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domingo, 30 de junho de 2013

LIÇÃO 01 COM SUBSÍDIOS - PAULO E A IGREJA EM FILIPOS


LIÇÃO 1 - PAULO E A IGREJA EM FILIPOS
LIÇÕES BÍBLICAS - 3º Trimestre de 2013 - CPAD - Para jovens e adultos
Tema: Filipenses - A Humildade de CRISTO como exemplos para a Igreja.
Comentário: Pr. Elienai Cabral

Data: 07/07/2013.                          

TEXTO ÁUREO
“E peço isso que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo conhecimento” (Fp 1. 9).

VERDADE PRÁTICA
Paulo tinha uma grande afeição pelos irmãos de filipos; por isso suas orações e ações de graças eram constantes.

LEITURA DIÁRIA
Segunda - A oração que inspira compromisso  - Fp 1. 3-6.              
Terça - A justiça provem do amor - Fp 1. 7.                
Quarta -Tribulações por amor ao evangelho - Fp 1. 12-15.          
Quinta - O amor revela-se em obras - Jo 15. 4, 5, 8, 16  
Sexta - O amor valida as obras - Rm 12. 9-21.      
Sábado - O amor gera contentamento  - Fp 4. 14-19

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Filipenses 1. 1-11.
1 Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, "a todos os santos em Cristo Jesus que estão cm Filipos com os bispos e diáconos:
2 graça a vós e paz, da parte de Deus, nosso Pai, e da do Senhor Jesus Cristo.
3 Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós,
4 fazendo, sempre com alegria, oração por vós em todas as minhas súplicas,
5 pela vossa cooperação “no evangelho desde o primeiro dia até agora.
6 Tendo por certo isto mesmo: que aquele que em vós começou ' a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo.
7 Como tenho por justo sentir isto de vós todos, 'porque vos retenho em meu coração, pois todos vós fostes participantes da minha graça, tanto nas minhas prisões como na minha defesa c confirmação do evangelho.
8 Porque Deus me é testemunha das saudades que de todos vós tenho, em entranhável afeição de Jesus Cristo.
9 E peço isto: "que ;a vossa caridade aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento.
10 Para que aproveis as coisas excelentes. para que sejais sinceros e sem escândalo algum até ao Dia de Cristo,
11 cheios de frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.

INTERAÇÃO
Prezado professor, neste trimestre estudaremos a carta do apostolo Paulo aos filipenses. Os temas contemplados neta epístola são diversos. O apostolo Paulo fala do caráter de Deus, a alegria , o serviço, o conflito e o sofrimentos dos santos. Mas o tema que ganha maior destaque na carta é o senhorio de Jesus Cristo, o Kyrios de Deus (2. 9-10). O Pai o fez Senhor e Cristo.
O comentarista deste trimestre Elianai Cabral – Conferencista e autor de varias obras publicadas pela CPAD, membro da academia evangélica de letras do Brasil e também da casa de letra Emilio Conde. Que Deus abençoe a sua vida e a de seus alunos. Bons estudos!

OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Introduzir a epistola aos filipenses destacando a cidade, a data e o local da autoria.
Explicar o proposito, a autoria e os destinatários da epistola.
Compreender os atos de oração e ação de graças do apostolo Paulo.


ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor para introduzir a lição desta semana reproduza o esquema abaixo. Faça a exposição panorâmica da Epístola aos filipenses, explicando os propósitos e suas principais divisões. Mostre aos alunos que a carta pode ser dividida em duas partes principais: (1) circunstancia em que Paulo se encontrava e (2) assuntos de interesse da igreja – alegria, o serviço, o caráter de Deus, o conflito e o sofrimento, etc.
Aprendemos pois neste trimestre, com a alegria de Filipos. Boa Aula!

PALAVRA-CHAVE Epístola  cada carta ou lições dos apóstolos às comunidades cristãs primitivas.

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Neste trimestre estudaremos a Epístola de Paulo os Filipenses. Esta carta é uma declaração de amor e gratidão do apostolo pelo amoroso zelo dos filipenses para com os obreiros do Senhor. A epístola esta classificada no grupo das cartas de prisão Filipenses, Filemon, Colossenses e Efésios. Além de realçar a verdadeira cristologia, a epistola orienta-nos quanto ao comportamento que devemos ter diante das hostilidades e perseguições enfrentadas pela igreja de cristo.

I – INTRODUÇÃO A EPÍSTOLA.
1. A cidade de Filipos. Localizada no norte da Grécia foi fundada por Felipe II. Outras cidades como Anfipolis, Apolônia, Tessalônica e Bereia também faziam parte daquela região Atos 17. 1, 10. Filipos, porem, era uma colônia romana Atos 16. 12. E um importante centro mercantil, pois estava situada no cruzamento das rotas comerciais entre a Europa e a Ásia.

