Lições Bíblicas CPAD
- Jovens e Adultos
2º Trimestre de 2014
Título: Dons Espirituais e Ministeriais — Servindo a Deus e
aos homens com poder extraordinário
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Lição 5: Dons de Elocução
Data: 4 de Maio de 2014
TEXTO ÁUREO
“Se alguém falar,
fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o
poder que Deus dá, para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a
quem pertence a glória e o poder para todo o sempre. Amém!” (1Pe 4.11).
VERDADE PRÁTICA
Os dons de profecia,
de variedades de línguas e de interpretação das línguas são para edificar,
exortar e consolar a Igreja de Cristo.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jo 17.17 A
Palavra de Deus é a verdade
Terça - 1Tm 4.14 Não
despreze o dom de Deus
Quarta - 1Co 14.3 Os
objetivos do dom de profecia
Quinta - 1Co 14.32 Equilíbrio
e bom-senso quanto aos dons
Sexta - 1Co 14.22-25 Sinais
para os fiéis e para os infiéis
Sábado - 1Co 12.31 Buscar
os dons com zelo
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Coríntios 12.7,10-12; 14.26-32.
1 Coríntios 12
7 - Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o
que for útil.
10 - e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a
profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de
línguas; e a outro, a interpretação das línguas.
11 - Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas,
repartindo particularmente a cada um como quer.
12 - Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e
todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.
1 Coríntios 14
26 - Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um
de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação.
Faça-se tudo para edificação.
27 - E, se alguém falar língua estranha, faça-se isso por
dois ou, quando muito, três, e por sua vez, e haja intérprete.
28 - Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja
e fale consigo mesmo e com Deus.
29 - E falem dois ou três profetas, e os outros julguem.
30 - Mas, se a outro, que estiver assentado, for revelada
alguma coisa, cale-se o primeiro.
31 - Porque todos podereis profetizar, uns depois dos
outros, para que todos aprendam e todos sejam consolados.
32 - E os espíritos dos profetas estão sujeitos aos
profetas.
INTERAÇÃO
Prezado professor, na
lição de hoje estudaremos a respeito dos três dons de elocução: profecia,
variedade de línguas e interpretação. Qual o propósito destes dons? Atualmente temos
visto muita confusão e falta de sabedoria no uso destes dons, em especial o de
profecia, por isso, precisamos estudar com afinco este tema a fim de que não
sejamos enganados pelos falsos profetas. Paulo exortou os crentes de Corinto
para que eles procurassem com zelo os dons espirituais e em especial o dom de
profecia, pois aquele que profetiza edifica toda a igreja. Por isso, ao
preparar a lição, ore e peça que o Senhor conceda a você e aos seus alunos os
dons de profecia, de falar em línguas estranhas e o de interpretá-las.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Analisar biblicamente o dom de profecia.
Compreender o dom de variedade de línguas.
Valorizar o dom de interpretação de línguas.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para introduzir
o primeiro tópico da lição, faça as seguintes indagações: “O que é ser
profeta?” “Qual é a função do profeta?” Depois de ouvir os alunos, explique que
o profeta é aquele que fala em lugar de outrem. Sua função é proclamar os
oráculos de Deus a fim de que a Igreja seja edificada, exortada e consolada. A
Palavra de Deus nos exorta a não desprezarmos as profecias, todavia precisamos
examiná-las com sabedoria, de acordo com a Palavra de Deus, pois muitos falsos
profetas têm se levantado atualmente. Leia, juntamente com os alunos 1
Tessalonicenses 5.20,21. Ressalte que a Igreja não pode deixar de julgar as
profecias e discernir os espíritos.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Palavra Chave
Elocução: Ação ou efeito de enunciar o pensamento por
palavras.
O estudo da lição
desta semana concentrar-se-á nos três dons classificados como os de elocução:
profecia, variedade de línguas e interpretação das línguas. Os propósitos
destes dons especiais são os de edificar, exortar e consolar a Igreja de Cristo
(1Co 14.3). Isso porque os dons de elocução são manifestações sobrenaturais
vindas de Deus, e não podem ser utilizadas na igreja de forma incorreta. Assim,
devemos estudar estes dons com diligência, reverência e temor de Deus, para não
sermos enganados pelas falsas manifestações.
