Lições da CPAD Adultos
- 4º Trimestre de 2014
A PROVIDÊNCIA DIVINA NA FIDELIDADE HUMANA
26 de Outubro de 2014
TEXTO ÁUREO
“Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode
livrar; ele nos livrará do forno de fogo ardente e da tua mão, ó rei" (Dn
3.17)VERDADE PRÁTICA
Se formos fiéis, a providência divina jamais faltará
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Daniel 3.1-7,14
INTRODUÇÃO
A história narrada no capítulo três ocorreu possivelmente no
final do reinado de Nabucodonosor. O texto é mais uma prova de que vale a pena
ser fiel a Deus até mesmo quando somos desafiados em nossa fé. Nabucodonosor já
havia se esquecido da manifestação do poder de Deus na revelação dos seus
sonhos (Dn 2.1-49). Tornou-se um déspota que exigia dos seus súditos um
servilismo irracional. No meio da multidão dos súditos, porém, estavam os três
jovens hebreus, fiéis ao Deus de Israel, do qual não transigiram de modo algum.
I. A TENTATIVA DE SE INSTITUIR UMA RELIGIÃO MUNDIAL
1. A grande estátua.
Embriagado pelo poder e pelo fulgor de sua própria glória, o
rei caldeu chegou ao ápice da presunção, não se contentando em ser apenas
"a cabeça de ouro" da grande estátua do seu "primeiro"
sonho (Dn 2.36-45). Nabucodonosor perdeu o bom senso e construiu uma enorme
estátua de ouro maciço (Dn 3.1). Também ordenou que os representantes das
nações, súditos seus, se ajoelhassem e adorassem a estátua que o representava.
A grande estátua de Nabucodonosor remete-nos a uma outra
estátua que será erguida pelo último império mundial gentílico, profetizado
como o reino do Anticristo que aparecerá no "tempo do fim" (Ap
13.14,15).
2. A diferença entre as estátuas.
É necessário destacar a diferença entre a estátua do
capítulo dois e a do capítulo três de Daniel. Enquanto a estátua do capítulo
dois era simbólica e apareceu no sonho de Nabucodonosor, a do capítulo três era
literal, construída por ordem do rei caldeu. A estátua erigida tinha a forma de
um obelisco que revelava, segundo se supõe, a intenção vaidosa de Nabucodonosor
em autodeificar-se (cf. Dn 4.30).
3. A inauguração da estátua de ouro.
Com o coração engrandecido, Nabucodonosor desejou ser
adorado como deus (vv.1-5). Não lhe bastou a revelação de que o único Deus
verdadeiro triunfaria na história (Dn 2.47). Ele preferiu exaltar a si mesmo e
aos seus deuses. O objetivo era escravizar todos os seus súditos e obrigá-los a
servirem as divindades caldeias. Ele queria uma religião totalitária em que as
pessoas obedecem não pela lealdade, mas pela força bruta (vv.5,6).
II. O DESAFIO À IDOLATRIA
1. A ordem do rei a todos os seus súditos (vv.4-7).
Nabucodonosor teve duas motivações principais para construir
a grande estátua (v. 1). Uma das motivações era exibir-se perante os povos do
mundo representados naquele evento. As dimensões e a magnitude da estátua eram
impressionantes: Aproximadamente 27 metros de altura por 6 de largura. A
soberba, arrogância e insolência do rei não tinham limites. A Bíblia diz que
"a soberba precede a ruína" (Pv 16.18). A segunda motivação de
Nabucodonosor era o anelo de ser adorado como divindade pelos seus súditos. Por
isso, ele deu ordens para que todos os oficiais do reino se reunissem a fim de
adorarem a sua estátua (Dn 3.1-7).
2. A intenção do rei e o espírito do Anticristo.
A intenção de Nabucodonosor prenunciava o espírito do
Anticristo, que levantará a imagem da Besta para ser adorada no tempo do fim
(Mt 4.8-10; Ap 13.11-17). A intenção do rei era impor a religião diabólica de
sua imagem para dominar o mundo, não só nos campos material e político, mas
também no espiritual.
3. Coragem para não fazer concessões à idolatria (Dn 3.12).
Os três jovens hebreus estavam naquele local por força da
ordem do rei. Todos os grandes nomes do país, os chefes de governos, os
sátrapas, os governadores das províncias, os sábios, os sacerdotes dos vários
cultos pagãos, todos estavam lá. A ordem era que quando a música fosse tocada
todos deveriam ajoelhar-se e adorar a estátua do rei. Quem não obedecesse seria
lançado na fornalha de fogo ardente. Como sabemos, os três jovens hebreus
preferiram morrer queimados a negar a fé no Deus de Israel. (Dn 3.13-27)
III. A FIDELIDADE A DEUS ANTE A FORNALHA ARDENTE (DN 3.8-12)
1. Os jovens hebreus foram acusados e denunciados (vv.8-12).
O rei foi informado da desobediência dos judeus. Ele ficou
enfurecido e mandou que eles fossem trazidos à sua presença. Os jovens hebreus
foram interrogados, mas mantiveram sua fidelidade ao Deus de Israel. Eles não
se intimidaram diante das ameaças, porque sabiam que Deus poderia intervir
naquela situação.