2. O evangelho chega a Filipos. Por volta do ano 52 d.C., o apostolo Paulo, acompanhado por Silas e Timóteo, empreendeu uma segunda viagem missionaria Atos 15. 40. 16. 1-3. Ao entrar numa cidade estrangeira, a estratégia usada por Paulo para anunciar o evangelho era sempre à mesma: dirigir-se a uma sinagoga. Ali o apostolo esperava encontra Judeu disposto a ouvi-lo. Mas, na sinagoga de Filipos, avia uma comunidade não muito inclinada a escuta-lo. Por isso, Paulo encontrou-se em um lugar público e informal para falar a homens e mulheres desejosos por discutir assuntos religiosos.
Lá, o apostolo encontrou Lídia, de Tiatira que era comerciante que negociava púrpura Atos 16. 14. Ela se converteu a Cristo e levou o primeiro grupo de cristãos a congregar-se em sua casa. No lar da irmã Lídia, a igreja começou a florescer Atos 16. 15-40.

3. Data e local da autoria. Apesar das dificuldades para se referendar a data e o local da Epístola aos Filipenses, os especialistas em Novo Testamento dizem que a carta foi redigida entre os anos 60 e 63 d.C., provavelmente em Roma. Na ocasião, o apóstolo Paulo estava encarcerado numa prisão, e recebeu a visita de um membro da igreja em Fiiipos, chamado Epafrodito. Este chegara a ficar gravemente adoentado, “mas Deus se apiedou dele” que, agora recuperado, acabou por levar a mensagem do apóstolo aos filipenses.

SINOPSE DO TÓPICO (1)
Após chegar numa cidade gentílica, o apóstolo Paulo dirígia-se a uma sinagoga judaica para evangelizar.

II – AUTORIA E DESTINATÁRIO
1. Paulo e Timóteo. O nome de Timóteo aparece juntamente com o de Paulo na introdução da epístola Filipense (v.1). Apesar de Timóteo ser apresentado como coautor da carta, a autoria principal pertence ao apóstolo Paulo. Este certamente tratou com Timóteo, seu discípulo, os assuntos expostos na carta. O apóstolo Paulo também não desfrutava de boa saúde, e este fato fazia com que dependesse constantemente da ajuda de um auxiliar na composição de seus escritos (Rm 16.22; 1 Co 1.1; Cl 1.1).

2. Os destinatários da carta. “todos os santos”. Paulo chama os cristãos de Fiiipos de “santos” (v. 1). Isto é, aqueles que foram salvos e separados, por Deus, para viver uma nova vida em Cristo. Este era o tratamento comum dado por Paulo às igrejas (Rm 1.7; 1 Co 1.2). Quando o apóstolo dos gentios usa a expressão “em Cristo Jesus”, ele quer ilustrar a relação íntima dos crentes com o Cristo de Deus — semelhante ao recurso usado por Jesus quando da ilustração da “videira e os ramos” (cf. Jo 15.1-7).

3. Alguns destinatários distintos: “bispos e diáconos”. A distinção entre “bispos e diáconos” expressa à preocupação paulina quanto à liderança espiritual da igreja (v.1). O modelo de liderança adotado pelas igrejas do primeiro século funcionava assim: os “bispos” eram responsáveis pelas necessidades espirituais da igreja local e os “diáconos” pelo serviço à igreja sob a supervisão dos bispos.
SINOPSE DO TÓPICO (2)
Apesar de Timóteo aparecer como o coautor da carta, a autoria da epístola é do apóstolo Paulo.
III – AÇÃO DE GRAÇA E PETIÇÃO PELA IGREJA DE FILIPOS (1. 3-11)
1. As razões pela ação de graças. “Dou graças ao meu Deus todas as vezes que me lembro de vós” (v.3). A razão de o apóstolo Paulo lembrar-se dos filipenses nas suas orações, e alegrar-se por isto, foi à compaixão deles para com o apóstolo quando da sua prisão, defesa e confirmação do Evangelho (v.7). Esta lembrança fortalecia Paulo na sua solidão, pois, apesar de estar longe fisicamente dos filipenses, aproximava-se deles pela oração, onde não há fronteiras.
2. Uma oração de gratidão (vv 3-8). Paulo lembra a experiência amarga sofrida juntamente com Silas em Filípos (v.7). Eles foram arrastados à presença das autoridades, açoitados em público, condenados sumariamente e jogados no cárcere, tendo os pés atados ao tronco (At 16.19,23,24). Essa dura experiência fez o apóstolo recordar o grande livramento de Deus concedido a ele, a Silas e ao carcereiro (At 16.27-33).
Os filipenses participaram das aflições do apóstolo e proveram-no, inclusive, de recursos financeiros (4.15-18), ao passo que os coríntios fecharam-lhe as mãos (1 Co 9.8-12). Por isso, quando lemos a Epístola aos Filipenses percebemos o amor, a amizade e a grande estima que Paulo nutria para com aquela igreja (v.8).

3. Uma oração de petição (vv 9-11). Após agradecer a Deus pelos filipenses, o apóstolo passa a rogar a Deus por eles:

a) Que o vosso amor aumente mais e mais em ciência e em todo o conhecimento (v.9). O desejo do apóstolo é que o amor cresça e se desenvolva de modo mais profundo, levando cada crente em Filipos a ter um maior conhecimento de Cristo.

b) Para que aproveis as coisas excelentes para que sejais sinceros e sem escândalo algum até ao Dia de Cristo (v. 10). Paulo intercedia pelos filipenses, pedindo ao Senhor que lhes concedesse a capacidade de discernir entre o certo e o errado. Esta capacidade fará do crente uma pessoa sincera e sem escândalo até a volta do Senhor.

c) Cheios de frutos de justiça (v. 11). O apóstolo desejava que os crentes filipenses não fossem estéreis, mas cheios do fruto da justiça para a glória de Deus. A justiça que vem de Deus manifesta-se com perfeição no caráter e nas obras do crente.

SINOPSE DO TÓPICO (3)
A atitude de ação de graças e petição pela igreja de Filipos é o tema que predomina na introdução da epístola.

Conclusão
As adversidades ministeriais na vida do apóstolo Paulo eram amenizadas na demonstração de amor das igrejas plantadas por ele. Ao longo deste trimestre, veremos o quanto a j igreja de Filipos foi pastoreada por aquele que não media esforços nem limites para proclamar o Evangelho: o apóstolo Paulo.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Bibliográfico “[Filipos]
A cidade de Filipos foi fundada em 360 a.C. por Filipe da Macedônia. Foi construída na aldeia de Krenides em Trácia e serviu como um centro militar significativo. Quando Roma conquistou a área duzentos anos mais tarde, Filipos se tornou a principal cidade na Macedônia, um dos quatro distritos romanos do que é hoje conhecido como a Grécia. Lá, aconteceu a famosa batalha entre os exércitos de Brutus e Cassius e aqueles de Otávio e Marco Antônio (42 a.C.). A vitória de Otávio levou ao estabelecimento do Império Romano, e ele é lembrado pelo nome sob o qual governou aquele império - Augustus. Filipos floresceu como uma cidade colonial no império Romano; é a única cidade romana chamada de ‘colônia’ no Novo Testamento {At 16.12). Muitos veteranos de guerras romanas, particularmente do conflito mais antigo entre Antônio e Otávio, povoaram este lugar, tendo recebido porções de terras por seu serviço a Roma. A cidade teve orgulho deste estado como uma colônia romana, desfrutando dos privilégios de isenção de impostos. Promoveu o latim como sua língua oficial e modelou muitas de suas instituições segundo as de Roma (por exemplo, o governo cívico). Os magistrados que Paulo e seus companheiros encontraram primeiro em Atos 16 trouxeram o título honorário de ‘pretores’. O sentimento de orgulho dos filipenses é evidente em Atos 16.21, onde vários cidadãos se referem a si mesmos como ‘Romanos’” (ARRINGTON, ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). | Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 4.ed. Vol. 2, Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.470).


SUBSÍDIOS

Tema: Alegria de Viver por Cristo
Data: Cerca de 62/63 d.C.

Considerações Preliminares
A cidade de Filipos, na Macedônia oriental, a 16 km do Mar Egeu, foi assim chamada em homenagem a Filipe II da Macedônia, pai de Alexandre Magno. Nos dias de Paulo, era uma cidade romana privilegiada,
tendo uma guarnição militar.

A igreja de Filipos foi fundada por Paulo e sua equipe de cooperadores (Silas, Timóteo, Lucas) na sua segunda viagem missionária, em obediência a uma visão que Deus lhe dera em Trôade (At 16.9-40). 

Um forte elo de amizade desenvolveu-se entre o apóstolo e a igreja em Filipos. Várias vezes a igreja enviou ajuda financeira a Paulo (2 Co 11.9; Fp 4.15,16) e 

contribuiu generosamente para a coleta que o apóstolo providenciou para os crentes pobres de Jerusalém (cf. 2 Co 8-9). 

Parece que Paulo visitou a igreja duas vezes na sua terceira viagem missionária (At 20.1,3,6).


Propósito

Da prisão (1.7,13,14), certamente em Roma (At 28.16-31), Paulo escreveu esta carta aos crentes filipenses para agradecer-lhes pela sua oferta generosa, cujo portador foi Epafrodito (4.14-19) e para informá-los do seu estado pessoal. 

