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quarta-feira, 17 de julho de 2013

A BENÇÃO DE SER DILIGENTE - ESTUDO BIBLICO

A BÊNÇÃO DE SER DILIGENTE

Texto da lição: Provérbios 6:6-11; 12:27; 13:4; 20:4; 26:13-16

Leituras diárias:

Segunda:    Êxodo 20:8-11     
Terça:          Prov. 30:24-28     
Quarta:        2 Sam. 4:1-8         
Quinta:        João 4:31-38
Sexta:         Atos 20:17-35
Sábado:     2 Tess. 3:10-13

Leitura devocional: Mãos ao trabalho – Eclesiastes 9:10

Texto áureo: “O preguiçoso deseja e nada tem, mas a alma dos diligentes se farta.” (Provérbios 13:4) 

INTRODUÇÃO: Quantas pessoas com quem nos cruzamos têm um único sonho, na sua vida: porque não prevêem receber uma herança choruda, ganhar na lotaria, no euromilhões ou, até, no totoloto, de preferência em semana de “Jackpot”, dizem, para poder deixar de trabalhar. Pensam que uma fortuna resolveria todos os seus problemas e tirá-los-ia do trabalho penoso e monótono de todos os dias. Os dados estatísticos revelam que, a maior parte das vezes, esse sonho termina em pesadelo.


Suponhamos que o sonho de grande riqueza se tornava realidade na tua vida, caro leitor. O que farias? Deixarias o emprego e terias tempo para os teus “hobbies” e excentricidades? Ou, simplesmente, dedicar-te-ias à ociosidade, ao usufruto do que foi conseguido? Este foi a direcção escolhida por um personagem de uma parábola de Jesus. Reconhecendo possuir mais do que o previsível para o seu sustento, por muitos anos, disse para si mesmo: “E arrazoava consigo mesmo, dizendo: Que farei, pois não tenho onde recolher os meus frutos? E disse: Farei isto: destruirei os meus celeiros, construí-los-ei maiores e aí recolherei todo o meu produto e todos os meus bens. Então direi à minha alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe e regala-te.” (Luc. 12:17-19). Deus considerou aquele homem louco, pois a morte poderia impedir a vivência de todos aqueles anos, esquecendo-se de aspectos muitíssimo mais importantes do que aquele.
Salomão considerá-lo-ia, igualmente, louco, pois esqueceu uma outra lição da vida: há coisas muito mais importantes do que a riqueza material.


O trabalho tem muito mais valor do que o simples acumular de riqueza, pois constitui, em si mesmo, um valor divino. A Bíblia diz: “Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado.” (Efés. 4:28). Quando os furacões Katrina e Rita fustigaram a costa do Golfo, as igrejas que integram a Baptist Missionary American Association, e os seus membros responderam com grande liberalidade, angariando grande soma de dinheiro e de bens, com que puderam ajudar os milhares de vitimados. Porque alguns crentes tinham vivido em obediência aos princípios bíblicos, tiveram oportunidade de socorrer os seus concidadãos. Se alguma razão pode haver para trabalhar, é poder ajudar outros com os nossos recursos.

I – UM EXEMPLO VINDO DA NATUREZA (Prov. 6:6-11)

Porque as formigas permanecem constantes na execução das suas tarefas, parecendo nunca fazer qualquer pausa, Salomão apresenta-as como trabalhadores exemplares. Constantemente se motivam para as novas tarefas que necessárias. O seu comportamento é, em todas as eras, uma lição para todos os que não são diligentes no seu trabalho. Seguir o seu exemplo ético é uma marca de sabedoria. As formigas têm motivação intrínseca, sem necessidade de qualquer supervisor, nem trabalhando em troca de qualquer gratificação ou prémio, senão o cumprimento do trabalho necessário à manutenção da “sua casa”.
Todo o crente, mais do que qualquer outra pessoa, devia ter um padrão ético elevado, no que se refere ao trabalho. Quantas pessoas foram apanhadas em flagrante, não cumprindo as suas obrigações, cujas consequências se registam nos versos 10 e 11, como se tivesse sido roubado por “um homem armado”! 

