3º Trimestre de 2013
Título: Filipenses —
A humildade de Cristo como exemplo para a Igreja
Comentarista: Elienai Cabral
Lição 13: O sacrifício que agrada a Deus
Data: 29 de Setembro de 2013
TEXTO ÁUREO
“Eu te oferecerei
voluntariamente sacrifícios; louvarei o teu nome, ó Senhor, porque é bom” (Sl
54.6).
VERDADE PRÁTICA
Ajudando os nossos
irmãos, contribuímos para a obra de Deus, e, ao Senhor, oferecemos a mais pura
ação de graças.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 4.1-7 Os
primeiros sacrifícios
Terça - Sl 50.7-23 Os
sacrifícios que Deus quer
Quarta - Sl 51.17 Sacrifícios
para Deus
Quinta - Hb 13.15 Sacrifício
de louvor
Sexta - Is 58.1-12 O
sacrifício do jejum
Sábado - Fp 4.14-18 O
auxílio como oferta a Deus
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Filipenses 4.14-23.
14 - Todavia,
fizestes bem em tomar parte na minha aflição.
15 - E bem sabeis também vós, ó filipenses, que, no
princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou
comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente.
16 - Porque também, uma e outra vez, me mandastes o
necessário a Tessalônica.
17 - Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que
aumente a vossa conta.
18 - Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio
estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado,
como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus.
19 - O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as
vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.
20 - Ora, a nosso Deus e Pai seja dada a glória para todo o
sempre. Amém.
21 - Saudai a todos os santos em Cristo Jesus. Os irmãos que
estão comigo vos saúdam.
22 - Todos os santos vos saúdam, mas principalmente os que
são da casa de César.
23 - A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com vós
todos. Amém!
INTERAÇÃO
Professor, com a
graça de Deus chegamos ao final de mais um trimestre. Durante os encontros
dominicais você e seus alunos, com certeza foram edificados, exortados e
consolados por intermédio da Epístola aos Filipenses. Paulo foi um homem que
colocou sua vida a disposição do Mestre. Seu ministério esteve sempre em
primeiro lugar. Muitos foram os sacrifícios que este abnegado servo de Deus
teve que fazer para que o Evangelho chegasse até aos confins da terra. Nem
mesmo a prisão foi capaz de impedi-lo de levar as boas novas aos perdidos. Ele
pregou, ensinou e fez muitos discípulos, mesmo estando no cárcere. Paulo
padeceu muito, todavia ele ensinou os crentes de Filipos e a nós também a
termos uma vida cristã feliz. Sigamos o seu exemplo!
OBJETIVOS
Após esta aula, o
aluno deverá estar apto a:
Compreender como foi a participação da igreja de Filipos nas
tribulações de Paulo.
Explicar o ato de reminiscência entre Paulo e os filipenses.
Analisar a oblação e a generosidade dos filipenses.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Para o encerramento
do trimestre reproduza o quadro abaixo conforme as suas possibilidades.
Utilize-o ao concluir a lição. Apresente aos seus alunos alguns temas
importantes que encontramos na Epístola aos Filipenses. Conclua perguntando à
classe o que eles aprenderam de mais significativo durante o trimestre e o que
gostariam de relatar para toda a classe.
COMENTÁRIO
introdução
Palavra Chave
Oblação: Oferta sacrifical comestível; na lição é a oferta
que os filipenses entregaram ao apóstolo Paulo.
Além de apresentar assuntos de ordem doutrinária, a Epístola
aos Filipenses destaca a gratidão e a alegria do apóstolo Paulo. Nela, temos
uma das mais belas expressões de amor, confiança e contentamento de toda a
Bíblia. Na última lição deste trimestre, veremos Paulo apresentando a assistência
que recebera dos filipenses como oferta de amor e sacrifício agradável a Deus.
O apóstolo descreve o quanto o seu coração se aqueceu com a
demonstração de amor e carinho dos filipenses. No final da epístola, ele revela
a sua total confiança na suficiência de Cristo, pois esta lhe concedeu força
para desenvolver o seu ardoroso ministério.
I. A PARTICIPAÇÃO DA IGREJA NAS TRIBULAÇÕES DE PAULO (4.14)
1. Os filipenses
tomam parte nas aflições do apóstolo. Paulo via a participação dos filipenses
em suas tribulações como o agir de Deus para fortalecer o seu coração. A
expressão “tomar parte” (v.14) sugere a ideia de “partilhar com, ou
coparticipar de”. A igreja de Filipos estava participando das aflições e
tribulações com o apóstolo. Ela sentia as agruras de sua prisão. Por outro
lado, o apóstolo sentia-se abençoado por Deus pelo fato de ser lembrado com
tamanho amor e ternura pela comunidade cristã filipense.
