Lições Bíblicas CPAD Jovens e Adultos
4º Trimestre de 2014
Título: Integridade
Moral e Espiritual — O legado do livro de Daniel para a Igreja de hoje
Comentarista: Elienai
Cabral
Lição 7: Integridade
em tempos de crise
Data: 16 de
Novembro de 2014
TEXTO ÁUREO
“Então, os
príncipes e os presidentes procuravam achar ocasião contra Daniel a respeito do
reino; mas não podiam achar ocasião ou culpa alguma; porque ele era fiel, e não
se achava nele nenhum vício nem culpa” (Dn 6.4).
VERDADE PRÁTICA
A integridade deve
ser a nossa marca, compreendendo igualmente coração, mente e vontade.
HINOS SUGERIDOS
175,
310, 394.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Sl 7.8
Deus julga-nos conforme nossa
integridade
Terça - Jó 1.1; 2.3
Jó era homem íntegro
Quarta - 1Rs 9.4
Integridade é símbolo de inteireza
Quinta - Mt 6.19-24
Jesus ensinou sobre a integridade
Sexta - 2Cr 25.2; 1Rs 9.4
Integridade em tudo
Sábado - 1Jo 2.15-17
Integridade é não dividir o coração
LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE
Daniel 6.3-5,10,11,15,16,20.
3 - Então
o mesmo Daniel se distinguiu destes príncipes e presidentes, porque nele havia
um espírito excelente; e o rei pensava constituí-lo sobre todo o reino.
4 - Então
os príncipes e os presidentes procuraram achar ocasião contra Daniel a respeito
do reino; mas não podiam achar ocasião ou culpa alguma; porque ele era fiel, e
não se achava nele nenhum vício nem culpa.
5 - Então
estes homens disseram: Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, se
não a procurarmos contra ele na lei do seu Deus.
10 - Daniel, pois, quando soube que a escritura
estava assinada, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas da
banda de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava
graças, diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.
11 - Então aqueles homens foram juntos, e
acharam a Daniel orando e suplicando diante do seu Deus.
15 - Então aqueles homens foram juntos ao rei,
e disseram ao rei: Sabe, ó rei, que é uma lei dos medos e dos persas que nenhum
edito ou ordenança, que o rei determine, se pode mudar.
16 - Então o rei ordenou que trouxessem a
Daniel, e o lançaram na cova dos leões. E, falando o rei, disse a Daniel: O teu
Deus, a quem tu continuamente serves, ele te livrará.
20 - E, chegando-se à cova, chamou por Daniel
com voz triste; e, falando o rei, disse a Daniel: Daniel, servo do Deus vivo!
dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha podido
livrar-te dos leões?
INTERAÇÃO
Daniel
viveu em uma sociedade pagã, porém ele manteve-se fiel e temente ao Senhor. Foi
um importante profeta e estadista que fez a diferença diante dos reis a quem
serviu. A vida deste servo de Deus não foi nada fácil. Ele experimentou
terríveis provas, como a cova com leões famintos, mas em todas elas agiu como
um vencedor. Embora exercendo importantes funções no reino, Daniel não
descuidava da sua vida de oração e não permitiu que um edito real o tirasse da
presença de Deus. Tem você, professor, também uma vida devocional como Daniel?
Não permita que dificuldade alguma o impeça de se achegar a presença de Deus em
oração. Jamais espere que uma situação difícil chegue para lhe ensinar a
respeito da oração.
OBJETIVOS
Após esta aula, o
aluno deverá estar apto a:
· Saber que
Daniel era um homem íntegro, mesmo vivendo em um meio corrompido.
· Analisar o
caráter íntegro de Daniel.
· Compreender porque
Daniel foi parar na cova dos leões.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Professor,
reproduza o quadro abaixo de maneira que cada aluno tenha o seu. Utilize-o para
introduzir a lição. Mostre todos os reis a quem Daniel serviu e enfatize o
caráter íntegro deste servo de Deus, mesmo estando em um meio político
corrupto. Explique que a fé de Daniel fez com que ele se mantivesse inabalável.
A nossa fé em Deus nos livra das investidas de nossos inimigos e nos leva a ter
uma vida íntegra.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Palavra Chave
Integridade: Caráter, quaiidade de uma pessoa íntegra,
honesta, incorruptível, cujos atos e atitudes são irrepreensíveis.
O capítulo seis do
livro de Daniel, objeto de estudo desta lição, destaca o valor da integridade
moral e espiritual de Daniel e seus amigos durante o reinado de Dario. Daniel
agora era um homem idoso, todavia, sua fé em Deus e sua fidelidade permaneceram
inabaláveis, mesmo diante das falsas acusações e da condenação que fizeram com
que ele enfrentasse a cova dos leões.
I. DANIEL, UM HOMEM ÍNTEGRO EM UM MEIO POLÍTICO CORRUPTO (Dn 6.1-6)
Mais de sessenta
anos já haviam se passado desde que Daniel e seus companheiros foram levados
para o palácio babilônio. Apesar disso, eles permaneceram íntegros, e
mantiveram a fé inabalável no Deus vivo, mesmo vivendo em meio à idolatria e
corrupção. Eles não se corromperam com as ofertas palacianas.
1.
Dario reorganiza o governo e delega autoridade administrativa (Dn 6.1-3). Pareceu bem ao rei nomear 120 príncipes para
presidirem sobre todo o reino. Dentre estes, três seriam os principais. Os
outros teriam que prestar contas a esses. Daniel estava entre os três e, dentre
eles, logo se destacou e chamou a atenção do rei Dario, pois tinha “um espírito
excelente” (v.3). Assim, não demorou muito para que o rei, devido à aptidão de
Daniel, o constituísse sobre todo o reino (v.3). Tal decisão despertou ciúme e
inveja nos outros líderes, os quais logo se tornaram inimigos de Daniel
(vv.4,5).
2.
Daniel se torna alvo de uma conspiração (Dn 6.4,5). A inveja e o ciúme fizeram com que homens
malignos, sedentos de poder, tentassem derrubar Daniel. O problema era que por
mais que os inimigos de Daniel procurassem um motivo, político ou moral, para
acusá-lo, nada encontravam que pudesse manchar sua reputação. A integridade e a
lealdade de Daniel eram tão imbatíveis que seus inimigos resolveram armar uma
situação ardilosa contra ele, utilizando a própria fidelidade de Daniel a Deus
(v.5).
3.
O perigo das confabulações políticas. A
intenção do rei, de promover Daniel ao posto de maior destaque no governo,
suscitou raiva nos outros príncipes, pois um estrangeiro teria poder sobre
eles. Os príncipes se utilizaram da vaidade e do ego do próprio monarca para
estabelecer uma trama que prejudicasse Daniel. Invejosos se uniram e foram até
o rei e propuseram que fosse feito um edito real determinando que, durante o
período de trinta dias, ninguém fizesse oração a outro deus, ou homem, que não
fosse ao rei Dario. Tal edito agradou o vaidoso monarca que desejava ser
adorado como um deus (vv.6-9). Daniel não fora consultado sobre tal decreto,
mas certamente sabia que o objetivo era atingir a sua vida devocional e
prejudicar sua comunhão com Deus.
Depois que o rei
aprovou o edito, os inimigos de Daniel ficaram na espreita, esperando o momento
em que ele estaria orando ao Senhor. Daniel seria apanhado em flagrante.
Entretanto, Daniel não ficou abalado ou preocupado com tal edito (v.10). Ele
não permitiria que nada viesse atrapalhar sua comunhão com Deus e suas orações.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Mesmo
vivendo em uma sociedade pagã, corrompida pelo pecado, Daniel se manteve
íntegro.
II. DANIEL, UM HOMEM ÍNTEGRO QUE NÃO TRANSIGIU COM SUA FÉ EM DEUS (Dn
6.10-16)
1.
Nenhuma trama política mudaria em Daniel o seu hábito devocional de oração (Dn
6.10). A palavraintegridade pode
ser definida como “solidez, ou estado de ser inteiro, isto é, completo”. Ainda
muito jovem Daniel entendera que sua vida dependia de sua relação com Deus. A
oração era a maneira de ele ser orientado em suas decisões pessoais e
políticas. Da mesma forma, Deus nos orienta e revela a sua vontade por
intermédio das nossas orações.
2.
A momentânea vitória dos conspiradores. Daniel
soube do edito real, mas não abriria mão da sua fé, mesmo que tal resistência
lhe custasse a vida (v.10). Cientes da integridade de Daniel, os inimigos
apenas esperaram o horário costumeiro para fazer o flagrante do “infrator”
(v.11). De posse das provas, foram ao rei e reivindicaram que a lei dos medos e
dos persas fosse cumprida (vv.12,13). Só então Dario percebeu que havia sido
usado para que os inimigos de Daniel conseguissem o seu intento (vv.13-15)
3.
Preservando a integridade (Dn 6.18-22). Daniel
nos deixou o exemplo de que é possível permanecer íntegro mesmo vivendo em meio
a corrupção. Os servos de Deus são chamados para que sejam luz em meio às
trevas. Uma pessoa íntegra não é dividida, não age com duplicidade, não finge,
não faz de conta e, mesmo diante do perigo, não nega a sua fé. Daniel nunca
escondeu sua fé e o fato de que orava a Deus, pois segundo o texto bíblico, ele
orava em seu quarto com as janelas abertas (v.10). As pessoas íntegras não
escondem nada de ninguém. Suas vidas são transparentes.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
A
fé de Daniel contribuiu para que ele tivesse uma vida devocional bem-sucedida.
