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domingo, 8 de junho de 2014

COMENTÁRIO BÍBLICO - GENESIS CAPITULO 3



GÊNESIS  CAPITULO 3

1 Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais do campo, que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?
3.1. A serpente (neiheish). A narrativa apresenta o sedutor como um dos animais, que era muito mais sagaz do que os outros. A palavra hebraica contém a idéia de astúcia excepcional. (As lendas rabínicas dizem que a serpente andava ereta.) Ela tinha o poder de falar e falava livremente com sua vítima. Ela era ardilosa, insidiosa, maliciosa. Mais tarde a exegese identificará a serpente com Satanás ou o diabo. À luz de verdades bíblicas posteriores, estamos justificados em concluir que a serpente foi um instrumento especialmente escolhido por Satanás para este teste. Em Ap. 12:9 o tentador é chamado de "o grande dragão, a velha serpente, chamada o diabo e Satanás" (cons. Milton, Paradise Lost, Livro IX). A palavra neiheish, que significa sibilante, sem dúvida se refere à espécie de ser que conhecemos como a serpente. Paulo declara que Satanás mascara-se de "anjo de luz" (II Co. 11:14). Ele escolheu o animal mais malicioso, mais sutil, mais cauteloso e controlou-o inteiramente para executar sua tarefa desastrosa. Jesus disse referindo-se a Satanás: "É mentiroso, e pai da mentira" (Jo. 8:44, cons. Rm. 16:20; II Co. 11:3; I Tm. 2:14; Ap. 20: 2).
O método de engano que a serpente usou com Eva foi o de distorcer o significado da proibição de Deus e então ridicularizá-la em sua nova forma. O tentador fingiu surpresa diante de tal ordem vinda de Deus. Então procurou abalar a fé da mulher semeando em sua mente dúvidas, suspeitas e falsos quadros do Todo-poderoso e seus motivos. Foi uma tentativa deliberada de desacreditar a Deus. Quando a fé falha, o firme fundamento da conduta moral entra em colapso. Só falta um pequenino passo da incredulidade para o pecado e a desgraça.
Ela perguntou. Deus mune a humanidade de linguagem para subjugar a terra, para trazer tudo sob seu domínio. A serpente perverte a linguagem, usando-a para trazer confusão e atrair Adão e Eva ao seu controle.
Não coma de qualquer árvore. As acusações sutis da serpente às palavras de Deus distorcem inteiramente a verdade. Ela quer que a palavra de Deus pareça dura e restritiva.
2 Respondeu a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim podemos comer,
3 mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais.
3.2,3. Respondeu-lhe a mulher. Conversar com o tentador sempre é perigoso. Inconsciente, a mulher estava revelando um desejo de entrar num acordo com o tentador. Ela não tinha a vantagem das palavras usadas por Jesus em Mt. 4:10 e a advertência de Tg. 4:7. Ela era inocente, ingênua e confiante; não servia de parceiro para o ardiloso antagonista. Ela não quis ficar de lado e ver Deus sendo deturpado; então tentou corajosamente corrigir a declaração da serpente. Mas citou a proibição de Deus de maneira errada, acrescentando a palavra tocareis.
4 Disse a serpente à mulher: Certamente não morrereis.
3.4. Certamente não morrerão. Tentando remover os temores de Eva, a serpente contradiz a palavra de Deus (2.17).
5 Porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal.
3.5. Como Deus, sereis. Agora que Eva entrara na conversa, o sedutor avançou com seu argumento mais poderoso. Mais do que depressa ele deu a entender que o grande desejo do homem de ser igual a Deus foi deliberadamente frustrado por ordem divina. Ele acusou o Criador de egoísmo e falsidade maliciosa, apresentando-O como se tivesse inveja e não desejasse que Suas criaturas tivessem algo que as tornasse iguais ao Onisciente. (A palavra 'Elohim pode ser traduzida para Deus ou deuses, uma vez que se encontra no plural. A primeira forma é a preferida).
6 Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele também comeu.
3.6. Vendo a mulher . . . tomou. . . comeu, e deu. Os fortes verbos contam a história de maneira viva e clara. Algo aconteceu no raciocínio da mulher. Gradualmente o fruto tomou novo significado. Era atraente aos olhos, de bom paladar, e poderoso para conceder nova sabedoria. Ela deu mais um passo no campo da auto-decepção. Além de querer provar o alimento que era delicioso e atraente, queria também o poder. Ela cria que este fruto poderia satisfazer todos os seus desejos. O próximo passo foi automático e imediato. Tomou ... comeu. O tentador já não era mais necessário a partir desse momento. Eva assumiu a tarefa de apresentar o bem recomendado fruto a seu marido, e ele comeu.
