Seguidores

quarta-feira, 31 de julho de 2013

ESTUDO - O VALOR DA AMIZADE


O VALOR DA AMIZADE

Texto da lição: Provérbios 17:9, 17; 18:24; 23:6-7; 24:1; 27:9, 10, 17, 19

Leituras diárias:

Segunda:   Rute 1:16-18        Quinta:     João 15:12-17
Terça:        1 Sam. 20:4-42    Sexta:       Filip. 2:19-30
Quarta:       2 Reis 2:1-14       Sábado:  1 João 3:11-18

Leitura devocional: Um amigo em tempo de necessidade – 2 Samuel 15:31-37; 17:1-16

Texto áureo: “Aquele que é amigo, é-o em todo o tempo; e torna-se um irmão no tempo da desgraça” (Provérbios 17:17).

INTRODUÇÃO: Como é bom ter amigos! Pessoas que nos são próximas, que nos conhecem bem e que nós conhecemos igualmente bem, para quem importam mais as nossas virtudes do que os nossos defeitos… Pessoas em quem podemos confiar… Pessoas cuja presença nos infunde alegria e tranquilidade… O livro de Provérbios, alvo da nossa atenção neste trimestre, contém ensinos valiosos, tanto acerca das bênçãos e benefícios como da responsabilidade no cultivo e manutenção de uma verdadeira amizade. 


A Escritura descreve algumas amizades que ficaram famosas. Davi, por exemplo, parece ter tido o dom de atrair amigos: Husai, conselheiro sempre fiel (2 Sam., caps. 15, 16 e 17), Hirão, rei de Tiro (1 Reis 5:1-12) e, especialmente, Jónatas, filho do seu arqui-inimigo rei Saul (1 Sam. 20). Lembremos, ainda, Elifaz, Bildade e Zofar, que não abandonaram Jó na sua desgraça!

I - AMIGOS – BÊNÇÃO E ALEGRIA!

“O perfume e o incenso alegram o coração, e os conselhos de um amigo deleitam a alma” (Prov. 27:9). Os sábios conselhos de quem quer o nosso bem tornam-nos mais ricos, são um bálsamo para a alma e fazem de nós melhores pessoas: “O ferro com o ferro se aguça, e o homem afina-se no contacto com os outros” (Prov. 27:17). Sejamos gratos ao Senhor por amigos assim!

II - AMIGOS – O NOSSO ESPELHO!
“…como o rosto se reflecte na água, assim o coração do homem se reflecte noutro homem” (Prov. 27:19). Conhecer-nos-emos melhor se estivermos atentos à maneira como os amigos reagem ao nosso comportamento e manifestações de carácter. Um amigo de verdade não vai esconder a sua tristeza e desaprovação quando erramos e caímos em pecado, mas também se regozijará com as nossas alegrias e vitórias!


Este provérbio também pode significar que tendemos a fixar amigos que são o reflexo da nossa maneira de ser. Uma pessoa estudiosa atrairá amigos cultos, enquanto outra, frívola por natureza, ligar-se-á, preferentemente, a quem ama os prazeres mundanos. Não há dúvida de que os amigos nos influenciam, e vice-versa. Daí a importância de contarmos, entre eles, crentes dedicados que connosco compartilhem formas de pensar, objectivos e actividades em prol do reino de Deus!

III - AMIGOS – SABER ESCOLHÊ-LOS!
Precisamos de ser sábios nesta matéria. O livro de Provérbios dá-nos algumas pistas importantes:


Não te comprometas com quem não possas estabelecer laços de plena lealdade e confiança. “Não abandones o teu amigo, nem o amigo de teu pai, e não vás a casa de teu irmão no dia da tua desgraça. Vale mais o vizinho que está perto, do que o irmão que está longe” (Prov. 27:10). A lealdade é o cimento da verdadeira amizade, especialmente posta à prova nos dias difíceis, quando mais precisamos dos amigos. Confiar em quem não conhecemos bem e nos pode abandonar, é o mesmo que tentar abraçar uma daquelas brilhantes e coloridas bolas de sabão com que brincávamos na nossa infância…


Não firmes amizade com pessoas dispostas a arrastar-te para maus caminhos. “Não comas o pão do homem invejoso, nem cobices os seus manjares, pois é como alguém que tem uma decisão oculta: Dir-te-á: ´come e bebe`, mas o seu coração não está contigo” (Prov. 23:6-7). Não caiamos no ardil de aceitar favores do ímpio, que nunca são prestados sem segunda intenção. O preço a pagar pode ser muito alto se, inadvertidamente, nos deixarmos usar para propósitos iníquos: “Vomitarás o bocado que comeste…” (v. 8).


