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domingo, 30 de novembro de 2014

COMENTARIO EXPOSITIVO - MATEUS CAPITULO 5

As bem-aventuranças. 5:1-12.
Os pobres de espírito são aqueles que sabem que não tem nada para oferecer a Deus que pode merecer a salvação. São salvos puramente pela graça.

Os que choram são aqueles que estão chorando por causa dos seus pecados. É o arrependimento, outra obra (graça) feita por Deus no pecador.

Os mansos são aqueles que são humilhados perante de Deus por causa do seu conhecimento de ser pecadores salvos pela graça e que Deus é santo.

Os que tem fome e sede são aqueles que tem fome e sede para conhecer e praticar a justiça de Deus na vida. É o resultado de ser convertido verdadeiramente.

Os misericordiosos são aqueles que tem uma disposição para mostrar compaixão e misericórdia para com os culpados, necessitados e sofredores. Porque? Os perdoados tem a disposição divina para perdoar.

Os limpos de coração são aqueles que tem singeleza de coração, honestidade sem hipocrisia, sem interesse egoísta e pureza que vem de dentro para fora para com Deus. Porque? Porque são novas criaturas.

Os pacificadores são aqueles que tentam fazer a paz entre as pessoas do mundo, e especialmente a paz que vem pelo conhecer Jesus Cristo, o Príncipe da Paz. Eles pregam a reconciliação por Cristo Jesus. São os embaixadores da parte de Cristo rogando o mundo para reconciliar-se com Deus por Jesus Cristo. II Cor. 5:18-21.

Os que sofrem a perseguição são aqueles que estão zombados, escarnecidos, odiados, desprezados e abusados por causa de Cristo pelo mundo. É uma honra sofrer por Cristo sabendo tudo que Ele sofreu para nos salvar dos nossos pecados!

A Influência dos Salvos no Mundo. 5:13-16.
Os salvos são como o sal da terra. Sal preserva e detém corrupção (decomposição). Os salvos são uma ação de deter a corrupção moral do mundo. Os salvos espalhados no meio do mundo estão tornando mais lento a corrupção moral do mundo. Também o sal dá sabor à comida. O mundo não é um lugar agradável morar; mas, os salvos devem fazer do mundo um lugar mais feliz (mais gostoso) onde morar. Sal também dá sede. Os salvos devem dar uma sede para as coisas de Deus no meio do mundo que está sem a água da vida. Pode salgar carne, mas não pode salgar sal! Sal que fica insípido, presta para nada. O crente (salvo) infiel também presta para nada no serviço de Deus..

Os salvos são a luz do mundo. Jesus Cristo é a luz do mundo e a nossa luz vem dEle (Efésios 5:8). Mas, Jesus está ausente e Ele nos deixou aqui para dar a sua luz neste mundo de trevas (Filipenses 2:15). Cristo Jesus nos deu a luz do Evangelho para que possamos dar a luz dEle aqui no mundo. Como uma cidade edificada sobre um monte que ilumina o caminho de chegar lá; nós (os salvos) damos a luz ao mundo para saber o caminho para Deus. Estamos refletindo (como a lua) a luz De Cristo (o Sol da Justiça) na noite. O propósito de uma luz é brilhar. Devemos brilhar por Cristo o melhor possível (Mateus 25:1-13). Não devemos esconder a nossa luz por Cristo. A melhor maneira de brilhar por Cristo, deixar o mundo ver as nossas boas obras e para que o mundo possa glorificar Deus é colocar a nossa luz no velador (castiçal, Apocalipse 1:20), que é na Igreja do Senhor Jesus Cristo.

A Relação da Lei de Moisés com a Missão do Messias. 5:17-20.
Jesus Cristo, o Messias-Rei de Israel, veio para cumprir o Velho Testamento (a lei e os profetas), não para destruir nem anulá-lo. O Mesisas-Rei cumpriu a lei de Deus perfeitamente. Ele cumpriu a lei cerimonial e civil e todos os símbolos dela como o Cordeiro de Deus perfeito pelo pecado. Ele cumpriu a lei moral pelo viver uma vida perfeita de justiça. Ele pagou a pena da lei de Deus como o substituto pelos eleitos de Deus. O Messias de Deus é o cumprimento da lei de Deus.

Por isso, podemos dizer que o Messias-Rei honrou e não desprezou a lei e os profetas. Ele cumpriu-a perfeitamente, uma coisa que o judeu (fariseu) só fingiu fazer pela sua lei pervertida da lei de Deus verdadeira. Jesus honrou até o jota (cruzamento de um t) e o til (o ponto de um i) da lei de Deus. Jesus condenou a pessoa que anulou e desprezou a lei de Deus. Nosso Salvador diz para nós, os salvos, a importância de viver pela observação dos mandamentos da Sua Palavra. Este tipo de justiça somente vem pelo novo nascimento.

