelho e das condições espirituais prevalecentes na terra, na esfera da manifestação visível do reino dos céus, até o fim dos tempos.
(1) Em quase todas estas parábolas, Cristo ensina que dentro da esfera da manifestação visível atual, do reino dos céus entre os homens, haverá o bem e o mal, e o verdadeiro e o falso. Entre aqueles que professam aqui o seu nome, haverá a apostasia e o mundanismo, bem como a fidelidade e a piedade. No fim da presente era, o mal será destruído (vv. 41, 49), mas os justos resplandecerão como o sol, no Reino de seu Pai (v. 43).
(2) Estas parábolas foram proferidas a fim de que os verdadeiros seguidores de Deus saibam que o mal e a oposição da parte de Satanás e seus seguidores existirão aqui na terra, até mesmo dentro do atual reino visível dos céus (vv. 25,38,48), que é a igreja, uma manifestação parcial do pleno e futuro reino prometido por Deus a Davi, e que será regido por Jesus (2 Sm 7.12-16; Lc 1.32,33; Dn 2.44; Ap 11.15). A única maneira de a pessoa vencer Satanás e a influência do mal será pela dedicação sincera e total a Cristo (vv. 44, 46), e vivendo em santidade (v. 43; ver Ap 2.3 para exemplos de bem e do mal dentro das igrejas).
(3) As parábolas são histórias tiradas da vida diária para descrever e ilustrar certas verdades espirituais. Sua singularidade consiste em revelar a verdade aos espirituais e, ao mesmo tempo, ocultá-la dos incrédulos (v.11). A parábola pode, às vezes, demandar uma decisão da pessoa (e.g., Lc 10.30-37).

MATEUS  13.24,25 A BOA SEMENTE E O JOIO. A parábola do trigo e do joio salienta o fato de que há uma semeadura da má semente de Satanás paralela à da Palavra de Deus. O campo é o mundo e a boa semente são os fiéis do reino (v. 38).
(1) O evangelho e os crentes verdadeiros serão plantados em todo o mundo (v. 38) Satanás também plantará os seus seguidores, os filhos do maligno (v. 38), entre o povo de Deus, para se contraporem à verdade divina (vv. 25,38,39).
(2) A obra principal dos emissários de Satanás no reino dos céus na presente era é solapar a autoridade da Palavra de Deus (ver Gn 3.4), e promover a iniqüidade e as falsas doutrinas (cf. At 20.29,30; 2 Ts 2.7, 12). Cristo falou noutra ocasião, de um grande logro entre seu povo por causa desses que se apresentam como verdadeiros crentes, quando na realidade são falsos mestres (ver Mt 24.11).
(3) Este fato da coexistêcia do povo de Satanás com o povo de Deus, na dimensão visível atual do reino dos céus (que é a igreja), terminará quando Deus destruir todos os ímpios, no fim da presente era (vv. 38-43). Para outras parábolas que enfatizam a atual condição da mistura de crentes e descrentes, ver 22.1-14; 25.1-13, 14-30; Lc 18.10-14.

MATEUS  13.30 CRESCENDO JUNTOS. No tocante ao crescerem juntos os verdadeiros filhos de Deus e os filhos de Satanás, disfarçados como crentes (v. 38; cf. 2 Co 11.13-15), consideremos os três pontos a seguir:
(1) Os crentes não devem, jamais, procurar desarraigar (i.e., derrotar pela força ou exterminar) os maus aqui no mundo. Os anjos farão isso no final dos tempos (vv. 30, 41).
(2) A parábola supra não contradiz as instruções bíblicas vistas noutras passagens que ordenam a igreja a disciplinar os membros que pecam e a excluir da sua comunhão o falso crente não convertido (ver 18.15; 1 Co 5.1;). Saiba-se, no entanto, que a disciplina eclesiástica será, na melhor das hipóteses, apenas uma solução parcial para o mal no reino dos céus aqui na terra, no tempo presente. Deus e seus anjos farão a separação final.
(3) Os crentes fiéis devem sempre vigiar ante o fato de Satanás constantemente estar infiltrando coisas e indivíduos subversivos em todas as áreas da obra de Deus. De muitas maneiras, os tais apresentam-se como verdadeiros filhos de Deus (ver 2 Co 11.14;)

MATEUS  13.41 COLHERÃO TUDO O QUE CAUSA ESCÂNDALO. Na volta de Cristo à terra, depois da tribulação, na consumação da presente era (Ap 19.11-21), virá o tempo da ceifa, tanto dos ímpios como dos justos que estiverem na terra (vv. 30, 40-42;).
(1) Os ímpios serão ceifados primeiro e removidos dentre os justos (vv. 30,41, 49).
(2) Os justos serão ceifados em segundo lugar (vv. 30b, 41,43, 49).
(3) Essa colheita dos ímpios surgirá de dentro do seu Reino (v. 41).
(4) Depois da colheita e da destruição dos ímpios, os justos resplandecerão como o sol, no Reino de seu Pai (v. 43; cf. 25.31-34; ver Ap 20.4)

MATEUS  13.42 FORNALHA DE FOGO. Jesus descreve o que acontecerá a todos os que cometem iniqüidade , i.e., desafiam a santa lei de Deus e rejeitam a justiça do seu reino.
(1) Serão atormentados com fogo e enxofre; e o fumo do seu tormento subirá para sempre, de modo que não tenham repouso nem de dia nem de noite (Ap 14.9-11; 20.10).
(2) Todos que aceitam a Bíblia como a Palavra de Deus não podem rejeitar esta doutrina. Os ímpios não são aniquilados, i.e., reduzidos a nada, pois serão mandados para o castigo eterno (ver 10.28).