III. DANIEL NA COVA DOS LEÕES (Dn 6.16-24)
1.
Daniel preferiu morrer a se dobrar diante de um edito maligno (Dn 6.16,17). Daniel não discutiu nem questionou com o rei
o seu edito. Quando soube da lei real, foi para o seu quarto e, como de
costume, orou a Deus (v.10). Na verdade, Daniel tinha certeza de que Deus
poderia livrá-lo se assim o quisesse. A grande lição é que sua integridade não
o livrou da maldade e da inveja dos seus inimigos, pois foi denunciado, preso e
lançado na cova dos leões (vv.16,17).
2.
Daniel foi protegido da morte pelo anjo de Deus (Dn 6.22,23). A firmeza de Daniel estava acima de qualquer
trama diabólica. Com essa confiança, resignadamente aceitou a sua arbitrária
condenação (vv.16,17). Porém, na cova, Daniel constatou o livramento do Senhor,
que enviou o seu anjo e fechou a boca dos leões, os quais não puderam devorá-lo
(v.22).
O rei Dario ficou
temeroso e triste ao ver que não poderia livrar seu fiel súdito daquela
situação (v.14). Porém, no seu íntimo, o rei sabia que o Deus de Daniel poderia
operar um milagre. Por isso, foi à cova para constatar o livramento (vv.18-20).
Ali, o monarca foi surpreendido pelos feitos do Todo-Poderoso. Daniel foi
retirado da cova sem nenhum ferimento (vv.22,23). Então, o rei ordenou que
todos aqueles que haviam tramado contra Daniel fossem lançados na cova (v.24).
Os inimigos experimentaram o castigo que eles mesmos haviam preparado.
3.
Deus mais uma vez foi glorificado através da vida de Daniel (Dn 6.22,23,25-28). Daniel não saiu da cova esbravejando e
amaldiçoando os conspiradores. Ao contrário, ele reafirmou sua inocência e
disse que Deus havia enviado o seu anjo para livrá-lo (v.22). Mediante a
fidelidade de Daniel, o rei Dario aprendeu uma importante lição e, por isso,
decidiu honrar o Deus de Daniel com um edito. Este decretava que todos os
habitantes do império babilônico temessem ao Deus de Daniel “porque ele é o Deus
vivo e para sempre permanente, e o seu reino não se pode destruir; o seu
domínio é até ao fim. Ele livra, e salva, e opera sinais e maravilhas no céu e
na terra; ele livrou Daniel do poder dos leões” (vv.26,27). Portanto, não há e
nem houve um Deus como o da Igreja.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Daniel
não se dobrou diante de um edito maligno. Ele foi fiel e o Senhor o livrou dos
leões.
CONCLUSÃO
Daniel foi próspero
e abençoado durante todo o reinado de Dario e no reinado de Ciro, o persa (v.28).
Deus honrou a fé do seu servo. Ele também vai honrar a sua fé e o livrará de
todo o mal. Confie! Atualmente, os inimigos dos servos de Deus também procuram,
mediante articulações ardilosas, caluniar e mentir contra aqueles que servem ao
Senhor fielmente e se destacam no cenário político e eclesiástico. Estes lançam
calúnias a fim de denegrir a integridade daqueles que legislam e realizam seu
trabalho com excelência. Muitas vezes os íntegros também padecem diante de leis
injustas. A fé do profeta fez com que ele mantivesse sua comunhão com Deus
mesmo em tempo de crise. A fé em Deus nos dá paz e convicção interior para
enfrentar as situações adversas da vida. Como crentes, estaríamos dispostos a
sacrificar nossa vida e até morrer pelo nome de Jesus? O Mestre declarou que no
final dos tempos os verdadeiros discípulos seriam odiados, atormentados e
levados à morte. Temos pessoas como Daniel? Oremos a Deus para que sejamos como
este profeta.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
ZUCK, Roy B. (Ed). Teologia
do Antigo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2009.
LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 5ª Edição. RJ: CPAD, 2013.
LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 5ª Edição. RJ: CPAD, 2013.
EXERCÍCIOS
1. Segundo
a lição, o que destaca o capítulo seis de Daniel?
R. O capítulo seis do livro de Daniel destaca o valor da integridade moral
e espiritual de Daniel e seus amigos durante o reinado de Dario.
2. O
que fez com que Daniel se destacasse entre os demais presidentes?
R. Ele tinha “um espírito excelente”.
3. Os
inimigos de Daniel confabularam contra ele buscando que tipo de falha?
R. Falhas políticas ou morais.
4. Defina
a palavra integridade.