2. A resposta corajosa dos jovens hebreus (Dn 3.16-18).
Aqueles jovens sabiam que a fidelidade a Deus é algo
inegociável. A lealdade desses jovens era mais que uma qualidade de caráter.
Era uma confiança inabalável em Deus. A resposta resultava também do
conhecimento que tinham do primeiro mandamento do Decálogo (Êx 20.3-5). Deus
busca homens e mulheres que lhe sejam fiéis mesmo quando ameaçados. Por isso,
mesmo inquiridos pelo rei caldeu, Hananias, Misael e Azarias não se intimidaram
e mantiveram sua posição (Dn 3.16-18).
3. Reação à intimidação (Dn 3.16-18).
Ao perguntar-lhes: "Quem é o Deus que vos poderá livrar
das minhas mãos?" (Dn3.15), Nabucodonosor afrontou os jovens em sua fé.
Eles não tiveram dúvida de que valia a pena permanecer fiéis ao Todo-Poderoso.
Então, sem temor e com grande fé, responderam ao rei: "Eis que o nosso
Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará do forno de
fogo ardente e da tua mão, ó rei. E, se não, fica sabendo, ó rei, que não
serviremos a teus deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste"
(Dn 3.17,18). Os três jovens não cederam às ameaças e não ficaram livres da
fornalha, pois Deus já os esperava ali. A companhia do quarto homem visto pelo
rei dentro da fornalha foi suficiente para que eles saíssem ilesos e sem um
único fio de cabelo queimado.
Esta resposta dos jovens hebreus confronta a posição de
muitos crentes de hoje. Quão facilmente cedemos e até negamos a fé, fugindo do
caminho da provação. Todavia, Deus conta com crentes fiéis que sejam capazes de
responder às ameaças sem temer.
CONCLUSÃO
A grande lição que aprendemos com esses três jovens é que
"eles confiaram suas vidas a Deus e não se preocuparam com as
consequências da fornalha". Mesmo que Deus não os impedissem de morrer
queimado eles não negariam a fé! Que tenhamos essa mesma fé para enfrentar as
tribulações da vida.
SUBSIDIOS
A
Providência Divina na Fidelidade Humana
A Soberania de Deus se revela na sua capacidade de
prover todas as coisas que não podemos por nós mesmos. Dn 3.
este
capítulo percebe-se a obsessão do rei Nabucodonosor pelo poder quando ele se
engrandece e se endeusa perante os súditos do seu império. Supõe-se que a
história desse capítulo ocorreu quase ao final do seu reinado (Jr 32.1; 52.29).
O
capítulo três é mais uma prova de que vale a pena ser fiel a Deus até mesmo
quando somos desafiados em nossa fé. Percebe- se que Nabucodonosor já havia se
esquecido da manifestação do poder de Deus na revelação dos seus sonhos, mas
ele parecia embriagado pelo poder e pelo fulgor de sua própria glória. A
presunção chegou ao ápice da paciência de Deus e ele não se contentou em ser
apenas “a cabeça de ouro” da grande estátua do seu sonho no capítulo dois. Ele
perde o bom senso e constrói uma estátua toda de ouro de mais de 27 metros de
altura aproximadamente, e ordena que os representantes das nações, súditos
seus, se ajoelhassem e adorassem à sua estátua que representava ele
mesmo.Tornou-se um déspota que exigia dos seus súditos um servilismo
irracional. No meio da multidão dos súditos estavam os três jovens hebreus fiéis ao Deus de
Israel, o qual não transigiram de modo algum.