Além disso, escreveu para transmitir à congregação a certeza do triunfo do propósito de Deus na sua prisão (1.12-30), para assegurar à igreja que o mensageiro por ela enviado (Epafrodito) cumprira fielmente a sua tarefa e que não estava voltando antes do devido tempo (2.25-30), e para levar os membros da igreja a se esforçarem para conhecer melhor o Senhor, conservando a unidade, a  humildade, a comunhão e a paz.


Visão Panorâmica.
Diferente de muitas das cartas de Paulo, Filipenses não foi escrita primeiramente devido a problemas ou conflitos na igreja. Sua tônica básica é de cordial afeição e apreço pela congregação. Da saudação inicial (1.1) à bênção final (4.23), a carta focaliza Cristo Jesus como o propósito da vida e a esperança da vida eterna por parte do crente. Nesta epístola, Paulo trata de três problemas menores em Filipos: 

(1) O desânimo dos crentes ali, por causa da prisão prolongada de Paulo (1.12-26); 

(2) pequenas sementes de discórdia entre duas mulheres da igreja (4.2; cf. 2.2-4); e 

(3) a ameaça de deslealdade sempre presente entre as igrejas, por causa dos mestres judaizantes e dos crentes de mentalidade terrena (cap. 3). 

Em meio a esses três problemas em potencial, temos os ensinos mais ricos de Paulo sobre: 

(1) alegria em meio a todas as circunstâncias da vida (e.g., 1.4,12; 2.17,18; 4.4,11-13), 

(2) a humildade e serviço cristãos (2.1-16), e 

(3) o valor incomensurável de conhecer a Cristo (cap. 3).


Características Especiais.
Cinco assuntos principais caracterizam esta epístola: 

(1) Ela é muito pessoal e afetuosa, refletindo assim o estreito relacionamento entre Paulo e os crentes filipenses. 

(2) É altamente cristocêntrica, revelando a estreita comunhão entre Paulo e Cristo (e.g., 1.21; 3.7-14). 

(3) Contém uma das declarações cristológicas mais profundas da Bíblia (2.5-11). 

(4) É preeminentemente a “Epístola da Alegria” no NT. 

(5) Apresenta um modelo de vida cristã dinâmica e resignada, inclusive o viver humilde e como servo (2.1-8); 

(6) prosseguir com firmeza para o alvo (3.13,14); 

(7) regozijar-se sempre no Senhor (4.4); 

(8) libertar-se da ansiedade (4.6); 

(9) contentar-se em todas as circunstâncias (4.11) e 

(10) fazer todas as coisas mediante a potente graça de Cristo (4.13).


capítulo 1

1.4 ALEGRIA. A alegria é parte integrante da nossa salvação em CRISTO. É paz e prazer interiores em DEUS Pai, Filho e ESPÍRITO SANTO, e na bênção que flui de nosso relacionamento com Eles (cf. 2 Co 13.14). Os ensinos bíblicos a respeito da alegria incluem: 

(1) A alegria está associada à salvação que DEUS concede em CRISTO (1 Pe 1.3-6; cf. Sl 5.11; 9.2; Is 35.10) e com a Palavra de DEUS (Jr 15.16; cf. Sl 119.14). 

(2) A alegria flui de DEUS como um dos aspectos do fruto do ESPÍRITO (Sl 16.11; Rm 15.13; Gl 5.22). Logo, ela não nos vem automaticamente. Nós a experimentamos somente à medida que permanecemos em CRISTO (Jo 15.1-11). Nossa alegria se torna maior quando o ESPÍRITO SANTO nos transmite um profundo senso da presença e do contato com DEUS em nossa vida (cf. Jo 14.15-21; ver 16.14). JESUS ensinou que a plenitude da alegria está intimamente ligada à nossa permanência na sua Palavra, à obediência aos seus mandamentos (Jo 15.7,10,11) e à separação do mundo (Jo 17.13-17). 

(3) A alegria, como deleite na presença de DEUS e nas bênçãos da redenção, não pode ser destruída pela dor, pelo sofrimento, pela fraqueza nem por circunstâncias difíceis (Mt 5.12; At 16.23-25; 2 Co 12.9).

1.6 TENDO POR CERTO ISTO. A confiança de Paulo nos Filipenses, baseia-se não somente na boa obra que DEUS efetuou neles, como também no zelo e na abnegação deles em prol da fé (vv. 5,7; 4.15-18). A fidelidade de DEUS é uma bênção perene para o crente fiel, mas ela é ineficaz para com aqueles que resistem à sua graça (ver 2.13; 2 Tm 2.13).