R. A palavra integridade pode ser definida como “solidez, ou
estado de ser inteiro, isto é, completo”
5. Quem
Deus enviou para fechar a boca dos leões?
R. Deus enviou seu anjo.
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Bibliológico
“Os
males da inveja (6.4)
Os companheiros de
cargo de Daniel, movidos por amarga inveja, tinham más intenções contra o servo
de Deus.
Todos têm de vigiar
contra este mostro destruidor: a inveja. Ainda neste versículo vemos outra
virtude de Daniel: integridade de caráter ‘nenhum erro nem culpa’. O plano
diabólico de matar Daniel seria executado através dos dirigentes do povo, e da
vaidade do rei. Em Daniel 2.12, o Diabo, em seu plano anterior de matar Daniel,
agiu através da ira do rei Nabucodonosor. Agora ele usou outro rei e outras
armas: a presunção, a vaidade, o orgulho, a vanglória pessoal.
O Diabo percebeu
que Daniel seria o homem que intercederia junto a Deus, com oração e jejum,
para que os cativos de Israel retornassem à sua terra.
O rei seria um deus
por trinta dias (v.7). Assim, movido por orgulho e vaidade, assinaria o decreto
de morte (v.9). Ainda hoje, muitos decretos, leis, estatutos, resoluções,
decisões, votações e reuniões são feitas para prejudicar os outros” (GILBERTO,
Antônio. Daniel & Apocalipse: Como entender o plano de
Deus para os últimos dias. RJ: CPAD, 2006, p.38).
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Bibliológico
“Avanço
Político de Daniel (6.1-3)
Na reorganização do
governo, Dario seguiu a política liberal de Ciro e logo dividiu a
responsabilidade da administração. A nomeação de 120 presidentes, sobre os
quais foram colocados três príncipes, pode ter sido um arranjo temporário para
assegurar a coleta regular dos impostos e manter um sistema de arrecadação e
contabilidade. A breve explicação do versículo 2 parece indicar isso: aos quais
esses presidentes dessem conta, para que o rei não sofresse dano.
Dos três
presidentes, Daniel se distinguiu. E Dario encontrou nele um espírito excelente
e planejava estender sua autoridade sobre todo o reino.
Daniel devia ter em
torno de 85 anos ou talvez se aproximasse dos 90 anos. Ele tinha passado
diversas crises políticas. Agora, a sua reputação de homem íntegro e honesto
chegara ao conhecimento dos novos governantes. Talvez informantes tenham
aconselhado os novos governantes acerca da posição de Daniel na noite fatal da
queda de Belsazar. Quaisquer que fossem as circunstâncias, o homem de Deus
estava pronto para servir onde fosse necessário.
Um homem de
fidelidade e honestidade é desconcertante para maquinadores desonestos. Ver
Daniel prestes a receber uma promoção que o colocaria acima deles era mais do
que os príncipes e os presidentes podiam tolerar. Eles precisavam destruir
Daniel a qualquer custo. O fracasso em encontrar falhas na administração de
Daniel os fez buscar uma maneira de atacá-lo no seu ponto mais forte sua
religião e a lei do seu Deus.
O rei foi ingênuo
no que tange à sugestão dos inimigos de Daniel. Era bastante comum para os
governantes dos medos e persas colocar-se no lugar de um dos seus deuses e
requerer a adoração do povo. Dario sentiu-se lisonjeado em ser o centro da
devoção religiosa por um mês, assim, assinou esta escritura e edito” (PRICE,
Ross E.; GRAY, Paul C. (Eds.). Comentário Bíblico Beacon. Volume
4. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2005, pp.518-9).
SUBSÍDIOS
ENSINADOR CRISTÃO
Integridade
em tempos de crise
É possível ser
íntegro em meio à corrupção? É possível sujeitar-se a Deus quando ao nosso
redor estamos cercados de exemplos contrários ao ideal divino? Estas são as
perguntas norteadoras desta sétima lição.
A
história
O capítulo seis de
Daniel revela que o profeta fora colocado como um alto oficial do Império de
Babilônia no governo de Nabucodonosor e, posteriormente, Dario o assentara como
líder de governo do império Medo-Persa. Dario dividiu a escala de poder do
império Medo-Persa da seguinte maneira: três príncipes supervisionavam os 120
presidentes constituídos nas províncias do império (vv.1,2). Daniel era um dos
príncipes. Mas entre os três o profeta se destacara.
Os príncipes e os
presidentes armaram uma cilada política envolvendo a religião do império. Não
podiam sujar o caráter de Daniel nas esferas sociais, morais e políticas, então
os príncipes e presidentes do império usaram a religião para atingir a vida de
Daniel. O plano: durante trinta dias quem dirigisse uma prece a Deus ou a um
homem seria lançado na cova dos leões. Ainda assim, o profeta Daniel não
alterou a sua rotina. Todos os dias, Daniel dirigia-se para uma sala no andar
superior da sua casa, onde se punha de joelhos para orar (além de ajoelhar-se,
os judeus ficavam de pé com as mãos erguidas para o céu e também prostravam-se
como diante de Deus). Até que foi denunciado pelos seus colegas de governo e
Daniel condenado a cova dos leões.
