Seguidores

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A VERDADE SOBRE MARIA

HONREMOS A MARIA

O fanatismo pode levar muitos a não prestarem honras aos que honras merecem. Honrar significa considerar a virtude, o talento, a coragem, a santidade ou as boas qualidades de alguém. A mulher escolhida por Deus para dar à luz a Luz do mundo - a santa Maria - nos deixou exemplos de fé, obediência, coragem, humildade, de amor e temor a Deus. Então, honremos a Maria porque Deus a honrou primeiro.

Maria foi escolhida para tão nobre missão porque era justa e reta aos olhos do Senhor. "EIS AQUI A SERVA D0 SENHOR. CUMPRA-SE EM MIM SEGUNDO A TUA PALAVRA." (Lucas 1.38). Este foi um exemplo de fé, obediência e humildade que nos deixou Maria. Com estas palavras ela acatou a missão que lhe acabara de ser anunciada pelo anjo Gabriel, ou seja, a missão de ser a mãe de Jesus, de servir de veículo para que o Verbo se fizesse carne e habitasse entre nós. Foi exemplo também de coragem: ela não ficou a meditar se o seu casamento com José seria desfeito ou se José gostaria ou não; se iria compreender ou não a sua gravidez. Ela confiou no Senhor e na Sua Palavra. Seguindo seu exemplo, sejamos submissos à Palavra de Deus e à Sua vontade, ainda que isso nos cause algumas dificuldades no meio em que vivemos. Que bom seria se todos dissessem: "Cumpra-se em mim, Senhor, segundo a tua palavra".

Também Maria não se envaideceu diante das declarações de sua prima Isabel, que lhe disse: "Bendita és tu entre as mulheres, e é bendito o fruto do seu ventre". Tão logo ouviu estas palavras, dirigiu-se ao Senhor em oração: "A MINHA ALMA ENGRANDECE AO SENHOR E O MEU ESPÍRITO SE ALEGRA EM DEUS, MEU SALVADOR, PORQUE ATENTOU NA HUMILDADE DE SUA SERVA, POIS EIS QUE, DESDE AGORA, TODAS AS GERAÇÕES ME CHAMARÃO BEM-AVENTURADA" (Lucas 1.39-55). Maria também não se abalou quando um certo homem chamado Simeão, cheio do Espírito Santo, profetizou a respeito do Menino: "Eis que é posto para queda e elevação de muitos... e uma espada traspassará também a tua própria alma" (Lucas 2.34-35). A missão seria difícil tanto para Maria quanto para Jesus. Maria foi uma mãe sofredora. Sofredora, porém resignada. Sofreu na apressada fuga para o Egito, livrando Jesus das mãos de Herodes; sofreu diante das perseguições e das ameaças com vistas a tirar a vida de seu filho; e, finalmente, sofreu muitíssimo ao ver seu filho traído, condenado sem justa causa e morto numa cruz.

Muitos outros santos bíblicos são merecedores, também, de nossa admiração e honra por haverem cumprido fielmente, com fé, obediência e humildade, os encargos que Deus lhes confiou. Exemplo do santo Noé, homem reto e justo, que recebeu de Deus a incumbência de anunciar o Dilúvio a uma geração depravada, e de construir uma enorme barca. Exemplo do santo Abraão, que deixou sua cidade natal e seus parentes, e seguiu em busca de uma terra desconhecida. Exemplo de Moisés, ao qual Deus confiou a espinhosa missão de livrar seu povo da escravidão do Egito. Exemplo de Josué que, atendendo ao Senhor, passou o Jordão e conquistou a Canaã prometida. Exemplos de tantos profetas que não vacilaram em transmitir as mensagens do Altíssimo, ainda que colocando em risco a própria vida. Exemplos como os do santo João Batista, que pagou com sua vida por haver falado a verdade. Exemplos dos discípulos de Jesus, que não recuaram diante das dificuldades e das perseguições no cumprimento da elevada missão de "pregar o Evangelho a toda criatura". E muitos foram perseguidos, torturados e mortos.