1.9 A VOSSA CARIDADE AUMENTE... EM CIÊNCIA. A caridade, se procede de CRISTO, deve basear-se na revelação e no conhecimento bíblicos. 

(1) No NT, "ciência" (gr. epignosis) significa conhecimento espiritual no coração e não simplesmente no intelecto. Trata-se da revelação de DEUS, conhecida experimentalmente, incluindo a comunhão pessoal com Ele e não um simples conhecimento intelectual de fatos a respeito dEle (vv. 10,11; Ef 3.16-19). 

(2) Logo, conhecer a Palavra de DEUS (cf. Rm 7.1), ou conhecer a vontade de DEUS (At 22.14; Rm 2.18), subentende um conhecimento que se expressa na comunhão, na obediência, na vida e no andar com DEUS (Jo 17.3; 1 Jo 4.8). Conhecer a verdade teológica deve ter como objetivo o amor a DEUS e o livramento do pecado (Rm 6.6). "Em todo o conhecimento" significa o crente discernir o que é bom e o que é mau.

1.10 SINCEROS E SEM ESCÂNDALO ALGUM. "Sincero" significa "sem nenhuma mistura do mal"; "sem escândalo algum" significa "inculpável" diante de DEUS e dos homens. Tal santidade deve ser o alvo supremo de todo crente, tendo em vista a iminente volta de CRISTO. Somente com um amor abundante, derramado em nosso coração pelo ESPÍRITO SANTO (Rm 5.5; cf. Tt 3.5,6) e com fidelidade total à Palavra de DEUS, é que seremos "sinceros e sem escândalo algum até ao Dia de CRISTO".

1.16 PARA DEFESA DO EVANGELHO. DEUS deu a Paulo a tarefa importante de defender o conteúdo do evangelho, conforme o temos nas Escrituras. Semelhantemente, todos os crentes são conclamados a defender a verdade bíblica e a resistir àqueles que distorcem a fé (v. 27; ver Gl 1.9; Jd 3 ). As palavras de Paulo parecem estranhas aos pastores dos nossos dias, que não vêem a necessidade de "batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos" (Jd 3)

1.19 ESPÍRITO DE JESUS CRISTO. O ESPÍRITO SANTO que habita no crente é chamado o "ESPÍRITO de JESUS CRISTO" (Cf. At 16.7; Rm 8.9; Gl 4.6), porque é CRISTO quem outorga o ESPÍRITO ao crente, na sua conversão e é Ele quem subseqüentemente batiza o crente com o ESPÍRITO SANTO (ver At 1.8). Esse ESPÍRITO é o mesmo que ungiu a JESUS, a fim de trazer redenção ao mundo (ver Lc 4.18)
1.21 MORRER É GANHO. O verdadeiro crente, vivendo no centro da vontade de DEUS, não precisa ter medo da morte. Ele sabe que DEUS tem um propósito para o seu viver, e que a morte, quando ela vier, é simplesmente o fim da sua missão terrestre e o início de uma vida mais gloriosa com CRISTO (vv. 20-25; ver Rm 8.28)
1.27 NUM MESMO ESPÍRITO. A verdadeira essência da unidade do ESPÍRITO consiste em viver de modo digno (cf. Ef 4.1-3), permanecendo firme num só espírito e propósito (cf. Ef 4.3), combatendo lado a lado como guerreiros pela propagação e defesa do evangelho, segundo a revelação apostólica (v. 17; cf. Ef 4.13-15) e defendendo juntamente a verdade do evangelho contra aqueles que são "inimigos da cruz de CRISTO" (3.18). Observemos que "espírito", aqui, tem o sentido de disposição mental, ânimo, zelo, propósito, dedicação, diligência e não o espírito humano em si.


SOBRE ALEGRIA.
SALMOS  100.2 APRESENTAI-VOS A ELE COM CANTO. O cântico individual e congregacional deve ser dirigido antes de tudo ao SENHOR (v. 1), executado com alegria e plena consciência da sua presença. Nos cânticos, relembramos que Deus nos criou e redimiu, e que agora somos o seu povo e que Ele é o nosso Pastor (v. 3). Cantamos o seu amor, fidelidade e verdade, que durarão para sempre (v. 5; ver Ef 5.19 ).

EFÉSIOS  5.18 ENCHEI-VOS DO ESPÍRITO. "Enchei-vos" (imperativo passivo presente) tem o significado, em grego, de "ser enchido repetidas vezes". A vida espiritual do filho de Deus deve experimentar a renovação constante (3.14-19; 4.22-24; Rm 12.2), mediante enchimentos repetidos do Espírito Santo. 

(1) O cristão deve ser batizado no Espírito Santo após a conversão (ver At 1.5; 2.4), mas também deve renovar-se no Espírito repetidas vezes, para adoração a Deus, serviço e testemunho (ver At 4.31-33 nota). 