Política
e Religião
A história da
humanidade registra testemunhos contundentes acerca da mistura entre a religião
e a política. A exemplo dos inimigos de Daniel, muitos usaram a religião para
se beneficiarem politicamente. Eles não criam em nada: no culto que praticavam
e no deus que diziam servir. Apenas usavam e abusavam desses expedientes da
religião com o fim de colocar os seus interesses políticos em primeiro lugar. A
história da igreja confirma a tragédia do Corpo Institucional de Cristo quando
se misturou o poder temporal e o espiritual. “O meu Reino não é deste mundo”
disse Jesus. A Igreja Católica Romana perdeu-se no caminho por se achar
detentora do poder temporal do “Sacro Império Romano”. Algumas Igrejas
Protestantes se amalgamaram com o Estado. Vide a divisão da Anglicana, Luterana
e Reformada na Europa! O que dizer das igrejas brasileiras envolvidas com a
política partidária?
SUBSIDIOS
Integridade em Tempos de Crise.
“A sinceridade dos íntegros os guiará, mas a perversidade
dos aleivosos os destruirá” (Pv 11.3).A integridade envolve toda a pessoa:
coração, mente e vontade. Dn 6.1-28.
O relato do capítulo
6 de Daniel é uma história que obedece a organização cronológica na cabeça do
escritor, por isso, os fatos dessa história acontecem dentro do segundo império
depois da Babilônia, de Nabucodonosor. Assume o reino o novo império, com dois
aliados da Média e da Pérsia e passou identificado como o reino medo-persa,
inicialmente, com Dario, o medo, de 522 a 486 a.C. Neste tempo, Daniel não era
um jovem quando iniciou-se o governo do novo reino. Já haviam se passado,
aproximadamente, 60 anos e Daniel estava com mais de 80 anos de idade e ainda
gozava de prestígio e confiança no novo reino.
Porém, a história do capítulo 6 é um testemunho pessoal de
Daniel. É uma história que destaca o valor da integridade moral e espiritual em
meio à corrupção que dominava o coração de alguns políticos do novo reino
medo-persa. Daniel era um ancião respeitado, não só pela idade avançada, mas
pela história de fidelidade aos demais monarcas, desde Nabucodonosor. Desde
jovem, quando fora como exilado judeu para a Babilônia até o início do novo
império (medo-persa) haviam se passado uns 60 anos. Durante todo esse tempo
Daniel foi leal aos reis que passaram e nunca se descuidou de sua relação com o
seu Deus.
Diferente dos outros homens do palácio, Daniel era um homem
que tinha a lealdade como um princípio de vida. Sabia ser fiel e leal aos seus
chefes sem trair seus valores morais e espirituais. Sua integridade moral
chamava a atenção e causava inveja dos outros príncipes dentro do palácio. “A
vida de Daniel prova que um homem pode ser íntegro tanto na adversidade como na
prosperidade”, como escreveu Hernandes Dias Lopes, em seu Comentário de Daniel.
O sábio Salomão citou um provérbio que retrata a pessoa de Daniel, quando diz:
“A integridade dos retos os guia; mas, aos pérfidos, a sua mesma falsidade os
destrói”(Pv 11.3 —ARA).
I - DANIEL, UM HOMEM
ÍNTEGRO EM UM MEIO POLÍTICO DE CORRUPÇÃO (6.1-6).
Depois da conquista medo-persa, Dario, era um tipo de
vice-rei de Ciro, da Pérsia. Entretanto, foi Dario, um rei sobre o reino,
especialmente, sobre os caldeus. O poder de mando era maior com Ciro, da Persia
que era rei sobre todo o império, e vários textos bíblicos comprovam esse fato
(Is 44.21—45.5; 2 Cr 36.22,23; Ed 1.1-4). Independente da discussão sobre quem
reinava, de fato, é o nome de Dario que aparece no início do capítulo 6.
Mais de 60 anos já se haviam passado desde que Daniel e seus
companheiros foram levados para o Palácio da Babilônia. Eram jovens que,
naquela época, demonstraram integridade na sua crença no Deus Vivo e não se
corromperam com as ofertas palacianas. Agora, com 85 a 90 anos,
aproximadamente, já era um ancião experimentado que tinha ganhado a confiança
dos reis que passaram por aquele reino. Estava agora, no início do segundo
Império, o medo-persa, sob o comando desses dois reis, Dario, o medo e Ciro, da
Pérsia. Daniel, por alguma razão especial continuou a gozar da confiança do
novo rei, especialmente, na Babilônia.