III – DESCULPAS PARA EVITAR O TRABALHO (Prov. 26:13-16)

Um preguiçoso descobre inúmeros motivos para não trabalhar. Se trabalhasse com tanto afinco como o que revela ao encontrar subterfúgios, seria um óptimo trabalhador. Porém, desperdiça o seu tempo inventando razões ridículas para passar mais algum tempo na cama, e imagina as coisas mais terríveis se se levantar e for para o trabalho. Para o indolente, há, sempre, “um se não”. Uma outra característica do preguiçoso é julgar-se mais inteligente do que os outros. Tão inteligente, que nem precisa de trabalhar (v. 16). Acha que tem vantagem sobre os outros, convencendo-os a fazer o seu trabalho. Tal comportamento opõe-se completamente ao plano que Deus tem para o Seu povo. “Exortamo-vos, irmãos, a progredirdes cada vez mais, a diligenciardes por viver tranquilamente, cuidar do que é vosso e trabalhar com as próprias mãos, como vos ordenamos, de modo que vos porteis com dignidade para com os de fora e de nada venhais a precisar.” (1 Tess. 4:10-12).

IV – O FRUTO DA RECUSA DO TRABALHO (Prov. 20:4; 13:4; 12:27)
Mendigando no tempo da colheita (20:4). Não estando o terreno preparado para, no tempo apropriado se semear, não haverá produção. Com efeito, como afirma o rei sábio, “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.” (Ecl. 3:1) Há tempo para os preparativos e, sem estes, o desastre está à porta.
Há um tempo específico para se estudar, para aprender um ofício, um tempo para investir no futuro. Se estas acções não se concretizarem, no tempo próprio, o futuro não será uma experiência agradável.


Querendo, mas não tendo (Prov. 13:4). Desejar coisas boas na vida não é suficiente. Afinal, um preguiçoso também as deseja. Porém, aquilo que a vida pode oferecer pertence àqueles que, diligentemente, amealham aquilo que desejam. Estes são dois princípios contidos neste versículo, que se opõem um ao outro: o mandrião quer muito, mas recebe pouco; o diligente conquista o seu caminho para a prosperidade. O caminho para o sucesso é o trabalho. Digno de nota é o adágio que afirma: “A bênção de Deus cai, geralmente, sobre quem trabalha.”


Tarefa inacabada (12:27). Mesmo após ter conseguido algum sucesso, o preguiçoso não consegue tirar proveito da sua sorte. Evita todo o esforço para realizar o necessário. Ao contrário, o homem diligente procura fazer bom uso daquilo que reconhece como dádiva de Deus. Para o diligente, todas as coisas são preciosas. A Palavra de Deus nos diz: “E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em acção, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” (Col. 3:17).

V – UM DOMÍNIO ONDE O TRABALHO NÃO CONTA 

Não obstante tudo o que o livro de Provérbios apresenta em abono do trabalho, há uma área da vida na qual o trabalho não tem implicações. Nem o trabalho nem a atitude perante o trabalho têm qualquer impacto na salvação. “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie.” (Efés. 2:8-9). Não há necessidade de fazer qualquer obra pata ir para o Céu. Pelo contrário, fazer o que quer que seja com a intenção de ganhar o Céu, é perdê-lo.
Por outro lado, nada há de errado em trabalhar no serviço do Senhor. Deus quer que realizes boas obras (Efés. 2:10). Porém, não aceita quaisquer obras como pagamento de uma mansão celestial. No que diz respeito à salvação, apenas a obra que Ele realizou, na cruz do Calvário, tem valor para pagar essa mansão. Esse prémio está ao alcance de todos aqueles que o aceitam, indo, pela fé, ao Calvário, para confessar as suas culpas ao Senhor e aceitando Jesus Cristo como Salvador perfeito e Senhor absoluto, na sua vida.









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