I
- A TENTATIVA PARA INSTITUIR UMA RELIGIÃO MUNDIAL
“O rei Nabucodonosorfez uma estátua de ouro” (3.1). Na verdade, o Império Babilónico foi o primeiro grande
império mundial a construir uma grande estátua que deveria ser adorada por
todos os súditos do império (Dn 3). Era interessante notar que em nenhum
momento se identifica a estátua com algum deus babilónico. A omissão de algum
nome para essa estátua sugere que o rei fez uma estátua que fosse identificada
com ele mesmo que assumia uma postura de deidade. Era comum naqueles tempos dos
assírios e babilónicos que os seus reis construíssem suas próprias imagens nas
entradas dos palácios e diante das imagens dos deuses para que ficassem
protegidos de males e fossem felizes em seus reinados. Porém, aquela imagem de
27 metros de altura fora construída para ser adorada pelos súditos em
obediência ao edito soberano de Nabucodonosor. Em ocasiões especiais como a que
o rei propiciou, quando as homenagens aos reis aconteciam diante dos deuses,
Nabucodonosor exigia obediência cega dos seus súditos de todos os territórios
do império fortalecendo seu domínio. De todas as nações presentes com seus
exilados estavam lá os judeus que serviam ao Deus vivo de Israel. Mas o rei
testava seu poder de dominação requerendo dos exilados que renegassem suas
crenças e substituíssem seus deuses pelos deuses da Babilônia. Na história
contada por Daniel, estavam lá os seus três amigos. Não há uma explicação
plausível para a ausência de Daniel naquele evento. O que importa, de fato, é
que os três hebreus deram uma lição de fé no seu Deus.
A
obsessão do rei
A
obsessão pelo poder faz a pessoa perder o bom senso. O rei Nabucodonosor estava
dopado pela ideia de ser o maior e perdeu a autocrítica embriagado pelo próprio
poder e cego pelo fulgor de sua própria glória. Ele não se contentou em ser
apenas a cabeça de ouro da estátua do
seu sonho. No capítulo dois havia uma estátua no seu sonho e no capítulo três
ele constrói literalmente uma estátua para si. Essa presunção vislumbra
profeticamente outra estátua (imagem) que será erguida pelo último império
mundial gentílico profetizado como o reino do Anticristo e será no “tempo do
Fim” (Ap 13.14,15).
Outra
lição que aprendemos neste capítulo é a diferença entre a estátua do capítulo 2
e a do capítulo 3. A estátua do capítulo 2 era simbólica que surgiu no sonho do
rei Nabucodonosor e a estátua do capítulo 3 era literal, construída pelos
homens. A estátua do capítulo 3 tinha a forma de um obelisco e tinha um desenho
um tanto grotesco que revelava a intenção vaidosa de Nabucodonosor de impor-se
pela idolatria do homem e sua autodeificação aos olhos dos súditos.
“o
campo de Dura, na província de Babilônia” (3.1). O nome Dura vem do acadiano,
de onde vem o aramaico. O seu significado é “lugar cercado”, e entende-se que
se tratava de um lugar fechado e cercado, que ficava numa planície pertencente
à Babilônia.
A
inauguração da estátua de ouro
Um rei embriagado por sua própria glória (3.1-5). Nabucodonosor foi seduzido por seu ego presunçoso
que se via superior a tudo e todos. Ele estava embriagado por sua própria
glória temporal e passageira, por isso seu coração se engrandeceu e ele desejou
ser adorado como deus. Não lhe bastou a revelação de que o único Deus
verdadeiro triunfaria na história conforme está expresso no capítulo dois. Ele
preferiu exaltar a si mesmo e para tal instituiu o culto a si e a adoração,
também, dos seus deuses. O objetivo era escravizar as consciências e obrigá-las
a servirem aos seus deuses.
A ameaça da fornalha ardente (3.6). Era a punição mais terrível que alguém poderia
sofrer: ser queimado vivo numa fornalha grandemente aquecida. Era um modo de
forçar a que todos os seus súditos, principalmente, os príncipes que viviam no
palácio, a obedecerem o edito real e adorarem a imagem que o rei construiu.
Todos deveriam, ao som dos instrumentos musicais, se prostrar e adorar a imagem
de ouro do rei (Dn 3.5). Aos súditos que eram idólatras e serviam a deuses
pagãos, mais um não faria muita diferença. Mas para os servos do Deus Altíssimo
que é adorado em espírito e em verdade era uma questão de fé e ousadia. O
decreto do rei era inevitável e quem o desobedecesse sofreria a punição na
fornalha ardente. Segundo o profeta Jeremias, o rei Zedequias de Judá foi
queimado no fogo na Babilônia (Jr 29.22).
A tentativa âe criar uma religião totalitária (3.7). Ele queria uma religião que fosse capaz de garantir a
devoção e a lealdade dos súditos pela força imposta por seus decretos. Na
verdade, ele queria conquistar as pessoas, não pelo coração, mas pela
subserviência moral e física. Os súditos do reino dobrariam os seus joelhos por
medo, não por devoção. Nos tempos modernos nos deparamos com religiões que
causam terror e medo. A imposição de Nabucodonosor era, de fato, uma inquisição
instituída para obrigar as pessoas a se submeterem às exigências do império.
Nabucodonosor
teve duas motivações principais para construir a grande estátua. A primeira motivação
era exibir perante os povos do mundo representados naquele evento a sua soberba
e vanglória. O texto diz literalmente que “elefez
uma estátua de ouro” (3.1). As dimensões e a magnitude da
estátua eram impressionantes. Imaginem uma estátua de Tl metros de
altura e 6 metros de largura aproximadamente. A soberba do Rei o tornou
altamente arrogante e insolente, sem limites. A Bíblia diz que “a soberba precede a ruína”(Pv 16.18).
