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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

ESTUDOS BIBLICOS NA PRIMEIRA CARTA DE PEDRO

1PEDRO CAPITULO 01

1.2 A PRESCIÊNCIA DE DEUS. A presciência divina é o eterno amor e propósito de Deus para com o seu povo, a igreja (ver Rm 8.29).
(1) Os "eleitos" são o conjunto dos verdadeiros crentes, escolhidos em harmonia com a resolução divina de redimir a igreja pelo "sangue de Jesus Cristo", em "santificação do Espírito".
(2) Todos os crentes devem participar da sua eleição, procurando diligentemente tornar mais firme sua vocação e eleição (ver 2 Pe 1.5,10)

1.3 NOS GEROU DE NOVO – Ver referencias biblicas

1.5 GUARDADOS NA VIRTUDE DE DEUS. Este versículo apresenta três verdades a respeito da segurança do crente, mensagem esta de especial relevância para os primeiros leitores da carta de Pedro, uma vez que muitos deles estavam passando por severas perseguições.
(1) Os crentes estão "guardados na virtude de Deus" contra todas as forças do mal, que ameaçam destruir sua vida e sua salvação em Cristo (2 Tm 4.18; Jd 24; cf Rm 8.31-39).
(2) A condição essencial necessária para a proteção de Deus é a "fé". A proteção de Deus mediante a sua graça não opera de modo arbitrário. É somente mediante a fé que os crentes são protegidos por Deus, assim como é somente "por meio da fé" que os crentes são salvos (Ef 2.8). Deste modo, é nossa responsabilidade conservar uma fé viva em Cristo, como Senhor e Salvador, para termos a proteção contínua de Deus (v. 9; Jo 15.4,6; Cl 1.23; 2 Tm 3.14,15; 4.7; Ap 3.8,10).
(3) O alvo supremo da proteção divina do crente mediante a fé é a "salvação", aqui referida como a dimensão futura da nossa salvação, i.e., a obtenção da nossa herança no céu (v. 4) e a "salvação das almas" (v. 9)

1.7 A PROVA DA VOSSA FÉ. O tema do sofrimento sobressai em toda esta epístola (2.19-23; 3.14-17;
 4.1-4,12-19; 5.10).

(1) Devemos regozijar-nos nas nossas muitas provações (v. 6), porque permanecendo fiéis a Cristo em meio a elas, isso purificará a nossa fé e resultará em louvor, glória e honra na vinda do Senhor Jesus.
(2) O Senhor considera nossa perseverança nas provações e nossa fé nEle preciosas e de valor inestimável por toda a eternidade.

1. 8 NÃO O HAVENDO VISTO, AMAIS. Deus considera a fé dos crentes, hoje, maior do que a daqueles que viram e ouviram Jesus pessoalmente, até mesmo depois da sua ressurreição.
(1) Os crentes de hoje, embora nunca o tenham visto, amam-no e crêem nEle.
(2) Conforme disse Jesus, há uma bênção especial para "os que não viram e creram" (Jo 20.29).
(3) Vivendo por fé, recebemos a alegria como um dom de Deus para nós (Sl 16.11; Jo 16.24; Rm 15.13; Gl 5.22).

1.11 O ESPÍRITO DE CRISTO... NELES. Nossa fé se baseia não somente na Palavra de Deus do NT, mas também na Palavra de Deus do AT.
(1) O Espírito Santo, através dos profetas, predisse os sofrimentos de Cristo e a glória que viria depois disso (e.g., Gn 49.10; Sl 22; Is 52.13-53.12; Dn 2.44; Zc 9.9,10; 13.7; cf. Lc 24.26,27; ver 2 Pe 1.21 nota).
(2) O Espírito Santo é aqui chamado "o Espírito de Cristo" porque Ele falava a respeito de Cristo, através dos profetas, e também Ele foi enviado da parte de Cristo (vv. 11,12; cf. Jo 16.7; 20.22; At 2.33)

1.12 PELO ESPÍRITO SANTO... PREGARAM. O mesmo Espírito que inspirou os profetas do AT (v. 11), inspirou a verdade do evangelho; assim, a mensagem do evangelho tem sua origem em Deus, e não nos seres humanos. No dia de Pentecoste, o mesmo Espírito que inspirou a verdade do evangelho, começou a dar poder a todos os crentes para proclamarem essa mensagem (At 1.8; 2.4).