Algumas Perversões da Lei de Deus pelos Judeus Corrigidas pelo Messias. 5:21-48.
Agora o Messias-Rei examina, corrige, explica e condena as interpretações pervertidas da lei do Velho Testamento pelos judeus. Observa a frase: "Ouviste que foi dito, Eu, porém vos digo" (versículos 21-22, 27-28, 31-32, 33-34, 38-39, 42-43). Eles fizeram da lei de Deus o que quiseram para que pudessem observá-la do jeito que eles queriam. Agora a voz de Deus fala. Ou podemos dizer que Deus mesmo fala.

O pecado de se irar injustamente. v. 21-26. O mandamento sexto está explicado pelo Messias-Rei. Este mandamento não somente proíbe assassinato, mas também a ira errada, maligna, excessiva e as manifestações verbais dela. Nota que Jesus não proibiu a pena da morte, a guerra, o direito de se proteger, nem se irar justamente na maneira certa (Romanos 13:1-7, Efésios 4:26-27).
Há uma necessidade de se reconciliar com aquele que "está ofendido conosco". Devemos fazer o máximo para estar reconciliados com todos. A falha de fazer isto impede a nossa adoração de Deus. Como é que possamos ter comunhão com Deus quando não temos comunhão com os irmãos? Há necessidade de perdoar e tentar entender e fazer um acordo sem envolver o mundo nos negócios entre os irmãos e até com o mundo se for possível.

O pecado de lascívia, concupiscência e imoralidade. v. 27-30. O mandamento sétimo está explicado pelo Messias-Rei. Este mandamento não somente proíbe todo tipo de imoralidade, mas desejar, contemplar, cobiçar e até olhar para uma mulher com esta intenção. Auto-negação é a única maneira de evitar este pecado. Porque há adultério de coração.

O divórcio explicado pelo Messias-Rei. v. 30-32. O fariseu ensinou que podia dar um divórcio por "qualquer razão". Ele ensinou que não tinha nenhuma limitação. Uma mulher podia divorciar seu marido também (Marcos 10:12). Jesus deu a razão certa para divórcio: prostituição. A pessoa inocente divorciada por isto tem direito para se casar novamente. Nota outra razão aceitável que o Apóstolo Paulo  dá (I Coríntios 7:10-15). O homem não tem direito para mudar a lei de Deus sobre o divórcio. A lei de Deus conduz para uma moralidade santa, pura e boa.

O assunto de juramentos. v. 33-37. Os escribas disseram que um juramento que não falou o nome de Deus, não era pecado nem obrigatório para guardar. Mas, o Messias-Rei disse o contrário! Jesus disse que é melhor não jurar sem necessidade. Devemos ser pessoas de palavra sem necessitar jurar para dizer a verdade. O mentiroso não é crível até quando está jurando que diz a verdade. Mas, o homem de palavra vai dizer a verdade até sem juramento. É para dizer a verdade toda hora e em todo lugar.
A lei de retaliação. v. 38-42. É uma condenação de se vingar pessoalmente. Essa é uma coisa que o governo deve cuidar. O governo deve dar um castigo que é cabível ao crime. Mas, isto deve ser deixado na mão do governo para cuidar e executar. Devemos agüentar mal tratamento se for necessário e/ou inevitável. Observa João 18:22-23 e Atos 23:2-3. Temos que sofrer com paciência e sem procurar nos vingar depois, mas não significa que temos que sofrer tudo que a gente faz contra nós e ficar sem jeito. Se formos obrigados pela lei fazer até uma coisa injusta ou sofrer a perda de nosso bem, devemos fazer até mais do que estamos pedidos. Tudo tem que ser feito em acordo com a Bíblia (I Timóteo 5:8. II Tessalonicenses 3:10). Não devemos apoiar pecado, preguiça, ajudar o malvado, nem deixar a família passar necessidade. Mas, fazer tudo com respeito, amor sofredor, compaixão e paciência; como Jesus Cristo nosso Salvador agüentou.


Amar nossos inimigos. v. 43-48. O fariseu disse que um inimigo não era seu próximo. Assim ele podia evitar o mandamento claro da Palavra de Deus (Levítico 19:18). Jesus disse o contrário. Não devemos procurar nos vingar não; mas, sim devemos procurar fazer bem por nossos inimigos. É assim que Deus faz (v. 45). Dar misericórdia por um amigo é do homem (hipócritas), mas dar misericórdia pelos inimigos é de Deus. Devemos procurar fazer mais que o mundo faz.

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