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terça-feira, 7 de abril de 2015

O NASCIMENTO DE JESUS - LIÇÃO 02 COM SUBSIDIOS



Lições Bíblicas CPAD  -   Adultos
2º Trimestre de 2015

Título: Jesus, o Homem Perfeito — O Evangelho de Lucas, o médico amado
Comentarista: José Gonçalves
 Lição 2: O nascimento de Jesus
Data: 12 de Abril de 2015


TEXTO ÁUREO

E deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem” (Lc 2.7).


VERDADE PRÁTICA

Deus revelou seu amor à humanidade ao enviar a este mundo o seu filho Jesus.


LEITURA DIÁRIA

Segunda — Lc 1.55
Deus é fiel e cumpre as suas promessas

Terça — Lc 1.41
Deus revitaliza as profecias a respeito do Messias

Quarta — Lc 4.18; 6.20
Deus revela-se aos carentes e necessitados

Quinta — Lc 2.11
Deus revela a realeza do Messias para toda a humanidade

Sexta — Lc 2.25,26
Deus revela-se aos piedosos e às minorias

Sábado — Lc 2.36,38
Deus revela-se aos humildes e contritos de coração


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Lucas 2.1-7.

1 — E aconteceu, naqueles dias, que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse.
2 — (Este primeiro alistamento foi feito sendo Cirênio governador da Síria.)
3 — E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade.
4 — E subiu da Galileia também José, da cidade de Nazaré, à Judeia, à cidade de Davi chamada Belém (porque era da casa e família de Davi),
5 — a fim de alistar-se com Maria, sua mulher, que estava grávida.
6 — E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz.
7 — E deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.


HINOS SUGERIDOS

169, 184, 185 da Harpa Cristã


OBJETIVO GERAL

Mostrar que a vinda de Jesus Cristo ao mundo é uma prova do amor de Deus.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I. Apresentar o nascimento de Jesus no contexto profético.
II. Conhecer como se deu o anúncio do nascimento de Jesus segundo Lucas.
III. Explicar o porquê de o nascimento de Jesus ter ocorrido entre os pobres.
IV. Mostrar o nascimento de Jesus dentro do judaísmo.


INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Na lição de hoje estudaremos a respeito do nascimento do Filho de Deus. É importante lembrar que quando Jesus veio ao mundo, a Palestina estava debaixo do jugo do Império Romano. César Augusto era o imperador. Os imperadores romanos eram vistos por todos como um deus. Porém, o Rei dos reis em breve nasceria. Jesus nasceu em um lugar simples, em um estábulo. Seu berço não foi de ouro, foi uma simples manjedoura. Ele abriu mão de toda a sua glória para vir ao mundo salvar todos os perdidos. Jesus veio revelar-se aos piedosos e às minorias.
O decreto de César Augusto de que todos teriam que se alistar a princípio parece algo ruim para José e Maria, mas na verdade é uma prova de que Deus controla a história. Tudo contribuiu para que as profecias se cumprissem e o Filho de Deus nascesse em Belém (Mq 5.2).


COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Lucas narra o nascimento de Jesus, situando-o no contexto das profecias bíblicas e do judaísmo dos seus dias. O “silêncio profético”, que já durava quatrocentos anos, foi rompido pelas manifestações divinas na Judeia. A plenitude dos tempos havia chegado e o Messias agora seria revelado!
O nascimento de Jesus significava boas novas de alegria para todo o povo. Os pobres e os piedosos seriam os primeiros a receberem a notícia. Dessa forma, Deus mostrava que a salvação, por Ele provida, alcançaria a todos os homens.

PONTO CENTRAL

Jesus veio ao mundo como um de nós para salvar os perdidos.


I. O NASCIMENTO DE JESUS NO CONTEXTO PROFÉTICO

1. Poesia e profecia. No relato do nascimento de Jesus há duas belíssimas poesias conhecidas na teologia cristã comoMagnificat de Maria, a mãe de Jesus, e o Benedictus de Zacarias, o sacerdote (Lc 1.46-55,67-79). Esses cânticos são de natureza profética e como tal contextualizam o nascimento de Cristo dentro das promessas de Deus a seu povo. Maria, por exemplo, diz que, ao nascer Jesus, Deus estava se lembrando das promessas feitas a Abraão (Lc 1.55). Por outro lado, Zacarias afirma da mesma forma que tal visitação era o cumprimento do que Deus havia prometido na antiguidade aos profetas (Lc 1.70). O nascimento de Jesus não se tratava, portanto, de um evento sem nexo com a história bíblica. Foi um fato que aconteceu na plenitude dos tempos e testemunhou o cumprimento das promessa de Deus (Gl 4.4).