1.14 NÃO VOS CONFORMANDO. Ver Rm 12.2 e mais referencias biblicas

1.16 SEDE SANTOS. Deus é santo, e as qualidades de Deus devem ser as qualidades do seu povo.
(1) A idéia principal de santidade é a separação dos modos ímpios do mundo e dedicação a Deus, por amor, para o seu serviço e adoração (ver Lv 11.44).
(2) A santidade é o alvo e o propósito da nossa eleição em Cristo (Ef 1.4); significa ser semelhante a Deus, ser dedicado a Deus e viver para agradar a Deus (Rm 12.1; Ef 1.4; 2.10; ver Hb 12.14).
(3) É o Espírito de Deus que realiza em nós a santificação, que purifica do pecado nossa alma e nosso espírito, que renova em nós a imagem de Cristo e que nos capacita, pela comunicação da graça, a obedecer a Deus segundo a sua Palavra (Gl 5.16,22,23,25; Cl 3.10; Tt 3.5; 2 Pe 1.9).

1.17 AQUELE QUE JULGA – Ver referencias biblicas

1.17 ANDAI EM TEMOR. Ver At 5.11; 9.31; Rm 3.19; Fp 2.12.

1.18 RESGATADOS – Ver referencias biblicas

1.19 O PRECIOSO SANGUE DE CRISTO. As Escrituras deixam claro que a morte sacrificial de Cristo na cruz é a razão da redenção do crente, i.e., sua libertação da escravidão ao pecado (cf. Ef 1.7; ver Hb 9.14).
1.22 AMAI-VOS ARDENTEMENTE UNS AOS OUTROS. Ver Jo 13.34,35; Rm 12.10.

1.25 A PALAVRA DO SENHOR PERMANECE PARA SEMPRE. A citação que Pedro faz de Is 40.8 indica que toda glória e realizações humanas, tais como a cultura, a ciência, a filosofia estão em constante mudança (cf. Sl 90.5-10; Tg 4.13-17), mas a Palavra de Deus permanece para sempre. Por isso, todos os projetos humanos e o pensamento do mundo atual precisam ser sempre julgados pela Bíblia, ao invés de a Bíblia ser julgada por eles. Aqueles que torcem a Palavra de Deus para conformá-la às tendências intelectuais e débeis padrões da sua geração, estão traindo a "palavra de Deus, viva e que permanece para sempre" (v. 23).


1PEDRO CAPITULO 02

2.2 DESEJAI... O LEITE RACIONAL, NÃO FALSIFICADO. Como filhos nascidos de Deus (1 Co 6.19; Gl 4.6), devemos desejar e ansiar pelo leite puro da Palavra de Deus (1.23-25).
(1) Um sinal seguro do nosso crescimento espiritual é um forte desejo de nos alimentar com a Palavra viva e permanente de Deus.
(2) Assim, devemos estar alerta quanto à perda de fome e sede pela Palavra de Deus, coisas estas que nossas atitudes erradas podem destruir (v. 1) e também não deixar que as preocupações, riquezas e prazeres desta vida sufoquem a vida espiritual (Lc 8.14; ver Mt 5.6 nota; 1 Co 15.2).