2. O exemplo da igreja após o Pentecostes. A igreja de
Filipos vivia a mesma dimensão de serviço da comunidade de Jerusalém nos dias
de Pentecostes (At 2.45-47). Com o seu exemplo, os filipenses nos ensinam que
“tomar parte”, ou “associar-se”, nas tribulações de nossos irmãos é mostrar-se
amorosamente recíproco. Ou seja: devemos nos amar uns aos outros, pois assim
também Cristo nos amou.
3. O padrão de amor para a Igreja. O amor dos filipenses
para com o apóstolo Paulo mostra-nos que esse deve ser o padrão de nosso
cotidiano: a generosidade no repartir constitui-se em “sacrifícios que agradam
a Deus” (Hb 13.16).
A igreja de Filipos
vivia a mesma dimensão de serviço da comunidade de Jerusalém nos dias de
Pentecostes.
II. REMINISCÊNCIA: O ATO DE DAR E RECEBER (4.15-17)
1. Paulo relembra o
apoio dos filipenses. O versículo 15 destaca a generosidade dos crentes
filipenses em relação a Paulo. Mesmo sendo uma igreja iniciante e pobre, assim
que tomou conhecimento das necessidades do apóstolo, a comunidade de fé de
Filipos o apoiou integralmente (v.16). Com isso, os filipenses tornaram-se
cooperadores do apóstolo na expansão do Reino de Deus até aos confins da terra.
É por isso que Paulo não podia esquecer do amor que lhe demonstraram os crentes
daquela igreja.
2. O necessário para viver. O versículo 16 revela-nos outro
grande fato. Enquanto o apóstolo estava em Tessalônica, a igreja em Filipos
continuava a enviar-lhe “o necessário” à sua subsistência. No ato de “dar e
receber”, os filipenses participavam do ministério de Paulo, pois não tinham em
mente os seus interesses, mas as urgências do Reino de Deus.
Por outro lado, Paulo não se deixava cair na tentação do
dinheiro. As ofertas que ele recebia eram aplicadas integralmente na Obra
Missionária. O apóstolo bem sabia da relação perigosa que há entre o dinheiro e
a religião (1Tm 6.10,11). Tal atitude leva-nos a desenvolver uma consciência
mais nítida quanto às demandas do Reino. Fujamos, pois, das armadilhas das
riquezas deste mundo, pois, como disse o sábio Salomão, “quem ama o dinheiro,
jamais dele se farta” (Ec 5.10).
3. “Não procuro dádivas”. Para o apóstolo, a oferta que lhe
enviara a igreja em Filipos tinha um caráter espiritual, pois ele não andava a
procura de “dádivas” (v.17). Quem vive do ministério deve aprender este
princípio áureo: o ministro de Deus não pode e não deve permitir que o dinheiro
o escravize. No final de tudo, o autêntico despenseiro de Cristo deve falar com
verdade: “Não procuro dádivas”! Sua real motivação tem de ser o benefício da
igreja de Cristo. Assim agia Paulo. Ele dava oportunidade aos filipenses, a fim
de que exercessem a generosidade, tornando-os seus cooperadores na expansão do
Reino de Deus (v.17 cf. Hb 13.16).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Paulo não caiu na
tentação do dinheiro. As ofertas que ele recebia eram aplicadas integralmente
na Obra Missionária.
1. A oblação no
Antigo Testamento. A palavra “oblação” está relacionada à linguagem proveniente
do sistema sacrifical levítico. O termo remete-nos a estas expressões: “cheiro
de suavidade” e “sacrifício agradável e aprazível” (v.18). E estas, por sua
vez, estão relacionadas às “ofertas de consagração” a Deus identificadas como
“holocaustos” (Lv 1.3-17), “oferta de manjares” (Lv 2; 6.14-23), oferta de
libação e oferta pacífica (Nm 15.1-10).
Portanto, quando falamos de oblação, referimo-nos a uma
oferta sacrifical comestível — azeite, flor de farinha etc. Uma parte era
queimada para memorial e a outra direcionada ao consumo dos sacerdotes (Lv
2.1-3).
2. A oblação e a generosidade dos filipenses. Paulo encara
como verdadeira oblação a assistência que lhe ofereciam os filipenses. Tais
ofertas eram-lhe como um “cheiro suave, como sacrifício agradável a Deus”
(v.18). Assim, tendo em vista a generosidade praticada pelos filipenses, Paulo declara
com plena convicção: “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as
vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus” (v.19).
A expressão “o meu Deus” aponta para aquEle que haveria de
suprir não somente as suas necessidades, como também as dos filipenses e também
as nossas. Aleluia!
3. Doxologia. Os versículos 20 a 23 trazem a saudação final
do apóstolo à igreja em Filipos. E, como podemos observar, Paulo não poderia
concluir a sua carta de forma mais adequada: “A graça de nosso Senhor Jesus Cristo
seja com vós todos. Amém!” (v.23).