MATEUS  13.44-46 O REINO... SEMELHANTE A UM TESOURO. As parábolas do Tesouro e da Pérola (vv. 44-46) ensinam duas grandes verdades:
(1) O reino dos céus é um tesouro de valor incalculável, que deve ser buscado acima de tudo. (2) É obtido quando renunciamos a tudo que nos impede de ser parte dele. Vender tudo significa que de todo nosso coração devemos abdicar de todos os demais interesses, por um único interesse supremo, que é Cristo (Rm 12.1).

MATEUS  13.47 O REINO... SEMELHANTE A UMA REDE.
(1) A parábola da rede revela, mais uma vez, a verdade que Cristo tanto enfatizou, i.e., que nem todos que estão no reino, na sua presente fase visível aqui na terra, são verdadeiramente filhos de Deus.
(2) As igrejas locais e denominações cristãs nem sempre são sinônimos do genuíno povo de Deus, que consiste de todos os salvos pela graça de Deus, mediante a fé e que vivem em santidade e justiça (cf. 24.11, 24; Gl 5.19-21; ver Lc 13.21).

MATEUS  13.49 SEPARARÃO OS MAUS DENTRE OS JUSTOS. Na parábola da rede (vv. 47-50), que trata da volta de Cristo para julgar o mundo depois da tribulação, a ceifa dos ímpios e a dos justos está na mesma ordem mencionada na parábola do joio e do trigo (vv. 30,41,43):
(1) os ímpios são ceifados primeiro, e os justos, em segundo lugar (cf. Ap 19.11;20.4).
(2) Tal seqüência mostra, claramente, que a separação dos ímpios dentre os justos terá lugar no fim da tribulação (24.29-31; Ap 19.11; 20.4), e não no arrebatamento da igreja, ocasião em que o povo peculiar do Senhor é retirado do mundo (1 Ts 4.13-18).
(3) Nesta parábola, Cristo volta a ressaltar o fato de que entre o povo de Deus há muitos que não são verdadeiramente leais a Ele e à sua Palavra. Os maus dentre os justos (v. 49).

MATEUS  14.6 DANÇOU... DIANTE DELE. Uma moça ímpia que dançou em público diante dos homens foi a causa da morte de um dos mais santos dentre os homens.
(1) Festas mundanas, bailes e filmes ímpios levam ao abandono de Deus, à incitação das paixões e à extinção da nossa capacidade de discernir entre o pecado, a justiça e o juízo. Os genuínos filhos de Deus não participarão dessas coisas.
(2) Segundo o relato das Escrituras, mulheres e meninas hebréias dançavam espontaneamente em ocasiões excepcionalmente alegres (cf. Jr 31.4), e especialmente depois da vitória na batalha, quando por isso cantavam ao Senhor (Êx 15.19-21).
(3) Não há nenhum registro bíblico, no entanto, de homens judeus dançarem com mulheres, nem a mínima indicação de que as mulheres judias dançaram alguma vez em público, diante de um auditório.
(4) A dança da filha de Herodias na festa de aniversário de Herodes era uma prática pagã

MATEUS  14.19 PÃES E... PEIXES. O milagre da alimentação dos cinco mil é registrado em todos os quatro Evangelhos (Mc 6.34-44; Lc 9.10-17; Jo 6.1-14). A mensagem do milagre inclui os seguintes aspectos:
(1) Destaca Jesus como o Pão da Vida (cf. Jo 6), Aquele que provê para o corpo e para a alma; (2) Comprova que o Senhor tem poder para operar milagres;
(3) Exemplifica sua compaixão pelos necessitados (v. 14; cf. Êx 34.6; Mq 7.18); e
(4) Ensina que o pouco que temos pode ser transformado em muito, se for colocado nas mãos do Senhor e por Ele abençoado (v. 19).

MATEUS  14.23 ORAR À PARTE. Enquanto estava neste mundo, Jesus freqüentemente procurava estar a sós com Deus (cf. Mc 1.35; 6.46; Lc 5.16; 6.12; 9.18; 22.41,42; Hb 5.7).
(1) Passar tempo a sós com Deus é essencial para o bem-estar espiritual de cada crente.
(2) Devemos estar continuamente conscientes de que a falta de oração individual ao nosso Pai celestial é um sinal inconfundível de que a vida espiritual dentro de nós está em declínio.
(3) Se assim acontecer, devemos repudiar tudo que ofende ao Senhor e renovar nosso compromisso de perseverar em buscá-lo e a sua graça salvífica (ver Lc 18.1).

MATEUS  14.27 NÃO TEMAIS. Nesta vida, há muitas coisas para se temer, porém Jesus quer que olhemos para Ele e que não tenhamos medo.
(1) Suas palavras de encorajamento estão fundamentadas no seu poder ilimitado e no seu grandioso amor pessoal para com todos quantos realmente lhe pertencem.
(2) Freqüentemente, nas Escrituras, Deus ou Jesus Cristo encoraja seu povo com as palavras alentadoras: não temais (ver, e.g., Js 1.9; 11.6; 2 Rs 19.6; 2 Cr 20.15; 32.7; Ne 4.14; Sl 49.16; 91.5; Is 10.24; 37.6; 44.8; Mt 17.7; 28.10; Mc 5.36; Lc 12.4; Jo 14.1,27; At 18.9; 1 Pe 3.14).

FONTE DE PESQUISA;
BIBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL.

Nenhum comentário:

Postar um comentário