2. A restauração do Espírito profético. Já observamos que, na teologia lucana, o Espírito Santo ocupa um lugar especial. Encontramos 17 referências ao Espírito Santo no terceiro Evangelho e 54 no livro de Atos dos Apóstolos. Isso é significativo se levarmos em conta que Mateus fala apenas 12 vezes no Espírito Santo e Marcos 6. Lucas focaliza o revestimento do Espírito, mostrando que o dom profético, silenciado no período Interbíblico, foi revivificado com a vinda do Messias. Não é à toa que a maioria das referências ao Espírito, nesse Evangelho, ocorra nos dois primeiros capítulos que relatam o nascimento de Jesus (Lc 1.41,67; 2.25-27).



SÍNTESE DO TÓPICO (I)

O nascimento de Jesus se deu na plenitude dos tempos, cumprindo todas as profecias bíblicas.



SUBSÍDIO HISTÓRICO

“O censo consistia no alistamento obrigatório dos cidadãos no recenseamento, o que servia de base de cálculo para os impostos. Quirino era governador do Império legado pela Síria, em d.C., mas este pode ter sido seu segundo mandato. Além disso, Lucas fala do censo que trouxe José e Maria a Belém como um prote (que provavelmente signifique, aqui, ‘o anterior’ e não o ‘primeiro’). Assim, o ano de nascimento de Cristo continua a ser objeto de debate” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2005, p.653).



II. O ANÚNCIO DO NASCIMENTO DE JESUS

1. Zacarias e Izabel. Em sua narrativa dos fatos que precederam o anúncio do nascimento de Jesus, Lucas diz que o sacerdote Zacarias havia entrado no “templo para ofertar incenso” (Lc 1.9). A queima do incenso fazia parte do ritual do Templo e ocorria no período da manhã e à tarde (Êx 30.1-8; 1Rs 7.48-50). Foi durante um desses turnos que um anjo de Deus apareceu a Zacarias para informar-lhe que a sua oração havia sido ouvida pelo Senhor e que a sua mulher, embora já não fosse mais fértil, geraria um menino, cujo nome seria João (Lc 1.13). João, o Batista, nasceu para ser o precursor do Messias, anunciando a sua missão. Ele seria a “Voz do que clama no deserto” e precederia o Senhor, preparando o seu caminho (Lc 3.4,5).

2. José e Maria. Cerca de seis meses após o anúncio do nascimento de João, o Batista, o anjo Gabriel é enviado a Nazaré, lugar onde moravam José e sua noiva, Maria. Ela era uma virgem e estava noiva de José. O anúncio de que ela geraria um filho, sem que para isso fosse necessário haver intercurso sexual, deixou-a apreensiva (Lc 1.34). O anjo informa-lhe que desceria sobre ela o Espírito Santo e o poder de Deus a envolveria com a sua sombra (Lc 1.35). Aqui está o milagre da encarnação — O Filho de Deus fazendo-se carne, a fim de que, através desse grande mistério, possamos alcançar a salvação (Jo 1.1,14).



SÍNTESE DO TÓPICO (II)

O anjo Gabriel anunciou a Maria o nascimento do Filho de Deus.



SUBSÍDIO DIDÁTICO

Professor, converse com os alunos explicando que jamais devemos adorar a Maria; todavia, não podemos deixar de reconhecer seu valor. Afinal, ela foi escolhida para ser mãe do Filho de Deus. Esta escolha está certamente baseada num caráter de especial dignidade. Sua pureza, humildade e ternura são um exemplo para todos os crentes que desejam agradar a Deus (Adaptado de: PEARLMAN, Myer. Lucas: O Evangelho do Homem Perfeito. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1995, p.27).