Ele denota, assim, que todo o enfoque da carta é Cristo, e
que nós, seus seguidores, temos de nos lembrar e viver por sua graça, pois
“Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os
seus pecados” (2Co 5.19).
SINOPSE DO TÓPICO (III)
O ministro de Deus
não pode e não deve permitir que o dinheiro o escravize, pois sua real
motivação tem de ser o benefício da igreja de Cristo.
CONCLUSÃO
Após estudarmos esta
tão rica epístola, o nosso desejo é que você ame cada vez mais o Senhor Jesus,
e dedique-se a ser uma “oblação de amor” a Ele. O Senhor é o meio providenciado
pelo Pai, a fim de reconciliar o mundo com Deus. Exalte o Eterno, pois você foi
reconciliado com Ele em Cristo Jesus. A exemplo da igreja em Filipos, não
esqueça: “a alegria do Senhor é a vossa força” (Ne 8.10).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
“Saudações Finais de
Paulo (4.21-23)
Considerando que as cartas seculares eram frequentemente
concluídas com um desejo de boa sorte ou boa saúde, do autor, para o
destinatário, Paulo concluiu tipicamente suas cartas oferecendo palavras de
saudação (por exemplo, Rm 6.3; 1Co 16.19; 1Ts 5.26). A epístola aos filipenses
reflete este estilo, pelo fato de o apóstolo concluir esta carta com algumas
saudações finais. Esta parte final da carta pode ter sido uma observação
realmente escrita pelo próprio Paulo, após seu escriba ter concluído a parte
mais formal da carta. Esta parte é destinada a várias pessoas dentro da igreja
— possivelmente os líderes mencionados no capítulo 1.1 (daí o uso do plural
imperativo: ‘Saudai a todos os santos em Cristo Jesus’).
No verso 21, Paulo não está somente trazendo uma saudação
coletiva à Igreja em Filipos, no mesmo sentido em que uma pessoa hoje pede a
alguém que ‘cumprimente a todos’ em seu nome. Mantendo seu relacionamento
afetuoso e sincero com os filipenses, está pedindo que cada um, e todos os
cristãos da congregação, recebam a sua saudação.
As palavras finais de bênçãos proferidas por Paulo
repercutem suas palavras de saudação. Seus seguidores são lembrados da ‘graça’
que lhes foi estendida, pela obra vicária realizada em seu favor pelo Senhor
exaltado (2.6-11)” (ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.) Comentário Bíblico
Pentecostal: Novo Testamento. 4 ed., Vol. 2, RJ: CPAD, 2009. p.511).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico
“A Origem dos
Sacrifícios
Em relação à origem dos sacrifícios, existem duas opiniões:
(1) que eles têm sua origem nos homens, e que Israel apenas reorganizou e
adaptou os costumes de outras religiões, quando inaugurou, seu sistema
sacrificial; e (2) que os sacrifícios foram instituídos por Adão e seus
descendentes em resposta a uma revelação de Deus.
É possível que o primeiro ato sacrificial em Gênesis tenha
ocorrido quando Deus vestiu Adão e Eva com peles para cobrir sua nudez (Gn
3.21). O segundo sacrifício mencionado foi o de Caim, que veio com uma oferta
do ‘fruto da terra’, isto é, daquilo que havia produzido, expressando sua
satisfação e orgulho. Entretanto, seu irmão Abel ‘trouxe dos primogênitos das suas
ovelhas e da sua gordura’ como forma de expressar a contrição de seu coração, o
arrependimento e a necessidade da expiação de seus pecados (Gn 4.3,4). [Também
é possível que a razão do sacrifício de Abel ter sido agradável a Deus, em
contraste com sua rejeição ao sacrifício de Caim, tenha sido o fato de Abel ter
trazido o que tinha de melhor (‘primogênitos’ e ‘sua gordura’) enquanto Caim
simplesmente obedeceu aos procedimentos estabelecidos — Ed.]
Em Romanos 1.21, Paulo refere-se à revelação e ao conhecimento
inicial que os patriarcas tinham a respeito de Deus, e explica a apostasia e o
pecado dos homens do seguinte modo: ‘Tendo conhecido a Deus, não o glorificaram
como Deus, nem lhe deram graças’.
Depois do Dilúvio, ‘edificou Noé um altar ao Senhor; e tomou
de todo animal limpo e de toda ave limpa e ofereceu holocaustos sobre o altar’
(Gn 8.20). Muito tempo antes de Moisés, os patriarcas Abrão (Gn 12.8; 13.18;
15.9-17; 22.2ss), Isaque (Gn 26.25), e Jacó (Gn 33.20; 35.3) também ofereceram
verdadeiros sacrifícios.
