MATEUS 11.7 JOÃO. Trata-se aqui de João Batista.
(1) Cristo declara que João não era uma cana agitada pelo
vento . Referia-se Jesus ao caráter justo de João e ao fato de ser ele um
pregador que não transigia com o erro.
(2) João pregava a verdade e os mandamentos de Deus, sem
temer os homens e sem jamais temer a opinião popular. As autoridades judaicas
ignoraram o pecado de Herodes, mas João nem por um momento jamais fez isso.
(3) Ele opôs-se ao tal pecado, com firmeza total,
demonstrando nisso fidelidade absoluta a Deus e à sua Palavra. Ele foi fiel a
Deus ao condenar o pecado, embora tal atitude viesse a custar-lhe a vida
(14.3-12).
(4) Que todo pregador da Palavra de Deus lembre-se disso:
Cristo, também, julgará seu ministério, seu caráter e sua posição em relação ao
pecado (ver Lc 1.17).
MATEUS 11.11 MAIOR DO
QUE ELE.
(1) Esta declaração talvez signifique que os privilégios dos
mais humildes dentre os que pertencem à nova aliança são maiores do que os de
João Batista.
(2) Possuem maiores tesouros de revelação divina (cf.
13.16,17) e verão maiores milagres (11.5), verão a morte e a ressurreição de
Cristo e receberão o derramamento pentecostal do Espírito Santo (At 2.4)
MATEUS 11.28 VINDE A
MIM.
(1) O generoso convite de Jesus destina-se a todos os que
estais cansados e oprimidos com os problemas da vida e os pecados do próprio
ser humano.
(2) Quem vem a Jesus e torna-se seu servo e faz a sua
vontade, Ele o alivia de suas insuportáveis aflições e lhe dará descanso, paz e
seu Espírito Santo como guia.
(3) Deste modo podemos suportar as provações e inquietações
da vida, com o auxílio e a graça de Deus (ver Hb 4.16).
MATEUS 12.1 SÁBADO. O
sábado semanal (gr. sabbaton, que significa repouso , cessação ) era o sétimo
dia da semana, separado pela lei de Moisés como dia de descanso do trabalho
normal, para repouso pessoal e adoração ao Senhor (Êx 20.10; Dt 5.14; ver Êx
20.8). Para o cristão, o sábado judaico já não é obrigatório. As exigências
cerimoniais da lei foram canceladas na morte de Cristo (Cl 2.14, 16; Rm 14.5,6;
Gl 4.9-11). Além disso, o sábado como dia fixo semanal de descanso foi parte do
pacto entre Deus e Isaque, somente (Êx 31.13,17; Ez 20.12,20). Os cristãos
observam o domingo como dia de repouso pessoal e adoração ao Senhor. É o dia em
que Jesus ressurgiu dentre os mortos, sendo chamado no NT de o dia do Senhor .
Uma vez que o cristão não é mais obrigado a observar o sábado judaico, ele tem
fortes razões bíblicas para dedicar um dia, em sete, para seu repouso e
adoração a Deus.
(1) O princípio de um dia sagrado de repouso foi instituído
antes da lei judaica. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou (Gn 2.3).
Isto indica que o propósito divino é que um dia, em sete, fosse uma fonte de
bênção para toda a humanidade e não apenas para a raça judaica.
(2) O propósito espiritual de um dia de descanso em sete é
benéfico ao cristão. No AT esse dia era visto como uma cessação do labor e ao
mesmo tempo um dia dedicado a Deus; um período para se conhecer melhor a Deus e
adorá-lo; uma oportunidade para dedicar-se em casa e em público às coisas de
Deus (Nm 28.9; Lv 24.8).
(3) Assim como o sábado era um sinal do concerto de Israel
como povo de Deus (Êx 31.16,17), o dia de adoração do cristão (o domingo) é um
sinal de que este pertence a Cristo.
(4) Jesus nunca ab-rogou o princípio de um dia de descanso
para o homem. O que Ele reprovou foi o abuso dos líderes judaicos quanto à
guarda do sábado (vv. 1-8; Lc 13.10-17; 14.1-6).
(5) Jesus indica que o dia de descanso semanal foi dado por
Deus para o bem-estar espiritual e físico do homem (Mc 2.27).
(6) Nos tempos do NT os cristãos dedicavam um dia especial,
o primeiro dia da semana, para adorar a Deus e comemorar a ressurreição de
Cristo (At 20.7; 1 Co 16.2; Ap 1.10).