A
segunda motivação de Nabucodonosor era o anelo de ser adorado como deus pelos
seus súditos, por isso Ele deu ordens de que todos os oficiais do reino se
reunissem naquele evento no campo de Dura (Dn 3.1) para adorarem à sua estátua.
Sua intenção prenunciava o espírito do Anticristo que levantará a imagem da
Besta para ser adorada no tempo do Fim (Mt 4.8-10; Ap 13.14- 17). A intenção do
Rei era impor a religião diabólica de sua imagem para dominar o mundo, não só
no campo material e político, mas espiritualmente.
A acusação dos caldeus contra os judeus (3.8-12). Os três hebreus estavam lá na grande praça por
força da ordem do rei. Todos os ilustres homens do império, os chefes de
governos, os sátrapas, os governadores das províncias, os sábios, os sacerdotes
dos vários cultos pagãos, todos estavam lá. A ordem era que quando a música
fosse tocada todos deveriam ajoelhar-se e adorar a estátua do rei. Quem não
obedecesse seria lançado na fornalha de fogo ardente. Os três jovens hebreus
preferiam morrer queimados naquela fornalha do que negar a fé no Deus de
Israel. Os três jovens hebreus, Ananias, Misael e Azarias quando foram para a
Babilônia não tinham mais que 18 a 20 anos de idade. Nesta experiência do
capítulo três, eles estavam na faixa dos 40 anos de idade, mas não sucumbiram
nem fizeram concessões que comprometessem a sua fé em Deus. Eles não
esmoreceram moral ou espiritualmente ante a ameaça de Nabucodonosor e a
discriminação dos outros príncipes do Palácio. Diante da ameaça da fornalha
ardente eles estavam seguros do cuidado de Deus, como falou o profeta Isaías:
“Quando passares pelas águas, estarei contigo e, quando pelos rios, eles não te
submergirão; quando passares.
Três
acusações graves contra os judeus (3.12).
A
primeira acusação: “não fizeram caso de Ti”(v. 12). Esta expressão é o mesmo que dizer: eles não te
respeitaram como rei. Os seus acusadores passaram a ideia de que os jovens,
quando não se ajoelharam nem adoraram a estátua do rei, voluntária e
maliciosamente, decidiram desafiar publicamente a autoridade do rei.
A
segunda acusação: “a teus deuses não servem” (v. 12). Estavam afirmando ao rei que os jovens hebreus não
prestavam culto aos deuses da Babilônia, uma vez que havia um politeísmo
babilónico exacerbado com muitos deuses e deusas. Os jovens hebreus mantiveram
a fé recebida de seus pais em Jerusalém. Eles não serviriam a outros deuses,
senão a Jeová, o Deus de Israel.
A
terceira acusação: “não servem, nem a estátua de
ouro que levantaste, adoram” (v. 12).
Os caldeus entendiam que a atitude dos jovens hebreus era de total rebelião e
contra as demais religiões representadas pelas nações exiladas na Babilônia.
A
lição que aprendemos com esses jovens hebreus é que eles conheciam a Deus e
sabiam que Ele tinha poder para interferir naquela situação e livrá-los da
morte.
II- A FIDELIDADE A DEUS ANTE À FORNALHA ARDENTE
(3.13-21)
A
punição foi inevitável. A ordem do rei não podia voltar atrás. Os inimigos dos
três jovens hebreus não deram tréguas aos judeus. Depois de acusados e
denunciados tiveram que enfrentar e submeter-se à punição do rei. Os seus
algozes foram os mesmos que haviam sido poupados anteriormente da pena de morte
no episódio do sonho do rei no capítulo 2 e não tiveram a menor consideração
com seus pares dentro do Palácio. O rei, tão logo foi informado da
desobediência dos jovens hebreus, ficou enfurecido e os chamou diante de si.
Foram interrogados e, mais uma vez ameaçados com a punição da fornalha ardente,
mas os servos do Deus Altíssimo mantiveram sua fidelidade à fé judaica. Eles
não se intimidaram diante das ameaças porque sabiam que Deus poderia intervir
naquela situação, e estavam prontos a serem queimados vivos sem trair a sua fé.