Um grande avanço na organização e na diferenciação dos
sacrifícios ocorreu com a entrega da lei no Monte Sinai. Um estudo dos
diferentes sacrifícios indicados revela seu desenvolvimento final, visando
atender às necessidades do indivíduo e da comunidade” (Dicionário Bíblico
Wycliffe. 1 ed., RJ: CPAD, 2009, p.1723).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
O sacrifício que
agrada a Deus
Chegamos ao fim da
Epístola do apóstolo Paulo aos Filipenses. É importante recordar que o tema
geral deste trimestre objetivou aprendermos a humildade de Jesus como exemplo
para a igreja contemporânea. Em cada lição víamos a humildade do Meigo Nazareno
desdobrando-se na comunidade cristã antiga. À luz da relação do apóstolo Paulo
com a igreja filipense ao longo da epístola, pode-se destacar três lições
maravilhosas para vida eclesiástica contemporânea:
Uma igreja participante das aflições alheias. Quando
estudamos a Epístola aos Filipenses percebemos que a igreja não se fechava em
si mesma. Incentivada pelo apóstolo, os membros daquela comunidade eram
incansáveis no amor mútuo. Sua preocupação em repartir o que tinham com o
apóstolo preso denota a predisposição que os cristãos devem ter em repartir
generosamente com o outro aquilo que tem. Este é o sacrifício que agrada a Deus:
“E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque, com tais
sacrifícios, Deus se agrada” (Hb 13.16).
Dar e receber: um ato amoroso. O apóstolo mantém o tom de
gratidão pelo carinho dispensado dos crentes de Filipos ao longo de toda a
Epístola. Era uma recíproca permanente. Paulo tinha as suas necessidades
materiais supridas pelos filipenses, enquanto estes achavam-se espiritualmente
sanados pelo apóstolo dos gentios. Uma relação como esta é o que Deus requer
para sua igreja. Um relacionamento baseado no amor, sem interesse egoísta, mas
pelo fato de estarmos ligados com o outro irmão pelo amor do Pai.
O verdadeiro sacrifício. Se tiver uma igreja que sabia
adequadamente o significado da palavra sacrifício ou oblação era a de Filipos.
Ela encarnou exatamente o que o apóstolo escreveu para os crentes romanos:
“Rogo-vos, pois irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo
em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12.1). Os filipenses
encarnaram isso até a última consequência. Mente, coração e corpo estavam em
plena sintonia para fazer o bem, pois quem faz o bem em Deus, ama, e “quem ama
aos outros cumpriu a lei” (Rm 13.8). Aqui, não há sacrifício maior que amar.
Deus não o rejeita.
Que a igreja de Filipos nos ensine o verdadeiro significado
de humildade, serviço e amor. Uma comunidade simples que nasceu a partir de uma
simples mensagem do Evangelho, mas que tem o poder de, com simplicidade, mudar
o mais duro dos corações. Ouçamos o que o Espírito diz através da comunidade de
Filipos!
3º Trimestre/2013
Texto Básico: Fp 4:14-23
“Os sacrifícios que agradam a Deus são um espírito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás” (Sl 51:17). “Eu te oferecerei voluntariamente sacrifícios; louvarei o teu nome, ó Senhor, porque é bom” (Sl 54:6)
INTRODUÇÃO
Graças ao nosso bondoso Deus chegamos ao fim de mais um trimestre letivo. Estudar a Epístola aos filipenses foi uma maravilha sem-par; foi como nadar num mar calmo e tranquilizador; foi como andar em campo verdejante e ter uma visão clara do que significa ser um verdadeiro cristão. À luz do relacionamento do apóstolo Paulo com a igreja filipense pôde-se aperceber de lições maravilhosas para vida eclesiástica contemporânea. Outrossim, ao estudar a Epístola aos Filipenses percebemos que a igreja em Filipos não se fechava em si mesma; ela participava ativamente das aflições alheias. Incentivada pelo apóstolo Paulo, os membros dessa comunidade piedosa eram incansáveis no amor mútuo. Sua preocupação em repartir o que tinham com o apóstolo preso denota a predisposição que os cristãos devem ter em repartir generosamente com o outro aquilo que tem. Este é o sacrifício que agrada a Deus - "E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque, com tais sacrifícios, Deus se agrada" (Hb 13:16); “Os sacrifícios que agradam a Deus são um espírito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás” (Sl 51:17).
I. A PARTICIPAÇÃO DA IGREJA NAS TRIBULAÇÕES DE PAULO (Fp 4:14)
“Todavia, fizestes bem em tomar parte na minha aflição”.
1. Os filipenses tomam parte nas aflições do apóstolo. A igreja de Filipos não apenas enviava dinheiro para Paulo, mas também consolo. Ela não apenas supria as suas necessidades físicas, mas também emocionais e espirituais. Paulo via essas atitudes dos crentes de Filipos como o agir de Deus para fortalecer a musculatura da sua alma, do seu coração. A igreja filipense renovara sua bondade de dois modos: ajudando o apóstolo financeiramente e partilhando sua aflição. Era uma igreja que contribuía para a obra missionária não apenas por um desencargo de consciência, mas, sobretudo, por um profundo gesto de amor ao missionário.
2. O exemplo da igreja após o Pentecostes. A igreja em Filipos encontrava-se na mesma dimensão de generosidade e serviços da comunidade de Jerusalém imediatamente após o Pentecostes (At 2:45-47). Ela vivia o que pregava. Os teólogos chamam isso de ortopraxia.Aliás, ortodoxia e ortopraxia se completam. Para que haja real ortopraxia, é preciso ortodoxia; e para que a ortodoxia gere frutos é necessário que ela seja encarnada na vida, se manifeste nas ações; é necessário que seja algo mais do que mero conhecimento; é necessário que se materialize em ortopraxia.
Vivemos em uma sociedade marcada pelo individualismo e o egoísmo, onde parece não existir mais lugar para a generosidade. Todavia, ajudar aos necessitados, e contribuir para a Obra missionária, tanto do ponto-de-vista material quanto espiritual, é um dos elementos do serviço cristão; é um preceito bíblico. Podemos fazer muitas declarações ao Senhor e prometer-lhe obediência e amor. No entanto, é diante do nosso próximo que vamos mostrar se há mesmo amor, benignidade, bondade, etc, em nossos corações. De nada vale o nosso discurso se não há a prática de boas obras palpáveis (Tg 2:14-17). Como bem disse o pr. Elienai Cabral, os cristãos filipenses, com o seu exemplo, nos ensinam que ‘tomar parte’, ou ‘associar-se’, nas tribulações de nossos irmãos é mostrar-se amorosamente recíproco. Ou seja, devemos nos amar uns aos outros, pois assim também Cristo nos amou.
3. O padrão de amor para a igreja. A demonstração de amor que a igreja filipense manifestava deve ser o mesmo que a igreja atual deve acompanhar. Esta recomendação o escritor aos Hebreus também faz: “Não negligencieis, igualmente, a prática do bem e a mútua cooperação; pois, com tais sacrifícios, Deus se compraz” (Hb 13:16). Se Deus se compraz com esta atitude, então é coisa certa agir assim. Agradar a Deus é o padrão bíblico recomendado ao indivíduo que é salvo.
Reminiscência: o ato de solidariedade da igreja filipense. Esta igreja foi a única que se associou a Paulo desde o início para sustentá-lo (Fp 4:15). Enquanto Paulo esteve em Tessalônica, eles enviaram sustento para ele duas vezes (Fp 4:16). Enquanto Paulo esteve em Corinto, a igreja de Filipos o socorreu financeiramente (2Co 11:8,9). Quando Paulo foi para Jerusalém depois da sua terceira viagem missionária, aquela igreja levantou ofertas generosas e sacrificais para atender os pobres da Judéia (2Co 8:1-5). Quando Paulo esteve preso em Roma, a igreja de Filipos enviou a ele Epafrodito com donativos e para lhe prestar assistência na prisão (Fp 4:18). Este é o padrão de amor para a igreja de Jesus Cristo.
II. REMINISCÊNCIA: O ATO DE DAR E RECEBER (Fp 4:15,17)
Dar e receber: uma linguagem do amor. Aliás, “dar” é a única forma de expressão do amor - “Deus amou de tal maneira que deu...”. O apóstolo Paulo mantém o tom de gratidão pelo carinho dispensado dos crentes de Filipos ao longo de toda a Epístola. Era uma recíproca permanente. Paulo tinha as suas necessidades materiais supridas pelos filipenses, enquanto estes achavam-se espiritualmente sanados pelo apóstolo dos gentios. Uma relação como esta é o que Deus requer para sua igreja. Um relacionamento baseado no amor, sem interesse egoísta, mas pelo fato de estarmos ligados com o outro irmão pelo amor do Pai.
Os crentes das igrejas da Macedônia, inclusive da igreja filipense, agiram deliberadamente e com muito amor exerciam o dom de repartir. Eles realmente tinham o dom da caridade. O apóstolo Paulo assim relata a generosa ação desses irmãos amados: “Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedônia; Como em muita prova de tribulação houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade. Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente. Pedindo-nos com muitos rogos que aceitássemos a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos”(2Co 8:1-4).