Dario reorganiza o
governo e delega autoridade administrativa.
“Pareceu bem a Dario” (6.1). Coube a Dario a tarefa de
governar o Império Babilónico que estava em crise política desde os tempos de Belsazar. Dificuldades administrativas
enormes se avolumavam e Dario, inteligentemente, colocou os negócios do império
nas mãos de 120 “sátrapas”, ou seja, 120 homens especiais que cuidariam de vários
assuntos do império.
Esses sátrapas eram, de fato, presidentes nomeados e
delegados para dirigir os negócios do reino, e Dario os submeteu à liderança de
três príncipes, entre os quais, Daniel (6.2).
Logo Daniel se destacou entre todos porque Dario percebeu
que havia nele “um espirito excelente”(6.3). Daniel gozava da confiança do rei
e estava apto a servir os interesses do reino com lealdade. De algum modo, os
outros presidentes souberam que Dario pretendia constituí-lo com autoridade
sobre todo o reino (Dn 6.3). Essa possibilidade causou ciúmes e invejas dos
demais que se fizeram inimigos de Daniel.
Daniel se torna alvo
de uma trama política (Dn 6.4,5).
Dario, distinguiu três desses presidentes para tratarem dos
negócios do reino com autoridade sobre os demais. Daniel, um dos três
presidentes, se destacou entre todos pela sabedoria, prudência, fidelidade e
integridade. O rei chegou a pensar em estabelecer Daniel como líder sobre todo
o reino (v. 3). Essa possibilidade encheu de inveja e ciúme os demais presidentes,
os quais não queriam a Daniel com tão importante posição uma vez que isso o
faria superior a todos os demais e seria o representante mais próximo do Rei
Dario. Aqueles homens não tinham outros motivos para afastá-lo dessa posição de
destaque. Eles não tinham do que acusar a Daniel por qualquer deslize político
ou moral contra o imperador. Ele não era inimigo de nenhum deles, mas era um
dos poucos que viera dos antigos oficiais e logo conquistou a confiança e o
respeito de Dario, e posteriormente, de Ciro, o persa.
A integridade e a lealdade de Daniel eram tão pungentes que
eles não encontravam nada de que pudessem acusá-lo. Então tramaram alguma coisa
que prejudicasse as relações de Daniel com o rei e com o reino. Mas o quê? Nada
relacionado com dinheiro, ou com uso indevido de propriedades do reino, ou
alguma desobediência às ordens do rei, nem mesmo qualquer tipo de vício (6.4).
O perigo das
confabulações políticas.
“e não se achava nele nenhum vicio ou culpa” (6.4) Quando
abrimos os jornais ou constatamos na mídia televisiva a realidade das
confabulações mentirosas, caluniosas envolvendo nossos políticos podemos
entender como é difícil a vida política. Os políticos cristãos que exercem suas
atividades nas câmaras municipais, estaduais e federais, precisam estar atentos
para não negociarem a fé. Por causa da fé, são desafiados com leis injustas e
que afrontam os princípios divinos. Para serem fiéis a Deus, essas pessoas
tornam-se alvo de calúnias, mentiras para serem prejudicadas. No mundo político,
há possibilidade de confabulações que denigrem a imagem moral daqueles que
lutam por justiça e moralidade.
Daniel foi alvo dessa maldade dos seus pares dentro do
palácio da Babilônia. Aqueles homens se tornaram inimigos de Daniel, sem que
ele tivesse ofendido a qualquer um deles. Confabularam contra Daniel buscando
alguma falha moral, material e mesmo religiosa, mas foram frustrados pela
integridade dele (Dn 6.4,5). Osvaldo Litz escreveu em seu livro: “A estátua e a
Pedra” que “o sucesso sempre exige um tributo. Também o sucesso conseguido
através da fidelidade e do esmero. A intenção do rei de promover a Daniel para
o posto de maior poder no governo suscitou a inveja dos outros presidentes.
Eles seriam passados para trás e um estrangeiro teria poder sobre eles”. A
integridade moral e política de Daniel para com o rei eram incontestáveis.
Porém, destacava-se, também, a fidelidade de Daniel para com o seu Deus que era
conhecida pelos seus inimigos.
“Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, se não a
procurarmos contra ele na lei do seu Deus” (6.5) A armadilha preparada para que
Daniel caísse deveria ser pela sua fidelidade ao seu Deus, e não por qualquer
transgressão. Nossos políticos cristãos são constantemente desafiados na sua fé
para fazerem concessões e desonrarem a Deus.
Uma proposta para
afetar a vida religiosa de Daniel (6.6-9).
Elaboraram uma trama contra Daniel e falsamente exploraram a
vaidade do Rei apresentando uma proposta. A proposta seria um decreto real que
expressava o apoio unânime dos proponentes. Naturalmente, Daniel não sabia de
nada porque agiram de forma que todos os subordinados do reino, “presidentes,
prefeitos, conselheiros e governadores” concordaram com a proposta levada a
Dario, o rei (6.7). A falsidade desse grupo de elite do palácio, próximos do
rei, explorou a vaidade e o ego do rei para que, por 30 dias, ninguém fizesse
oração a outro deus que não fosse a Dario. A ideia falsa e mentirosa era o
fortalecimento do poder real do rei. Ora, a ideia agradou ao rei que desejava
ser a corporificação da deidade, recebendo adoração dos seus súditos. Daniel
não havia sido consultado sobre o edito e sabia que o objetivo era atingir a
sua vida devocional de oração e comunhão com Deus. O rei caiu na trama daqueles
inimigos de Daniel ficaram na espreita para encontrá-lo orando e, desse modo,
ter de que acusar a Daniel diante do Rei. Entretanto, Daniel continuou do mesmo
modo, cumprindo seus deveres políticos, bem como o seu tradicional costume de
orar três vezes por dia ao seu Deus (Dn 6.10).
II - DANIEL, UM HOMEM
ÍNTEGRO QUE NÃO TRANSIGE COM SUA FÉ (Dn 6.10-16).
“Daniel,... três vezes no dia se punha de joelhos, e orava”
(6.10). Nenhuma trama política mudaria seu hábito devocional de oração. Daniel
soube do decreto do rei, mas não mudou seus hábitos cotidianos. De manhã, abria
as janelas do seu quarto, voltadas para Jerusalém, e orava a Deus e pedia pela
restauração do seu povo à sua terra. Daniel desde jovem entendeu que sua vida
dependia da sua relação com Deus. A oração era o canal inteligente e racional
pela qual ele seria guiado em suas decisões pessoais e políticas. A trama
política visava neutralizar a voz de oração de Daniel. Em nossos dias, nossos
políticos cristãos, comprometidos com o Senhor são desafiados a transigirem do
conhecimento da Palavra de Deus para apoiarem decisões contraditórias que ferem
frontalmente os princípios morais, éticos e religiosos da fé recebida em Cristo
Jesus. Tão logo Daniel soube do edito real não mudou seu hábito de orar a Deus
três vezes por dia. Ele não transigiria
com sua fé, mesmo que lhe custasse a vida.
“Três vezes por dia faz a sua oração” (6.11). Era tudo o que
seus inimigos queriam: encontrar um modo para acusar Daniel diante do rei e
roubar-lhe o lugar e a posição de destaque que Daniel tinha para com o Rei.
Teria que ser algo que atingisse o rei. Com ousadia, Daniel, mesmo sabendo do
decreto do rei, não alterou seus hábitos. Continuou a abrir as janelas do seu
quarto de dormir e, três vezes por dia, orava e dava graças a Deus. Não mudou
sua postura de oração ao orar de joelhos. Daniel não escondeu nenhum dos seus
hábitos.
(6.12-14) Nestes versículos está escrito que aqueles homens
acharam Daniel orando a Deus. Imediatamente, se apresentaram diante do Rei e
fizeram a acusação contra o homem de maior confiança de Dario e exigiram que o
decreto fosse cumprido e Daniel sofresse a pena na cova dos leões.
(6.14) O Rei se entristeceu por causa de Daniel e descobriu
que ele fora alvo da trama dos outros príncipes. Daniel era seu conselheiro
fiel, e perde-lo seria uma tragédia para o seu reino. Esforçou-se ao máximo
para não cumprir o decreto e livrar Daniel da cova dos leões, mas foi
pressionado por aqueles homens e teve que cumprir a pena.
III - DANIEL, UM
HOMEM ÍNTEGRO MESMO QUANDO LANÇADO NO FOSSO DOS LEÕES (Dn 6.16,17).
Daniel preferia ser
sacrificado do que transigir com sua integridade.
Daniel não discutiu, nem questionou sua condenação com o
rei. Sua convicção era de que o seu Deus o livraria se assim o quisesse. Ele
não deixou de orar e de manter seu hábito devocio- nal. Daniel foi denunciado,
preso e lançado na cova dos leões. Sua integridade não o livrou da maldade e da
inveja dos seus inimigos do palácio. Ele, entretanto, preferiu não confrontar
seus inimigos gratuitos, porque suas orações o sustentavam em quaisquer
situações. Ter o coração íntegro tinha linha direta com Deus, dando- lhe paz
interior para enfrentar aquela situação. Como crentes em Cristo estaríamos
dispostos a sacrificar nossa vida e até morrer pelo nome de Jesus? O próprio
Jesus declarou que no final dos tempos os verdadeiros discípulos seriam
odiados, atormentados e levados à morte.Teríamos novos “daniéis” em nossos
tempos modernos?