A
resposta corajosa dos jovens hebreus (Dn 3.16-18)
“agora, se estais prontos” (3.15). Eles estavam prontos, não para obedecer a imposição
do rei quanto à sua fé. Eles estavam prontos, sim, para manter a sua fé no Deus
que podia mudar toda aquela situação. Aqueles jovens entendiam que fidelidade é
algo inegociável. A fidelidade desses jovens era mais que uma qualidade de
caráter, era uma confiança inabalável em Deus que haveria de intervir naquela
situação. A resposta resultava do conhecimento prévio que tinham do mandamento
divino: “Não terás outros deuses diante
de mim. Não farás imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima
nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te
encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor, teu Deus, sou Deus
zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração
daqueles que me aborrecem” (Ex 20.3-5). Deus
busca homens e mulheres que tenham a fibra de manter a fidelidade a Ele mesmo
quando ameaçados.
“Não necessitamos de te responder sobre este negócio”
(3.16). A confiança em Deus e a certeza
de que Deus faria alguma coisa lhes deu a
convicção de que valia a pena enfrentar a fornalha pelo nome de Jeová.
Reação
à intimidação (Dn 3.16-18)
“Eis que o nosso Deus, a quem servimos; é que nos
pode livrar” (3.17). Esta declaração dos três judeus
tinha a convicção da intervenção de Deus naquela situação. O rei ficou
enfurecido e intimidado, além dos jovens terem sido desafiados na sua fé com a
ousadia do Rei em dizer-lhes: “Quem
é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” (Dn 3.15), eles não tiveram dúvidas de que valia a pena
permanecerem fiéis a Deus. Então, sem temor e com grande fé responderam ao Rei:
“Eis que o nosso Deus, a quem
nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará do forno de fogo ardente e
da tua mão, ó rei. E, se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus
deuses nem adoraremos a estátua de ouro que levantaste” (Dn 3.17,18). Esta resposta dos jovens hebreus se
confrontada com o cristianismo de muitos crentes hoje nos deixa preocupados.
Quão facilmente cedemos; negamos nossa fé; fugimos do caminho da provação, mas
Deus conta com crentes fiéis que sejam capazes de responder às ameaças
satânicas de que não as tememos.
“E, se não” (3.18).
Duas palavras pequenas foram capazes de mostrar a todo o Império da Babilônia
que aqueles jovens tinham um Deus diferente que lhes dava a certeza de que
ninguém pode confrontar Jeová. Eles sabiam que nada os demoveria de sua fé e
eles não a negariam, mesmo que fossem queimados vivos naquela fornalha. Na vida
cristã, estas duas palavrinhas “se
não” estão fazendo na confissão de fé
de tantos crentes. Satanás, nosso arqui-inimi- go, quer que nos rendamos às
ameaças e armadilhas preparadas para sufocar a nossa fé (1 Pe 5.8).
“não serviremos a teus deuses” (3.18). Os três jovens foram ousados. Não transigiram, nem
cederam às ameaças. Eles não trocaram o seu Deus pelos deuses de Nabucodonosor.
A ira do rei manifestou-se com exagero ao ordenar que se aquecesse muito mais a
fornalha. Eles não foram livrados da fornalha porque Deus os esperava dentro
daquela fornalha ardente. A fornalha tem o poder da intimidação, que pode nos levar à
desistência de nossos valores espirituais. A verdade é que nem sempre podemos
evitar a fornalha das angústias, das decepções pessoais, das enfermidades
físicas. Aqueles jovens hebreus não se deixaram intimidar, mas foram ousados em
não transigir, nem ceder às ameaças.
Eles
enfrentaram a fornalha ardente sem temor (3.19-22)
Os
judeus foram lançados na fornalha. Diz o texto que tudo que dizia respeito a
eles em termos materiais, suas roupas e chapéus foram atados juntamente com
eles e lançados na fornalha ardente. Os homens que os lançaram caíram mortos
pela chama do fogo e todos inimigos do lado de fora imaginavam que os judeus
seriam reduzidos a cinza dentro da fornalha.
“O aspecto do quarto homem é semelhante ao filho dos
deuses" (3.23-25). Foram lançados três judeus,
mas um quarto homem os esperava dentro da fornalha. O poder do quarto homem
visto pelo rei dentro da fornalha os tornou incólumes e nenhum fio de cabelo se
queimou. Esse quarto homem não era outro senão o próprio Deus entre eles que os tornou
aptos a superarem a força do fogo destruidor. E uma perfeita identificação com
a Pessoa de Jesus Cristo, o Filho de Deus. Não era um anjo enviado de Deus. Ele
era, teofanicamente, o próprio Deus. É interessante que Ele não apagou o fogo,
nem tirou os três hebreus da fornalha. Ele os capacitou a estarem e passarem
pelo meio do fogo sem serem destruídos. Tudo isso porque aqueles hebreus
confiaram na providência divina que tem o poder de intervir, a tempo e fora de
tempo, para nos livrar da destruição. As vezes, a vontade permissiva de Deus
nos ensina que Deus pode permitir que soframos tribulações, angústias e
dissabores como o fogo da fornalha, mas Ele nos livra no tempo próprio. Sua
presença imanente é capaz de impedir que as chamas das tribulações nos
destruam.
O poder providencial de Deus os tornou incólumes no
meio da fornalha (3.26-28). O impacto ante à visão que o
rei teve ao olhar para dentro da fornalha deixou o rei perplexo e todos os que
estavam com ele. Os jovens hebreus estavam vivos e tranquilos andando no meio da fornalha. Deus honrou aqueles
judeus. O rei e seus príncipes tiveram que reconhecer o poder do Deus de
Israel. A providência divina não só os protegeu da força do fogo, mas os
manteve vivos para testemunharem da grandeza desse Deus. O rei reconhecia que o
Deus dos judeus era poderoso, mas não o aceitava como seu Deus. Para o rei, era
mais um entre outros deuses, mas na mente e no coração dos jovens hebreus, Ele
era o Único Deus sobre todos os demais. O apóstolo Paulo nos dá uma lição
preciosa de fé e disposição para servir a Deus, quando diz: “Porque, se vivemos,
para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois,
vivamos, quer morramos, somos do Senhor” (Rm 14.8).
Uma
doxologia do rei ao Deus de Israel (3.29,30). Ainda que Na- bucodonosor não
tenha desistido dos seus deuses, reconheceu a religião judaica em seu império,
especialmente, para os exilados judeus. Ele fez um decreto reconhecendo a
grandeza do Deus dos judeus e admitiu que nenhum outro deus poderia fazer o que
Ele fez ao livrar os judeus dentro da fornalha ardente.
Restaurados
e promovidos dentro do império (3.30). Os três jovens foram restaurados às suas
posições palacianas e investidos de autoridade da parte do rei. Segundo o
Comentário de Charles Pfeiffer, da Editora Batista Regular: “A vitória da fé
tinha cinco objetivos: (1) Foram soltos de suas amarras (v. 25); (2) Foram
protegidos do mal (v. 27); (3) Foram confortados na provação (vv. 24,25,28);
(4) Seu Deus foi glorificado (v. 29); (5) Como servos de Deus foram
recompensados (v. 30).
CONCLUSÃO
A
grande lição que aprendemos com esses três jovens é que “eles confiaram suas
vidas a Deus e não se preocuparam com as consequências do fogo da fornalha”.
SUBSIDIOS
I - INTRODUÇÃO:
A imagem descrita no capítulo dois, "cujo esplendor era
excelente, e a sua vista terrível", representa o governo dos homens;
enquanto a enorme estátua de ouro no presente capítulo simboliza a religião dos
homens.
II - NABUCODONOSOR
QUER INSTITUIR UMA
RELIGIÃO MUNDIAL:
Ler Dn 3.1-7 - A imagem era grande, de trinta metros de
altura e três metros de largura. Somente a cabeça do colosso, do capítulo 2,
era de ouro; mas essa imagem inteira era desse metal.
As Escrituras não nos informam se a estátua era de
Bel-merodoque, padroeiro de Babilônia, ou se do deus Nebo, do qual foi derivado
o nome do rei, ou se era da própria pessoa de Nabucodonosor. De qualquer forma,
o ídolo era uma imagem nova e nacional.
Todas as raças, em todas as gerações, têm a constante
inclinação de inaugurar novos cultos para satisfazerem o orgulho humano. Mas a
exortação para nós é: "Pelejar pela fé que de uma vez para sempre foi
confiada aos santos." Judas 3.
Nabucodonosor queria consolidar todas as nacionalidades do
mundo em uma só nação. Para alcançar tal coisa era essencial que o governo
fosse supremo em tudo, tanto no sentido religioso como no civil.
Roma pagã, séculos depois, fez o mesmo, perseguindo os
crentes não somente porque faziam cultos a Cristo, mas porque não adoraram a
César, o imperador, como um ser divino.
Alguns dos governos modernos estão inclinados a agir como
absolutos. Se acharem que qualquer doutrina é fanática, pode ser a doutrina do
batismo, a da cura divina, a da segunda vinda de Cristo, ou qualquer outra, o
pastor da igreja é avisado que deve mudar a doutrina da sua igreja.
Note-se como o rei, para dar prestígio à inauguração da nova
religião, ajuntou as autoridades de todas as províncias do seu vasto reino.
Vê-se, na maneira de repetir "os sátrapas, os prefeitos
e presidentes, os juízes, os tesoureiros, os conselheiros, os oficiais, e todos
os governadores das províncias" (Versículos 2 e 3), a pompa e a ostentação
do culto.
Observe-se, também, como se repete na história (Versículos
5, 7, 10 e 15, as palavras: "o som da buzina, do pífaro, da harpa, da
sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a sorte de música."