Não selecciones os teus amigos por critérios de importância económica, social ou política. “Não invejes os homens maus nem desejes estar junto deles” (Prov. 24:1). Um homem tão sábio, rico e poderoso como Salomão, tinha a experiência do que significava ser alvo de inveja; por isso, a advertência contida neste provérbio tem um peso especial! Não é novidade para ninguém que o dinheiro e a posição social podem encobrir um péssimo carácter. Confiar em alguém assim é um risco tremendo, como reconhece Asafe: “Quanto a mim, porém, quase me resvalaram os pés; pouco faltou para que se desviassem os meus passos. Pois eu invejava os arrogantes, ao ver a prosperidade dos perversos. Para eles não há preocupações…” (Salmo 73:2-4;17-18). Teríamos inveja, e desejaríamos andar com quem vai a caminho do inferno? À mesma conclusão chegou Davi (Salmo 37:1-5), dando-nos a receita da perdurável amizade entre o Senhor e o Seu povo: “Agrada-te do Senhor, e ele satisfará aos desejos do teu coração”.

IV - PRESERVANDO A AMIZADE

Ser leal. Insistimos nisto: temos que usar da mesma lealdade que esperamos dos outros! “Há amigos que levam à ruína, mas também os há mais dedicados que um irmão” (Prov. 18:24). Um dos significados deste provérbio é que vale a pena ser criterioso na escolha dos amigos a que nos vamos apegar, e aos quais devemos lealdade a toda a prova. Tais amigos ser-nos-ão como verdadeiros irmãos, tanto como os carnais que, naturalmente, amamos e queremos conservar.


Respeitar a esfera de intimidade do amigo. “Quem busca a amizade encobre as faltas; quem as conta e repete afasta os amigos” (Prov. 17:9). Provamos a nossa amizade compreendendo e aceitando as virtudes e defeitos do amigo. Já é mau quando nos colocamos na posição de juízes, convencendo-nos de que somos melhores que ele; mas ainda pior é trairmos a confiança dele, divulgando, a terceiros, assuntos da sua vida pessoal! “Se teu irmão pecar, vai argui-lo entre ti e ele só” (Mat. 18:15). O cumprimento desta regra enunciada pelo Senhor Jesus é, por si só, mais que suficiente para resolver a maior parte das questões e demandas entre amigos e irmãos. Não neguemos ao amigo o apoio que espera de nós quando enfrenta problemas pessoais, mas façamo-lo com a discrição e confidencialidade que o respeito pela sua intimidade exige! Sejamos dignos da sua confiança!


Sempre presente! “Aquele que é amigo, é-o em todo o tempo; e torna-se um irmão no tempo da desgraça” (Prov. 17:17). Uma das características mais belas e tocantes da verdadeira amizade é a sua solidez, a sua constância. Mas cultivá-la e mantê-la exige esforço e empenho. Provarei que sou amigo do meu amigo, quando:
- o defender das injustiças, e das calúnias que possam afectar o seu bom nome;
- permanecer sincero e leal para com ele, e ter a coragem de lhe dizer, não só o que ele gosta, mas também o que precisa de ouvir;
- confiar nele sem restrições, até prova em contrário. As suspeitas infundadas corroem a amizade!


O crente pode contar sempre com o maior e melhor Amigo, mais chegado que um irmão, Jesus Cristo, que nunca falha mesmo quando fraquejamos na nossa fé e constância! Caro leitor: se ainda O não conheces pessoalmente, sabe que Ele te ama e quer estabelecer contigo uma relação que nenhuma força poderá quebrar. Aceita-O, hoje mesmo, como o teu melhor Amigo! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário