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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

ADVERTENCIAS CONTRA O ADULTÉRIO - LIÇÃO 02 COM SUBSÍDIOS


2° LIÇÃO DO 4° TRI 2013 ADVERTÊNCIAS CONTRA O ADULTÉRIO

ADVERTÊNCIAS CONTRA O ADULTÉRIO
Data 13 de Outubro de 2013                   

TEXTO ÁUREO
“Bebe a água da tua cisterna e das correntes do teu poço. [...] Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade” (Pv 5.1 5,18).

VERDADE PRÁTICA
A melhor prevenção contra o adultério é temer ao Senhor e estreitar os laços do amor conjugal.

Segunda       - Pv 5. 3-4.   A ilusão do adultério
Terça             - Pv 5.7,8.   Prevenção contra o adultério
Quarta           - Pv 5.9-12.  As consequências do adultério
Quinta            - Pv 7.13. A falsa delicadeza da adúltera
Sexta             - Pv 5.1; 6.20; 7.1.  O conselho previne o adultério

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Provérbios 5.1-6
1 - Filho meu, atende à minha sabedoria: à minha razão inclina o teu ouvido;
2 - para que conserves os meus avisos, e os teus lábios guardem o conhecimento.
3 - Porque os lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais macio do que o azeite;
4 - mas o seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois fios.
5 - Os seus pés descem à morte; os seus passos firmam-se no inferno.
6 - Ela não pondera a vereda da vida; as suas carreiras são variáveis, e não as conhece.

INTERAÇÃO
O livro dos Provérbios, talvez, seja o principal dos livros bíblicos a falar sobre o adultério, os seus caminhos e suas artimanhas destruidoras. O sábio não economiza palavras e ironias ao denunciar a pessoa que adere essa prática como um estilo de vida: ela não passa de um jovem displicente (Pv 7). Displicência, imaturidade e fraqueza são palavras que denotam o perfil do homem que, inexplicavelmente, deixa a casa da sua esposa a fim de unir-se com uma estranha. Esta não é a mãe dos seus filhos, a mulher que, juntamente com ele, conquistou tudo o que tem. Não! A estranha é a mulher que deseja tirar tudo o quanto ele construiu: a sua família e a sua vida.

OBJETIVOS
Após a aula, o aluno deverá estar apto a:
Conhecer os conselhos do sábio sobre a sexualidade humana.
Identificar as causas da infidelidade conjugal e suas consequências.
Previnir-se da infidelidade conjugal.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, é importante relembrar as características literárias apresentadas no livro dos Provérbios. Por isso, para introduzir a aula desta semana sugerimos que você utilize o quadro de Orientação Pedagógica da lição anterior. Em seguida, utilize o esquema da página seguinte (reproduza-o de acordo com as suas possibilidades). A partir dele, a classe conhecerá o esboço ternário de Provérbios. O objetivo é fazer com que os alunos apreciem o panorama do livro, facilitando assim, a assimilação do assunto da aula de hoje.

PALAVRA-CHAVE: Adultério; Violação, transgressão da regra de fidelidade conjugal impostas aos cônjuges pelo contrato matrimonial.

COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
O advento das mídias eletrônicas, e de forma mais específica as redes sociais, facilitou muito para a possibilidade de alguém vir a ter um “caso” extraconjugal. As estatísticas demonstram essa triste realidade. A cada dia, cresce o número de lares desfeitos e, juntamente com este fenômeno, as consequências nefastas para a sociedade. E as igrejas? Estas também têm sofrido o efeito de tais males.
Apesar de a infidelidade conjugal ser uma prática pecaminosa antiga, é preciso entender que a sexualidade é algo intrínseco ao ser humano. Logo, o desejo por satisfação sexual acompanha tanto o homem como a mulher desde sempre. O problema está na forma de expressão do desejo e cm como é satisfeito. Segundo o entendimento mundano, não há regras para o homem e a mulher viverem a sua sexualidade. No entanto, as Escrituras demarcam um limite bem preciso: o casamento legitimamente instituído por Deus. Aqui, encontraremos os conselhos da sabedoria bíblica para orientar-nos contra as ilusões e as artimanhas do adultério.

I - CONSELHOS SOBRE A SEXUALIDADE HUMANA
1. Uma dádiva divina. Boa parte dos conselhos de Salomão diz respeito à sexualidade humana. Ele dedicou quase três capítulos do livro de Provérbios para falar sobre o sexo e seus desvios (Pv 5.1-23; 6.20-35; 7.1-27). Nesses provérbios, há dezenas de máximas que nos ensinam muito sobre como estabelecer o parâmetro de um relacionamento saudável.
Quando ainda discorria sobre os perigos da infidelidade conjugal, o sábio advertiu: “Porque os caminhos do homem estão perante os olhos do Senhor, e ele aplana todas as suas carreiras” (Pv 5.21). Isto é, Deus considera os caminhos do homem e a forma deste conduzir até mesmo a sua sexualidade, pois se trata de uma criação divina e como tal é uma dádiva do Criador à humanidade. Se o Senhor “aplana todas as nossas carreiras”, demonstrando cuidado pelo exercício correto da sexualidade, concluímos não ser o sexo algo mau ou maligno, mas algo honroso e nobre (Hb 13.4; 1 Pe 3.7).

2. Uma predisposição humana. Ao iniciar a sua coletânea de conselhos sobre como evitar os laços do adultério, Salomão chama a atenção do seu “filho” para que ouças os seus conselhos e aja em conformidade com estes (Pv 5.1,2).
O texto hebraico de Provérbios, nesse versículo, apresenta a palavra ben traduzida em nossas Bíblias como “filho”. O mesmo termo ocorre também nas advertências contra o adultério em Provérbios 6.20 e 7.1. A palavra ben pode se referir tanto a um filho biológico quanto a um discípulo. Em todos os casos, a admoestação é dirigida a um ser humano que, como todos nós, está sujeito à tentação! Portanto, a fim de vivermos o gozo da nossa sexualidade nos parâmetros estabelecidos pelo Criador, que é o casamento, ouçamos o conselho do sábio. O sexo, portanto, foi criado por Deus para ser praticado entre um homem e uma mulher, mas somente no casamento. Antes do casamento e fora do casamento é pecado.

SINOPSE DO TÓPICO (1)
A sexualidade humana é uma dádiva de Deus ao ser humano. Ela j se manifesta na predisposição do indivíduo em vivê-la no parâmetro do casamento.

II - AS CAUSAS DA INFIDELIDADE
1. Concupiscência. Um fato interessante salta aos olhos de quem lê os conselhos de Salomão contra a mulher adúltera em Provérbios: não há referência ao Diabo em suas advertências! O sábio não responsabiliza o anjo caído pelo fracasso moral dos homens, mas responsabiliza aquele a quem chama de “filho meu”. Somos agentes morais livres e temos a liberdade de escolher entre o bem ou o mal. Desejos bons e } ruins são inerentes ao ser humano. Não os subestimemos! Por isso, o sábio aconselha: “Não cobices no teu coração a sua formosura, nem te prendas com os seus olhos” (Pv 6.25; cf. Gl 5.16).

2. Carências. Em Provérbios 5.15-17, o sábio lança mão de algumas metáforas para aconselhar como deve ser a vida íntima do casal.
A frase “bebe a água da tua própria cisterna” mostra que o sexo não deve ser praticado apenas como um dever de um cônjuge para com o outro (1 Co 7.3), mas como algo prazeroso, assim como o é beber água! Se esse princípio não for observado, um dos cônjuges ficará com a sensação de que lhe falta alguma coisa! Desgraçadamente, muitos vão saciar-se noutra fonte (Pv 7.18), daí o desastre em muitas famílias.

SINOPSE DO TÓPICO (2)
A concupiscência e as carências não supridas na vida do ser humano são algumas das muitas causas da infidelidade conjugal.

III - AS CONSEQUÊNCIAS DA INFIDELIDADE
1. Perda da comunhão familiar. Uma das primeiras consequências da infidelidade conjugal é a desonra da família. O sábio avisa que o “seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois fios” (Pv 5.4). Esse fim amargo respingará nas famílias envolvidas (Pv 6.33). O sentimento de vingança estará presente na consciência do cônjuge traído (Pv 6.34). Se pensássemos na mancha que a infidelidade conjugal produz teríamos mais cuidado quando lidássemos com o sexo oposto. A pergunta inevitável é: "Deus perdoa quem cometeu tal ato?” Não há dúvida que perdoa. Mas apesar do perdão divino, as consequências ficam (Pv 5.9-14).

2. Perda da comunhão com Deus. É trágico quando alguém perde a comunhão familiar por conta de um relacionamento extraconjugal. Todavia, mais trágico ainda é perder a comunhão com Deus. Salomão sabia desse fato e por isso advertiu: “Mas não sabem que ali estão os mortos, que os seus convidados estão nas profundezas do inferno” (Pv 9.18). A palavra hebraica usada aqui para inferno é sheol, e esta designa o mundo dos mortos. De fato a expressão “ali estão os mortos”, no hebraico, significa: espíritos dos mortos ou região das sombras. O Novo Testamento alerta que os adúlteros ficarão de fora do Reino de Deus (1 Co 6.10). O que tudo isso quer dizer? Que essa é a consequência de quem cometeu esse pecado, mas não se arrependeu! Por isso, não flerte com a (o) adúltera (o). Seu caminho pode até parecer prazeroso, mas inevitavelmente o levará à morte (Pv 9.17,18).

SINOPSE DO TÓPICO (3)
Além de perder a comunhão da família, o cônjuge adúltero quebra a sua comunhão com Deus.

IV - CONSELHOS DE COMO SE PREVENIR CONTRA A INFIDELIDADE
1. Sexo com intimidade. A intimidade sexual (ou a falta dela) é um dos fatores que influenciam a vida conjugal. Há casais na igreja que tem relações sexuais com relativa frequência, mas sem intimidade! Há sexo na relação, mas não há amor nem intimidade! Observe o conselho de Salomão: “Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, como cerva amorosa e gazela graciosa; saciem-te os seus seios em todo o tempo; e pelo seu amor sê atraído perpetuamente. E por que, filho meu, andarias atraído pela estranha e abraçarias o seio da estrangeira?” (Pv 5.18-20).
Há maridos que não demonstram o mínimo afeto à esposa e o oposto também é verdadeiro. Mas Deus criou o sexo para ser desfrutado com afeto, amor e intimidade. Do contrário, o relacionamento sexual não atenderá aos propósitos divinos e nem às expectativas do cônjuge.

2. Apego à Palavra de Deus e à disciplina. Como antídoto e forma de prevenção contra a infidelidade, Salomão aconselha o apego à Palavra de Deus e à disciplina. Para não cairmos na cilada da infidelidade conjugal, devemos guardar a instrução do Senhor, guardando-a em nosso coração. A Palavra do Senhor é luz que ilumina a nossa vida (Pv 6.20-24). O homem e a mulher só estarão livres do perigo da infidelidade conjugal quando a Palavra estiver impregnada em suas mentes e corações. Para isto, o crente deve meditar nela dia e noite. Por isso, seja disciplinado.

SINOPSE DO TÓPICO (4)
Um conselho importante para prevenir-se contra a infidelidade conjugal é apegar-se a Palavra de Deus, à disciplina e relacionar-se intimamente com o cônjuge.

CONCLUSÃO
A fidelidade conjugal é o que Deus idealizou aos seus filhos. Sabemos que a tentação é uma realidade, que vem acompanhada da natureza adâmica que herdamos, e ambas pressionam-nos a desprezar o santo ideal da fidelidade. Todavia, o Senhor deixou-nos a sua Palavra com dezenas de conselhos, a fim de prevenir-nos quanto ao abismo chamado adultério.


PRIMEIRO SUBSIDIO

ADVERTÊNCIAS CONTRA O ADULTÉRIO


Lições CPAD – 4º Trimestre/2013


Texto Básico: Pv 5:1-6

13/10/2013

“Bebe a água da tua cisterna e das correntes do teu poço. [...] Seja bendita o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade” (Pv 5:15,18).




INTRODUÇÃO

No capítulo 5 de Provérbios temos a aplicação da sabedoria ao relacionamento entre homem e mulher. Depois de um apelo inicial a favor da atenção concentrada no ensino (5:1,2), há uma advertência muito forte contra o fascínio do pecado (5:3-6). Em seguida, vem uma admoestação severa para se evitar a infidelidade (5:7-14). A última parte contém um apelo insistente a favor da fidelidade no casamento (5:15-23).

O adultério é a relação sexual entre uma pessoa casada e quem não é seu cônjuge. É grave pecado, que era duramente apenado na lei de Moisés (Lv 20:10; Dt 22:22). Aliás, “não adulterarás” é um dos dez mandamentos (Ex 20:14; Dt 5:18). Atualmente, o mundo vê o adultério como algo normal, natural e até esperado no casamento (recente pesquisa feita no Brasil demonstrou que dois terços das pessoas esperam ser traídas por seu cônjuge e entendem ser isto natural e compreensível). Entretanto, o adultério é abominável aos olhos de Deus, tanto que seu alcance foi ampliado por Jesus no sermão do monte (Mt 5:27-30). Sua prática é considerada loucura pela Palavra de Deus (Pv 6:32-35). Com certeza, não há prática que cause tantos males e denigra tanto o caráter de alguém senão o adultério, que, além de destruir a família, célula-máter da sociedade, dá péssimo exemplo aos filhos que, sem o exemplo dos pais, perdem o referencial do certo e do errado, sendo, a partir de então, alvos fáceis do inimigo de nossas almas. O adultério é a figura da infidelidade, da própria perdição na Bíblia, tamanho o mal que representa. A Palavra afirma que é o próprio Deus quem julgará os adúlteros (Hb 13:4).

I – SUBSÍDIOS IMPORTANTES SOBRE A SEXUALIDADE HUMANA

O sexo é uma atividade inata à natureza humana, estabelecida pelo próprio Deus e, portanto, todo cristão deve ver com naturalidade e sem qualquer preconceito, guiando-se unicamente pela Palavra de Deus como parâmetro de sua conduta relativa ao assunto. Assim, a atração sexual é algo natural e que revela a própria natureza sexuada do ser humano, devendo, porém, o instinto sexual ser dirigido com equilíbrio para que se faça a vontade de Deus que é a de que o sexo seja efetuado no casamento, com o cônjuge, com finalidades bem delimitadas (Cl 3:5,6), a saber:

- A procriação. O sexo é a forma natural pela qual os homens se reproduzem, cumprindo com o princípio ético da procriação (Gn 1:28). Assim, um dos objetivos do sexo é a procriação, mas não é o único, como têm defendido alguns setores religiosos, em especial a Igreja Romana. Fosse a procriação a única finalidade do sexo, não haveria manutenção de relações sexuais entre cônjuges quando um fosse estéril; isto, certamente, não ocorre, como se vê, claramente, em diversas passagens bíblicas.

- O ajustamento do casal. O sexo é uma maneira pela qual se dá o ajustamento do casal, pois é uma das principais expressões do amor conjugal. Com efeito, é através do sexo que um cônjuge se entrega ao outro, que um cônjuge procura agradar ao outro. É uma das expressões pelas quais se traduz a união do casal (“e serão ambos uma carne” – Gn 2:24, parte final). O amor conjugal não se confunde com o sexo, como propala erroneamente o mundo imerso no pecado, mas tem uma de suas expressões no sexo. O sexo praticado no modelo bíblico revela o verdadeiro amor, pois não é egoísta, tanto que diz a Palavra que o corpo do cônjuge está sob o domínio do outro (1Co 7:4). A fase de ajustamento do casal é tão importante que a lei de Moisés dispensava, durante um ano, o homem casado dos seus deveres cívicos, inclusive o de ir à guerra (Dt 24:5).

- A satisfação amorosa do casal. O sexo não é visto apenas com fim de procriação, como alguns defendem erroneamente, sem respaldo bíblico. Em Pv 5:18,19, está escrito que o prazer é algo próprio do sexo e que não é pecado a busca de satisfação entre homem e mulher. O sexo dá prazer de forma natural, de modo que não devemos ter de buscar e sentir satisfação na atividade sexual, pois é algo que lhe é próprio. O que se condena é o abuso, o domínio do homem pelo instinto sexual, de forma egoística e descontrolada, o que não se permite nem mesmo entre casados, pois isto revelará um desequilíbrio, sendo certo que a temperança, o domínio próprio, é uma das qualidades do fruto do Espírito Santo (Gl 5:22), enquanto que a lascívia e a impureza são obras da carne (Gl 5:19). 

Diante deste equilíbrio que deve haver na atividade sexual, medidas como a prática de relações sexuais antinaturais (como o sexo anal, o sexo grupal, o sexo com animais, por exemplo), mesmo feitas entre casados e com mútuo consentimento do casal, são abomináveis perante Deus, pois revelam carnalidade e descontrole do instinto sexual. Também se insere neste contexto a inconveniência de um casal cristão frequentar locais destinados à prática da prostituição e da licenciosidade como motéis, praias de nudismo, “resorts” de “hedonismo” ou coisas similares a estas, bem como de buscar excitação mediante acesso a produtos eróticos ou pornográficos. Embora o sexo entre casados não seja proibido, mas até um dever dos cônjuges, naturalmente os ambientes mencionados são repletos de pecado e destinados ao pecado, não podendo, pois, uma atividade sexual santa se desenvolver em meio a tais cenários. Ler Fp 4:8; 1Co 6:9-11.

II – AS CAUSAS DA INFIDELIDADE

A infidelidade conjugal é um processo maligno que tem início na mente. Em uma sociedade erotizada como a contemporânea, onde as expressões eróticas e pornográficas se tornaram mais explícitas e ousadas, a luta contra a tentação do adultério não é uma batalha individual, mas envolve a participação mútua do casal.

1. Falta de sabedoria. A infidelidade é tida como falta de sabedoria – “O que adultera com uma mulher é falta de entendimento; destrói a sua alma o que tal faz” (Pv 6:32). Sabemos que o temor ao Senhor é o princípio da sabedoria. Quando se perde a reverência a Deus, a insensatez toma conta do coração do homem. Atualmente, muitos veem a infidelidade conjugal como uma prática normal, porém os princípios de Deus são eternos e imutáveis. Encontramos tanto no Antigo quanto no Novo Testamentos sérias advertências contra a infidelidade conjugal (Êx 20:14; Dt 5:18; Rm 13:9; Gl 5:19). Como servos de Deus, precisamos estar atentos, pois "os lábios da mulher estranha destilam favos de mel". A princípio, a infidelidade pode parecer doce e prazerosa, mas o seu fim é amargoso como o absinto (Pv 5:4). Com a infidelidade, vem a disfunção familiar. Ela é perigosa, é destrutiva para toda família, para a Igreja do Senhor e para a sociedade de um modo geral.

2. Concupiscências e carências. Não duvido que as causas que contribuem para a infidelidade conjugal são fomentadas dentro do próprio lar. Com o passar dos anos, o esposo e a esposa deixam de cultivar o amor verdadeiro. Aquelas expressões de carinho dos primeiros tempos ficam esquecidas. O afeto vai desaparecendo entre os dois. No entanto, a necessidade de afeto continua a existir em cada um. É a chamada carência afetiva, que leva muitos a se decepcionarem com o casamento.

As lutas do dia-a-dia também tendem a desfazer o clima amoroso entre o casal, se não forem adotadas providências para cultivá-lo. O lar, em muitos casos, passa a ser uma espécie de pensão, na qual o marido é o hóspede número um, a esposa é a dona da pensão, e os filhos, os outros hóspedes costumeiros. Não mais existe o ambiente acolhedor e amigo no qual se respira amor, paz e harmonia. Enquanto isso, fora do lar, os cônjuges, no trabalho, no círculo de amizades, encontram sempre alguém que lhes dê atenção e se interesse (ou finge se interessar) pelos seus problemas.

Então Satanás, que não dorme, entra em ação. Começa a falar ao coração que é hora de experimentar um caso de amor, um romance, mesmo passageiro. O cônjuge, mesmo sendo cristão, diante de tal sedução, entra em conflito consigo mesmo. A mente começa a estampar a crise de afeto que existe no lar, a falta de carinho, a indiferença do outro cônjuge. A consciência bate forte, lembrando a condição de cristão, lavado e remido no sangue de Jesus. Nas primeiras investidas, o servo de Deus pensa, recua, vence. Mas, dia após dia, as coisas se agravam. A voz do Inimigo soa mais forte e sedutora; a concupiscência se aquece. Enfim, vem a queda, o ato, o pecado consumado, a morte espiritual.

Depois, entre desespero e reações evidentes, o coração explode. O lar, que antes estava ruim, fica pior. A culpa não dá paz. Os conflitos aumentam. Só há dois caminhos: abandonar o lar, a esposa, os filhos e viver na nova "pensão" ou continuar enganando a todos (mas não a Deus). Em qualquer caso, todos sofrem. O cônjuge infiel, o cônjuge fiel, os filhos, a família, a igreja. Para evitar esse tipo de contribuição à infidelidade é necessário que o casal se mantenha debaixo da orientação da Palavra de Deus. O esposo, amando sua esposa de todo o coração, como Cristo à Igreja. A esposa, amando o esposo da mesma forma e lhe sendo submissa pelo amor.
Em termos práticos, é necessário cultivar, tratar, regar e cuidar da planta do amor, para que as ervas daninhas da infidelidade não germinem no coração de um dos cônjuges. É bom, que os cristãos casados saibam que a santidade do cristianismo não faz ninguém deixar de ser humano. Nesta vida, precisamos de amor, de alegria, de paz, de carinho, de afeto. O leito conjugal precisa ser bem aproveitado, e a união sexual, legítima entre os casados, deve continuar sendo fator de integração, não apenas física, afetiva, mas também espiritual.

Deus rejeita aquele que é infiel à sua esposa, e o rejeita não aceitando sua adoração, o culto que é feito a Ele. Até as orações não são recebidas por Deus, quando o marido não coabita com sua mulher com entendimento, e vice-versa. Através do profeta Malaquias, o Senhor Deus repreendendo Israel por causa da infidelidade conjugal. Ele dizia que não aceitava mais suas ofertas, o culto que Israel fazia a Ele no Templo –“Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu concerto" (Ml 2:14). É bom refletir antes de agir!

III - AS CONSEQUENCIAS DA INFIDELIDADE

A infidelidade conjugal destrói casamentos e famílias, trazendo grandes prejuízos sociais, econômicos, emocionais e espirituais. O pior de tudo, afasta a pessoa de Deus. Segundo o sábio bíblico, “só mesmo quem quer arruinar-se é que pratica tal coisa” (Pv 6:32). Contudo, ainda que alguns tenham ciência das consequências devastadoras desse ato, pouco se faz com o objetivo de evitá-lo, e não são poucos os que “flertam com o inimigo ao lado”. Veja algumas consequências, dentre muitas:

1. Perda da comunhão familiar. A infidelidade conjugal não passa de um instrumento diabólico para a destruição e desagregação da família. A Bíblia diz que o marido deve amar a sua esposa da mesma forma que Cristo ama a Igreja. Ora, o Senhor ama a Igreja com sinceridade, e, sobretudo, com fidelidade. Esta fidelidade é tão grande, que "se formos infiéis, Ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo" (2Tm 2:13).

Quando um cônjuge adultera causa terrível transtorno à sua família: Em primeiro lugar, atinge ao cônjuge; Em segundo lugar, aos demais membros da família, principalmente aos filhos, que ficam confusos e perplexos por saber que o pai ou a mãe foi infiel, traindo a confiança matrimonial e dos filhos. O adultério mina o edifício da família em sua base, que é a confiança do esposo na esposa, e dos filhos nos pais. Em quem confiar, se os líderes traem um ao outro? O resultado dessa quebra de confiança é a tristeza, a decepção e a revolta dos filhos. Muitos, não tendo estrutura espiritual e emocional, enveredam por caminhos perigosos, envolvendo-se com drogas, bebida e prostituição. Quem pratica a infidelidade conjugal está edificando sua casa sobre a areia (Mt 7:26).

2. Perda da comunhão com Deus. O adultério é pecado gravíssimo aos olhos de Deus, o Criador do casamento, do lar e da família. Ele divide a família, afasta o cônjuge da presença de Deus e impede as bênçãos divinas. O rei Davi mais do que ninguém sentiu na pele e na alma a tragédia desse pecado. Deus, o Senhor de toda a justiça, reprovou o ato de Davi (2Sm 11:27), perdoou-o por se arrepender profundamente do ato impensado e precipitado, mas não o livrou das inevitáveis e trágicas consequências. Muitas pessoas passam a vida inteira chorando por uma decisão errada feita apenas num instante. Pagam um alto preço por uma desobediência. Choram amargamente por tomar uma direção errada na vida. Cuidado com o pecado, pois ele pode levar você mais longe do que você quer ir.

3. Morte espiritual. O adultério leva à morte espiritual, às vezes até à morte física. O mais perigoso é a morte eterna, ou seja, o afastamento eterno de Deus; é a pior consequência da infidelidade conjugal. Alguns minutos de prazer ilícito podem levar um homem, ou uma mulher, para o inferno - “Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros...herdarão o Reino de Deus” (1Co 6:10). É necessário estar alerta para as ciladas do Inimigo. O sábio Salomão, usado por Deus, exortou e advertiu quanto aos perigos do adultério. Sua palavra era a Palavra de Deus convocando seus filhos à vigilância contra a infidelidade conjugal. Com um realismo extraordinário, o Senhor verberou contra a prática pecaminosa, reconhecendo que "os lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais macio do que o azeite" (Pv 5:3). No início, são "favos de mel", que depois, podem transformar-se em "favos de fel". Pense nisso!

IV – CONSELHOS DE COMO SE PREVENIR CONTRA A INFIDELIDADE

“No final de sua vida será muito tarde para pedir conselhos. Quando o desejo está aflorado, as pessoas não querem conselhos, querem satisfação. A melhor ocasião para aprender sobre os perigos e a tolice de praticar o sexo ilícito (ou qualquer outra coisa que seja prejudicial) é antes de ser tentado. Será mais fácil resistir à tentação se tal decisão tiver sido tomada previamente. Não espere para ver oque acontece. Prepare-se para a tentação, decidindo agora como agirá quando tiver de enfrentá-la” (Bíblia de Estudo - Aplicação Pessoal). Ler Pv 5:11-13.

Para que possamos enfrentar e vencer as “astutas ciladas do Diabo” (Ef 6:11) contra a fidelidade conjugal, proponho os seguintes conselhos:

1. Orar sempre - “Orai sem cessar” (1Ts 5:17)Orar é tão necessário quanto comer, tomar água, repousar e exercitar o corpo. Orar é o respirar da alma. Se uma pessoa passar mais de três minutos sem respirar, seu cérebro sofrerá lesões que podem ser irreversíveis, e ate morrer. Sem oração, certamente, advirão "lesões" espirituais que podem levar à morte. Ninguém consegue vencer as tentações, os ataques malignos contra a vida, o lar, o ministério, o casamento, sem oração.

O que levou o rei Davi a cometer pecados tão ignominiosos, a ponto de adulterar com a esposa de um soldado do exército que defendia seu reino e sua vida? Pior ainda, o que o levou a perder todo o senso de respeito e consideração pelo general Urias, quando mandou chamá-lo de volta para casa, após usar a esposa do amigo? E vendo que sua artimanha não funcionava, mandou-o de volta à batalha, levando a própria sentença de morte em mãos? Não foi falta de mulheres. Ele, o rei, tinha nada menos que sete mulheres e dez concubinas. O que derrotou Davi foi a falta de oração. Enquanto o exército de Israel lutava, ele passeava no terraço do palácio, ocioso. Deveria, ao levantar-se do repouso merecido, ter ido orar pelo seu povo, pelos soldados, que expunham a sua vida defendendo o reino. Mas não o fez. Não orou. Não vigiou (2Sm 12:7-14). Deixou-se levar pela concupiscência da carne, e da indução do Diabo para cometer atos tão vis, que se tornaram símbolo da falta de honradez e dignidade para um homem que fora chamado de "homem segundo o coração de Deus", na inferência do texto em que Deus reprova Saul, por sua desobediência e promete levantar um sucessor que seria do seu agrado (1Sm 13:14).

Portanto, não há como escapar se não atentarmos para este conselho. Como diz certo ditado cristão: "Muita oração, muito poder; pouca oração, pouco poder; nenhuma oração, nenhum poder". É simplista? Pode ser. Mas é real. Jesus mandou vigiar e orar para não cair em tentação (Mt 26:41).

2. Vigiar sempre. Explica muito bem o pastor Elinaldo Renovato quando diz: “Se a oração é o respirar da alma para não morrer, a vigilância são ‘as câmaras de segurança’ em torno da vida cristã. Além de grades de proteção, as pessoas instalam câmeras de segurança e cercas elétricas em torno de suas residências para evitar a ação dos marginais, que vivem à procura de assaltar os bens alheios. Tais aparatos não impedem, mas podem evitar muitas ações de meliantes. Na vida espiritual, a vigilância é indispensável. Sem a vigilância, a oração pode perder seus efeitos benéficos, pois surpresas e ‘ciladas do diabo’ podem ocorrer a qualquer momento, quando menos se espera. Para evitar cair nas garras do Diabo e ser presa da pratica do adultério, é indispensável vigiar sempre”.

3. Honre seu cônjuge – “Igualmente vós, maridos, coabitai com ela com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações” (1Pe 3:7). Honrar a esposa, dando-lhe o apreço e o respeito necessário, é fator decisivo para uma vida conjugal ajustada e gratificante. Há esposos que se envergonham de suas esposas. Às vezes, por causa das marcas do tempo em suas mulheres, quando perdem a graça da juventude, há homens que deixam de se interessar por suas esposas; isso é brecha para o Adversário penetrar no relacionamento. O mesmo aplica-se às mulheres. A Bíblia diz que a mulher deve reverenciar seu marido “-Assim também vós, cada um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido” (Ef 5.33).

4. Tenha desvelo pelo casamento. Os dois devem ter certos cuidados; usar sempre sua aliança no ambiente de trabalho; evitar envolvimento emocional com estranhos, e ter coisas que lembrem sua esposa e filhos, como fotos. Evitar envolvimento com pessoas da igreja, que possa causar prejuízo ao ministério e ao casamento. No aconselhamento, no caso de obreiros, ter muito cuidado para não envolver-se com mulheres que estão em dificuldade matrimonial. Vários obreiros já caíram, por não terem vigiado nessa parte.

5. Cuide da parte sexual (1Co 7:3,5). Cuidar dessa parte do matrimônio é importante para o equilíbrio espiritual, emocional e físico do marido e sua esposa. Quando o casal não vive bem nessa parte, o Diabo procura prejudicar o relacionamento, a fim de destruir o casamentoO Inimigo tem trabalhado de modo constante para levar o marido ou a esposa a pecar nessa área. Muitos pastores têm caído na cilada do Inimigo, por isso seus ministérios foram à bancarrota por causa da infidelidade conjugal. Cuidado! “os lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais macio do que o azeite, mas o seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois fios. Os seus pés descem à morte; os seus passos firmam-se no inferno. Afasta dela o teu caminho e não te aproximes da porta da sua casa; para que não dê a outros a tua honra, nem os teus anos a cruéis. Bebe a água da tua cisterna e das correntes do teu poço. Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade. Porque os caminhos do homem estão perante os olhos do Senhor, e ele aplana todas a suas carreiras” (Pv 5:3-5,8,9,15,18,21).

6. Evite o uso da tecnologia a serviço do mal. A televisão é uma invenção extraordinária. Por ela, mensagens edificantes podem chegar a muitas pessoas. Um pregador pode alcançar milhões de telespectadores. Mas, por ela, o Diabo pode entrar nos lares e nas mentes de servos e servas de Deus. Pesquisas mostram que aonde chega o sinal de determinadas emissoras, com a transmissão de novelas, o número de separações de casais aumenta. Certas programações, na TV secular, são fruto do plano do Diabo para destruir a moral, os bons costumes, o lar e o casamento. Por isso, diz a Bíblia: "Não porei coisa má diante de meus olhos" (Sl 101:3). Pior que a TV é a internet, quando usada para o pecado. Muitos casais estão prejudicados em seu casamento, por causa do vício do cônjuge, que se deixa escravizar pelos contatos virtuais ilícitos. Há cristãos viciados em sexo virtual, em pornografia e relacionamentos com pessoas estranhas, o que equivale a adultério, segundo ensino de Jesus (Mt 5:28). Assim, o cristão deve evitar os programas imorais na TV e na internet, as revistas pornográficas, as novelas, cujo enredo é demonismo e sexo explícito, traição, violência, inversão de valores, desrespeito a Deus. Pergunta: Será que Jesus está ao lado de uma irmã, ou irmão, quando está assistindo à novela? Ou quando está diante da internet, acessando sites pornográficos?

7. Fuja dos desejos ilícitos (2Tm 2:22. Pv 3:7; 22:3). Os esposos mais jovens são mais visados pelas tentações do sexo; o Diabo aproveita-se dos problemas do casal para investir na infidelidade. Todavia, os de mais idade não estão imunes a pensamentos pecaminosos. A batalha contra as tentações está na mente, nas emoções, nos sentimentos; é preciso guardar o coração, porque dele procedem as fontes da vida (Pv 4:23); o pensamento deve ser levado cativo (2Co 10:5) e precisamos renovar o nosso entendimento (Rm 12:2).

CONCLUSÃO
Concluindo esta Aula, recomendo atentar ao conselho do apóstolo Paulo no tocante a infidelidade conjugal. Disse ele à igreja de Corinto: "Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá: porque o templo de Deus, que sois vós, é santo" (1Co 3:16,17). O homem, ou a mulher cristã, deve tomar em consideração esta advertência solene da Bíblia: Se alguém destruir o seu próprio corpo, pelo pecado, Deus o destruirá. Mais clara, ainda, é a exortação, quando lemos o trecho de 1Co 6:18-20: "Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o nosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus e que não sois de vos mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai pois a Deus no nosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus". Vemos, então, que a infidelidade conjugal, geralmente tornada em adultério, é considerada o maior pecado contra o corpo. Isto porque o corpo é "templo de Deus", "templo do Espírito Santo”. Havendo o verdadeiro amor, não haverá frieza sexual; haverá interesse, atração de um pelo outro; haverá prazer no ato sexual. É necessário evitar a infidelidade sob qualquer forma ou pretexto. Pense nisso!

Elaboração: Luciano de Paula Lourenço – Prof. EBD – Assembleia de Deus – Ministério Bela Vista. Disponível no Blog: http://luloure.blogspot.com

Referências Bibliográficas:

William Macdonald – Comentário Bíblico popular (Novo Testamento).

Bíblia de Estudo Pentecostal.

Bíblia de estudo – Aplicação Pessoal.

O Novo Dicionário da Bíblia – J.D.DOUGLAS.

Revista Ensinador Cristão – nº 56 – CPAD.

Comentário do Novo Testamento – Aplicação Pessoal.

A Família Cristã e os ataques do inimigo – Elinaldo Renovato – CPAD.

Aula 06 - A infidelidade conjugal – Luciano de Paula Lourenço - Subsídio Teológico – 3º Trimestre/2013.

O cristão e a sexualidade – Dr. Caramuru Afonso Francisco – PortalEBD.



SEGUNDO SUBSIDIOS
PROVÉRBIOS  5.3 OS LÁBIOS DA MULHER ESTRANHA. O livro de Provérbios adverte repetidas vezes quão destrutiva é a imoralidade sexual. Salomão ressalta que, embora os prazeres enganosos dessa imoralidade sejam atraentes, a entrega aos mesmos leva à ruína (vv. 7-14). 
Este capítulo e também 2.16-19; 6.20-35; 22.14; 23.27,28; 29.3; 30.20; 31.3 abordam a quebra das normas divinas da pureza e da castidade. A resposta à imoralidade sexual é a entrega pessoal a DEUS (v. 1) a abstenção sexual disciplinada pré-marital e a satisfação do desejo sexual natural através de uma vida marital santa e amorosa (vv. 15-23).
 
PROVÉRBIOS  6.32,33 O QUE ADULTERA... O SEU OPRÓBRIO NUNCA SE APAGARÁ. O crente que cometer adultério, sofrerá aflição e desonra; além disso, seu opróbrio nunca desaparecerá.

(1) O adultério é um pecado grave e hediondo contra DEUS (2 Sm 12.9,10) e contra o cônjuge inocente que foi enganado; a vergonha e a infâmia daquele pecado permanecem com a parte culpada pela vida inteira. Embora a culpa do adultério possa ser perdoada mediante o arrependimento, seu opróbrio permanecerá e suas cicatrizes nunca serão totalmente removidas. Não é possível remediar completamente o dano feito (ver 2 Sm 12.10; 13.13,22; 1 Rs 15.5; Ne 13.26; Mt 1.6).

(2) Por causa das conseqüências terríveis e a longo prazo que o adultério acarreta a todos que o praticam, devemos fugir de toda tentação e evitar qualquer relacionamento que possa levar a esse pecado. Devemos orar para que o Senhor nos livre dessa tentação (Mt 6.13) e lembrar-nos com sensatez, ao sermos tentados, das palavras das Escrituras: "Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia" (1 Co 10.12).
 
Mateus 5.27,28 
27 Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. 28 Eu porém, vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar já em seu coração cometeu adultério com ela.

MATEUS  5.28 ATENTAR NUMA MULHER PARA A COBIÇAR.
Trata-se de cobiça carnal, ou concupiscência (gr. epithumia). O que CRISTO condena aqui não é o pensamento repentino que Satanás pode colocar na mente de uma pessoa, nem um desejo impróprio que surge de repente. Trata-se, pelo contrário, de um pensamento ou desejo errado, aprovado pela nossa vontade. É um desejo imoral que a pessoa procurará realizar, caso surja a oportunidade. O desejo íntimo de prazer sexual ilícito, imaginado e não resistido, é pecado.

(1) O cristão deve tomar muito cuidado para não admirar cenas imorais como as de filmes e da literatura pornográfica (cf. 2 Tm 2.22; Tt 2.12; Tg 1.14; 1 Pe 2.11; 2 Pe 3.3; 1 Jo 2.15,16; 1 Co 6.18; Gl 5.19, 21; Cl 3.5; Ef 5.5; Hb 13.4).

(2) Quanto a manter a pureza sexual, a mulher, igualmente como o homem, tem responsabilidade. A mulher cristã deve tomar cuidado para não se vestir de modo a atrair a atenção para o seu corpo e deste modo originar tentação no homem e instigar a concupiscência. Vestir-se com imodéstia é pecado (1 Tm 2.9; 1 Pe 3.2,3).
 
A infidelidade conjugal tem sido o principal motivo de separação de casais na igreja. A falta de vigilância com a internet e com o contato pele-a-pele (abraços exagerados) e permanência em lugares fechados a sós, tem sido motivo de haverem tantos casos de adultério na igreja. A igreja precisa pedir a DEUS discernimento espiritual para serem revelados esses casos e pedir a DEUS autoridade e coragem para os líderes no combate aos casos existentes, procurando o perdão entre os cônjuges e a restauração dos casamentos quebrados por tais atos pecaminosos.
 
1. ADULTÉRIO, UM GRAVE PECADO:
Infidelidade conjugal, biblicamente falando, é o ato sexual entre uma pessoa casada e outra que não é o seu cônjuge. Na bíblia é geralmente denominado Adultério (AT - hebraico Naaph – NT – grego – moichos ou  moicheia). (Exemplos - Jr 2.33; 7.9; 23.14; 29.23; Os 4.2; Ml 3.5; Lc 18.11; I Co 6.9; Hb 13.4)
Moicheia é o termo usado para pecado físico do adultério (Mt 15.19; Mc 7.21; Jo 8.3; Gl 5.19).
Adultério é palavra portuguesa derivada do grego adulterium se referindo ao dormir em cama alheia.
Hb 13.4 “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros DEUS os julgará”.

2. AS CONSEQÜÊNCIAS DA INFIDELIDADE 
O adultério é pecado largamente condenado tanto no Antigo quanto no Novo testamento.(Êx 5.18 – Êx 20.4 – no decálogo; Dt 5.18; Jó 31.11; Pv 2.17).
Punição aplicada ao adultério - a morte (Lv 20.10; Dt 22.22).
Havia como castigo o estrangulamento, recomendado pelos rabinos ou o apedrejamento como nos tempos de JESUS (Jo 8.3,5).
O rei Davi foi severamente repreendido pelo profeta Natã a esse respeito e o castigo de DEUS se abateu sobre ele, levando-lhe o filho nascido desse ato pecaminoso (II Sm  12.7; Sl 51).
Em Provérbios vemos instruções a fim de que o homem não se envolva em pecado de adultério (Pv 6.29-32).
O divórcio geralmente acontece devido ao adultério de um dos cônjuges - Dt 24.1; Mt 19.9.
O adultério pode ser o principal motivo para se romperem laços conjugais (I Co 6.15-17; Hb 13.4).
No Novo testamento o adultério é visto de maneira mais rígida por JESUS, - Mt 5.28, sendo condenado não apenas por contato físico, mas desejo da alma.
Muitos são os casos de apostasia devido ao adultério e João chega até a dizer que existem pecados que não se deve orar pelos pecadores que insistem neles - I Co 6.9,10; 1 Jo 5.16.
 
3. CONSELHOS CONTRA A INFIDELIDADE
Até cristãos estão sujeitos à infidelidade conjugal e a bíblia está recheada de casos de servos de DEUS que caíram nessa cilada de Satanás. Dentre os mais destacados temos Abraão, Jacó, Davi e Salomão.
Existem casos de história de família que devem ser estudados e vigiados por aqueles que desejam ser fiéis a DEUS e o seu cônjuge (I Co 10.12). Os olhos devem estar fixos em DEUS e em seu testemunho de nossa aliança (Ef 5.25).

O segredo sempre é:
Esposas – sejam submissas.
Esposos – Amem suas esposas.
A falta de assistência de um dos cônjuges quando o outro está ferido pode ocasionar o adultério, por isso os cônjuges devem sempre estar dialogando um com o outro e procurando solução para os problemas que surgirem.

Os problemas conjugais devem ser tratados entre os cônjuges e só podem ser levados a outrem que seja de extrema confiança dos dois – no caso, o melhor é procurar ajuda do pastor e sua esposa.
São funestas as conseqüências de um adultério, mas sempre o perdão deve estar à frente de qualquer outra atitude.

O homem não é dono de seu corpo e nem a mulher de seu, portanto não podem ficar muito tempo sem o ato sexual. Muitos adultérios acontecem por falta de sexo entre os cônjuges. Existem maridos que passam até meses fora de casa em viagem de negócios ou outros afazeres. Muitos maridos passam anos dormindo no sofá, embora morando dentro da mesma casa que seu cônjuge. (I Co 7.5).
Casados devem tomar cuidado com elogios alheios (Pv 2.16,17 Pv 5.3; 6.24; 7.5, 21,23).
Antes de viajar o cônjuge deve procurar por relacionamento sexual com seu cônjuge para que não sejam demasiadamente tentados (Pv 7.10-12);
O amor entre os cônjuges deve ser mantido sempre aceso (Fp 1.9).

CONCLUSÃO
A infidelidade ou adultério acontece tanto no mundo como na igreja. É preciso lutar contra esse pecado como se luta contra Satanás, ele é o tentador. Só o amor e o compromisso com DEUS podem evitar que o casamento seja destruído pelo adultério. O perdão é ainda a melhor solução quando acontece essa tragédia.
 
PADRÕES DE MORALIDADE SEXUAL (BEP - CPAD)Hb 13.4 “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros DEUS os julgará”.

O crente, antes de mais nada, precisa ser moral e sexualmente puro (cf. 2Co 11.2; Tt 2.5; 1Pe 3.2). A palavra “puro” (gr. hagnos ou amiantos) significa livre de toda mácula da lascívia. O termo refere-se a abstenção de todos os atos e pensamentos que incitam desejos incompatíveis com a virgindade e a castidade ou com os votos matrimoniais da pessoa. Refere-se, também, ao domínio próprio e a abstenção de qualquer atividade sexual que contamina a pureza da pessoa diante de DEUS. Isso abrange o controle do corpo “em santificação e honra” (1Ts 4.4) e não em “concupiscência” (4.5). Este ensino das Escrituras é tanto para os solteiros, como para os casados. No tocante ao ensino bíblico sobre a moral sexual, vejamos o seguinte:

(1) A intimidade sexual é limitada ao matrimônio. Somente nesta condição ela é aceita e abençoada por DEUS (ver Gn 2.24; Ct 2.7; 4.12). Mediante o casamento, marido e mulher tornam-se uma só carne, segundo a vontade de DEUS. Os prazeres físicos e emocionais normais, decorrentes do relacionamento conjugal fiel, são ordenados por DEUS e por Ele honrados.

(2) O adultério, a fornicação, o homossexualismo, os desejos impuros e as paixões degradantes são pecados graves aos olhos de DEUS por serem transgressões da lei do amor (Êx 20.14) e profanação do relacionamento conjugal. Tais pecados são severamente condenados nas Escrituras (ver Pv 5.3) e colocam o culpado fora do reino de DEUS (Rm 1.24-32; 1Co 6.9,10; Gl 5.19-21).

(3) A imoralidade e a impureza sexual não somente incluem o ato sexual ilícito, mas também qualquer prática sexual com outra pessoa que não seja seu cônjuge. Há quem ensine, em nossos dias, que qualquer intimidade sexual entre jovens e adultos solteiros, tendo eles mútuo “compromisso”, é aceitável, uma vez que não haja ato sexual completo. Tal ensino peca contra a santidade de DEUS e o padrão bíblico da pureza. DEUS proíbe, explicitamente, “descobrir a nudez” ou “ver a nudez” de qualquer pessoa a não ser entre marido e mulher legalmente casados (Lv 18.6-30; 20.11,17, 19-21; ver 18.6).

(4) Depois do casamento, a vida íntima deve limitar-se ao cônjuge. A Bíblia cita a temperança como um aspecto do fruto do ESPÍRITO, no crente, i.e., a conduta positiva e pura, contrastando com tudo que representa prazer sexual imoral como libidinagem, fornicação, adultério e impureza. Nossa dedicação à vontade de DEUS, pela fé, abre o caminho para recebermos a bênção do domínio próprio: “temperança” (Gl 5.22-24).

(5) Termos bíblicos descritivos da imoralidade e que revelam a extensão desse mal.
(a) Fornicação (gr. porneia). Descreve uma ampla variedade de práticas sexuais, pré ou extramaritais. Tudo que significa intimidade e carícia fora do casamento é claramente transgressão dos padrões morais de DEUS para seu povo (Lv 18.6-30; 20.11,12, 17, 19-21; 1Co 6.18; 1Ts 4.3).

(b) A lascívia (gr. aselgeia) denota a ausência de princípios morais, principalmente o relaxamento pelo domínio próprio que leva à conduta virtuosa (ver 1Tm 2.9 sobre a modéstia). Isso inclui a inclinação à tolerância quanto a paixões pecaminosas ou ao seu estímulo, e deste modo a pessoa torna-se partícipe de uma conduta antibíblica (Gl 5.19; Ef 4.19; 1Pe 2.2,18).

(c) Enganar, i.e., aproveitar-se de uma pessoa, ou explorá-la (gr. pleonekteo, e.g., 1Ts 4.6), significa privá-la da pureza moral que DEUS pretendeu para essa pessoa, para a satisfação de desejos egoístas. Despertar noutra pessoa estímulos sexuais que não possam ser correta e legitimamente satisfeitos, significa explorá-la ou aproveitar-se dela (1Ts 4.6; Ef 4.19).

(d) A lascívia ou cobiça carnal (gr. epithumia) é um desejo carnal imoral que a pessoa daria vazão se tivesse oportunidade (Ef 4.22; 1Pe 4.3; 2Pe 2.18; ver Mt 5.28).
 
Adultério (vv. 27-30; Êx 20:14). (Comentário Bíblico Expositivo - Novo Testamento - Volume I - W arren W . W iersbe)
Para o povo judeu daquela época, o noivado eqüivalia ao casamento - exceto pelo fato de que o homem e a mulher não coabitavam. Os noivos eram chamados de "marido e esposa", e, ao fim do período de noivado, o casamento era consumado. Se uma mulher que estava noiva ficava grávida, isso era considerado adultério (ver Dt 22:1321).
Porém, José não pediu nenhuma punição nem o divórcio quando descobriu que Maria estava grávida, pois o Senhor havia lhe revelado a verdade. Todas essas coisas cumpriram Isaías 7:14.
os fariseus tinham uma lista de ações exteriores consideradas pecado, mas JESUS explicou que o pecado provém das atitudes do coração. A ira sem motivo é homicídio no coração; a lascívia é adultério no coração. A pessoa que afirma "viver segundo o sermão do monte" talvez não perceba que é mais difícil seguir esses preceitos do que os Dez Mandamentos!

JESUS assevera a pureza da lei de DEUS e, em seguida, explica que a intenção dessa lei é revelar a santidade do sexo e a pecaminosidade do coração humano. DEUS criou o sexo e protege essa criação. Tem autoridade para determinar como deve ser usado e para punir os que se rebelam contra suas leis. DEUS não estabeleceu regras para o sexo porque deseja nos controlar, mas sim porque deseja nos abençoar. DEUS sempre diz "não" para poder dizer "sim". A impureza sexual nasce dos desejos do coração. Mais uma vez, JESUS não está dizendo que desejos lascivos são a mesma coisa que práticas lascivas e, portanto, que a pessoa pode aproveitar e cometer adultério de fato, uma vez que já o fez em pensamento. O desejo e a prática não são idênticos, mas, em termos espirituais, são equivalentes. O "olhar" que JESUS menciona não é apenas casual e de relance; antes, é um olhar fixo e demorado com propósitos lascivos. É possível um homem olhar de relance para uma mulher, constatar que ela é linda, mas não ter pensamentos lascivos depois disso. O homem que JESUS descreve olha para a mulher com o propósito de alimentar seus apetites sexuais interiores, como um substituto para o ato sexual em si. Não é uma situação acidental, mas um ato planejado. Como vencer essas tentações? Pela purificação dos desejos do coração (o apetite conduz à ação) e pela disciplina das ações do corpo. Claro que JESUS não está falando literalmente de realizar uma cirurgia, pois isso não resolveria o problema do coração. Em se tratando dos pecados sexuais, os olhos e as mãos são geralmente os dois grandes "culpados"; portanto, são eles que devem ser disciplinados. JESUS diz: "trate o pecado de maneira imediata e decisiva! Não pense num tratamento gradual. A remoção deve ser radical!" A cirurgia espiritual é mais importante do que a cirurgia física, pois os pecados do corpo podem levar ao julgamento eterno.
Convém refletir sobre passagens como Colossenses 3:5 e Romanos 6:13; 12:1, 2; 13:14. (Comentário Bíblico Expositivo - Novo Testamento - Volume I - W arren W . W iersbe)
 
Curiosidade
Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:
Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando a mulher de alguém se desviar, e transgredir contra ele,
De maneira que algum homem se tenha deitado com ela, e for oculto aos olhos de seu marido, e ela o tiver ocultado, havendo-se ela contaminado, e contra ela não houver testemunha, e no feito não for apanhada,
E o espírito de ciúmes vier sobre ele, e de sua mulher tiver ciúmes, por ela se haver contaminado, ou sobre ele vier o espírito de ciúmes, e de sua mulher tiver ciúmes, não se havendo ela contaminado,
Então aquele homem trará a sua mulher perante o sacerdote, e juntamente trará a sua oferta por ela; uma décima de efa de farinha de cevada, sobre a qual não deitará azeite, nem sobre ela porá incenso, porquanto é oferta de alimentos por ciúmes, oferta memorativa, que traz a iniqüidade em memória.
E o sacerdote a fará chegar, e a porá perante a face do SENHOR.
E o sacerdote tomará água santa num vaso de barro; também tomará o sacerdote do pó que houver no chão do tabernáculo, e o deitará na água.
Então o sacerdote apresentará a mulher perante o SENHOR, e descobrirá a cabeça da mulher; e a oferta memorativa, que é a oferta por ciúmes, porá sobre as suas mãos, e a água amarga, que traz consigo a maldição, estará na mão do sacerdote.
E o sacerdote a fará jurar, e dirá àquela mulher: Se ninguém contigo se deitou, e se não te apartaste de teu marido pela imundícia, destas águas amargas, amaldiçoantes, serás livre.
Mas, se te apartaste de teu marido, e te contaminaste, e algum homem, fora de teu marido, se deitou contigo,
Então o sacerdote fará jurar à mulher com o juramento da maldição; e o sacerdote dirá à mulher: O SENHOR te ponha por maldição e por praga no meio do teu povo, fazendo-te o SENHOR consumir a tua coxa e inchar o teu ventre.
E esta água amaldiçoante entre nas tuas entranhas, para te fazer inchar o ventre, e te fazer consumir a coxa. Então a mulher dirá: Amém, Amém.
Depois o sacerdote escreverá estas mesmas maldições num livro, e com a água amarga as apagará.
E a água amarga, amaldiçoante, dará a beber à mulher, e a água amaldiçoante entrará nela para amargurar.
E o sacerdote tomará a oferta por ciúmes da mão da mulher, e moverá a oferta perante o SENHOR; e a oferecerá sobre o altar. 
Também o sacerdote tomará um punhado da oferta memorativa, e sobre o altar a queimará; e depois dará a beber a água à mulher. 

E, havendo-lhe dado a beber aquela água, será que, se ela se tiver contaminado, e contra seu marido tiver transgredido, a água amaldiçoante entrará nela para amargura, e o seu ventre se inchará, e consumirá a sua coxa; e aquela mulher será por maldição no meio do seu povo.
E, se a mulher se não tiver contaminado, mas estiver limpa, então será livre, e conceberá filhos.
Esta é a lei dos ciúmes, quando a mulher, em poder de seu marido, se desviar e for contaminada;
Ou quando sobre o homem vier o espírito de ciúmes, e tiver ciúmes de sua mulher, apresente a mulher perante o SENHOR, e o sacerdote nela execute toda esta lei. E o homem será livre da iniqüidade, porém a mulher levará a sua iniqüidade.
Números 5:11-31
Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:

Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando a mulher de alguém se desviar, e transgredir contra ele,

De maneira que algum homem se tenha deitado com ela, e for oculto aos olhos de seu marido, e ela o tiver ocultado, havendo-se ela contaminado, e contra ela não houver testemunha, e no feito não for apanhada,

E o espírito de ciúmes vier sobre ele, e de sua mulher tiver ciúmes, por ela se haver contaminado, ou sobre ele vier o espírito de ciúmes, e de sua mulher tiver ciúmes, não se havendo ela contaminado,

Então aquele homem trará a sua mulher perante o sacerdote, e juntamente trará a sua oferta por ela; uma décima de efa de farinha de cevada, sobre a qual não deitará azeite, nem sobre ela porá incenso, porquanto é oferta de alimentos por ciúmes, oferta memorativa, que traz a iniqüidade em memória.

E o sacerdote a fará chegar, e a porá perante a face do SENHOR.

E o sacerdote tomará água santa num vaso de barro; também tomará o sacerdote do pó que houver no chão do tabernáculo, e o deitará na água.

Então o sacerdote apresentará a mulher perante o SENHOR, e descobrirá a cabeça da mulher; e a oferta memorativa, que é a oferta por ciúmes, porá sobre as suas mãos, e a água amarga, que traz consigo a maldição, estará na mão do sacerdote.

E o sacerdote a fará jurar, e dirá àquela mulher: Se ninguém contigo se deitou, e se não te apartaste de teu marido pela imundícia, destas águas amargas, amaldiçoantes, serás livre.

Mas, se te apartaste de teu marido, e te contaminaste, e algum homem, fora de teu marido, se deitou contigo,

Então o sacerdote fará jurar à mulher com o juramento da maldição; e o sacerdote dirá à mulher: O SENHOR te ponha por maldição e por praga no meio do teu povo, fazendo-te o SENHOR consumir a tua coxa e inchar o teu ventre.

E esta água amaldiçoante entre nas tuas entranhas, para te fazer inchar o ventre, e te fazer consumir a coxa. Então a mulher dirá: Amém, Amém.

Depois o sacerdote escreverá estas mesmas maldições num livro, e com a água amarga as apagará.

E a água amarga, amaldiçoante, dará a beber à mulher, e a água amaldiçoante entrará nela para amargurar.

E o sacerdote tomará a oferta por ciúmes da mão da mulher, e moverá a oferta perante o SENHOR; e a oferecerá sobre o altar.

Também o sacerdote tomará um punhado da oferta memorativa, e sobre o altar a queimará; e depois dará a beber a água à mulher.

E, havendo-lhe dado a beber aquela água, será que, se ela se tiver contaminado, e contra seu marido tiver transgredido, a água amaldiçoante entrará nela para amargura, e o seu ventre se inchará, e consumirá a sua coxa; e aquela mulher será por maldição no meio do seu povo.

E, se a mulher se não tiver contaminado, mas estiver limpa, então será livre, e conceberá filhos.

Esta é a lei dos ciúmes, quando a mulher, em poder de seu marido, se desviar e for contaminada;

Ou quando sobre o homem vier o espírito de ciúmes, e tiver ciúmes de sua mulher, apresente a mulher perante o SENHOR, e o sacerdote nela execute toda esta lei.

E o homem será livre da iniqüidade, porém a mulher levará a sua iniqüidade.
Números 5:11-31
Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:

Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando a mulher de alguém se desviar, e transgredir contra ele,

De maneira que algum homem se tenha deitado com ela, e for oculto aos olhos de seu marido, e ela o tiver ocultado, havendo-se ela contaminado, e contra ela não houver testemunha, e no feito não for apanhada,

E o espírito de ciúmes vier sobre ele, e de sua mulher tiver ciúmes, por ela se haver contaminado, ou sobre ele vier o espírito de ciúmes, e de sua mulher tiver ciúmes, não se havendo ela contaminado,

Então aquele homem trará a sua mulher perante o sacerdote, e juntamente trará a sua oferta por ela; uma décima de efa de farinha de cevada, sobre a qual não deitará azeite, nem sobre ela porá incenso, porquanto é oferta de alimentos por ciúmes, oferta memorativa, que traz a iniqüidade em memória.

E o sacerdote a fará chegar, e a porá perante a face do SENHOR.

E o sacerdote tomará água santa num vaso de barro; também tomará o sacerdote do pó que houver no chão do tabernáculo, e o deitará na água.

Então o sacerdote apresentará a mulher perante o SENHOR, e descobrirá a cabeça da mulher; e a oferta memorativa, que é a oferta por ciúmes, porá sobre as suas mãos, e a água amarga, que traz consigo a maldição, estará na mão do sacerdote.

E o sacerdote a fará jurar, e dirá àquela mulher: Se ninguém contigo se deitou, e se não te apartaste de teu marido pela imundícia, destas águas amargas, amaldiçoantes, serás livre.

Mas, se te apartaste de teu marido, e te contaminaste, e algum homem, fora de teu marido, se deitou contigo,

Então o sacerdote fará jurar à mulher com o juramento da maldição; e o sacerdote dirá à mulher: O SENHOR te ponha por maldição e por praga no meio do teu povo, fazendo-te o SENHOR consumir a tua coxa e inchar o teu ventre.

E esta água amaldiçoante entre nas tuas entranhas, para te fazer inchar o ventre, e te fazer consumir a coxa. Então a mulher dirá: Amém, Amém.

Depois o sacerdote escreverá estas mesmas maldições num livro, e com a água amarga as apagará.

E a água amarga, amaldiçoante, dará a beber à mulher, e a água amaldiçoante entrará nela para amargurar.

E o sacerdote tomará a oferta por ciúmes da mão da mulher, e moverá a oferta perante o SENHOR; e a oferecerá sobre o altar.

Também o sacerdote tomará um punhado da oferta memorativa, e sobre o altar a queimará; e depois dará a beber a água à mulher.

E, havendo-lhe dado a beber aquela água, será que, se ela se tiver contaminado, e contra seu marido tiver transgredido, a água amaldiçoante entrará nela para amargura, e o seu ventre se inchará, e consumirá a sua coxa; e aquela mulher será por maldição no meio do seu povo.

E, se a mulher se não tiver contaminado, mas estiver limpa, então será livre, e conceberá filhos.
Números 5:11-28
Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:

Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando a mulher de alguém se desviar, e transgredir contra ele,

De maneira que algum homem se tenha deitado com ela, e for oculto aos olhos de seu marido, e ela o tiver ocultado, havendo-se ela contaminado, e contra ela não houver testemunha, e no feito não for apanhada,

E o espírito de ciúmes vier sobre ele, e de sua mulher tiver ciúmes, por ela se haver contaminado, ou sobre ele vier o espírito de ciúmes, e de sua mulher tiver ciúmes, não se havendo ela contaminado,

Então aquele homem trará a sua mulher perante o sacerdote, e juntamente trará a sua oferta por ela; uma décima de efa de farinha de cevada, sobre a qual não deitará azeite, nem sobre ela porá incenso, porquanto é oferta de alimentos por ciúmes, oferta memorativa, que traz a iniqüidade em memória.

E o sacerdote a fará chegar, e a porá perante a face do SENHOR.

E o sacerdote tomará água santa num vaso de barro; também tomará o sacerdote do pó que houver no chão do tabernáculo, e o deitará na água.

Então o sacerdote apresentará a mulher perante o SENHOR, e descobrirá a cabeça da mulher; e a oferta memorativa, que é a oferta por ciúmes, porá sobre as suas mãos, e a água amarga, que traz consigo a maldição, estará na mão do sacerdote.

E o sacerdote a fará jurar, e dirá àquela mulher: Se ninguém contigo se deitou, e se não te apartaste de teu marido pela imundícia, destas águas amargas, amaldiçoantes, serás livre.

Mas, se te apartaste de teu marido, e te contaminaste, e algum homem, fora de teu marido, se deitou contigo,

Então o sacerdote fará jurar à mulher com o juramento da maldição; e o sacerdote dirá à mulher: O SENHOR te ponha por maldição e por praga no meio do teu povo, fazendo-te o SENHOR consumir a tua coxa e inchar o teu ventre.

E esta água amaldiçoante entre nas tuas entranhas, para te fazer inchar o ventre, e te fazer consumir a coxa. Então a mulher dirá: Amém, Amém.

Depois o sacerdote escreverá estas mesmas maldições num livro, e com a água amarga as apagará.

E a água amarga, amaldiçoante, dará a beber à mulher, e a água amaldiçoante entrará nela para amargurar.

E o sacerdote tomará a oferta por ciúmes da mão da mulher, e moverá a oferta perante o SENHOR; e a oferecerá sobre o altar.

Também o sacerdote tomará um punhado da oferta memorativa, e sobre o altar a queimará; e depois dará a beber a água à mulher.

E, havendo-lhe dado a beber aquela água, será que, se ela se tiver contaminado, e contra seu marido tiver transgredido, a água amaldiçoante entrará nela para amargura, e o seu ventre se inchará, e consumirá a sua coxa; e aquela mulher será por maldição no meio do seu povo.

E, se a mulher se não tiver contaminado, mas estiver limpa, então será livre, e conceberá filhos.
Números 5:11-28
Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:

Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando a mulher de alguém se desviar, e transgredir contra ele,

De maneira que algum homem se tenha deitado com ela, e for oculto aos olhos de seu marido, e ela o tiver ocultado, havendo-se ela contaminado, e contra ela não houver testemunha, e no feito não for apanhada,

E o espírito de ciúmes vier sobre ele, e de sua mulher tiver ciúmes, por ela se haver contaminado, ou sobre ele vier o espírito de ciúmes, e de sua mulher tiver ciúmes, não se havendo ela contaminado,

Então aquele homem trará a sua mulher perante o sacerdote, e juntamente trará a sua oferta por ela; uma décima de efa de farinha de cevada, sobre a qual não deitará azeite, nem sobre ela porá incenso, porquanto é oferta de alimentos por ciúmes, oferta memorativa, que traz a iniqüidade em memória.

E o sacerdote a fará chegar, e a porá perante a face do SENHOR.

E o sacerdote tomará água santa num vaso de barro; também tomará o sacerdote do pó que houver no chão do tabernáculo, e o deitará na água.

Então o sacerdote apresentará a mulher perante o SENHOR, e descobrirá a cabeça da mulher; e a oferta memorativa, que é a oferta por ciúmes, porá sobre as suas mãos, e a água amarga, que traz consigo a maldição, estará na mão do sacerdote.

E o sacerdote a fará jurar, e dirá àquela mulher: Se ninguém contigo se deitou, e se não te apartaste de teu marido pela imundícia, destas águas amargas, amaldiçoantes, serás livre.

Mas, se te apartaste de teu marido, e te contaminaste, e algum homem, fora de teu marido, se deitou contigo,

Então o sacerdote fará jurar à mulher com o juramento da maldição; e o sacerdote dirá à mulher: O SENHOR te ponha por maldição e por praga no meio do teu povo, fazendo-te o SENHOR consumir a tua coxa e inchar o teu ventre.

E esta água amaldiçoante entre nas tuas entranhas, para te fazer inchar o ventre, e te fazer consumir a coxa. Então a mulher dirá: Amém, Amém.

Depois o sacerdote escreverá estas mesmas maldições num livro, e com a água amarga as apagará.

E a água amarga, amaldiçoante, dará a beber à mulher, e a água amaldiçoante entrará nela para amargurar.

E o sacerdote tomará a oferta por ciúmes da mão da mulher, e moverá a oferta perante o SENHOR; e a oferecerá sobre o altar.

Também o sacerdote tomará um punhado da oferta memorativa, e sobre o altar a queimará; e depois dará a beber a água à mulher.

E, havendo-lhe dado a beber aquela água, será que, se ela se tiver contaminado, e contra seu marido tiver transgredido, a água amaldiçoante entrará nela para amargura, e o seu ventre se inchará, e consumirá a sua coxa; e aquela mulher será por maldição no meio do seu povo.

E, se a mulher se não tiver contaminado, mas estiver limpa, então será livre, e conceberá filhos.

Esta é a lei dos ciúmes, quando a mulher, em poder de seu marido, se desviar e for contaminada;

Ou quando sobre o homem vier o espírito de ciúmes, e tiver ciúmes de sua mulher, apresente a mulher perante o SENHOR, e o sacerdote nela execute toda esta lei.

E o homem será livre da iniqüidade, porém a mulher levará a sua iniqüidade.
Números 5:11-31
Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo:

Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando a mulher de alguém se desviar, e transgredir contra ele,

De maneira que algum homem se tenha deitado com ela, e for oculto aos olhos de seu marido, e ela o tiver ocultado, havendo-se ela contaminado, e contra ela não houver testemunha, e no feito não for apanhada,

E o espírito de ciúmes vier sobre ele, e de sua mulher tiver ciúmes, por ela se haver contaminado, ou sobre ele vier o espírito de ciúmes, e de sua mulher tiver ciúmes, não se havendo ela contaminado,

Então aquele homem trará a sua mulher perante o sacerdote, e juntamente trará a sua oferta por ela; uma décima de efa de farinha de cevada, sobre a qual não deitará azeite, nem sobre ela porá incenso, porquanto é oferta de alimentos por ciúmes, oferta memorativa, que traz a iniqüidade em memória.

E o sacerdote a fará chegar, e a porá perante a face do SENHOR.

E o sacerdote tomará água santa num vaso de barro; também tomará o sacerdote do pó que houver no chão do tabernáculo, e o deitará na água.

Então o sacerdote apresentará a mulher perante o SENHOR, e descobrirá a cabeça da mulher; e a oferta memorativa, que é a oferta por ciúmes, porá sobre as suas mãos, e a água amarga, que traz consigo a maldição, estará na mão do sacerdote.

E o sacerdote a fará jurar, e dirá àquela mulher: Se ninguém contigo se deitou, e se não te apartaste de teu marido pela imundícia, destas águas amargas, amaldiçoantes, serás livre.

Mas, se te apartaste de teu marido, e te contaminaste, e algum homem, fora de teu marido, se deitou contigo,

Então o sacerdote fará jurar à mulher com o juramento da maldição; e o sacerdote dirá à mulher: O SENHOR te ponha por maldição e por praga no meio do teu povo, fazendo-te o SENHOR consumir a tua coxa e inchar o teu ventre.

E esta água amaldiçoante entre nas tuas entranhas, para te fazer inchar o ventre, e te fazer consumir a coxa. Então a mulher dirá: Amém, Amém.

Depois o sacerdote escreverá estas mesmas maldições num livro, e com a água amarga as apagará.

E a água amarga, amaldiçoante, dará a beber à mulher, e a água amaldiçoante entrará nela para amargurar.

E o sacerdote tomará a oferta por ciúmes da mão da mulher, e moverá a oferta perante o SENHOR; e a oferecerá sobre o altar.

Também o sacerdote tomará um punhado da oferta memorativa, e sobre o altar a queimará; e depois dará a beber a água à mulher.

E, havendo-lhe dado a beber aquela água, será que, se ela se tiver contaminado, e contra seu marido tiver transgredido, a água amaldiçoante entrará nela para amargura, e o seu ventre se inchará, e consumirá a sua coxa; e aquela mulher será por maldição no meio do seu povo.

E, se a mulher se não tiver contaminado, mas estiver limpa, então será livre, e conceberá filhos.

Esta é a lei dos ciúmes, quando a mulher, em poder de seu marido, se desviar e for contaminada;

Ou quando sobre o homem vier o espírito de ciúmes, e tiver ciúmes de sua mulher, apresente a mulher perante o SENHOR, e o sacerdote nela execute toda esta lei.

E o homem será livre da iniqüidade, porém a mulher levará a sua iniqüidade.
Números 5:11-31
 
Depois que um homem se converte, é convencido pela Palavra de DEUS e pelo ESPÍRITO SANTO a mudar sua linha de pensamento. O Senhor, naturalmente, conhece este problema universal dos homens, pois ele nos admoesta: "Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração já adulterou com ela." (Mt 5.28.) Esse adultério mental, provavelmente, já derrotou maior número de homens sinceros que qualquer outro pecado. Muitas mulheres crentes não compreendem este problema dos homens, razão pela qual adotam vestuário tão reduzido. Se elas soubessem os problemas mentais que sua falta de decência causa na média dos homens, muitas se vestiriam com mais recato; mas como não se sentem excitadas à vista de um belo físico masculino, não percebem a imediata reação dos homens à sua exposição.
 
ADULTÉRIO (O Ato Conjugal - Tim e Beverly LaHaye)Uma pessoa pode ser realmente perdoada por um adultério cometido?
Os pecados de adultério, homossexualismo e assassinato eram considerados crimes capitais na Bíblia, já que eram punidos com a pena de morte (Lv 20.10). Na Palavra de DEUS, está evidenciado de forma clara, que a vida humana é da maior importância para DEUS, e esses pecados atentam contra a perpetuação da vida. Mas, apesar disso, o sangue de CRISTO, vertido na cruz, pode purificar estes e outros pecados (1 Jo 1.7,9). Outra evidência do perdão de DEUS para esse pecado é o fato de JESUS haver perdoado a mulher adúltera (Jo 8.1-11), e a samaritana que tivera cinco maridos e na ocasião estava vivendo com outro (Jo 4.1-42).
O crente pode cometer adultério?

O crente pode cometer qualquer pecado que o homem conhece, mas se é realmente "nascido de novo", não poderá evitar o sentimento de culpa que lhe sobrevém da parte do ESPÍRITO SANTO (Jo 16.7-11). Por essa razão, Paulo desafia os cristãos a que andem segundo o ESPÍRITO e não segundo a carne (Gl 5.16-21). Se um crente abriga pensamentos impuros no coração durante algum tempo, fatalmente virá a praticar a ação. Foi por isso que CRISTO colocou em pé de igualdade os pensamentos impuros e o adultério (Mt 5.28). Nestes nossos dias de tanta tentação no plano sexual, é imprescindível que guardemos nossa mente.
Como posso perdoar meu cônjuge por um ato de infidelidade?
Provavelmente, não existe maior traição da confiança do que a da infidelidade conjugai. Portanto, é bastante comum a parte ofendida ter grande dificuldade em perdoar o cônjuge. Mas essa angústia e ressentimento não devem ser abrigados indefinidamente, pois, embora esta atitude possa ser compreensível, o fato é que o relacionamento dos dois não pode basear-se num ressentimento. Ê por esse motivo que outros casais se separam, após um ato de adultério, mesmo que o ofensor se arrependa e não prossiga em sua conduta.
O Senhor ensinou a necessidade do perdão em Mateus 6.14,15 e Efésios 4.32, bem como em muitas outras passagens. DEUS nunca nos dá uma ordem que não sejamos capazes de cumprir, pois ele nos capacita a isso. Portanto, se você quiser perdoar, você conseguirá. Mas, se preferir alimentar amargura e mágoa, provavelmente nunca superará o problema. Certa vez indaguei de uma senhora que fora traída pelo marido, o seguinte: "A senhora quer ser feliz ou infeliz pelo resto da vida? A decisão é sua!"Como posso perdoar a mim mesmo por ter sido infiel ao meu cônjuge?
A infidelidade é um dos maiores golpes que pode sofrer um casamento, pois desencadeia uma série de conseqüências más, sendo que uma das maiores é justamente o sentimento de culpa que envolve o transgressor. Já vimos pessoas com esse sentimento de culpa chegarem a um esgotamento nervoso. A Bíblia diz: "O caminho dos pérfidos é intransitável." (Pv 13.15.) E isso é particularmente aplicável a quem se torna culpado de pecados de natureza sexual.
O autoperdão começa com o perdão divino. Quando você compreender que, pela confissão feita a DEUS, o sangue de JESUS CRISTO o purificou de toda injustiça, poderá perdoar a si mesmo. Há duas coisas que podem acelerar este processo: 

(1) pegue uma concordância bíblica e anote a referência de todos os versos que tratam da questão do perdão dos pecados; leia-os várias vezes; 
(2) com base em 1 João 1.9, todas as vezes que se lembrar do pecado, pare e agradeça a DEUS, pela fé, por haver-lhe perdoado. Aos poucos, você aprenderá a aceitar o perdão como um fato consumado, ao invés de ficar condenando a si mesmo por um pecado confessado.
Já confessei o pecado de adultério a DEUS, e não tenho intenção de repeti-lo. Devo contar a meu cônjuge?
Embora existam muitos outros fatores que devem ser considerados e que não estão incluídos nesta pergunta, geralmente recomendamos que não se conte ao cônjuge, desde que as condições abaixo sejam preenchidas.
1. Arrependimento genuíno e confissão do pecado a DEUS.
2. Cessação do relacionamento ilícito, evitando-se qualquer tipo de conduta para com a outra parte.
3. Estabelecimento de salvaguardas espirituais, isto é, oração e meditação diárias, participação regular nos trabalhos da igreja e uma conversa franca com o pastor.
Uma vez que meu cônjuge comete adultério, posso confiar nele novamente? Um pecado cometido não facilita a comissão de outros?
Isso depende de o indivíduo haver-se arrependido do pecado, confessado a DEUS e ao seu cônjuge, e cessado todo contato com a outra pessoa. Se estas coisas ocorreram, seria sensato de sua parte dar ao cônjuge a oportunidade de provar sua sinceridade, perdoando-o e esquecendo o passado. De outra forma, você estaria apenas dizendo-lhe: "Você fez a cama, agora deite-se nela."
Você deve aproveitar uma ocasião como esta, para fazer uma análise franca de sua vida, e procurar descobrir meios de modificar suas próprias atitudes e comportamento, de maneira que, com a ajuda de DEUS e a aplicação dos princípios bíblicos à sua vida, você se torne uma esposa (marido) melhor no plano espiritual, emocional e físico. Quando um homem ou mulher comete infidelidade, geralmente, o cônjuge fiel, de alguma forma, deixou de atender aos desejos e necessidades do outro.
Num casamento em que os dois ou pelo menos um é crente, eles devem esgotar todos os recursos possíveis para a reconciliação, antes de apelarem para a separação, mesmo que haja um caso de adultério. A separação deve ser o último recurso, depois que haverem feito, sinceramente, várias tentativas de reconciliação.
(O Ato Conjugal - Tim e Beverly LaHaye)
 
 
INTERAÇÃO
O livro dos Provérbios, talvez, seja o principal dos livros bíblicos a falar sobre o adultério, os seus caminhos e suas artimanhas destruidoras. O sábio não economiza palavras e ironias ao denunciar a pessoa que adere essa prática como um estilo de vida: ela não passa de um jovem displicente (Pv 7). Displicência, imaturidade e fraqueza são palavras que denotam o perfil do homem que, inexplicavelmente, deixa a casa da sua esposa a fim de unir-se com uma estranha. Esta não é a mãe dos seus filhos, a mulher que, juntamente com ele, conquistou tudo o que tem. Não! A estranha é a mulher que deseja tirar tudo o quanto ele construiu: a sua família e a sua vida.

OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Conhecer os conselhos do sábio sobre a sexualidade humana.
Identificar as causas da infidelidade conjugal e suas conseqüências.
Previnir-se da infidelidade conjugal.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, é importante relembrar as características literárias apresentadas no livro dos Provérbios. Por isso, para introduzir a aula desta semana sugerimos que você utilize o quadro de Orientação Pedagógica da lição anterior. Em seguida, utilize o esquema abaixo (reproduza-o de acordo com as suas possibilidades). A partir dele, a classe conhecerá o esboço temário de Provérbios. O objetivo é fazer com que os alunos apreciem o panorama do livro, facilitando assim, a assimilação do assunto da aula de hoje.

Resumo da 
Lição 2 - Advertências Contra o Adultério
I. CONSELHOS SOBRE A SEXUALIDADE HUMANA
1. Uma dádiva divina.
2. Uma predisposição humana.
II. AS CAUSAS DA INFIDELIDADE
1. Concupiscência.
2. Carências.
III. AS CONSEQÜÊNCIAS DA INFIDELIDADE
1. Perda da comunhão familiar.
2. Perda da comunhão com Deus.
IV. CONSELHOS DE COMO SE PREVENIR CONTRA A INFIDELIDADE
1. Sexo com intimidade.
2. Apego à Palavra de Deus e à disciplina.

SINOPSE DO TÓPICO (1) A sexualidade humana é uma dádiva de Deus ao ser humano. Ela se manifesta na predisposição do indivíduo em vivê-la no parâmetro do casamento.
SINOPSE DO TÓPICO (2) A concupiscência e as carências não supridas na vida do ser humano são algumas das muitas causas da infidelidade conjugal.
SINOPSE DO TÓPICO (3) Além de perder a comunhão da família, o cônjuge adúltero quebra a sua comunhão com Deus.
SINOPSE DO TÓPICO (4) Um conselho importante para prevenir-se contra a infidelidade conjugal é apegar-se a Palavra de Deus, à disciplina e relacionar-se intimamente com o cônjuge.
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Vida Cristã"Sexo promove comunhão
A Bíblia afirma que ser dois é melhor do que ser um, e que onde estiverem dois ou três reunidos, Deus ali estaria (Ec 4.9-12; Mt 18.20). E em 1 Pedro lemos que quando um casal precisa coabitar (verbo que significa relacionar-se sexualmente) com entendimento para que as suas orações sejam respondidas. Ora, isto significa que sexo tem a ver com vida espiritual, e que o casal, sendo dois, têm a possibilidade de serem mais fortes quando unidos, além da promessa da presença de Deus com eles no cotidiano da vida e na oração conjunta.
Não tenho medo de afirmar que muitos casais estão com problemas pessoais, financeiros, profissionais, de saúde, e até ministeriais, porque não estão se entendendo na vida sexual. Por mais que orem suas orações estão impedidas [...]. Outros há que até se acertam na cama, mas vivem às turras e perdem a bênção de Deus pois se magoam mutuamente. Sem falar em casais que não oram juntos, que não fazem cultos domésticos, e que não dividem o sacerdócio do lar. Estes perdem a chance de serem dois, e de vivenciarem uma vida conjugal, profissional, financeira, familiar, ministerial e sexual prazerosa e sadia" (CRUZ, Elaine. Sócios, Amigos & Amados: Os Três Pilares do Casamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.241).
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Vida Cristã
"FUGIRÁS DA TENTAÇÃO - ON-LINE E DE OUTRAS FORMAS
CORRA DA TENTAÇÃO
O Antigo Testamento não é o único que trata do assunto 'fugir da tentação sexual'. Em sua primeira carta aos coríntios, Paulo chama nossos corpos de templos do Espírito Santo. Qualquer outro pecado, ele diz, cometemos contra Deus, mas a imoralidade sexual é um pecado tanto contra Deus quanto contra nossos próprios corpos. O povo de Corinto conhecia bem a imoralidade sexual; muitos juntavam-se a ela em vez de fugir dela. Mas Paulo os instruiu a fugir (1 Co 16.18).
O apóstolo repetiu essa ordem ao jovem pastor chamado Timóteo. Como a maioria dos jovens, Timóteo lutava com os desejos. Então Paulo instruiu a seu jovem amigo a 'fugir das paixões da mocidade' (2 Tm 2.22). Essa instrução reporta-se não apenas a maridos e esposas, mas também àqueles que estão para se casar. A Bíblia ensina que nossos corpos são presentes reservados para nossos futuros cônjuges. Que presente de casamento maravilhoso para se trazer ao seu próprio casamento!
A Bíblia, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, nunca nos encoraja a tentar enfrentar a tentação sexual. Mas insiste em que saiamos completamente do caminho dela.

TRATE A TENTAÇÃO SEXUAL COMO UMA DOENÇA MORTALImagine que você tenha ouvido a respeito de um surto de uma doença mortal em uma área remota. Apenas profissionais médicos treinados ousaram viajar até a área onde houve o surto, e você ficou sabendo que se contrair a doença provavelmente morrerá. Você também sabe que apenas aqueles que viajam para o local da epidemia estão vulneráveis à doença.
Seria um ato de bravura ou de plena estupidez viajar até a área afetada apenas para provar quão 'resistente' à bactéria mortal você é? Nenhuma pessoa em sã consciência se poria em tamanho perigo sem uma boa razão. Mas é exatamente isso que muitos cristãos fazem em relação à tentação sexual. Antes e depois do casamento, dedicam-se a ela, flertam com ela e entretêm-se com ela - acreditando que no último instante serão capazes de pisar nos freios e evitar a colisão.
Isso não funciona desse jeito. Deus nos conhece. Ele nos criou, então sabe o quanto a tentação sexual pode arrastar seus filhos. É por isso que Ele nos instrui a fugir. Se tratássemos a tentação sexual como uma doença mortal e altamente contagiosa, entenderíamos melhor e obedeceríamos à admoestação da Bíblia a fugir" (YOUNG, ED. Os Dez Mandamentos do Casamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, pp.123-24)
 

VOCABULÁRIO
Nefasta: Nociva, danosa, prejudicial.
Coletânea: Conjunto de várias obras ou coisas.
Flerte: Relação amorosa mais ou menos casta, leve e inconseqüente, geralmente, destituída de sentimentos profundos.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDACRUZ, Elaine. Sócios, Amigos & Amados: Os Três Pilares do Casamento. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.
MILLER, Molly Ann. Meu Marido Tem Um Segredo: Encontrando a Libertação para o Vício Sexual. 1.ed. Rio de Janeiro, 2010.
PARROT, Leslie. A Batalha Pela Sua Mente: Entendendo a Personalidade Santificada. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.