Nesse culto religioso de Nabucodonosor não havia coisa
alguma para a alma. Consistia apenas de coisas para agradar os olhos e os
ouvidos: um formalismo da melhor música e das cerimônias mais bonitas e
atraentes perante a imagem grande em tamanho, mas tudo tão somente para
despertar as emoções do povo.
Tudo era muito oco e vazio.
Não havia coisa alguma do verdadeiro sacrifício de sangue,
de perdão do pecado,
do Espírito Santo, nem do novo nascimento com poder de livrar o pecador
de seus pecados.
Era uma religião sem sangue que exaltava o homem e se opunha
a Deus, que colocava o culto das imagens em lugar do culto a Deus.
III - OS TRÊS HEBREUS SÃO DENUNCIADOS:
Ler Dan 3.8-12 - Podemos imaginar a enorme multidão
espalhada na planície de Dura diante da gigantesca estátua de ouro. Ao soar a
música das buzinas, dos pífaros, das harpas, das sambucas, dos saltérios, das
gaitas e de toda a qualidade de instrumentos, todas as pessoas se prostram em
adoração ao ídolo; todas a adoram a não ser os três hebreus, cujos vultos, em
pé na planície, se salientavam contra a luz do céu.
Por certo, ao povo de Deus não faltavam inimigos; consta que
"no mesmo instante... acusaram os judeus" ao rei.
IV - OS TRÊS HUMILDES HEBREUS PERMANECEM FIRMES:
Ler Dn 3.13-18 - Diz-se que o temporal bate com mais força
contra os montes mais altos da cordilheira. Certamente a fúria do rei bateu com
toda a força nesses três vultos erguidos, tanto no espírito como no físico, na
planície de Dura.
Note-se, no versículo 15, como Nabucodonosor desafiou, não
somente aos homens, mas a Deus.
A atitude dos mártires - Deus ordena: "Não farás para
ti imagem de escultura.... Não te encurvarás a elas." Êxodo 20.4,5.
O rei lhes mandara: "Quando ouvirdes o som da buzina,
do pífaro, da harpa, da sambuca, do saltério, da gaita de foles, e de toda a
sorte de música, vos
prostrareis, e adorareis
a imagem."
Antes disso, Daniel resolvera firmemente não se contaminar
com as iguarias do rei.
Os três hebreus aqui resolveram firmemente a não se
contaminar com a religião do rei e responderam:
"Deus... nos pode livrar ;
ele nos livrará... se não, fica sabendo
que não serviremos a teus deuses."
Essa é a atitude do espírito dos verdadeiros mártires; se
Deus não nos livrar, ainda assim não serviremos a Satanás. Melhor é sermos queimados vivos aqui do que sermos
lançados no fogo eterno, "onde o fogo não se apaga." Lucas 12.4,5;
Marcos 9.48.
Policarpo, queimado em praça pública, no ano 169, é um
exemplo destacado de como morrem os mártires. Quando foi levado perante o
tribuno, o procônsul começou a exortá-lo dizendo: "Tem piedade da tua velhice; jura pelo futuro de César (o imperador); arrepende-te e diz: "Mata os ateus" (querendo dizer, "os crentes").
Policarpo passando um olhar calmo sobre a multidão
respondeu: "Faz 86 anos que sirvo a meu Rei, e Ele jamais me fez mal algum, e como posso blasfemar
Aquele que me salvou?"
— "Vou lançar-te para seres devorado pelas feras, se
não te arrependeres"; disse o procônsul.
"Chama-as", disse o mártir.
"Vou domar o teu espírito pelo fogo"; disse o
romano.
"Estás ameaçando-me com o fogo que arde somente por um
momento, porém, estás ignorando o fogo do castigo eterno"; disse-lhe
Policarpo.
Logo depois, ligado para ser queimado vivo, exclamou:
"ó Pai do Teu amado e bendito Filho, Jesus Cristo! ó Deus de
todas as potestades e de toda a criação! Eu Te bendigo
porque me julgaste digno desse dia, e desta hora, para receber a minha porção
entre os mártires, no cálice de Cristo, eu Te
louvo por todas estas
coisas; bendigo-Te; glorifico-Te; pelo eterno Sumo-sacerdote, Jesus
Cristo, Teu bem-amado Filho, por
Quem e com Quem, no Espírito Santo, seja dada a
glória a Ti, agora e para sempre.
Amém."
Os crentes fiéis demonstram, pela vida, o espírito do Mestre: Ele, ao
morrer, deixou a
Sua bolsa para Judas, Sua roupa para os soldados, Sua
mãe para João, Seu perdão para o ladrão morrendo na cruz e Sua paz para os
discípulos.