I. DOM DE PROFECIA (1Co 12.10)
1. O que é o dom de
profecia? De acordo com Stanley Horton, o dom de profecia relatado por Paulo em
1 Coríntios 14 refere-se a mensagens espontâneas, inspiradas pelo Espírito, em
uma língua conhecida para quem fala e também para quem ouve, objetivando
edificar, exortar ou consolar a pessoa destinatária da mensagem. Profetizar não
é desejar uma bênção a uma pessoa, pois essa não é a finalidade da profecia.
Infelizmente, por falta de ensino da Palavra de Deus nas igrejas, aparecem
várias aberrações concernentes ao uso incorreto deste dom. Não poucos crentes e
igrejas locais sofrem com as consequências das falsas profecias. Apesar de
exortar-nos a não desprezar ou sufocar as profecias na igreja local (1Ts 5.20),
as Escrituras orientam-nos a que examinemos “tudo”, julgando e discernindo,
pelo Espírito, o que está por trás das mensagens. Toda profecia espontânea deve
ser julgada (1Co 14.29-33).
2. A relevância do dom de profecia. O dom de profecia é tão
importante para a Igreja de Cristo que o apóstolo Paulo exortou a sua busca
(1Co 14.1). Não obstante, ele igualmente recomendou que o exercício desse dom
fosse observado pela ordem e cuidado nos cultos (1Co 14.40). Os crentes de
Corinto deveriam julgar as profecias quanto ao seu conteúdo e a origem de onde
elas procedem (1Co 14.29), pois elas possuem três fontes distintas: Deus, o
homem ou o Diabo. Devemos nos cuidar, pois a Bíblia, tanto no Antigo quanto no
Novo Testamento, mostra ações dos falsos profetas. O Senhor Jesus nos alertou:
“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como
ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores” (Mt 7.15). Vigiemos!
3. Propósitos da profecia. A profecia contribui para a
edificação do crente. Porém, ainda existe muita confusão a respeito do uso dos
dons de elocução, e em especial ao de profecia e sua função. Há líderes
permitindo que as igrejas que lideram sejam guiadas por supostos profetas. A
Igreja de Jesus Cristo deve ser conduzida segundo as Escrituras, pois esta é a
inerrante Palavra de Deus. A Bíblia Sagrada, a Profecia por excelência, deve
ser o manual do líder cristão. Outros líderes, também erroneamente, não tomam
decisão alguma sem antes consultar um “profeta” ou uma “profetisa”. Estes
profetizam aquilo que as pessoas querem ouvir e não o que o Senhor realmente
quer falar. Todavia, a Palavra de Deus alerta-nos a que não ouçamos a tais
falsários (Jr 23.9-22).
SINOPSE DO TÓPICO (I)
O propósito do dom de
profecia é edificar, exortar e consolar a Igreja (1Co 14.3).
II. VARIEDADE DE LÍNGUAS (1Co 12.10)
1. O que é o dom de
variedades de línguas? De acordo com o teólogo pentecostal Thomas Hoover, o dom
de línguas é “a habilidade de falar uma língua que o próprio falante não
entende, para fins de louvor, oração ou transmissão de uma mensagem divina”.
Segundo Stanley Horton, “alguns ensinam que, por estarem alistados em último
lugar, estes dons são os de menor importância”. Ele acrescenta que tal
“conclusão é insustentável”, pois as “cinco listas de dons encontradas no Novo
Testamento colocam os dons em ordens diferentes”. O dom de variedades de
línguas é tão importante para a igreja quanto os demais apresentados em 1
Coríntios 12.
2. Qual é a finalidade do dom de variedade de línguas? O
primeiro propósito é a edificação da vida espiritual do crente (1Co 14.4). As
línguas, ao contrário da profecia, não edificam ou exortam a igreja. Elas são
para a devoção espiritual do crente que recebe este dom. À medida que o servo
de Deus fala em línguas estranhas vai sendo também edificado, pois o Espírito
Santo o toca e renova diretamente (1Co 14.2).
3. Atualidade do dom. É preciso deixar claro que a variedade
de línguas não é um fenômeno exclusivo do período apostólico. O Senhor continua
abençoando os crentes com este dom e cremos que assim o fará até a sua vinda.
No Dia de Pentecostes, todos os crentes reunidos no cenáculo foram batizados
com o Espírito Santo e falaram noutras línguas pelo Espírito (At 1.4,5; 2.1-4).
É um dom tão útil à vida pessoal do crente em nossos dias quanto o foi nos dias
da igreja primitiva.