(2) Experimentamos enchimentos repetidos do Espírito Santo quando mantemos uma fé viva em Jesus Cristo (Gl 3.5), estamos repletos da Palavra de Deus (Cl 3.16), oramos, damos graças e cantamos ao Senhor (1 Co 14.15; Ef 5.19,20), servimos ao próximo (Ef 5.21 ) e fazemos aquilo que o Espírito Santo quer (Rm 8.1-14; Gl 5.16ss.; Ef 4.30; 1 Ts 5.19). 

(3) Alguns resultados de ser cheio do Espírito Santo são: 
(a) falar com alegria a Deus, em salmos, hinos e cânticos espirituais (v. 19), 
(b) dar graças (v. 20) e 
(c) sujeitar-nos uns aos outros (v. 21).

SOBRE EVANGELHO
GÁLATAS  1.6 OUTRO EVANGELHO. Falsos mestres foram aos gálatas, procurando persuadi-los a rejeitar os ensinos de Paulo e aceitar "outro evangelho". Este evangelho diferente consistia não somente em crer em Cristo, mas também ligar-se à fé judaica mediante a circuncisão (5.2), as obras da lei (3.5) e a guarda dos dias santos judaicos (4.10). 

(1) A Bíblia afirma claramente que há um só evangelho, "o evangelho de Cristo" (v. 7). Este evangelho nos veio "pela revelação de Jesus Cristo" (v. 12) e pela inspiração do Espírito Santo. O evangelho é definido e revelado na Bíblia, a Palavra de Deus. 

(2) Quaisquer ensinos, doutrinas, ou idéias que, originados em pessoas, igrejas ou tradições, e que não estejam expressos ou subentendidos na Palavra de Deus, não podem ser incluídos no evangelho de Cristo (v. 11). Misturá-los com o conteúdo original do evangelho é "transtornar o evangelho de Cristo" (v. 7)

GÁLATAS  1.9 SEJA ANÁTEMA. A palavra "anátema" (gr. anathema) significa alguém que está sob maldição divina, condenado à destruição e que será alvo da ira divina e da condenação eterna. 

(1) O apóstolo Paulo revela a atitude, inspirada pelo Espírito Santo, de julgamento e indignação para com aqueles que procuram perverter o evangelho original de Cristo (v. 7) e mudar a verdade do testemunho apostólico. Igual atitude evidenciava-se em Jesus Cristo (ver Mt 23.13 nota), em Pedro (2 Pe 2), em João (2 Jo 7-11) e em Judas (Jd 3,4,12-19), e se achará no coração de todo seguidor de Cristo que ama o seu evangelho, conforme é revelado na Palavra de Deus, e crê que o evangelho é a imprescindível boa nova da salvação para o mundo perdido no pecado (Rm 10.14,15). 

(2) Malditos ("anátema") são todos que pregam um evangelho contrário à mensagem que Paulo pregava de acordo com a revelação que Cristo lhe dera (vv. 11,12; ver v. 6). Quem acrescenta ou tira algo do evangelho original e fundamental de Cristo e dos apóstolos, fica sujeito à maldição divina: "Deus tirará a sua parte do livro da vida" (Ap 22.18,19). 

(3) Deus ordena aos crentes a defenderem a fé (ver Jd 3 nota), a corrigirem os errados com amor (2 Tm 2.25,26) e a se separarem dos mestres, pastores e outros que na igreja negam as verdades bíblicas fundamentais, ensinadas por Jesus e os apóstolos (vv. 8,9; Rm 16.17,18; 2 Co 6.17). Essas verdades incluem: 

(a) a deidade de Cristo e seu nascimento virginal (Mt 1.23; ver Jo 20.28 nota); 

(b) a plena inspiração e autoridade da Palavra de Deus em tudo quanto ela ensina; 

(c) a historicidade da queda de Adão (Rm 5.12-19); 

(d) a corrupção inerente na natureza humana (Gn 6.5; 8.21; Rm 1.21-32; 3.10-18; 7.14,21); 
(e) a condição perdida da raça humana sem Cristo (ver At 4.12 nota; Rm 1.16-32; 10.13-15); 
(f) a salvação pela graça mediante a fé em Cristo como Senhor e Salvador efetuada pela expiação através de sua morte e do seu sangue (Rm 3.24,25; 5.10; ver o estudo FÉ E GRAÇA); 
(g) a ressurreição corporal de Cristo (ver Mt 28.6; 1 Co 15.3,4); 
(h) a realidade histórica dos milagres, tanto do AT como do NT (1 Co 10.1); 
(i) a realidade da existência de Satanás e dos demônios como seres de ordem espiritual (Mt 4.1; 8.28; 2 Co 4.4; Ef 2.2; 6.11-18; 1 Pe 5.8); 
(j) o ensino bíblico a respeito do inferno (ver Mt 10.28 ); 
(l) a volta literal de Jesus Cristo à terra (Jo 14.3 ; At 1.11; 1 Co 1.7 nota; Ap 19.11). 