Maria faz parte, portanto, dessa galeria de santos que souberam cumprir com firmeza, determinação, coragem e fé os encargos que Deus lhes confiou. Que nós, os santos vivos, nós os santos de nossa geração, saibamos cumprir a nossa missão como filhos de Deus, tendo como exemplo os santos do passado, tudo para honra e glória do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

ADOREMOS O FILHO

Como vimos, honrar a Maria significa reconhecer que a sua missão aqui na Terra foi uma das mais nobres e importantes, qual seja, a missão de carregar em seu ventre, alimentar com seu sangue, amamentar e criar o nosso Redentor.

Todavia, não se deve dispensar a Maria honrarias superiores às que ela merece. Nada podemos fazer para aumentar a sua posição diante de Deus. Como justo juiz, Deus não dará a Maria nada mais nada menos do que ela merece, do que ela conquistou com sua fé, humildade e obediência. E o que ela mais desejou foi a sua salvação, ou seja, viver com Cristo na eternidade. Maria dedicou toda a sua vida ao cumprimento da sua honrosa missão. Ela nunca teve a intenção de ofuscar o ministério de Jesus. E não poderia fazê-lo. Ela sabia que a missão de Jesus era incomparavelmente superior à sua. A missão de Jesus era a do Verbo que se fez carne para trazer aos homens, na linguagem dos homens, a mensagem redentora do Pai.

Em momento algum Maria avocou a qualidade de mãe de Jesus para usufruir regalias. Ela nunca demonstrou qualquer intenção de ser alvo das atenções, de roubar a cena, de ofuscar o Filho de Deus. Ademais, as atenções dos discípulos estavam voltadas para o Mestre, porque dEle emanava a verdade, e nEle se via o resplendor da glória do Pai. Não há registro na Bíblia de qualquer adoração a Maria - ou recomendações nesse sentido - enquanto viva ou após a sua morte. Maria manteve uma posição discreta com relação ao trabalho de Jesus. Uma única vez interferiu no ministério de Jesus, nas bodas em Caná da Galiléia, com uma discreta participação. Vejamos o diálogo:

"E, no terceiro dia, fizeram-se uma bodas em Caná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus. E foram também convidados Jesus e os seus discípulos para as bodas. E, faltando o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho. Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora. Sua mãe disse aos empregados: "Fazei tudo quanto ele vos disser" (João 2.1-5).

Ao informar a Jesus que acabara o vinho, Maria deixa implícito que seu filho teria condições de resolver aquele problema. A resposta de Jesus - "que tenho eu contigo, mulher"- não desrespeita sua mãe, não significando uma repreensão, mas é uma recusa. Não era dos planos de Jesus iniciar a manifestação da sua glória naquela oportunidade. Ele disse que a hora dele não havia chegado.

Porém, tudo indica que Maria continuou esperançosa de que algo poderia acontecer.

Certamente, ela voltou a falar a Jesus sobre os vexames por que passariam os anfitriões em não havendo mais vinho para servir. Percebeu no seu coração que Jesus estava inclinado a reavaliar sua posição. Então, segura de si, chamou os empregados e disse: "FAZEI TUDO QUANTO ELE VOS DISSER". E o milagre aconteceu.

Embora a mensagem de Maria tenha sido específica para aquela ocasião, quando ela orienta os empregados para obedecerem a Jesus, nada impede de estendermos esse apelo aos dias atuais, ou seja, fazermos tudo de acordo com os mandamentos e ensinos de Jesus: "Se me amarem guardarão os meus mandamentos, e eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre" (João 14.15-16).

Então, para que tenhamos o Espírito Santo, ou seja, o outro Consolador, é necessário que guardemos os mandamentos de Jesus. E o grande mandamento de Jesus foi este: "AMARÁS O SENHOR TEU DEUS DE TODO O TEU CORAÇÃO, DE TODA A TUA ALMA, E DE TODO O TEU ENTENDIMENTO. ESTE É O PRIMEIRO E GRANDE MANDAMENTO. O SEGUNDO, SEMELHANTE A ESTE É: AMARÁS O TEU PRÓXIMO COM A TI MESMO" (Mateus 22.37-39).

Se de alguma forma quisermos, nos dias de hoje, atendermos aos apelos de Maria - "fazei tudo quanto Ele vos disser"- estaremos na obrigação de adorar somente a Deus e só a Ele servir.