O que faz com que um grupo de crentes pobres, carentes de ajuda, abra mão do pouco ou quase nada que possuem, para ajudar os outros? A resposta está em 2Co 8:5: “... a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor...”. Aqueles que se dão ao Senhor, mesmo tendo poucos recursos, têm mãos abertas não apenas para dar, mas também para receber. O segredo para ser despojado das coisas materiais, seja rico ou pobre, é se dar ao Senhor.
1. Paulo relembra o apoio dos filipenses. No passado, os filipenses excederam na graça de “dar e receber”. Nos primeiros dias do ministério de Paulo, quando ele partiu da Macedônia, nenhuma igreja se associou a ele financeiramente, a não ser os filipenses. Paulo, agora, relembra essa solidariedade dispen sada por esses irmãos - “E bem sabeis também vós, ó filipenses, que, no princípio do evangelho, quando parti da Macedônia, nenhuma igreja comunicou comigo com respeito a dar e a receber, senão vós somente “(Fp 4:15).
A relação de Paulo com a igreja de Filipos era de parceria. Paulo estava ligado à igreja, e a igreja o apoiava. Havia uma troca abençoadora entre o obreiro no campo e os crentes na base. A igreja não apenas enviava ofertas ao missionário, mas estava efetivamente envolvida com ele.
A relação da igreja com o apóstolo era uma avenida de mão dupla. Ela dava e recebia. Ela investia bens financeiros e recebia benefícios espirituais (1Co 9:11; Rm 15:27). Ela investia riquezas materiais e recebia riquezas espirituais. De Paulo, a igreja recebia bênçãos espirituais; da igreja, Paulo recebia bênçãos materiais. Ela ministrava amor ao apóstolo e recebia dele gratidão.
Paulo não poderia levar a cabo tudo o que fez sem o apoio e a ajuda da igreja filipense. Esta igreja deu-lhe suporte financeiro e sustentação espiritual. Aqueles que estão na linha de frente precisam ser encorajados pelos que ficam na retaguarda: "... porque qual é a parte dos que desceram à peleja, tal será a parte dos que ficaram com a bagagem; receberão partes iguais" (1Sm 30.24).Deus chama uns para irem ao campo missionário e aos demais para sustentar aqueles que vão. A obra missionária é um trabalho que exige um esforço conjunto da igreja e dos missionários. A igreja precisa cuidar do obreiro, e não apenas da obra. A igreja demonstra cuidado com o obreiro à medida que lhe dá suporte financeiro para realizar a obra. De forma particular, a igreja de Filipos deu suporte financeiro a Paulo, mesmo quando estava ainda na região da Macedônia, no início do processo de evangelização da Europa (Fp 4:16).
A falta de vínculo entre o missionário e a igreja local é um dos grandes problemas da missiologia moderna. Os missionários vão para os campos, mas perdem o contato com as igrejas. As igrejas enviam ofertas aos missionários, mas não se envolvem com eles no sentido de dar e receber.Assim, os missionários ficam solitários nos campos, e as igrejas, alheias aos resultados que acontecem nos campos. Falta aos missionários o encorajamento das igrejas, e, às igrejas, as informações dos missionários.
2. O necessário para viver. Mesmo quando Paulo estava em Tessalônica, os filipenses mandaram não somente uma vez, mas duas, o bastante para as suas necessidades. É evidente que os filipenses mantinham tão estreita comunhão com o Senhor que Deus podia orientá-los com respeito às suas contribuições. O Espírito Santo fez pesar o coração deles com relação às necessidades do apóstolo Paulo, e eles responderam enviando-lhe dinheiro não somente uma vez, mas duas. A generosidade deles torna-se ainda mais notável pelo fato de Paulo haver ficado muito pouco tempo em Tessalônica. É por isso que Paulo não podia esquecer o amor que lhe demonstraram os crentes daquela igreja generosa e missionária.
Conquanto tenha sido tão grandiosamente assistido pela igreja filipense, Paulo não se deixou cair na tentação de amar o dinheiro; não fez dele uma oportunidade para locupletar-se. Ele era um líder que sabia respeitar a liberalidade dos seus liderados. Que não se aproveitava da abundância material que lhe estava ao alcance, não. Ele sabia da relação perigosa que há entre o dinheiro e a religião (1Tm 6:10,11). As ofertas que ele recebia eram aplicadas integralmente na Obra Missionária. Como seria bom para a igreja hodierna se seus líderes acatassem essa lição de comportamento moral e espiritual do apóstolo Paulo! Imaginem uma igreja livre de líderes mercenários e gananciosos!