A confiança do Rei no
Deus de Daniel.
“O rei disse a Daniel: O teu Deus, a quem tu continuamente
serves, ele te livrará” (6.16-18). Certamente o rei já havia ouvido falar das
proezas do Deus de Daniel nos anos em que Daniel esteve naquele palácio. O
testemunho da grandeza do Deus de Daniel era uma realidade que aquele palácio
não podia deixar de reconhecer. Mais uma vez Deus interfere numa situação que
parecia impossível. Daniel era um ancião com mais de 85 anos de idade e seus
inimigos não tiveram complacência. Pelo contrário, seus corações eram
rancorosos e tudo o que queriam era livrar-se do velho Daniel. O Rei não
conseguiu dormir, nem comer. Seu coração estava partido de tristeza. Restou-lhe
um pouquinho de esperança de que o Deus de Daniel o salvaria de ser
estraçalhado pelos leões naquela cova.
Nenhuma ameaça afetaria sua integridade (6.19-22). A
proposta de uma lei escondia nas entrelinhas a maldade daqueles homens. A lei
tinha que ser cumprida e o rei não poderia voltar atrás depois de assinada (v.
17). Dario, o rei, percebeu que havia caído na mesma armadilha que prepararam
para Daniel. Viu-se forçado a cometer uma injustiça em nome do sistema da lei e
da ordem. Percebeu que, os pretensos defensores da lei, ao seu redor, armaram
uma situação para se cometer a pior injustiça contra um homem íntegro. Por
isso, ele se empenhou até ao pôr do sol para evitar aquela injustiça contra
Daniel.
Daniel nos deixou o exemplo de que é possível permanecer
íntegro mesmo quando somos ameaçados e vítimas de conspiração contra nós. Foi o
que aconteceu com Daniel. Seus pares no reino de Dario conspiraram contra ele
buscando ocasião para acusá-lo diante do rei.
Integridade é uma palavra que significa “inteireza, ser
completo, ser inteiro”. Aprendemos que uma pessoa íntegra não é dividida, não
age com duplicidade, não finge, não faz de conta. As pessoas íntegras não
escondem nada porque são transparentes em seus comportamentos. Daniel nunca
escondeu que orava a Deus e não faria isso escondido dos olhos dos outros. Sua
fé em Deus jamais seria negada ou transigida por qualquer pressão política. Os
inimigos de Daniel orquestraram uma situação de injustiça em que, Daniel não
poderia escapar, nem o rei retroceder.
“E chegando-se à cova, chamou por Daniel “ (6.20,21). O rei
estava triste mas guardava a esperança de que o Deus de Daniel era poderoso
para livrá-lo. Daniel ouviu a voz do rei e gritou de dentro da cova: “O rei,
vive para sempre”, indicando que estava vivo porque o anjo do Senhor o livrou.
Daniel foi protegido da morte pelo anjo de Deus (6.22,23).
Os leões podiam estraçalhar seu corpo e deixar exposto apenas o seu esqueleto.
Ele não podia fechar a boca dos leões, mas estava certo de que Deus o faria
pelo seu anjo. Sem trair sua fé e sua integridade, Daniel não escapou da cova
dos leões, mas o anjo de Deus entrou com ele naquela cova e fechou a boca dos
leões.
A firmeza da fé de Daniel estava acima de qualquer trama
diabólica, por isso, Deus enviou o seu anjo que fechou a boca dos leões que não
puderam devorá-lo. Sua comunhão com Deus era algo vital e inalterável na
relação entre ambos. A Bíblia declara que “o anjo do Senhor acampa-se ao redor
dos que o temem, e os livra” (SI 34.7). Dario, o rei estava triste, mas sabia
que um milagre poderia acontecer porque o Deus de Daniel era Poderoso e poderia
livrá-lo, por isso, foi à boca da cova (fosso) para constatar a possibilidade
do milagre, sendo surpreendido pela sua realização.
(6.24,25) A maldição dos inimigos de Daniel caiu sobre a
cabeça deles.Todos aqueles homens foram lançados na cova dos leões e
estraçalhados, e não escapou nem mesmo suas famílias.
CONCLUSÃO
O Rei Dario honrou ao Deus de Daniel e os seus inimigos
tiveram que enfrentar a mesma sentença que tramaram contra Daniel. Foram
lançados na cova e estraçalhados pelos leões. Dario tornou público um novo
edito “a todos os povos, nações e línguas que moram em toda a terra”(Dn 6.25)
que se reconhecesse como o Deus verdadeiro o Deus de Daniel. Esse foi o fruto
da sua integridade em todas as situações.
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