MATEUS 12.31
BLASFÊMIA CONTRA O ESPÍRITO SANTO. A blasfêmia contra o Espírito Santo é a
rejeição contínua e deliberada do testemunho que o Espírito Santo dá de Cristo,
da sua Palavra e da sua obra de convencer o homem, do pecado (cf. Jo 16.7-11).
Aquele que rejeita a voz do Espírito e se opõe a ela, afasta de si mesmo o
único recurso que pode levá-lo ao perdão o Espírito Santo. Os passos que levam
à blasfêmia contra o Espírito:
(1) entristecer o Espírito. Se isto for contínuo, levará à
resistência ao Espírito (Ef 4.30);
(2) resistir ao Espírito leva ao apagamento do Espírito
dentro da pessoa (1 Ts 5.19);
(3) apagar o Espírito leva ao endurecimento do coração (Hb
3.8-13);
(4) o endurecimento do coração leva a uma mente réproba e
depravada, a ponto de chamar o bem de mal e o mal de bem (Rm 1.28; Is 5.20).
(5) Quando o endurecimento do coração atinge certa
intensidade que somente Deus conhece, o Espírito já não contenderá para levar
aquela pessoa ao arrependimento (cf. Gn 6.3; ver Dt 29.18-21; 1 Sm 2.25; Pv
29.1).
(6) Quanto àqueles que se preocupam pensando que já
cometeram o pecado imperdoável, a sua disposição de se arrependerem e quererem
o perdão, é evidência de que não cometeram o tal pecado imperdoável.
MATEUS 12.40 JONAS.
Fica claro que Jesus ratificou o relato do AT a respeito de Jonas, como fato
histórico. Os críticos modernos que negam a possibilidade dos milagres do AT,
devem levar em conta as palavras de Jesus aqui, pois serão julgados por elas.
MATEUS 12.43 ESPÍRITO
IMUNDO. Mt 12.43-45 ensina três verdades importantes a respeito de
endemoninhados.
(1) O espírito imundo procura retornar à mesma pessoa que
antes ele possuía (v. 44).
(2) O espírito imundo não pode voltar, se o coração da
pessoa estiver ocupado pelo Espírito Santo (v. 44; cf. 1 Co 6.19; ver 2 Co 6.16).
(3) Um povo ou sociedade inteira pode entregar-se aos
prazeres da iniqüidade a tal ponto que esse povo pode tornar-se endemoninhado
(v. 45b; cf. Ap 16.14).
MATEUS 13.3 AS
PARÁBOLAS DO REINO. No capítulo 13 temos as parábolas do reino dos céus, que
descrevem o resultado da pregação do evangelho e das condições espirituais
prevalecentes na terra, na esfera da manifestação visível do reino dos céus,
até o fim dos tempos.
(1) Em quase todas estas parábolas, Cristo ensina que dentro
da esfera da manifestação visível atual, do reino dos céus entre os homens,
haverá o bem e o mal, e o verdadeiro e o falso. Entre aqueles que professam
aqui o seu nome, haverá a apostasia e o mundanismo, bem como a fidelidade e a
piedade. No fim da presente era, o mal será destruído (vv. 41, 49), mas os
justos resplandecerão como o sol, no Reino de seu Pai (v. 43).
(2) Estas parábolas foram proferidas a fim de que os
verdadeiros seguidores de Deus saibam que o mal e a oposição da parte de
Satanás e seus seguidores existirão aqui na terra, até mesmo dentro do atual
reino visível dos céus (vv. 25,38,48), que é a igreja, uma manifestação parcial
do pleno e futuro reino prometido por Deus a Davi, e que será regido por Jesus
(2 Sm 7.12-16; Lc 1.32,33; Dn 2.44; Ap 11.15). A única maneira de a pessoa vencer
Satanás e a influência do mal será pela dedicação sincera e total a Cristo (vv.
44, 46), e vivendo em santidade (v. 43; ver Ap 2.3 para exemplos de bem e do
mal dentro das igrejas).
(3) As parábolas são histórias tiradas da vida diária para
descrever e ilustrar certas verdades espirituais. Sua singularidade consiste em
revelar a verdade aos espirituais e, ao mesmo tempo, ocultá-la dos incrédulos
(v.11). A parábola pode, às vezes, demandar uma decisão da pessoa (e.g., Lc
10.30-37).
MATEUS 13.24,25 A BOA
SEMENTE E O JOIO. A parábola do trigo e do joio salienta o fato de que há uma
semeadura da má semente de Satanás paralela à da Palavra de Deus. O campo é o
mundo e a boa semente são os fiéis do reino (v. 38).
(1) O evangelho e os crentes verdadeiros serão plantados em
todo o mundo (v. 38) Satanás também plantará os seus seguidores, os filhos do
maligno (v. 38), entre o povo de Deus, para se contraporem à verdade divina
(vv. 25,38,39).