Assim, Maria está excluída de nossa adoração. Ela própria se excluiu. Nenhum santo vivo ou falecido aceita adoração. Nem os anjos aceitam-na. Maria ficou excluída, também, quando Jesus revelou que "ninguém vem ao Pai se não for através de Mim" (João 14.6). Portanto, através da mãe de Jesus ninguém chegará a Deus. Os santos falecidos ficaram de fora quando Jesus disse que todos deveriam buscar nEle a solução para seus problemas: "VINDE A MIM TODOS VÓS QUE ESTAIS CANSADOS E OPRIMIDOS E EU VOS ALIVIAREI" (Mateus 11.28). Aqui, Ele não dá oportunidade para irmos a outra pessoa viva ou falecida, a outro espírito, a outro santo que não seja Ele, o Santo dos santos. Leia também Atos 4.12.

Conclui-se, portanto, que a santa Maria deve ser honrada, e o seu exemplo - exemplo de fé, obediência, amor e humildade - deve ser seguido. Ela cumpriu sua missão aqui na Terra com bastante zelo, dedicação e confiança no Senhor. Deve ser adorada por isso? Não. As Escrituras Sagradas não apontam nessa direção. Jesus nos ensinou a orar ao Pai ("Pai nosso que estás nos céus"), e a adorar ao Pai ("Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele servirás"). Convidou todos os homens a irem a Ele, diretamente a Ele: "VINDE A MIM TODOS VÓS..." Aqui Ele não deixa qualquer dúvida de que somente Ele pode resolver nossos problemas, porque somente Ele, e não Maria, recebeu autoridade e poder. Vejamos:

"Tudo me foi entregue por meu Pai" (Lucas 10.22-A). "Ora, para que saibas que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados, levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa" (Mateus 9.6). "É-me dado todo o poder no céu e na terra" (Mateus 28.18).

A santa Maria, quando viva, recebeu os mesmos poderes outorgados por Jesus aos seus discípulos:

"Tendo convocado os doze discípulos, Jesus deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para curarem enfermos" (Lucas 9.1); "Estes sinais hão de seguir os que crerem: em meu nome expulsarão demônios... imporão as mãos sobre enfermos, e os curarão" (Marcos 16.17-18). Observem que esses poderes foram outorgados AOS QUE CREREM. Logo, Maria estava incluída. Ela era, obviamente, crente em Jesus. Ela poderia ter exercido o ministério de pregação do Evangelho, ou de libertação. O Espírito Santo estava sobre ela. Se não o fez é porque já cumprira sua missão. A dura batalha de divulgar as boas novas ficaria para os homens, fisicamente mais fortes. Os afazeres domésticos, a criação dos filhos, o desgaste decorrente da crucificação de Jesus não lhe permitiriam correr mundo, viajar, enfrentar tribulações. É óbvio que ela passou o resto de sua vida atenta aos acontecimentos; acompanhando à distância o movimento e sofrendo com as más notícias de prisões, perseguições e torturas por que passaram os discípulos; e alegrando-se com as boas notícias de muitas conversões, e com o crescimento do cristianismo.

Como vimos, só Jesus salva, perdoa pecados, cura e liberta. Jesus veio salvar a humanidade; colocou-se em nosso lugar na cruz; pagou o preço da remissão de nossos pecados com Seu sangue.

Foi Ele quem morreu em nosso lugar. Quem derramou sangue foi Ele. Somente Jesus e mais ninguém. Não foi José, Benedito, Paulo, João ou Maria. A Ele toda a honra e glória. Portanto, HONREMOS A MARIA, MAS ADOREMOS O NOSSO SALVADOR; HONREMOS A MARIA, MAS ADOREMOS A JESUS; HONREMOS A MÃE, ADOREMOS O FILHO DE DEUS.