(4) Trechos bíblicos semelhantes que advertem contra os falsos mestres: Rm 16.17; 2 Pe 2.17-22; 2 Jo 9,11; Jd 12,13; ver 2 Co 11.13.


SOBRE FÉ
 JUDAS  v.3 A FÉ QUE... FOI DADA AOS SANTOS. Os fiéis em Cristo têm o solene encargo de "batalhar" pela fé que Deus entregou aos apóstolos e demais santos (Fp 1.27; cf. 1 Tm 1.18; 6.12). 

(1) "A fé", aqui, significa o evangelho proclamado por Cristo e os apóstolos. É a verdade estabelecida e inalterável, comunicada pelo Espírito Santo e incorporada no NT. Todavia, "a fé" é mais do que a verdade objetiva. É, também, um modo de vida a ser vivido em amor e pureza (Cl 1.9-11; 1 Tm 1.5). É um reino que se manifesta com poder para batizar no Espírito Santo a todos os crentes (ver o estudo O REINO DE DEUS, p. 1412), a fim de proclamarem o evangelho a todas as nações (Mc 16.15-17; ver 1 Ts 1.5) com sinais, milagres e dons do Espírito Santo (ver At 2.22; 14.3; Rm 15.19; Hb 2.4;).

 (2) A palavra "batalhar" (gr. epagonizomai) descreve a luta que o crente fiel deve travar na defesa da fé. Significa, literalmente, "contender", "estar sob muita pressão", ou "travar uma luta". Devemos esforçar-nos ao máximo na defesa da Palavra de Deus e da fé segundo o NT, mesmo se isso nos for custoso e agonizante. Devemos negar-nos a nós mesmos e, se necessário for, sofrer o martírio em prol do evangelho (cf. 2 Tm 4.7). 

(3) Batalhar pela fé significa tomar posição firme contra aqueles que, dentro da igreja visível, negam a autoridade da Bíblia ou distorcem a fé original anunciada por Cristo e pelos apóstolos; significa também pregar essa fé como verdade redentora a todos os povos (ver Jo 5.47;). 

Quem é leal a Cristo e à fé integral do NT, nunca deve permitir que sua mensagem seja enfraquecida, caso a sua autoridade seja comprometida, sua verdade distorcida e seu poder e suas promessas enfraquecidas mediante explicações forjadas.



Filipenses - Introdução e comentário - Ralph P. Martin, Ph. D. - Série Cultura Bíblica - Vida Nova - www.vidanova.com.br
 
SAUDAÇÃO DE PAULO 1:1,2
1:1 As primeiras linhas da carta indicam os nomes dos remetentes e recipientes, de acordo com as antigas convenções sobre a prática epistolar. Contudo, há uma riqueza de descrição envolvendo os nomes dos homens de DEUS, na fé cristã, que é singular, nesta carta.
Há um enunciado formal, enriquecido com significado teológico, pela simples inclusão dos nomes dos homens de DEUS.

Timóteo é incluído em face de sua associação com Paulo em seu cativeiro; 2:19-24 deixa bem claro, também, que Timóteo tinha uma ligação especial com os filipenses, e era o emissário de confiança, de Paulo, que brevemente seria enviado a Filipos. O nome dele é mencionado na saudação como abertura para a menção posterior dos planos de Paulo, no capítulo 2.
Paulo e Timóteo são chamados pelo título de servos de CRISTO JESUS, para ficar marcado seu senso de responsabilidade, sob a direção de DEUS.
Este título denota a autoridade que DEUS lhes deu para falarem e agirem em Seu nome, como Seus genuínos representantes. “Ser um servo, na linguagem religiosa do judaísmo, significava ser alguém escolhido por DEUS” (Lohmeyer, sobre 2:7).

“ servo de CRISTO JESUS”, que é um sinal de seu senso de autoridade apostólica (cf. 2 Co 10:8), o qual permeia toda a carta.
Não há qualquer indicação de que o nome de Timóteo aparece porque ele era o amanuense, ao lado de Paulo, quando a carta foi escrita, como imaginam alguns comentaristas.