(2) A obra principal dos emissários de Satanás no reino dos
céus na presente era é solapar a autoridade da Palavra de Deus (ver Gn 3.4), e
promover a iniqüidade e as falsas doutrinas (cf. At 20.29,30; 2 Ts 2.7, 12).
Cristo falou noutra ocasião, de um grande logro entre seu povo por causa desses
que se apresentam como verdadeiros crentes, quando na realidade são falsos
mestres (ver Mt 24.11).
(3) Este fato da coexistêcia do povo de Satanás com o povo
de Deus, na dimensão visível atual do reino dos céus (que é a igreja),
terminará quando Deus destruir todos os ímpios, no fim da presente era (vv.
38-43). Para outras parábolas que enfatizam a atual condição da mistura de
crentes e descrentes, ver 22.1-14; 25.1-13, 14-30; Lc 18.10-14.
MATEUS 13.30
CRESCENDO JUNTOS. No tocante ao crescerem juntos os verdadeiros filhos de Deus
e os filhos de Satanás, disfarçados como crentes (v. 38; cf. 2 Co 11.13-15),
consideremos os três pontos a seguir:
(1) Os crentes não devem, jamais, procurar desarraigar
(i.e., derrotar pela força ou exterminar) os maus aqui no mundo. Os anjos farão
isso no final dos tempos (vv. 30, 41).
(2) A parábola supra não contradiz as instruções bíblicas
vistas noutras passagens que ordenam a igreja a disciplinar os membros que
pecam e a excluir da sua comunhão o falso crente não convertido (ver 18.15; 1
Co 5.1;). Saiba-se, no entanto, que a disciplina eclesiástica será, na melhor
das hipóteses, apenas uma solução parcial para o mal no reino dos céus aqui na
terra, no tempo presente. Deus e seus anjos farão a separação final.
(3) Os crentes fiéis devem sempre vigiar ante o fato de
Satanás constantemente estar infiltrando coisas e indivíduos subversivos em
todas as áreas da obra de Deus. De muitas maneiras, os tais apresentam-se como
verdadeiros filhos de Deus (ver 2 Co 11.14;)
MATEUS 13.41 COLHERÃO
TUDO O QUE CAUSA ESCÂNDALO. Na volta de Cristo à terra, depois da tribulação,
na consumação da presente era (Ap 19.11-21), virá o tempo da ceifa, tanto dos
ímpios como dos justos que estiverem na terra (vv. 30, 40-42;).
(1) Os ímpios serão ceifados primeiro e removidos dentre os
justos (vv. 30,41, 49).
(2) Os justos serão ceifados em segundo lugar (vv. 30b,
41,43, 49).
(3) Essa colheita dos ímpios surgirá de dentro do seu Reino
(v. 41).
(4) Depois da colheita e da destruição dos ímpios, os justos
resplandecerão como o sol, no Reino de seu Pai (v. 43; cf. 25.31-34; ver Ap
20.4)
MATEUS 13.42 FORNALHA
DE FOGO. Jesus descreve o que acontecerá a todos os que cometem iniqüidade , i.e.,
desafiam a santa lei de Deus e rejeitam a justiça do seu reino.
(1) Serão atormentados com fogo e enxofre; e o fumo do seu
tormento subirá para sempre, de modo que não tenham repouso nem de dia nem de
noite (Ap 14.9-11; 20.10).
(2) Todos que aceitam a Bíblia como a Palavra de Deus não
podem rejeitar esta doutrina. Os ímpios não são aniquilados, i.e., reduzidos a
nada, pois serão mandados para o castigo eterno (ver 10.28).
MATEUS 13.44-46 O
REINO... SEMELHANTE A UM TESOURO. As parábolas do Tesouro e da Pérola (vv.
44-46) ensinam duas grandes verdades:
(1) O reino dos céus é um tesouro de valor incalculável, que
deve ser buscado acima de tudo. (2) É obtido quando renunciamos a tudo que nos
impede de ser parte dele. Vender tudo significa que de todo nosso coração devemos
abdicar de todos os demais interesses, por um único interesse supremo, que é
Cristo (Rm 12.1).
MATEUS 13.47 O
REINO... SEMELHANTE A UMA REDE.
(1) A parábola da rede revela, mais uma vez, a verdade que
Cristo tanto enfatizou, i.e., que nem todos que estão no reino, na sua presente
fase visível aqui na terra, são verdadeiramente filhos de Deus.