III. O NASCIMENTO DE JESUS E OS CAMPONESES

1. A nobreza dos pobres. É um fato de fácil constatação o destaque que os pobres recebem no Evangelho de Lucas. Quando deu início ao seu ministério, Jesus o fez dizendo as seguintes palavras: “O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres” (Lc 4.18). Os pobres faziam parte das bem-aventuranças de Jesus (Lc 6.20). Pobres são os carentes tanto de bens materiais como espirituais. No anúncio do nascimento de Jesus, um anjo do Senhor é enviado especialmente aos camponeses pobres que pastoreavam os seus rebanhos no campo. Jesus veio para todos, independente da condição social. O Filho de Deus dedicou total atenção as minorias do seu tempo: as mulheres, crianças, gentios, leprosos, etc. Ele chegou a ser chamado de amigo de publicanos e pecadores, pois estava sempre perto dos mais necessitados. Como Igreja do Senhor, temos atendido os desvalidos em suas necessidades? Será que temos seguido o exemplo do Salvador? Como “sal” da terra e “luz” do mundo precisamos revelar Cristo aos carentes e necessitados, pois eles conhecerão o amor de Cristo mediante as nossas ações.

2. A realeza do Messias. A mensagem angélica anunciada aos pastores que se encontravam no campo era que havia nascido na “cidade de Davi, [...] o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.11). Lucas lembra o fato de que Cristo nasceu em Belém, cidade de Davi, cumprindo dessa forma a profecia bíblica (Mq 5.2). Mas o Messias não apenas nasce em Belém, cidade de Davi, Ele também possui realeza porque é da descendência de Davi, como atesta a sua árvore genealógica (Lc 3.23-38). Mas não era só isso. Lucas também detalha como o anjo de Deus falou da realeza do Messias aos camponeses! Ele é o Salvador, o Cristo, o Senhor (Lc 2.11). Essas palavras proferidas pelo anjo, além de mostrar a realeza do Messias, destacam também a sua divindade. Jesus é Deus feito homem!



SÍNTESE DO TÓPICO (III)

Os pastores que estavam no campo foram os primeiros a saber que o Filho de Deus havia nascido.



SUBSÍDIO DIDÁTICO

Professor, antes de iniciar a explicação do tópico, faça a seguinte indagação: “Por que os pastores foram os primeiros a saber do nascimento do Messias?”; “Por que os sacerdotes e escribas não foram os primeiros a saber?”. Ouça os alunos e incentive a participação de todos. Explique que os pastores faziam parte de uma classe social bem simples. Eles eram pobres. As Boas-Novas de salvação não foram anunciadas primeiro aos poderosos e nobres, mas aos humildes, pobres, a pessoas comuns do povo, mostrando que Cristo veio ao mundo para todos.



IV. O NASCIMENTO DE JESUS E O JUDAÍSMO

1. Judeus piedosos. Lucas mostra que o nascimento de Jesus aconteceu sob o judaísmo piedoso. Ele ocorre dentro do contexto daqueles que alimentavam a esperança messiânica. São pessoas piedosas que aguardavam o Messias e, quando Ele se revelou, elas prontamente o reconheceram. Primeiramente, Lucas cita Zacarias, um sacerdote piedoso e sua esposa, Isabel. A Escritura sublinha que ambos eram justos diante de Deus e viviam irrepreensivelmente nos preceitos e mandamentos do Senhor (Lc 1.6). Lucas apresenta também Simeão, outro judeu piedoso de Jerusalém, e que esperava a consolação de Israel. A ele foi revelado, pelo Espírito Santo, que não morreria antes que visse o Messias (Lc 2.25,26). Da mesma forma a profetisa Ana, uma viúva piedosa, que continuamente orava a Deus e jejuava. Quando viu o menino Jesus, deu graças a Deus por Ele e falava da sua missão messiânica (Lc 2.36-38).

2. Rituais sagrados. Lucas coloca o cristianismo dentro do contexto do judaísmo e não como uma seita derivada deste. Como qualquer judeu de seu tempo, Jesus se submete aos rituais da religião judaica (Lc 2.21-24). Como Homem Perfeito, Ele cumpriu toda a lei de Moisés.



SÍNTESE DO TÓPICO (IV)

José e Maria, como pais piedosos, seguiram todos os rituais do judaísmo no nascimento de Jesus.



SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“A legislação sobre o parto (2.21-24). O texto em Levítico 12.1-5 registra o compromisso materno de oferecer um sacrifício para o ritual de purificação após o nascimento da criança. Foi para dar cumprimento a esse dispositivo legal do Antigo Testamento que a família se dirigiu ao Templo (veja também Lv 12.6-8)” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2005, p.653).
“Lucas descreveu como o Filho de Deus entrou na História. Jesus viveu de forma exemplar, foi o Homem Perfeito. Depois de um ministério perfeito, Ele se entregou como sacrifício perfeito pelos nossos pecados, para que pudéssemos ser salvos.
Jesus é o nosso Líder e Salvador perfeito. Ele oferece perdão a todos aqueles que o aceitam como Senhor de suas vidas e creem que aquilo que Ele diz é a verdade” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. RJ: CPAD, p.1337).



CONCLUSÃO

Já observamos que Lucas procura situar o nascimento de Jesus dento do contexto histórico. Dessa forma ele dá detalhes sobre fatos da história universal mostrando que Deus foi, é e continuará sendo Senhor da História. É dentro dessa história que se cumpre as profecias. O Messias prometido, diferentemente do Messias esperado pelos judeus, nasce em uma manjedoura e não em um palácio.
Os pobres, e não os ricos, são os convidados a participar do seu natal. A lógica do Reino de Deus se manifesta oposta à do reino dos homens. Todos aqueles que se sentem carentes e necessitados são convidados a participarem dele.


PARA REFLETIR

Sobre os ensinos do Evangelho de Lucas, responda:

De que forma devem ser entendidos os cânticos de Zacarias e Maria?
Eles devem ser entendidos como sendo de natureza profética. Esses cânticos contextualizam o nascimento de Cristo dentro das promessas de Deus ao seu povo.

Como era o relacionamento de José e Maria antes da anunciação angélica?
Eles eram noivos.

De que forma a lição conceitua os pobres?
Os pobres são os carentes tanto de bens materiais como espirituais.

De acordo com a lição, qual o propósito de Lucas mostrar Jesus cumprindo rituais judaicos?
Lucas deseja mostrar que Jesus, como Homem Perfeito, se submeteu e cumpriu os rituais judaicos, tendo, com isso, cumprido a Lei.

Dentro de que contexto Lucas procura situar o nascimento de Jesus?
Lucas procura situar o nascimento de Jesus dentro do contexto histórico.


SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

O nascimento de Jesus

O evangelista, doutor Lucas, o médico amado, escreveu a história do nascimento de Jesus Cristo, paralelamente, a de João Batista. Podemos chamar de histórias dos nascimentos dos dois meninos, pois, em primeiro lugar, Lucas apresenta os anúncios do nascimento de João Batista e de Jesus Cristo (Lc 1.5-25, cf. vv.26-38); depois, a visita de Maria a Isabel (Lc 1.39-45) o cântico de Maria e a informação de que ela passara três meses na casa de sua prima Isabel (Lc 1.46-56); em seguida, a narrativa do nascimento de João Batista (Lc 1.57-66); o cântico de Zacarias, seu pai (Lc 1.67-80); depois, a narrativa do nascimento de Jesus Cristo (Lc 2.1-7); logo mais, a chegada dos pastores de Belém (Lc 2.8-20); em seguida, a circuncisão e a apresentação de Jesus no Templo (Lc 2.21-24); a alegria de Simeão e da profetisa Ana com o nascimento do Salvador (Lc 2.25-38); e o encontro de Jesus com os doutores da Lei, no Templo, aos doze anos de idade (Lc 2.39-52).
Nas seções narrativas dos anúncios natalícios sobre Jesus Cristo e João Batista, e de seus respectivos nascimentos, os grandes hinos presentes na narrativa lucana tomou um vulto grandioso na História da Igreja: o Magnificat, cântico de Maria exaltando a Deus pelas suas obras (1.46-55); o Benedictus, o cântico de Zacarias quando bendiz o Deus de Israel e profetiza sobre o ministério de João Batista (1.68-79).
As narrativas dos nascimentos de Jesus e de João têm o objetivo de deixar claro, desde o início da obra evangélica, a importância suprema da pessoa Jesus Cristo. Enquanto João tinha pai e mãe, e fora fruto do relacionamento entre Zacarias e Isabel, a narrativa igualmente deixa clara que a mãe de Jesus, Maria, não conheceu homem algum. E que o Filho de Deus fora concebido no ventre de Maria pela obra do Espírito Santo.
No Benedictus, o cântico de Zacarias, João Batista foi profetizado como o precursor do Messias, Jesus, o Salvador do Mundo. O grande profeta foi reconhecido pelo povo e por Herodes. João Batista descortinou o caminho do Filho de Deus para o arrependimento do povo, após apresentá-lo a fim de que esse povo reconhecesse o Filho de Deus, o desejado entre as nações.
É importante que o estudante da Bíblia compreenda a forma como as narrativas do Evangelho de Lucas estão estruturadas, pois ela apresenta uma estrutura que faz sentido na forma como Jesus Cristo é apresentado a partir do capítulo 3 do Evangelho.