Bom. À luz do capítulo 1, esta afirmação é seguramente irônica. Bom já não está radicado no que Deus diz que intensifica a vida, mas no que a pessoa pensa ser desejável para elevar a vida. Distorcem o que é bom para o que é mal.
Ele comeu. O homem decide obedecer à sua esposa, não a Deus (ver 3.17).
7 Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; pelo que coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.
3.7. Abriram-se. . . os olhos (peikah) . . . percebendo. A palavra peikah descreve um súbito milagre. A promessa do tentador cumpriu-se imediatamente; receberam percepção instantânea. Viram e perceberam. Mas o que viram foi muito diferente do quadro colorido pintado pela serpente. Houve um rude despertar da consciência. Viram a sua nudez, espiritual e física. Nasceu a vergonha e o medo. Quando Adão e Eva perceberam que tinham perdido o contato com Deus, uma terrível solidão apossou-se deles. Seguiram-se o remorso e suas inevitáveis misérias. Sua falta de fé sujeitou-os a todos infortúnios resultantes. Apressadamente fizeram para si cintas ou aventais para fornecer algum tipo de ocultamento, segundo seu parecer, para o seu medo, solidão e complexo de culpa.
8 E, ouvindo a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim à tardinha, esconderam-se o homem e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim.
3.8. A voz do Senhor Deus... pela viração do dia. (Kol, "voz" é, lit., som; lerûah, "viração", é vento ou brisa.) Podiam esconder-se de Deus, mas não podiam escapar dEle. O amoroso Criador não passaria por cima de sua desobediência, nem abandonaria pecadores trêmulos dentro de sua pungente necessidade. Eles eram Seus. Sua santidade tinha de vir revestida de amor, para buscá-los, encontrá-los e julgá-los. Comumente a aproximação de Deus lhes trazia alegria. Agora, terror e pavor os paralisaram, embora o Senhor não se aproximasse deles com trovões nem os chamasse asperamente. O Jardineiro não abandonou seu jardim. A prova de amor é a indisposição de abandonar o objeto do amor, mesmo quando o amor falha em preencher seu desejado fim.
Soprava a brisa do dia. Literalmente equivale a “vento” ou “espírito” do dia. O vento/espírito é o símbolo da presença de Deus (ver 1.2).
Esconderam-se. Suas ações são uma implícita admissão de culpa.
9 Mas chamou o Senhor Deus ao homem, e perguntou-lhe: Onde estás?
3.9. É fácil imaginar-se a doçura da voz divina, quando ecoou através das árvores, na quietude da tarde, chamando: "Onde estás?" É claro que Deus sabia onde estavam o homem e a mulher. Mas apelava para eles, procurando com ternura e amor obter uma reação favorável. E procurou levar os transgressores gentilmente até a plena convicção dos seus pecados. Embora a Justiça estivesse ditando o procedimento, a Misericórdia eram quem dirigia. O Juiz daria a decisão e pronunciaria a sentença.
10 Respondeu-lhe o homem: Ouvi a tua voz no jardim e tive medo, porque estava nu; e escondi-me.
3.10. ouvi. Ironicamente, a palavra hebraica pode também significar “obedeci”, que é precisamente o que Adão não fez.
fiquei com medo. Ações motivadas pelo medo não são motivadas pela fé e por isso não agradam a Deus.
11 Deus perguntou-lhe mais: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses?
12 Ao que respondeu o homem: A mulher que me deste por companheira deu-me a árvore, e eu comi.
3.12. A mulher... me deu da árvore, e eu comi. As perguntas divinas foram diretas e incomumente específicas. Em vez de confessar abertamente, rogando por misericórdia, Adão e Eva começaram a apresentar desculpas, passando a responsabilidade de um para o outro. O homem um tanto temerariamente jogou parte da culpa sobre Deus - que (tu) me deste.
13 Perguntou o Senhor Deus à mulher: Que é isto que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente enganou-me, e eu comi.
3.9-13 Onde? ... Quem? ... O quê? Deus modela a justiça. O Rei justo não impetrará a sentença sem cuidadosa investigação (cf. 4.9, 10; 18.21). Embora seja onisciente, Deus lhes interroga, induzindo-os a confessar sua culpa.
3.13. A mulher, recusando assumir a responsabilidade, jogou-a toda sobre a serpente. A serpente não tinha modos de passá-la adiante. Enganou (hish-shiani). O verbo carrega a idéia de engano (cons. o uso que Paulo faz do conceito em II Co. 11:3 ; I Tm. 2:14).