COMPLEMENTOS

 ADULTÉRIO: PROIBIDO NA BÍBLIA
EXODO  20.14 NÃO ADULTERARÁS. O sétimo mandamento proíbe o adultério (cf. Lv 20.10; Dt 22.22) e abrange a imoralidade e todos os demais pecados sexuais (Mt 5.27-32; 1Co 6.13-20). O adultério (i.e., a infidelidade de um cônjuge ao outro) é tão abominável aos olhos de Deus, que a Bíblia inteira condena esse pecado. A Bíblia ensina o seguinte a respeito do adultério: 
(1) Ele transgride a lei moral de Deus expressa no Decálogo. 
(2) Na lei do AT, o adúltero era punido com a pena de morte (Lv 20.10; Dt 22.22). 
(3) Acarreta conseqüências permanentes e graves (2 Sm 11.1-17; 12.14; Jr 23.10,11; 1 Co 6.16-18); quem comete adultério levará o opróbrio disso por toda a vida (Pv 6.32,33). 
(4) Como pecado hediondo, o adultério é ainda pior, quando cometido por dirigentes do povo de Deus. No caso de cometerem esse pecado, isso equivale a desprezar a Palavra de Deus e o próprio Senhor (2 Sm 12.9,10). Um crente que cometer tal pecado, des-qualifica-se, tanto para ser indicado para o trabalho do Senhor, como para continuar no mesmo. Note como no AT o adultério era um pecado generalizado em Israel, devido à má influência de profetas e sacerdotes estragados, que o cometiam (Jr 23.10-14; 29.23). 
(5) O adultério e outros casos de imoralidade de dirigentes e membros da igreja, resulta muitas vezes no que a Bíblia chama de adultério espiritual, i.e., infidelidade a Deus (Os 4.13,14; 9.1). 
(6) O adultério começa como um desejo mau no coração, para depois manifestar-se na área física. A concupiscência é, claramente, um pecado na Bíblia (Jó 31.1,7; ver Mt 5.28 nota). 
(7) O adultério é um pecado de tal magnitude e efeito, que o cônjuge inocente pode dissolver o casamento mediante divórcio (ver Mt 19.9 ; Mc 10.11 ). 
(8) A imoralidade sexual dentro da igreja deve ser objeto de disciplina e jamais tolerada (1 Co 5.1-13).
(9) Adúlteros que prosseguem na prática desse pecado, não têm herança no reino de Deus, i.e., eles privam-se da vida e da salvação que Deus oferece (1 Co 6.9; Gl 5.19-21). 
(10) O adultério e a prostituição são termos usados na descrição da igreja apóstata e das abominações que ela comete (Ap 17.1-5; ver Ap 17.1)


DIVÓRCIO E NOVO CASAMENTO
MATEUS  19.9 A NÃO SER POR CAUSA DE PROSTITUIÇÃO. A vontade de Deus para o casamento é que ele seja vitalício, i.e., que cada cônjuge seja único até que a morte os separe (vv. 5,6; Mc 10.7-9; Gn 2.24 nota; Ct 2.7 nota; Ml 2.14 nota). Neste particular, Jesus cita uma exceção, a saber, a prostituição (gr. porneia), palavra esta que no original inclui o adultério ou qualquer outro tipo de imoralidade sexual (5.32; 19.9). O divórcio, portanto, deve ser permitido em caso de imoralidade sexual, quando o cônjuge ofendido se recusar a perdoar. 

(1) Quando Jesus censura o divórcio em 19.8,9, não estava referindo-se à separação por causa de adultério, mas ao divórcio como permitido no AT em casos de incontinência pré-nupcial, constatada pelo marido após a cerimônia do casamento (Dt 24.1). A vontade de Deus em tais casos era que os dois permanecessem juntos. Todavia, Ele permitiu o divórcio, por incontinência pré-nupcial, por causa da dureza de coração das pessoas (vv. 7,8). 

(2) No caso de infidelidade conjugal depois do casamento, o AT determinava a dissolução do casamento com a execução das duas partes culpadas (Lv 20.10; Êx 20.14; Dt 22.22). Isto, evidentemente, deixaria o cônjuge inocente livre para casar-se de novo (Rm 7.2; 1 Co 7.39). 

(3) Sob a Nova Aliança, os privilégios do crente não são menores. Embora o divórcio seja uma tragédia, a infidelidade conjugal é um pecado tão cruel contra o cônjuge inocente, que este tem o justo direito de pôr termo ao casamento mediante o divórcio. Neste caso, ele ou ela está livre para casar-se de novo com um crente (1 Co 7.27,28).

CANTARES DE SALOMÃO  2.7 QUE NÃO ACORDEIS NEM DESPERTEIS O MEU AMOR, ATÉ QUE QUEIRA. Esta frase ocorre três vezes em Cantares de Salomão (ver 3.5; 8.4). É a noiva que a emprega, referindo-se à intimidade física conjugal. Ela não quer que haja qualquer intimidade até que a situação seja propícia, i.e., até que ela e Salomão se casem. Segundo a Bíblia, o único relacionamento sexual lícito é o conjugal (ver 4.12)

CANTARES DE SALOMÃO  2.16 O MEU AMADO É MEU, E EU SOU DELE. O amor que os dois enamorados têm um pelo outro é genuíno e fiel. Não há desejo nem espaço para outra pessoa. No casamento, deve haver tal amor mútuo e dedicação, que a fidelidade conjugal seja da máxima importância na vida do casal.

CANTARES DE SALOMÃO  4.12 JARDIM FECHADO. As três figuras de linguagem deste versículo salientam a verdade de que a jovem sulamita permaneceu virgem e sexualmente pura até casar-se. Manter a virgindade e a abstinência sexual é o padrão bíblico da pureza sexual para todos os jovens, do sexo masculino ou feminino. Violar este padrão santo de Deus é profanar o espírito, o corpo e a consciência, e depreciar o valor do ato da consumação do casamento.

MALAQUIAS  2.14 A MULHER DA TUA MOCIDADE. Muitos homens eram infiéis às suas esposas, com as quais se haviam casado quando jovens. Agora procuravam divorciar-se delas, para se casarem com outras. O Senhor detesta tal ação, pois é movida pelo egoísmo. Ele declara que, do marido e da mulher, fez um só (v. 15). Em conseqüência destes pecados e transgressões, Deus lhes virara as costas, recusando-se a atender-lhes as orações (vv. 13,14).

2.16 ABORRECE O REPÚDIO. Deus odeia o divórcio motivado por propósitos egoístas. Quem pratica tal tipo de divórcio, assemelha-se "aquele que encobre a violência com a sua veste". O divórcio, aos olhos de Deus, iguala-se à injustiça mais brutal, à crueldade e ao assassinato (ver Mt 19.9).

MARCOS  10.11 ADULTERA. Jesus ensina aqui que quem se divorcia por razões não bíblicas e se casa de novo, peca contra Deus, cometendo adultério (ver Ml 2.14; Mt 19.9; 1 Co 7.15). Noutras palavras, Deus não tem obrigação de considerar um divórcio correto ou legítimo, simplesmente porque o Estado (ou qualquer outra instituição humana) o legaliza.

 LUCAS16.18 QUALQUER QUE DEIXA SUA MULHER E CASA COM OUTRA ADULTERA. Jesus declara, em 16.18, que quem se divorcia (ou abandona) seu cônjuge por motivos não bíblicos (ver Mt 19.9), e depois se casa com outrem, adultera . Adulterar , em grego, aqui, é um verbo no presente do indicativo ativo, denotando ação contínua. Isto é, enquanto o cônjuge inocente e abandonado ou divorciado busca ou deseja a reconciliação, o outro culpado de infidelidade estabelece um relacionamento conjugal adúltero com outra pessoa. Visto que, neste caso, Deus não considera nulo o casamento anterior, um novo casamento do cônjuge culpado passa a ser adultério. 

(1) A principal questão moral neste caso é se o novo casamento do cônjuge culpado significa abandono das suas obrigações maritais e responsabilidades paternais (ou maternais) do primeiro casamento, ainda possíveis de serem cumpridas. Se houver desejo de reconciliação por parte do ex-cônjuge inocente, o caso acima não deixa dúvida. O cônjuge culpado está em adultério se casar novamente (cf. Mc 10.11,12). 

(2) Quando o cônjuge infiel abandona o outro e não pode mais retornar, porque o outro cônjuge não o aceita mais, ou porque o próprio cônjuge infiel já casou de novo de modo adúltero, como Jesus descreveu, é possível tal pessoa regularizar este novo casamento (i.e, deixar de ser adúltero diante de Deus), mediante seu arrependimento sincero e bíblico diante dEle, e a resolução de manter o novo casamento dentro dos princípios divinos.


ADULTÉRIO ESPIRITUAL
JEREMIAS  3.6 VISTE O QUE FEZ A REBELDE ISRAEL? Israel, o Reino do Norte, fora infiel a Deus; como resultado, os israelitas foram levados em cativeiro pela Assíria, em 722-721 a.C. Judá, o Reino do Sul, deveria ter aprendido a lição trágica da sua irmã, mas isso não aconteceu. Ele também entregou-se à prostituição espiritual e à prática da iniqüidade.

EZEQUIEL  16.15 PROSTITUÍAS-TE. Jerusalém começou a confiar na sua beleza e nas suas riquezas (cf. Dt 6.10-12) ao invés de confiar em Deus. Fez-se prostituta ao tornar-se espiritualmente infiel ao Senhor, abandonando-o. Entrou em concerto com outras nações (cf. 1 Rs 11.1-13), e começou a adorar seus deuses. Hoje, cometem adultério espiritual as igrejas ou pessoas que se desviam do Senhor e se entregam aos prazeres pecaminosos e às coisas mundanas, e não a Deus e ao seu reino.

APOCALIPSE  17.1 UM DOS SETE ANJOS... FALOU COMIGO, DIZENDO-ME. Os capítulos 17,18 retratam a queda da grande Babilônia (16.19). 
(1) A Babilônia (v. 5) simboliza a totalidade do sistema mundial dominado por Satanás, que promove a iniqüidade na política, na religião e no comércio (ver Jr 50.1 nota; 51.1-64 nota). 

(2) Babilônia será totalmente destruída durante os últimos três anos e meio desta era. A Babilônia religiosa (i.e., a prostituta) será destruída pelo anticristo (vv. 16,17), ao passo que a Babilônia política será destruída por Cristo na sua vinda (19.11-21).

APOCALIPSE  17.1 GRANDE PROSTITUTA. Trata-se da Babilônia religiosa, e abrange todas as religiões falsas, inclusive o cristianismo apóstata. Na Bíblia, os termos prostituição e adultério, quando empregados figuradamente, normalmente denotam apostasia religiosa e infidelidade a Deus (Is 1.21; Jr 3.9; Ez 16.14-18; Tg 4.4), e significam um povo que professa servir a Deus enquanto, na realidade, adora e serve a outros deuses. Note o nítido contraste entre a grande prostituta e a esposa do Cordeiro (19.7,8). A prostituta é súdita de Satanás; a esposa é súdita de Cristo. Satanás veste a prostituta (v. 4); Deus veste a esposa do Cordeiro (19.8). A morte eterna é a porção da prostituta; a glória eterna é o destino da esposa. Concernente a esta falsa religião: 

(1) A prostituta rejeitará o evangelho de Cristo e dos apóstolos, o poder da piedade (2 Tm 3.5; 4.3; Mt 24.24). 

(2) Ela se alinhará com os poderes e a filosofia de "Babilônia", i.e., o estilo de vida do mundo com sua imoralidade (v. 2; 3.16). Os poderes político e religioso se unirão para apoderar-se do controle espiritual das nações (v. 18). 

(3) Seus líderes perseguirão os verdadeiros seguidores de Cristo (v. 6). Ela será uma miscelânia de religiões e credos, sem preocupação com a doutrina bíblica. Seu principal interesse estará na conquista das massas e na adoção dos seus sistemas, valores e objetivos religiosos. Ela se tornará "morada de demônios, e abrigo de todo espírito imundo" (18.2; cf. Is 47.12,13). 

(4) A todos os verdadeiros crentes se lhes ordena que saiam de "Babilônia", para que não sejam condenados com ela. 
(5) Deus fará com que o anticristo a destrua (ver v. 16 nota).

APOCALIPSE  17.2 OS QUE HABITAM NA TERRA. O verdadeiro parentesco da grande prostituta (ver a nota anterior) não é com Cristo, mas com o mundo. 

(1) Os hipócritas e os falsos profetas obtêm sucesso como resultado da sua doutrina, porque ela induz a sociedade mundana a unir-se a ela. Os falsos sistemas religiosos permitem que seus membros professem que são de Deus e ao mesmo tempo pratiquem adultério. 

(2) Transigência com o poder político e tolerância com a injustiça são suas características. Como prostituta, essa igreja apóstata negocia sua influência com o mundo sem vacilar (18.3).

APOCALIPSE  17.3 UMA BESTA DE COR ESCARLATE. Esta besta é o futuro governo mundial, a Babilônia política, que apóia a falsa organização religiosa mundial (para comentários sobre "as sete cabeças", ver v. 10 ; sobre os "dez chifres", ver v. 12 ).

17.4 UM CÁLICE DE OURO. Este cálice cheio de "abominações", mas externamente atraente, revela a condição espiritual da igreja apóstata dos últimos dias (cf. Mt 23.27,28). Essa igreja do cálice de ouro oferecerá ao povo, tanto as coisas de Deus, como a satisfação carnal, i.e., um cristianismo pervertido, que ensina aos seus adeptos a prática da imoralidade e ao mesmo tempo lhes diz que são aceitos por Deus.

17.5 BABILÔNIA. O nome "Babilônia" provém de "Babel", que simboliza a religião falsa, a feitiçaria, a astrologia e a rebelião contra Deus (Gn 10.8-10; 11.4; Is 47.13).

FONTE DE PESQUISA:
BIBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL.

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