SINOPSE DO TÓPICO
(II)
O dom de línguas é tão importante para a igreja quanto os
demais apresentados em 1 Coríntios 12.
III. INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS (1Co 12.10)
1. Definição do dom.
Thomas Hoover ensina que a interpretação das línguas é “a habilidade de
interpretar, no próprio vernáculo, aquilo que foi pronunciado em línguas”. Na
igreja de Corinto havia certa desordem no culto com relação aos dons
espirituais, por isso, Paulo os advertiu dizendo: “E, se alguém falar língua
estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito, três, e por sua vez, e haja
intérprete. Mas, se não houver intérprete, esteja calado na igreja e fale
consigo mesmo e com Deus” (1Co 14.27,28).
2. Há diferença entre dom de interpretação e o de profecia?
Embora haja semelhança são dons distintos. O dom de interpretação de línguas
necessita de outra pessoa, também capacitada pelo Espírito Santo, para que
interprete a mensagem e a igreja seja edificada. Do contrário, os crentes
ficarão sem entender nada. Já no caso da profecia não existe a necessidade de
um intérprete. Estêvam Ângelo de Souza definiu bem essa questão quando disse
que “não haverá interpretação se não houver quem fale em línguas estranhas, ao
passo que a profecia não depende de outro dom”.
SINOPSE DO TÓPICO
(III)
O dom de línguas é
tão importante para a igreja quanto os demais apresentados em 1 Coríntios 12.
CONCLUSÃO
Ainda que haja muitas pessoas em diversas igrejas que não
aceitem a atualidade do batismo com o Espírito Santo e dos dons espirituais —
os chamados “cessacionistas” — Deus continua abençoando os crentes com suas
dádivas. Portanto, não podemos desprezar o dom de profecia, o de falar em
línguas estranhas e o de interpretá-las. Porém, façamos tudo conforme a Bíblia:
com sabedoria, decência e ordem (1Co 14.39,40). Agindo dessa forma, Deus usará
os seus filhos para que sejam portadores das manifestações gloriosas dos céus.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
BEVERE, John. Assim Diz o Senhor? Como saber quando Deus
está falando através de outra pessoa. 1 ed., RJ: CPAD, 2006. HORTON, Stanley M.
A Doutrina do Espírito Santo no Antigo e Novo Testamento. 12 ed., RJ: CPAD,
2012.
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
“Paulo era grato a Deus por falar em línguas, e mais do que
todos os coríntios. Na igreja, porém, diz que preferiria falar cinco palavras
com seu entendimento, a fim de que pudesse, pela sua voz ensinar aos outros, do
que dez mil palavras em línguas (1Co 14.18,19). Mas não deseja com isso excluir
as línguas. É parte legítima de sua adoração (1Co 14.26).
Paulo lhes adverte para que cessem de proibir o falar em
línguas. Segundo parece, alguns não gostavam da confusão causada pelo uso
exagerado das línguas. Procuravam solucionar o problema por meio da proibição
total do falar em línguas. Mas a experiência era preciosa, e a bênção
excelente, para a maioria dos coríntios aceitar essa proibição. Alguns dizem
hoje: ‘Há problemas envolvidos no falar em línguas; vamos evitá-las, portanto’.
Mas não foi essa a solução de Paulo para si, nem para a Igreja. Até mesmo os
limites que Paulo impõe não tinham a intenção de impedir as línguas.
Tratava-se, apenas, de dar mais oportunidade, para maior edificação a outros
dons” (HORTON, Stanley M. A Doutrina do Espírito Santo no Antigo e Novo
Testamento. 12 ed., RJ: CPAD, 2012, p.242).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico
“Natureza
Encarnacional dos Dons
Os crentes desempenham um papel vital no ministério dos
dons. Romanos 12.1-3 nos diz para apresentarmos nosso corpo e mente como
adoração espiritual e que testemos e aprovemos o que for a boa, agradável e
perfeita vontade de Deus.
Semelhantemente, 1 Coríntios 12.1-3 nos adverte a não
perdermos o controle do corpo e a não sermos enganados pela falsa doutrina, mas
deixar Jesus ser Senhor. E Efésios 4.1-3 nos recomenda um viver digno da
vocação divina, tomar a atitude correta e manter a unidade do Espírito.