3. “Não procuro dádivas”. “Não que procure dádivas, mas procuro o fruto que aumente a vossa conta”(Fp 4:17). Este versículo destaca um fato importante, digno de ser imitado: Paulo não era ganancioso, era desapegado do materialismo. Ele estava mais contente com a ideia de que os cristãos de Filipos iam ser recompensados por Deus, por causa de seus donativos, do que por ser seu receptor favorecido. Seu desejo de aumentar o “fruto” para crédito dos irmãos filipenses era maior que o prazer de receber deles ajuda financeira. É precisamente o que acontece quando contribuímos com dinheiro para a Obra do Senhor. Tudo é registrado nos livros de contabilidade de Deus, e, num Dia futuro, quem contribui será reembolsado “cem vezes mais”. O que temos não é nosso, tudo pertence ao Senhor. Desta feira, quando contribuímos para sua Obra, damos do que é propriamente dEle. Pense nisso!
III. A OBLAÇÃO DE AMOR E SAUDAÇÕES FINAIS (Fp 4:18-23)
“Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi de Epafrodito o que da vossa parte me foi enviado, como cheiro de suavidade e sacrifício agradável e aprazível a Deus.
“O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.
“Ora, a nosso Deus e Pai seja dada glória para todo o sempre. Amém!
Saudai a todos os santos em Cristo Jesus. Os irmãos que estão comigo vos saúdam.
“Todos os santos vos saúdam, mas principalmente os que são da casa de César.
A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com vós todos. Amém!”.
1. A oblação no Antigo Testamento. O termo “oblação” quer dizer: dedicação de alguma coisa inanimada a Deus, como, por exemplo, azeite, flor de farinha, espigas verdes tostadas, etc. Ou seja, refere-se a uma oferta sacrifical comestível (cereais). Uma parte da oferta era queimada para memorial e a outra direcionada ao consumo dos sacerdotes (veja Lv 2:1-3). Nenhum fermento poderia estar presente na “oblação”, ou seja, na oferta de cereais (Lv 2:11), isto porque a fermentação envolve alteração, decomposição ou deterioração e, geralmente, simboliza o mal, o pecado (Ex 13:7). E a “oblação” deveria ser realizada das primícias, ou seja, os primeiros (e melhores) frutos da colheita eram dedicados ao Senhor; era uma oferta de gratidão acima de tudo – “E, se ofereceres ao SENHOR oferta de manjares das primícias, oferecerás a oferta de manjares das tuas primícias de espigas verdes, tostadas ao fogo, isto é, do grão trilhado de espigas verdes cheias. E sobre ela deitarás azeite e porás sobre ela incenso; oferta é de manjares. Assim, o sacerdote queimará o seu memorial do seu grão trilhado e do seu azeite, com todo o seu incenso; oferta queimada é ao SENHOR”(Lv 2:14-16).
Por que “espigas verdes tostadas ao fogo e azeite”? Porque grãos de espigas verdes esmagados e tostados com azeite constituíam o alimento típico da maioria das pessoas. Por isso esta oferta era um símbolo da alimentação diária do povo. Ao trazer a oferta (mesmo uma pessoa pobre poderia oferecê-la), o povo estava reconhecendo a Deus como o seu Provedor. Deus se agradava da motivação e dedicação com que as pessoas lhe ofertavam.
Este tipo de oferta tem o seguinte significado espiritual: (a) Envolve adoração a Deus (Lv 2:8-10); (b) Todos os frutos do labor humano pertencem a Deus (Lv 2:12,14); (c) As instruções para esse tipo de oferta são dignas de nota: o óleo representa o Espírito Santo; o incenso caracteriza a oração; a ausência de fermento indica pureza; o sal pressupõe a conservação; o fogo denota a aceitação de Deus; o cheiro suave fala do prazer de Deus (Lv 2:11,13,15).
Portanto, as expressões “cheiro de suavidade” e “sacrifício agradável e aprazível a Deus”, utilizadas pelo apóstolo Paulo em Fp 4:18, estão relacionadas com a oblação, que fazia parte do sistema sacrifical levítico.
2. A oblação e a generosidade dos filipenses. Se há uma igreja que sabia adequadamente o significado da palavra oblação era a de Filipos. Ela encarnou exatamente o que o apóstolo escreveu para os crentes romanos: "Rogo-vos, pois irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus" (Rm 12:1). Os cristãos filipenses encarnaram isso até a última consequência. Mente, coração e corpo estavam em plena sintonia para fazer o bem, pois quem faz o bem em Deus, ama, e "quem ama aos outros cumpriu a lei" (Rm 13:8).
A dádiva de amor dos filipenses que Epafrodito entregou a Paulo é descrita como aroma suave,como sacrifício aceitável e aprazível a Deus – uma verdadeira oblação. Diante de tão superlativa generosidade praticada pelos cristãos filipenses, Paulo declara com plena convicção: “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus” (Fp 4:19).