Pode-se acrescentar mais que a atitude de espírito do
verdadeiro mártir, muitas vezes, não é a de morrer por Deus mas a de viver por
Ele. Diz-se que Garibaldi, célebre patriota italiano, quando combatia a
Áustria, pela unificação da Itália, clamou convidando seus patrícios para
servirem no seu exército:
"Não tenho dinheiro, nem comida, nem roupa, nem
provisões, nem recursos; siga-me todo o homem que está pronto a sofrer a
pobreza, desprezo, fome, doença e a morte, e que ama a Itália."
É assim que Cristo nos chama para O servir - Lucas 9.57-62.
V - OS FIÉIS SERVOS DE DEUS SÃO LANÇADOS VIVOS NA FORNALHA
ARDENTE:
Ler Dn 3.19-23 - Então Nabucodonosor se encheu de furor (v. 19) - O rei irou-se a ponto de perder o
juízo. É melhor que "todo o
homem seja pronto para
ouvir, tardio para falar, tardio para se irar." Tiago 1.19.
Lembremo-nos da ira
de Caim (Gên. 4.5), de Moisés (Num. 20.10), etc. Por causa da sua
ira Nabucodonosor errou:
(1) - Em chamar os "homens mais fortes" para atar
os três hebreus, homens mansos e humildes que qualquer soldado sozinho podia
subjugar.
(2) - Na sua fúria, em vez de mandar os servos prepararem um
fogo lento, mandou que aquecessem o mais possível o forno, o qual diminuiria os
sofrimentos das vítimas, coisa
contrária ao que o rei queria.
(3) - Ainda mais as chamas intensas consumiram os fiéis
servos do rei.
VI - SÃO CONSERVADOS MILAGROSAMENTE:
Ler Dn 3.24-27 - Vejo quatro homens. . . e o aspecto do
quarto é semelhante ao filho dos deuses (v. 25): Gloriosa verdade é: todas as
vezes que os homens lançam fora um filho de Deus, esse filho encontra a mais
doce e íntima comunhão com o seu Senhor.
Outros exemplos: O
cego de nascença. João 9.34,35; Paulo e Silas. Atos 16.19 e 27; João em
Patmos. Apocalipse 1.9,10.
Os três hebreus não foram salvos da fornalha ardente, mas
salvos nela, a qual é uma salvação ainda maior.
O fogo não tinha poder algum sobre os seus corpos (v. 27) :
O fogo apenas queimou os seus grilhões. O fogo, nem qualquer perseguição, não
atinge a vida que é verdadeira, somente consomem os grilhões que nos prendem em
um nível baixo e nos libertam para gozar de uma vida inefável.
VI - NABUCODONOSOR GLORIFICA A DEUS:
Ler Dn 3.28-30 - Os três hebreus não escolheram a saída dos
crentes que acham melhor desobedecer e assim conservarem-se vivos para
continuar a obra de Deus. Se eles se tivessem aproveitado de tal desculpa
teriam perdido a grande influência que tinham sobre o rei, como se vê nos
versículos 28 a 30.
De qualquer forma, é como Tertuliano declarou e como a
história do mundo revela: "O sangue dos mártires é a semente da
Igreja." Isto é, onde cai o sangue dos mártires, aí nascem muitos filhos
para Deus - Lucas 21.16, 18.
Todas as vezes que um filho de Deus é vencido na tentação de
agradar aos homens, ele perde a oportunidade de glorificar ao Deus verdadeiro.
Mas todas as vezes que tem uma experiência mais íntima do
poder de Deus, aumenta também a esfera de seu ministério.
Lembremo-nos, cheios de gratidão, de que a liberdade de
cultos e de crença, da qual gozamos, foi ganha pela fé, heroísmo e sacrifício
de alguém como os três hebreus.
Fato é, e sempre sem exceção, que o melhor culto do mundo é
oco e vão, enquanto que até mesmo na fornalha de fogo ardente pode-se gozar da
presença de Deus.
VII - CONSIDERAÇÕES FINAIS:
O primeiro império mundial, o de Nabucodonosor, iniciou-se
com a inauguração de uma estátua (Daniel 3) para ser adorada por todos os
habitantes da terra.
O último império gentílico, o do Anticristo no tempo do fim,
erguerá outra imagem deslumbrante e serão mortos todos aqueles que não a
adorarem - Apocalipse 13.14,15.
Devemos sujeitar-nos "a toda a ordenação humana por
amor do Senhor; quer ao rei como superior, quer aos governadores." I Pedro
2.13.
Porém, tanto o exemplo dos três hebreus como várias outras
Escrituras nos ensinam que devemos obedecer ao Soberano dos soberanos, antes de
qualquer autoridade civil - Atos 4.18,19.
Tal fidelidade, como a dos três hebreus, é o fruto do
Espírito Santo - Gálatas 5.22 (Almeida,
Revisão Autorizada).
FONTE DE CONSULTA E PESQUISA:
Espada Cortante Vol 1 – CPAD – Orlando Boyer
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