3.12, 13. A mulher que puseste aqui ... a serpente ... eu comi. O casal revela sua aliança com Satanás distorcendo a verdade e acusando um ao outro e, por fim, a Deus (ver Tg 1.13). Estão preocupados com o “Eu”.
14 Então o Senhor Deus disse à serpente: Porquanto fizeste isso, maldita serás tu dentre todos os animais domésticos, e dentre todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida.
3.14. Maldita ('eirur) és. O Senhor destacou a origem e a instigação da tentação para condenação e degradação incomuns. Daquele momento em diante passou a rastejar no pó e até alimentar-se dele. Rastejaria pela vida afora na desgraça, e o ódio seria a sua porção vindo de todas as direções. Muitos a considerariam para sempre como o símbolo da degradação daquele que tinha injuriado a Deus (cons. Is. 65:25). Além de representar a raça da serpente, também representaria o poder do reino do mal. Enquanto houvesse vida, os homens a odiariam e procurariam destruí-la. Satanás, que instigou a esse mal, não é interrogado nem tem oportunidade de explicar-se. O juízo se refere a ambos, a serpente e Satanás.
. Na Bíblia, isto simboliza humilhação abjeta (Sl 44.25; 72.9) e derrota total (Is 25.12; Mq 7.17).
Todos os dias. A derrota final da serpente sob o calcanhar do Messias (3.15) é delongada para a realização do programa divino de redenção através do descendente prometido. No ínterim, Deus permite que Satanás teste a fidelidade de cada geração sucessiva do povo pactual (Jz 2.22) e para lhes ensinar a “lutar” contra a inverdade (Jz 3.2).
15 Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua descendência e a sua descendência; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.
3.15. Porei inimizade. Em sua graça soberana, Deus converte as depravadas afeições da mulher por Satanás em desejo justo por ele [Deus].
Entre sua descendência e o descendente dela. “Descendência” é a tradução de  “semente”, que comumente é usada como figura para descendentes. A semente da serpente não é literal, como em serpentes pequenas, pois já ficou estabelecido que a serpente é apenas um disfarce para um espírito celestial. Tampouco a semente são demônios, pois tal interpretação não se ajusta ao contexto, e Satanás não é pai dos demônios. Ao contrário, a semente da serpente se refere à humanidade natural, a qual ele tem conduzido à rebelião contra Deus, e os réprobos que amam a si mesmos (Jo 8.31, 44; 1Jo 3.8). Cada um dos personagens do Gênesis será ou da semente da mulher que reproduz sua inclinação espiritual, ou da semente da serpente que reproduz sua incredulidade.53 A pergunta inexprimível para o leitor é: “De qual semente é você?”
16 E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a dor da tua conceição; em dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.
3.16. E à mulher disse. Para a mulher, Deus predisse sujeição ao homem, e sofrimento. Gravidez e parto seriam acompanhadas de dores. A palavra 'asvon descreve dores físicas e mentais. Eva realizaria seus anseios e desejos femininos, mas não sem agonia. Em outras palavras, como esposa e mãe, estaria sujeita à disciplina de Jeová. O amor da mulher e o governo masculino, ambos estão apresentados na viva descrição. Não podemos compreender inteiramente a natureza de tais juízos do Senhor.
17 E ao homem disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei dizendo: Não comerás dela; maldita é a terra por tua causa; em fadiga comerás dela todos os dias da tua vida.
3.17. E a Adão disse. Dificuldades físicas, labuta árdua, aborrecimentos frustrantes e luta violenta foram concedidas por quinhão ao homem, que foi definitivamente julgado pecador culpado. Antes disso a terra produzia facilmente e livremente para o homem, com grande abundância. Adão tinha, antes, apenas de "cultivar" o jardim (2:15) a fim de desfrutar de sua abundante produção. Mas agora Deus pronunciou uma maldição especial sobre o solo. Dali para frente produziria suas colheitas com relutância. O homem teria de trabalhar muito cultivando o solo a fira de que produzisse o necessário para a vida. E ele teria de lutar com espinhos e ervas daninhas que antes não se destacavam. Trabalho enfadonho, dificuldades e canseira seriam o seu quinhão diário. Para Adão, como também para Eva, o pecado cobrou pesado tributo. Como se dá com os outros, o castigo de Deus se ajusta ao delito. Em resposta ao pecado de Adão de comer, o discurso de Deus para Adão faz menção de “comer” não menos de cinco vezes (3.17-19).55 Adão igualmente sofrerá dor e frustração nas relações naturais.