Deus havia suprido a necessidade de Paulo através da generosidade da igreja filipense. Deus iria retribuir mais do que aquela generosidade, suprindo a necessidade dessa igreja. Deus não só iria suprir todas as necessidades deles, mas o faria “segundo as suas riquezas”. Os crentes não podem sequer começar a compreender as riquezas de Deus em glória – suas riquezas são ilimitadas, infinitas. Se é a partir deste depósito que as necessidades dos crentes são supridas, então os crentes filipenses poderiam descansar seguros de que Deus certamente supriria cada necessidade, não importando quão grandes, quando urgentes ou quão impossíveis se parecessem. Não há sacrifício maior que amar. Deus não o rejeita.
3. Doxologia. “Doxologia” significa literalmente “palavra de glória”; manifestação de louvor e enaltecimento à divindade através de expressões de exaltamentos e cânticos espirituais. Adoxologia foi uma fórmula de louvor e glorificação frequente no Antigo e no Novo Testamento, aplicada principalmente a Deus. Só a Deus pertence toda glória para todo o sempre - “Ora, a nosso Deus e Pai seja dada glória para todo o sempre. Amém!”. Paulo passou a uma doxologia de louvor, ao se lembrar do grande amor e provisão de Deus. Só Deus merece toda a glória de sua criação!
4. Saudações finais (Fp 4:21-23). Paulo conclui a Epístola aos Filipenses – a carta magna da alegria - como um pastor que se lembra de cada uma das suas ovelhas (Fp 4:21) e invoca sobre elas a graça do Senhor Jesus (Fp 4:23). E, também, como um evangelista que dá relatórios dos milagres da pregação do evangelho, cujos frutos são vistos até mesmo na casa de César (Fp 4:22), ou seja, a todas as pessoas que estavam a serviço do imperador: nos departamentos domésticos e administrativos da casa imperial, e a guarda pretoriana. Esses membros da casa de César eram pessoas convertidas, possivelmente, por intermédio do apóstolo durante a sua prisão em Roma. Assim, Paulo transformou a sua prisão em um campo missionário, e os frutos apareceram mesmo entre algemas. Esse fato nos ensina que não é o lugar que faz a pessoa, mas é a pessoa que faz o lugar. Ensina-nos, outrossim, que no Reino de Deus não existe lata de lixo, ou seja, não há vida irrecuperável. Há santos até mesmo na “casa de César”; este era um lugar de traições, opressão e violência; muitos poderiam pensar que o evangelho jamais entraria nessa casa; todavia, Paulo teve o privilégio de ganhar pessoas para Cristo ali, mesmo estando preso e algemado.
Paulo, enfim, nos ensina que as oportunidades estão ao nosso redor. Paulo poderia esperar a sua liberdade para depois continuar seu trabalho missionário. Entretanto, ele entendeu que a prisão também era um campo missionário. Ele aproveitou as oportunidades, e os frutos surgiram mesmo na cadeia. Deus abre as portas, mas nós devemos entrar por elas. Deus aponta o caminho, mas nós devemos seguir por ele. Deus põe diante de nós oportunidades, mas nós devemos aproveitá-las. (*)
CONCLUSÃO
Diante de tudo que foi tratado neste trimestre acerca da Epístola de Paulo aos Filipenses, carta esta que tem abençoado e edificado milhões de vidas ao longo da existência da igreja, o meu anelo é que você ame cada vez mais o Senhor Jesus, e dedique-se a ser uma “oblação de amor” a Ele. Que a sua vida seja dominada por esta virtude do Fruto do Espírito, que é o cartão de identidade do cristão, assim como Cristo nos amou e deu a sua vida por nós, como uma oferta de perfume agradável e como um sacrifício que agrada a Deus. Que a igreja de Filipos nos ensine o verdadeiro significado de humildade, serviço e amor. Ouçamos o que o Espírito diz através da comunidade de Filipos. “A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com vós todos. Amém!”.
Agradeço a todos que estiveram comigo ao longo deste 3º trimestre/2013. Sou sincero em dizer que o esforço engendrado para disponibilizar estes estudos sobre a Carta de Filipenses, como subsídios otimizadores para vossas aulas, foi dedicado com muito amor, carinho e com um coração desejoso que a genuína doutrina bíblica seja manifestada nos corações e inculcada na mente do povo de Deus, com o fim precípuo de trazer firmeza espiritual e conscientização do quão importante é ser filho de Deus comprado e remido com o precioso sangue de Cristo Jesus. Até a próxima oportunidade, se Deus quiser!
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Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembleia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com
Referências Bibliográficas:
Comentário Bíblico popular (Novo Testamento) - William Macdonald.
Bíblia de Estudo Pentecostal.
Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.
O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.
Comentário Bíblico NVI – EDITORA VIDA.
Revista Ensinador Cristão – nº 55 – CPAD.
Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal.
Filipenses – A alegria triunfante no meio das provas – Rev. Hernandes Dias Lopes.
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