2.5 SACERDÓCIO SANTO. No AT, o sacerdócio era restrito a uma minoria qualificada. Sua atividade distintiva era oferecer sacrifícios a Deus, em prol do seu povo e comunicar-se diretamente com Deus (Êx 19.6; 28.1; 2 Cr 29.11). Agora, por meio de Jesus Cristo, todo crente é constituído sacerdote para o serviço de Deus (Ap 1.6; 5.10; 20.6). Esse sacerdócio de todos os crentes abrange o seguinte.
 (1) Todos os crentes têm acesso direto a Deus, através de Cristo (3.18; Jo 14.6; At 4.12; Ef 2.18).
(2) Todos os crentes têm a obrigação de viver uma vida santa (vv. 5,9; 1.14-17). (3) Todos os crentes devem oferecer "sacrifícios espirituais" a Deus, inclusive:
(a) viver em obediência a Deus, sem conformar-se com o mundo (Rm 12.1,2);
(b) orar a Deus e louvá-lo (Sl 50.14; Hb 13.15);
(c) servir com coração íntegro e mente disposta (1 Cr 28.9; Fp 2.17; Ef 5.1,2);
(d) praticar boas ações (Hb 13.16);
(e) contribuir com nossas posses materiais (Rm 12.13; Fp 4.18) e
(f) apresentar nossos corpos a Deus como instrumentos da justiça (Rm 6.13,19). (4) Todos os crentes devem interceder e orar uns pelos outros e por todos (Cl 4.12; 1 Tm 2.1; Ap 8.3).
(5) Todos os crentes devem proclamar a Palavra e orar pelo sucesso dela (v. 9; 3.15; At 4.31; 1 Co 14.26; 2 Ts 3.1; Hb 13.15)

2.9 A NAÇÃO SANTA. Os crentes são separados do mundo a fim de pertencerem totalmente a Deus (Cf. At 20.28; Tt 2.14) e de proclamarem o evangelho da salvação para a glória e louvor de Deus (cf. Êx 19.6; Is 43.20,21).
2.11 PEREGRINOS E FORASTEIROS. Nossa nova condição de possessão peculiar de Deus nos separa do povo deste mundo e nos faz peregrinos aqui. Vivemos numa terra à qual não pertencemos. Nossa verdadeira cidadania está no céu com Cristo (cf. Fp 3.20; Hb 11.9-16). Por sermos estrangeiros nesta terra, devemos abster-nos dos prazeres malignos deste mundo, que procuram destruir nossa alma.

2.13 SUJEITAI-VOS... A TODA AUTORIDADE – Ver referencias biblicas

2.21 TAMBÉM CRISTO PADECEU... PARA QUE SIGAIS AS SUAS PISADAS. A maior glória e privilégio para qualquer crente é sofrer por Cristo e pelo evangelho (ver Mt 5.10 nota). Sofrendo assim, o crente segue o exemplo de Cristo e dos apóstolos (Is 53; Mt 16.21; 20.28; At 9.16 nota; Hb 5.8).
(1) O cristão deve estar disposto a sofrer (4.1; 2 Co 11.23), i.e., participar dos sofrimentos de Cristo (4.13; 2 Co 1.5; Fp 3.10), e deve saber de antemão que o sofrimento fará parte do seu ministério (2 Co 4.10-12; cf. 1 Co 11.1).
(2) O sofrimento por Cristo é chamado sofrimento "segundo a vontade de Deus" (4.19), por amor do seu nome (At 9.16), pelo "evangelho" (2 Tm 1.8), "por amor da justiça" (3.14) e pelo "Reino de Deus" (2 Ts 1.5).
(3) Sofrer por Cristo é uma maneira de chegar à maturidade espiritual (Hb 2.10), de obter a bênção de Deus (4.14) e de ministrar vida ao próximo (2 Co 4.10-12). Compartilhar dos sofrimentos de Cristo é uma condição prévia para ser glorificado com Cristo (Rm 8.17) e de alcançar a "glória" eterna (Rm 8.18). Nesse sentido, o sofrimento pode ser considerado um dom precioso de Deus (Fp 1.29).
(4) O crente, ao viver por Cristo e pelo evangelho, não deve motivar o sofrimento, mas deve estar disposto a suportá-lo por devoção a Cristo.

2.24 LEVOU... NOSSOS PECADOS. Cristo carregou os nossos pecados na cruz (cf. Is 53.4,11,12), tornando-se nosso substituto, quando tomou sobre Si a penalidade dos nossos pecados (Jo 1.29; Hb 9.28; 10.10).
(1) O propósito da sua morte vicária foi livrar-nos totalmente da culpa, poder e influência do pecado.
(1) Cristo, pela sua morte, removeu nossa culpa e o castigo dos nossos pecados e proveu um caminho, mediante o qual pudéssemos voltar a Deus, conforme a sua justiça (Rm 3.24-26) e receber a graça de viver em retidão diante dEle (Rm 6.2,3; 2 Co 5.15; Gl 2.20).
(3) Pedro usa a palavra "sarados" ao referir-se à salvação e todos os seus benefícios (cf. Is 53.5; Mt 8.16,17)


1PEDRO CAPITULO 03

3.1 MARIDOS... SEJAM GANHOS. Pedro ensina como uma esposa deve agir a fim de ganhar para Cristo o seu marido não salvo.
(1) Ela deve ser submissa ao marido e reconhecer a sua liderança na família (ver Ef 5.22).
(2) Ela deve conduzir-se de modo santo e respeitoso, com espírito manso e quieto (vv. 2-4; 1 Tm 2.13,15).
(3) Ela deve esforçar-se para ganhar o marido para Cristo, mais pelo comportamento, do que por suas palavras.

3.3,4 ENFEITE EXTERIOR... BELEZA INTERIOR. Os adornos berrantes, exagerados e dispendiosos são contrários ao espírito modesto que Deus requer da parte das mulheres cristãs (ver 1 Tm 2.9 ).
(1) O que muito importa para Deus nas mulheres cristãs é uma disposição mansa e quieta (cf. Mt 11.29; 21.5), que as leva a honrá-lo, ao dedicarem-se a ajudar o marido e a família a alcançar a vontade de Deus para as suas vidas.
(a) O adjetivo "manso" descreve uma atitude despretensiosa que se manifesta numa submissão amável e na solicitude pelo próximo (cf. Mt 5.5; 2 Co 10.1; Gl 5.23).
(b) O adjetivo "quieto" refere-se à esposa não ser agitada e indelicada. Noutras palavras, Deus declara que a verdadeira beleza da mulher é questão de caráter, e não primeiramente de enfeites.
(2) As esposas cristãs de nossos dias devem ser fiéis a Cristo e à sua Palavra, num mundo dominado pelo materialismo, pelas modas dominantes, pelos direitos humanos, pela obsessão sexual e pelo desprezo aos valores do lar e da família.

3.7 VÓS, MARIDOS. Pedro menciona três coisas que o marido deve cuidar em relação a sua esposa.
(1) Devem demonstrar consideração e compreensão, convivendo com a esposa com amor e em harmonia com a Palavra de Deus (Ef 5.25-33; Cl 3.19).
(2) Devem demonstrar respeito como co-herdeiros da graça de Deus e da salvação. Isso quer dizer que as esposas devem ser honradas, sustentadas, ajudadas e protegidas, de conformidade com as suas necessidades. "Mais fraco", por certo se refere às forças físicas da mulher. O marido deve elogiar e estimar grandemente a esposa, à medida que ela procura amá-lo e ajudá-lo, segundo a vontade de Deus (vv. 1-6; ver Ef 5.23).
(3) Devem evitar qualquer tratamento injusto e impróprio para com elas. Pedro indica que o marido que não usa de compreensão com a sua esposa e que não a honra como uma irmã em Cristo, prejudicará o seu relacionamento com Deus, criando uma barreira entre suas orações e Deus (cf. Cl 3.19).