Nosso corpo é o templo do Espírito Santo e, portanto, deve
estar envolvido na adoração. Muitas religiões pagãs ensinam um dualismo entre o
corpo e o espírito. Para elas, o corpo é mau, uma prisão, ao passo que o
espírito é bom e precisa ser liberto. Essa opinião era comum no pensamento
grego.
Paulo conclama os coríntios a não se deixarem influenciar
pelo passado pagão. Antes, perdiam o controle; como consequência, podiam dizer
qualquer coisa e alegar que provinha do Espírito de Deus. O contexto bíblico
dos dons não indica nenhuma perda de controle. Pelo contrário, à medida que o
Espírito opera através de nós, temos mais controle do que nunca. Entregamos
nosso corpo e mente a Deus como instrumentos a seu serviço” (HORTON, Stanley
(Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 10 ed., RJ: CPAD,
2007, p.469).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Dons de Elocução
Estudaremos nesta
lição os dos dons de elocução. Neste grupo estão relacionados o dom de
profecia, variedade de línguas e a interpretação de línguas (1Co 12.10).
O dom de profecia — Em 1 Coríntios 14, Paulo fala à igreja a
respeito do dom de profecia. O apóstolo incentiva os crentes a profetizarem
(1Co 12.1). Por quê? Seria este dom superior aos outros? Não. Paulo estava
preocupado com a edificação do Corpo de Cristo, pois o dom de profecia tem como
propósitos a edificação, a exortação e consolo da igreja (1Co 14.3). Como
podemos definir este dom? Segundo o Comentário Bíblico Beacon, profecia “é
aquele dom especial que exorta e capacita certas pessoas a transmitir a
revelações de Deus à sua igreja”. Para uma definição mais abrangente, vejamos o
que Whendon nos diz: “Uma inspirada pregação; predizendo o futuro, expondo
misteriosas verdades, ou pesquisando os segredos do coração e do caráter dos
homens”. Ao conceder o dom da profecia, Deus não faz distinção entre homem e
mulher. Ana, filha de Famuel, era uma profetisa que aguardava a vinda de Cristo
(Lc 2.36). Felipe, o evangelista, tinha quatro filhas que profetizavam (At
21.9).
Variedade de línguas (1Co 12.10) — O dom de variedade de
línguas é diferente das línguas estranhas como evidência do Batismo com o
Espírito Santo. Segundo a Bíblia, as línguas estranhas são um sinal para os não
crentes (1Co 14.22). Quem possui este dom deve orar pedindo que o Senhor também
conceda o dom de interpretação. O que profetiza edifica o outro, mas o que fala
línguas estranhas edifica a si mesmo. Parece que na igreja de Corinto havia uma
desordem no culto quanto aos dons de línguas. Paulo exorta os crentes dizendo
que eles estavam “falando ao ar” (1Co 14.9), ou seja, não havia proveito algum,
já que ninguém era edificado. As línguas estranhas continuam sendo um sinal
divino para a igreja atual e não deve ser desprezado, todavia quem já possui
este dom deve buscar interpretar as línguas.
Interpretação de línguas — É uma habilidade sobrenatural,
concedida pelo Espírito Santo, que torna o crente capaz de interpretar, na sua
própria língua, aquilo que foi dito pelo crente em línguas estranhas. Paulo
advertiu os irmãos de Corinto quanto ao uso deste dom (1Co 14.27,28). Se não há
interprete a vontade de Deus não é revelada e a igreja não é edificada,
exortada ou consolada. O dom de interpretação complementa o dom de profecia.
Os dons de poder são para os crentes atuais. Segundo John
Sttot, “os dons são atuais, contemporâneos, úteis e necessários”.
SUBSIDIOS
SUBSIDIOS
I - INTRODUÇÃO:
Hoje estudaremos os dons espirituais que DIZEM algo de
sobrenatural, também conhecidos como DONS DE INSPIRAÇÃO, ou DONS DA FALA, ou
DONS DE EXPRESSÃO VOCAL ou DONS DE ELOCUÇÃO. São eles: A PROFECIA, A VARIEDADE
DE LÍNGUAS e a INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS.
II - DOM DE PROFECIA:
I Cor 14.1-6, 12-13 - É uma expressão vocal inspirada e
sobrenatural num idioma conhecido. Ou também: É um pronunciamento sobrenatural
num idioma conhecido.
Às vezes, para que o dom de profecia entre em operação, é
necessário que outros dois dons estejam atuando juntos: A DIVERSIDADE DE
LÍNGUAS E A INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS (I Cor 14:5)
A profecia pode vir de 3 fontes: Deus, homem e satanás.