A comunidade cristã que veio a existir em seguida ao “evangelismo inicial” de Paulo, em Filipos (At 16:12ss.), é descrita como todos os santos em CRISTO JESUS que vivem em Filipos.
O plural é intencional, visto que este adjetivo, aplicado aos crentes em CRISTO, é encontrado em referência a um grupo, somente, na literatura do Novo Testamento.
A igreja do NT estava bem ciente de seu lugar como sucessora da comunidade sagrada de Israel (1 Pe 2:9,10) e, mui ousadamente, apropriou-se do título de “santos de DEUS” como marca deste destino. Contudo, “santidade” não é piedade fechada, nem distintivo de merecimento. Os crentes são santos em CRISTO JESUS, isto é, mediante sua união com Ele, que os reivindicou como Seu povo, e que se tornou a base de sua nova vida (segundo Gnilka).

Paulo destaca, para menção especial, os bispos (RSV na margem, “supervisores”) e diáconos. Eles são líderes da congregação filipense, e há muita probabilidade de que a explicação para esta menção, logo ao intróito da carta, é que, de alguma maneira eles desempenharam um papel importante na coleta da oferta enviada a Paulo.
Será que eles eram conhecidos como “superintendentes e serviçais”, porque desempenhavam estes tipos de serviço na comunidade? Ou será que eles eram oficiais da igreja, no sentido técnico (posteriormente), encontrado nas epístolas pastorais (1 Tm 3), I Ciem. 42 (cerca de 96 A.D.) e Inácio, Magnes. 6.1, 13.1; Trall. 3.1, 7.2 (início do século II)? Outras cartas paulinas fornecem evidências do sentido funcional de seus títulos, por ex.: 1 Tessalonicenses 5:12s.; 1 Coríntios 12:28-31; Romanos 12:6-8.

Veja-se Gnilka (p. 37) quanto a uma discussão crítica deste suposto elo entre o líder sectário e o episkopos e o diakonos filipenses. Ele conclui, com H. F. von Campenhausen ( Ecclesiastical Authority and Spiritual Power in the Church of the First Three Centuries, ET Londres, 1968, p. 9) que deveríamos ver na carta o prenúncio do surgimento de posições eclesiásticas, para as quais seriam nomeados homens seletos. Quanto a este versículo, veja-se E. Best, “Bishops and Deacons: Phil. 1:1”, em SE IV (ed. F. L. Cross), Berlim, 1968, pp. 371-6.
2. A invocação de graça. . . e paz junta, numa única frase, as duas palavras do grego e do hebraico, usadas em oração, que viriam desempenhar papel central na liturgia. No lugar da saudação costumeira (gr. chairein), Paulo vai ao equivalente grego da palavra, do VT, para misericórdia de DEUS (heb. hesedh) e acopla-a ao rico desejo hebraico para paz (heb. sãlôm). Isto resulta em “salvação para o homem integral, tanto do corpo como da alma”, e não apenas “prosperidade espiritual” (W. Foerster, TDNT ii, pp. 414s.). O dom de DEUS da “integralidade” vem de Sua graça, tomada conhecida em JESUS CRISTO, o Senhor, cujo nome aparece com freqüência nesta seção introdutória, dando ênfase saliente à carta pastoral de Paulo.

ELABORADO PELO EV. NATALINO DOS ANJOS
PROFESSOR DA E.B.D e PESQUISADOR
PASTOR NA IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS DE TESOURO
CAMPO DE GUIRATINGA - MATO GROSSO.

FONTE DE PESQUISA:
BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL
 

Um comentário:

  1. APDSJC!
    Irmão Natalino Anjos,

    É um prazer entrar na sua casa e poder visualizar algumas de suas páginas e constatar que os seus posts são bem interessantes e esclarecedores.

    O AMOR DE DEUS POR NÓS!

    Deus ama cada um como filho único
    é o amor de Deus que da sentido
    em continuar seguindo o caminho
    mesmo que a tempestade caia sem cessar
    e que a dor seja maior
    que as forças que temos para sofrer
    mesmo que a escuridão nos envolva e tente os ventos da injustiça
    apagar a pequena chama da fé
    mas no obscuro túnel da vida
    a luz do amor de Deus
    brilha sem cessar
    o amor de Deus transforma
    a tragédia em triunfo
    a maldição em benção
    o mal em bem
    o amor de Deus
    é a unica e verdadeira religião
    somente o amor de Deus
    produz frutos aonde nunca se plantou
    o amor de Deus é paciente,
    tudo espera,
    tudo suporta,
    e jamais se acabará,
    porque é eterno!!!

    A propósito, caso ainda não esteja seguindo o meu blog deixo aqui o convite, acesse o link abaixo:

    Fruto do Espírito

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    P.S. Convido a conhecer o blog do irmão J.C.de Araújo Jorge.
    Mensagens atuais, algumas polêmicas, porém abençoadoras...
    Acesse e confira:
    Discípulo de Cristo

    Em Cristo,
    ***Lucy***

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