3.10 AMAR A VIDA... VER OS DIAS BONS. Pedro cita Sl 34.12-16 para ressaltar que aquele que evita o mal, tanto nas palavras quanto nos atos e que busca a paz (Mt 5.37; Tg 5.12) terá;
(1) uma vida cheia das bênçãos e do favor de Deus,
(2) a íntima presença de Deus com sua ajuda e graça (v. 12), e
(3) a resposta de Deus às suas orações (cf. Tg 5.16; 1 Jo 3.21,22).

3.15 SANTIFICAI A CRISTO, COMO SENHOR, EM VOSSOS CORAÇÕES. Pedro conclama o crente à reverência interior para com Cristo e à dedicação a Ele como Senhor, no sentido de sempre estarmos dispostos a defender a sua causa e a explicar o evangelho aos outros (cf. Is 8.13). Assim sendo, devemos conhecer a Palavra de Deus e a sua vontade, a fim de testemunhar corretamente de Cristo e levar outras pessoas a Ele (cf. Jo 4.4-26).

3.19 PREGOU AOS ESPÍRITOS. Os versículos 18-20 têm sido, de longa data, de difícil interpretação para os expositores da Bíblia.
(1) Uma das posições é que Cristo, depois da sua morte e ressurreição (v. 18), foi até os anjos aprisionados, que pecaram nos dias de Noé (v. 20; cf. 2 Pe 2.4,5) e lhes proclamou a sua vitória sobre a morte e Satanás (v. 22). Outra posição é que Cristo, pelo Espírito Santo, proclamou através da pregação de Noé (cf. 2 Pe 2.5), uma mensagem de advertência àquela geração desobediente, que agora está no Hades esperando o juízo final. Esta interpretação condiz melhor com o contexto bíblico, aludindo ao povo desobediente e perdido dos dias de Noé. Esta interpretação estaria em harmonia com a declaração de Pedro, que o Espírito de Cristo falou em tempos passados através dos profetas (2 Pe 1.20,21).
(2) Nem este texto, nem 1 Pe 4.6, ensina que os perdidos terão uma segunda oportunidade de salvação depois da morte. Depois da morte vem o juízo (ver Hb 9.27) e com ele o destino eterno da pessoa, sem qualquer mudança no seu estado (Lc 16.26).

3.21 COMO UMA VERDADEIRA FIGURA... VOS SALVA, BATISMO. O batismo em água tem a ver com a salvação, considerado como uma fiel expressão do nosso arrependimento, da nossa fé em Cristo e do nosso compromisso de deixar o mundo.
(1) Ele fala da nossa confissão e promessa de que pertencemos a Cristo e morremos e ressuscitamos com Ele (At 2.38,39; Rm 6.3-5; 10.9,10; Gl 3.27; Cl 2.12).
(2) Note a comparação com o dilúvio (v. 20): assim como a obediência de Noé às instruções de Deus, no tocante ao dilúvio, foi um testemunho da sua fé antes do dilúvio, assim também o passar pelas águas do batismo é um testemunho alusivo à nossa fé, como meio de salvação em Cristo; fé esta que tínhamos antes de sermos batizados.


1PEDRO CAPITULO 04

4.1 AQUELE QUE PADECEU. Aqueles que voluntariamente sofrem em prol da causa de Cristo, acham mais fácil resistir ao pecado e fazer a vontade de Deus.
(01) Estão unidos a Cristo e compartilham da sua cruz. Como resultado, a atração do pecado torna-se algo insignificante, ao passo que a vontade de Deus torna-se algo supremo (v. 2).
(02) Esse princípio espiritual é válido na vida de qualquer crente. Obedecer a Deus, mesmo que isso importe em sofrimento, zombaria, ou rejeição fortalecerá moral e espiritualmente o crente, que receberá da parte de Deus graça ainda maior (v. 14).