As profecias devem ser julgadas (1 Ts 5:21,22) e controladas
para haver ordem no culto: um depois do outro e no máximo três em cada reunião
(1 Cor 14.31).
Não devem ser desprezadas (1 Ts 5:20).
O dom de profecia serve para edificação, exortação e consolação
(1 Cor 14:3).
O dom de profecia é diferente do dom ministerial de profeta.
Todo profeta profetiza. Porém, nem todo que tem o dom de profecia é profeta (1
Cor 14:31) e (Ef 4:11) – Isto porque Profeta é ministério dado por CRISTO; já o
dom de profecia é concedido pelo ESPÍRITO SANTO.
O que possui o Ministério de Profeta prediz alguma coisa que
ainda vai acontecer; O que possui o Dom de Profecia não prediz nada: apenas
exorta, consola e edifica (Jo 16:22; At 27:31-34).
Todos podem profetizar (dom de profecia - 1 Cor 14.31), mas
poucos são chamados para serem profetas (ou ter o dom ministerial).
III - VARIEDADE DE LÍNGUAS ou O DOM DE LÍNGUAS:
É a expressão vocal mediante o Espírito Santo, em idiomas
nunca aprendidos pela pessoa que fala, não compreendidos pela pessoa que fala,
nem, necessariamente, sempre compreendidos pelos ouvintes.
IV - INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS:
I Cor 14:13-15, 27-28, 40 - A interpretação de línguas é a
revelação sobrenatural pelo Espírito Santo do significado de uma expressão
vocal em outras línguas.
Não é TRADUÇÃO das línguas, tampouco DUBLAGEM; É
INTERPRETAÇÃO DAS LÍNGUAS.
Por exemplo, Quando uma pessoa fala longamente em línguas,
um intérprete, ocasionalmente, pode dar uma interpretação bastante breve.
Semelhantemente, alguém poderá dar uma expressão vocal breve
em línguas, mas a interpretação poderá ser prolongada.
Isso acontece porque, a interpretação é REVELAR,
SOBRENATURALMENTE, PELO ESPÍRITO DE DEUS, O SIGNIFICADO DAQUILO QUE FOI DITO EM
LÍNGUAS.
Este dom não entra em operação A NÃO SER SE O DOM DE LÍNGUAS
TENHA ESTADO EM OPERAÇÃO.
O propósito desse dom é tornar o dom de línguas inteligível
aos ouvintes, de modo que a Igreja, bem como aquele que possui o dom, possa
saber o que foi dito e possa ser edificada (I Cor 14:5) ; (I Cor 14:26-28); (I
Cor 14:13).
I Cor 14:18 - Não quis dizer latim, grego e hebraico, pois
são línguas aprendidas e faladas no tempo de Paulo por quase todos; o que Paulo
quis dizer é que orava muito em línguas e também que tinha dom de línguas.
V – CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Ainda há muita confusão a respeito do uso dos dons de
elocução, e em especial ao de profecia e sua função. Há líderes permitindo que
as Igrejas que lideram sejam guiadas por supostos profetas. A Igreja de Jesus
deve ser conduzida segundo as Escrituras, pois esta é a inerrante Palavra de
Deus. A Bíblia Sagrada, a Profecia por excelência, deve ser o manual do líder
cristão.
Outros líderes, também erroneamente, não tomam decisão
alguma sem antes consultar “um profeta” ou “uma profetisa”. Estes profetizam aquilo
que as pessoas querem ouvir e não o que o Senhor realmente quer falar. Todavia,
a Palavra de Deus alerta-nos a que não ouçamos a tais falsários – Jr 23.9-22.
FONTES DE PESQUISA E CONSULTA:
1) Revista “OBREIRO
APROVADO”, ANO XVI – Nº 63
2) Lições Bíblicas
- 4º Trimestre de 1989 - CPAD - Comentarista: Estêvam Ângelo de Souza
3) Comentário
Bíblico Broadman, Vol. 10, JUERP
4) Introdução e
Comentário – Cartas Aos Coríntios - Frank M. Boyd, CPAD
5) A Mensagem de I
Coríntios - David Prior, John R. W. Stott, ABU Editora S/C
6) Lições Bíblia –
2º Trimestre de 2014 – CPAD – Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima.
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