18 Ela te produzirá espinhos e abrolhos; e comerás das ervas do campo.
3.18. Espinhos e ervas daninhas. O desenvolvimento do que não é comestível rouba a terra de plantas vitais de que as pessoas necessitam para sua subsistência. A criação hostil que deve ser vencida pelo trabalho serve como parábola para a hostilidade espiritual que deve ser vencida pela sabedoria celestial (ver Pv 24.30-34).
19 Do suor do teu rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, porque dela foste tomado; porquanto és pó, e ao pó tornarás.
3.19. ao pó voltará. Ironicamente, transgredir as fronteiras divinamente ordenadas não traz ao homem e à mulher a vida elevada que esperaram, mas, em vez disso, lhes traz o caos e a morte. A morte física é tanto ruína quanto favor. Ela torna toda atividade vã, porém livra os mortais da eterna consignação à maldição e abre caminho à salvação eterna que sobrepuja ao túmulo.
20 Chamou Adão à sua mulher Eva, porque era a mãe de todos os viventes.
3.20. Eva (hauuâ). A palavra hebraica relaciona-se com a vida, e o verbo ao qual está ligada fala da vida. Toda a vida originou-se da primeira mulher. Ela foi a mãe de todas as pessoas e, portanto, a mãe de cada clã e cada povo. De acordo com o propósito divino, a vida deve continuar, ainda que a sentença de morte tenha sido declarada – e ao pó tornarás (v. 19).
Mãe de todo vivente. Ao dar-lhe Adão o nome de Eva, dá-se o início da esperança. Adão revela sua restauração em relação a Deus crendo na promessa de que a mulher fiel gerará o descendente que derrotará a Satanás. Embora esta história esteja saturada de morte – julgamento da serpente, dor do parto, conflito de vontades –, um raio de esperança permanece na promessa de que a semente da mulher que nutre inimizade para com a serpente derrotará a incorporação do mal.
21 E o Senhor Deus fez túnicas de peles para Adão e sua mulher, e os vestiu.
3.21. roupas. A “cobertura” de Adão e Eva de 3.7 cobria apenas parte do corpo, inadequada para cobrir sua vergonha. Agora, com o “sacrifício” de um animal,  Deus confecciona para eles túnicas que descem até os joelhos ou até os tornozelos. Brueggemann explica: “Com a sentença proferida, Deus faz (3.21) para o casal o que não podem fazer por si mesmos (3.7). Não podem resolver sua vergonha. Deus, porém, pode, quer e faz.”
Com elas vestiu. Isto descreve a imagem do terno cuidado de Deus pelo casal. Através de seu sacrifício, ele restaura o casal alienado à comunhão com ele e entre si.
22 Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem se tem tornado como um de nós, conhecendo o bem e o mal. Ora, não suceda que estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente.
3.22 Um de nós.  A melhor explicação da primeira pessoa plural é que Deus está se referindo à corte celestial. Concernente ao conhecimento do bem e do mal, Adão e Eva são agora como os demais seres celestiais. Parece improvável que Deus esteja se referindo só a si próprio (2Sm 14.17).
E viva para sempre. Em seu fracasso, a humanidade não participaria da imortalidade. A morte é tanto juízo quanto livramento.
23 O Senhor Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden para lavrar a terra, de que fora tomado.
3.23 O baniu. Assim Deus purifica seu templo-jardim (cf. Jo 2.12- 17; Ap 21.27).
24 E havendo lançado fora o homem, pôs ao oriente do jardim do Éden os querubins, e uma espada flamejante que se volvia por todos os lados, para guardar o caminho da árvore da vida.
3.22-24a. O Senhor...o lançou (geirash) fora. Um ato necessário e misericordioso. O Senhor não permitiria que o homem rebelde tivesse acesso à árvore da vida. Com cuidado amoroso afastou Adão e Eva do fruto que os tomariam imortais, perpetuando assim, a terrível condição para a qual o pecado os levara. Do agradável jardim foram expulsos para o deserto inamistoso.
Querubim. Como o querubim angélico em Ezequiel 28.14, cuja tarefa possivelmente fosse bloquear a ascensão de alguém ao cimo do trono (cf. Is 14.13), esses seres chamejantes exercem o papel admoestatório de impedir que os pecadores se assenhoreiem da imortalidade. Ocupantes de trono semelhantes a esfinges aladas são atestados em todo antigo Oriente Próximo.

Elaborado pelo Evangelista; Natalino dos Anjos
Com pesquisas de comentários bíblicos.

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