4.6 AOS MORTOS. Esta expressão deve ser entendida como uma alusão aos que ouviram o evangelho enquanto viviam na terra, porém agora mortos, quando Pedro escreveu.
(01) Ouviram o evangelho e creram, e, embora tenham morrido (i.e., "julgados segundo os homens na carne"), agora vivem com Deus.
(02) O versículo pode ser parafraseado assim: "o evangelho foi pregado àqueles que creram e posteriormente morreram, a fim de que tivessem a vida eterna com Deus".

4.7 ESTÁ PRÓXIMO O FIM DE TODAS AS COISAS. Devemos considerar a nossa vida presente, à luz da vinda iminente de Cristo e do fim do mundo (cf. Hb 10.25; Tg 5.8,9; 1 Jo 2.18). Para Pedro, isso nos importa os seguintes compromissos:
(1) orar a Deus com fervor todos os dias (ver At 10.9 nota; 12.5 nota; Cl 4.2,12 notas);
(2) amar uns aos outros com sinceridade e fervor de coração (v. 8; cf. 1.22; Mt 22.37-39; 1 Ts 4.9,10; 2 Pe 1.7);
(3) ser hospitaleiro e generoso com os necessitados (v. 9);
(4) servir aos demais crentes mediante os dons espirituais que nos foram concedidos pelo Espírito Santo (v. 10).
(5) testemunhar de Cristo e servir a Deus no poder do Espírito Santo (v. 11; At 1.5-8);
(6) louvar a Deus (v. 11); e
(7) permanecer leal a Cristo no meio das provações (vv. 12-19)

4.12 A ARDENTE PROVA. O NT salienta o fato de que o crente fiel experimenta tribulações e aflições neste mundo ímpio, controlado por Satanás e hostil ao evangelho.
(01) Aqueles que se dedicam a Jesus Cristo com uma fé firme e leal, que andam segundo o Espírito e que amam a verdade do evangelho, experimentarão problemas e tristezas.
(02) Na realidade, sofrer por amor à justiça é evidência de que nossa devoção a Cristo é genuína (cf. Mt 5.10-12; At 14.22; Rm 8.17,18; 2 Tm 2.12).
(03) Por essa razão, problemas na vida do crente podem ser um sinal de que ele está agradando a Deus e sendo-lhe fiel. As aflições freqüentemente acompanham o crente na sua luta espiritual contra o pecado, o mundo ímpio e Satanás (1.6-9; Ef 6.12).
(04) Através de severas provas, o Senhor permite que o crente compartilhe do seu sofrimento e assim forma nele a excelência de caráter que Ele deseja (Rm 5.3-5; 2 Co 1.3-7; Tg 1.2-4).
(05) Quando você sofre e permanece fiel a Cristo, é considerado bem-aventurado, porque sobre você "repousa o Espírito da glória de Deus" (ver v.14 ; cf. 2.21)

4.13 ALEGRAI-VOS... DE SERDES PARTICIPANTES DAS AFLIÇÕES DE CRISTO. É um princípio do reino de Deus que o sofrimento pela causa de Cristo faz aumentar a medida da alegria que o crente desfruta no Senhor (ver Mt 5.10-12; At 5.41; 16.25; Rm 5.3; Cl 1.24; Hb 10.34). Daí, não se deve invejar os que sofrem pouco ou nada pelo Senhor.

4.14 O ESPÍRITO DA GLÓRIA E DE DEUS. Aqueles que sofrem por causa da sua lealdade a Cristo são bem-aventurados (cf. Mt 5.11,12; 1 Pe 3.14; 4.13), porque o Espírito Santo estará com eles de modo especial. Suas vidas estarão cheias da presença do Espírito Santo para neles operar, abençoá-los, ajudá-los e proporcionar-lhes um antegozo da glória do céu (cf. Is 11.2; Jo 1.29-34; 16.15; At 6.15).

4.17 QUE COMECE O JULGAMENTO PELA CASA DE DEUS – Ver referencias biblicas  

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