ORIGEM DA ADORAÇÃO A MARIA
A falsa adoração a uma deusa-mãe, rainha dos céus, senhora, madona etc. teve início na antiga Babilônia e se espalhou pelas nações até chegar a Roma. Os gregos adoravam Afrodite; em Éfeso, a deusa era Diana; Isis era o nome da deusa no Egito. Muitos desse tipo de adoradores "aderiram" ao catolicismo em Roma para ficarem mais próximos do poder, haja vista que o Império Romano no século III adotou o cristianismo como religião oficial. Então, esses "cristãos" nominais levaram suas práticas idólatras e pagãs para a Igreja de Roma. Em vez de coibir o abuso e conduzir os fiéis pelos caminhos da fé exclusiva em Deus, os líderes do catolicismo romanos contemporizaram a situação: aos poucos as imagens pagãs foram substituídas por imagens cristãs; os deuses pagãos, substituídos pelos deuses cristãos (os santos bíblicos) e, na esteira desse sincretismo religioso, a santa Maria surgiu como "Mãe de Deus", "Senhora", "Sempre Virgem", "Concebida sem Pecado", "Assunta aos céus", "Mediadora e Advogada", Co-Redentora.

A seguir, algumas inovações dogmatizadas pela Igreja Católica Romana, aprovadas em concílios a partir do terceiro século depois de Cristo:

Ano 270 - Origem da vida monástica no Egito, por Santo Antonio.

Ano 320 - Uso de velas.

Ano 370 - Culto dos santos, professado por Basílio de Cesaréia e Gregório Nazianzo.

Ano 400 - Iniciadas as orações pelos mortos e sinal da cruz.

Ano 431 - Maria é proclamada "Mãe de Deus".

Ano 500 - Origem do Purgatório,por Gregório,o Grande.

Ano 609 - Culto da Virgem Maria, por Bonifácio IV. Invocação da Virgem Maria, dos santos e dos anjos, estabelecida por lei na Igreja pelo Concílio de Constantinopla.

Ano 670 - Celebração da missa em latim, língua desconhecida do povo, pelo Papa Gregório I.

Ano 758 - Confissão auricular, e absolvição, estabelecida como doutrina pelo IV Concílio de Latrão, em Roma.

Ano 787 - Culto das imagens ordenado pela Igreja no II Concílio de Nicéia. Ano 880 - Canonização dos santos, por Adriano II.

Ano 965 - O Batismo de Sinos.

Ano 998 - Dia de Finados, Quaresma,jejum às sextas-feiras e na Páscoa.

Ano 1000 - Sacrifício da missa.

Ano 1074 - Instituição do celibato do Clero, por Gregório VII.

Ano 1095 - Venda de indulgências plenárias,por Urbano II.

Ano 1125 - As primeiras idéias sobre a Imaculada Conceição de Maria, combatidas por São Bernardo.

Ano 1164 - Os Sete sacramentos, por Pedro Lombardo, no Concílio de Trento.

Ano 1184 - A diabólica INQUISIÇÃO, chamada santa, pelo Concílio de Verona.

Ano 1200 - O rosário, por São Domingos.

Ano 1215 - Transubstanciação, pelo Concílio de Latrão.

Ano 1220 - A Hóstia e respectiva adoração, por Inocêncio III.

Ano 1229 - Proibição da leitura das Bíblia aos leigos, pelo Concílio deTolosa.

Ano 1264 - Festa do Sagrado Coração, papa Urbano IV.

Ano 1311 - Procissão do SS. Sacramento, papa João XXII.

Ano 1317 - Oração da Ave-Maria, papa João XXII.

Ano 1414 - Proibição de vinho aos fiéis, na Santa Comunhão, pelo Concílio de Basiléia, determinando o uso do CÁLICE somente pelos sacerdotes.

Ano 1546 - Aceitação dos livros apócrifos, pelo Concílio de Trento.

Ano 1563 - Igualdade entre a Tradição e a Palavra de Deus, Concílio de Trento.

Ano 1854 - A Imaculada Conceição da Virgem, papa Pio IX.

Ano 1870 - A infalibilidade do papa, Concílio do Vaticano.

Ano 1950 - Assunção de Maria transformado em artigo de fé.

Além desses atos, as rezas da Ave-Maria chamam-na de "Sempre Virgem", "Rainha", "Advogada", ''Mãe de Deus", Concebida Sem Pecado. Então, iremos examinar um por um esses títulos à luz da verdade contida na Palavra de Deus, lembrando que a Bíblia é a única regra de fé e prática do cristão.

Extraído do livro: A VERDADE SOBRE MARIA
Do pastor: AIRTON EVANGELISTA DA COSTA


Nenhum comentário:

Postar um comentário