(2) As igrejas locais e denominações cristãs nem sempre são
sinônimos do genuíno povo de Deus, que consiste de todos os salvos pela graça
de Deus, mediante a fé e que vivem em santidade e justiça (cf. 24.11, 24; Gl
5.19-21; ver Lc 13.21).
MATEUS 13.49
SEPARARÃO OS MAUS DENTRE OS JUSTOS. Na parábola da rede (vv. 47-50), que trata
da volta de Cristo para julgar o mundo depois da tribulação, a ceifa dos ímpios
e a dos justos está na mesma ordem mencionada na parábola do joio e do trigo
(vv. 30,41,43):
(1) os ímpios são ceifados primeiro, e os justos, em segundo
lugar (cf. Ap 19.11;20.4).
(2) Tal seqüência mostra, claramente, que a separação dos
ímpios dentre os justos terá lugar no fim da tribulação (24.29-31; Ap 19.11;
20.4), e não no arrebatamento da igreja, ocasião em que o povo peculiar do
Senhor é retirado do mundo (1 Ts 4.13-18).
(3) Nesta parábola, Cristo volta a ressaltar o fato de que
entre o povo de Deus há muitos que não são verdadeiramente leais a Ele e à sua
Palavra. Os maus dentre os justos (v. 49).
MATEUS 14.6 DANÇOU...
DIANTE DELE. Uma moça ímpia que dançou em público diante dos homens foi a causa
da morte de um dos mais santos dentre os homens.
(1) Festas mundanas, bailes e filmes ímpios levam ao
abandono de Deus, à incitação das paixões e à extinção da nossa capacidade de
discernir entre o pecado, a justiça e o juízo. Os genuínos filhos de Deus não
participarão dessas coisas.
(2) Segundo o relato das Escrituras, mulheres e meninas
hebréias dançavam espontaneamente em ocasiões excepcionalmente alegres (cf. Jr
31.4), e especialmente depois da vitória na batalha, quando por isso cantavam
ao Senhor (Êx 15.19-21).
(3) Não há nenhum registro bíblico, no entanto, de homens
judeus dançarem com mulheres, nem a mínima indicação de que as mulheres judias
dançaram alguma vez em público, diante de um auditório.
(4) A dança da filha de Herodias na festa de aniversário de
Herodes era uma prática pagã
MATEUS 14.19 PÃES
E... PEIXES. O milagre da alimentação dos cinco mil é registrado em todos os
quatro Evangelhos (Mc 6.34-44; Lc 9.10-17; Jo 6.1-14). A mensagem do milagre
inclui os seguintes aspectos:
(1) Destaca Jesus como o Pão da Vida (cf. Jo 6), Aquele que
provê para o corpo e para a alma; (2) Comprova que o Senhor tem poder para
operar milagres;
(3) Exemplifica sua compaixão pelos necessitados (v. 14; cf.
Êx 34.6; Mq 7.18); e
(4) Ensina que o pouco que temos pode ser transformado em
muito, se for colocado nas mãos do Senhor e por Ele abençoado (v. 19).
MATEUS 14.23 ORAR À
PARTE. Enquanto estava neste mundo, Jesus freqüentemente procurava estar a sós
com Deus (cf. Mc 1.35; 6.46; Lc 5.16; 6.12; 9.18; 22.41,42; Hb 5.7).
(1) Passar tempo a sós com Deus é essencial para o bem-estar
espiritual de cada crente.
(2) Devemos estar continuamente conscientes de que a falta
de oração individual ao nosso Pai celestial é um sinal inconfundível de que a
vida espiritual dentro de nós está em declínio.
(3) Se assim acontecer, devemos repudiar tudo que ofende ao
Senhor e renovar nosso compromisso de perseverar em buscá-lo e a sua graça
salvífica (ver Lc 18.1).
MATEUS 14.27 NÃO
TEMAIS. Nesta vida, há muitas coisas para se temer, porém Jesus quer que
olhemos para Ele e que não tenhamos medo.
(1) Suas palavras de encorajamento estão fundamentadas no
seu poder ilimitado e no seu grandioso amor pessoal para com todos quantos
realmente lhe pertencem.
(2) Freqüentemente, nas Escrituras, Deus ou Jesus Cristo
encoraja seu povo com as palavras alentadoras: não temais (ver, e.g., Js 1.9;
11.6; 2 Rs 19.6; 2 Cr 20.15; 32.7; Ne 4.14; Sl 49.16; 91.5; Is 10.24; 37.6;
44.8; Mt 17.7; 28.10; Mc 5.36; Lc 12.4; Jo 14.1,27; At 18.9; 1 Pe 3.14).
FONTE DE PESQUISA;
BIBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL.
FONTE DE PESQUISA;
BIBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL.
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