SUBSIDIOS

Isaias.7.14 Portanto, o mesmo Senhor vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel.

7.14 UMA VIRGEM CONCEBERÁ... EMANUEL. Virgem (hb. almah). Na língua original o termo pode significar virgem ou mulher jovem em idade de casar .

(1) A aplicação imediata desse sinal seria a uma nubente que fora virgem até à ocasião do seu casamento. Antes do seu filho ter idade suficiente para distinguir entre o certo e o errado, os reis da Síria e de Israel seriam destruídos (v. 16).

(2) O pleno cumprimento desta profecia ocorreu quando Jesus Cristo nasceu da virgem Maria (Mt 1.23). Maria era virgem e permaneceu virgem até a ocasião do nascimento de Jesus (Mt 1.18,25). A concepção do seu Filho deu-se mediante um milagre do Espírito Santo, e não pela ação de homem algum (ver Mt 1.16,23; Lc 1.35).
(3) O filho da virgem devia se chamar Emanuel , i.e., Deus conosco (Mt 1.23). Este nome revestiu-se de novo e profundo significado com a vinda pessoal ao mundo, do Filho unigênito de Deus (cf. Jo 3.16).

“E deu à luz o seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem” (Lc 2.7).

LUCAS  2.7 NUMA MANJEDOURA. Cristo nasceu numa estrebaria, onde guardavam gado, situada talvez numa caverna. A manjedoura era uma espécie de gamela onde o gado se alimentava. O nascimento do Salvador, o maior evento de toda a História, ocorreu em circunstâncias as mais humildes. Jesus, sendo o Rei dos reis, não nasceu nesta vida como rei, nem viveu como um rei aqui na terra. Os filhos de Deus são sacerdotes e reis, mas nesta vida devemos ser como Ele era humilde e simples.

LUCAS  2.11 O SALVADOR... CRISTO, O SENHOR. Na ocasião do seu nascimento, Jesus é chamado Salvador .
(1) Como Salvador, veio nos libertar do pecado, do domínio de Satanás, do mundo ímpio, do medo, da morte e da condenação pelas nossas transgressões (ver Mt 1.21).

(2) O Salvador também é Cristo, o Senhor . Foi ungido como o Messias de Deus, e o Senhor que reina sobre o seu povo (ver Mt 1.1, nota sobre o nome de Cristo). Ninguém pode ter Cristo como Salvador, enquanto o recusar como Senhor.

LUCAS  2.22 PARA O APRESENTAREM AO SENHOR. Assim como José e Maria apresentaram Jesus ao Senhor, também todos os pais devem consagrar seus filhos ao Senhor. Devem orar constantemente para que, desde o início até o fim da vida, eles andem na vontade do Senhor, servindo e glorificando a Deus, com total devoção.

LUCAS 2.24 A OFERTA... UM PAR DE ROLAS. A oferta de um par de rolas indica que José e Maria eram pobres (Lv 12.8). Desde o início do seu ministério, Cristo identificou-se com os necessitados (9.58; Mt 8.20; ver Ap 2.9).

LUCAS  2.25 JUSTO E TEMENTE A DEUS. O vocábulo grego aqui para justo é dikaios (no hb. yasher). A idéia original é reto . No AT, este termo não significa uma simples conformidade com regras e leis, mas que o homem vive em retidão diante de Deus, tanto no coração como no viver.

(1) A retidão que Deus requeria no AT era a do coração, baseada na verdadeira fé, no amor e temor a Deus (Dt. 4.10,29; 5.29). A evidência dessa condição do coração nos pais de João Batista revela-se nas palavras vivendo irrepreensivelmente em todos os mandamentos e preceitos do Senhor (ver 1.6; Gn 7.1; 17.1; 1 Rs 9.4, onde o termo inclui a integridade de coração ).

(2) Os justos do AT não eram perfeitos. Quando cometiam pecado, obtinham perdão, oferecendo a Deus um sacrifício de animal, em atitude de sincero arrependimento e fé (Lv 4.27-35).

LUCAS  2.25 ESPERANDO A CONSOLAÇÃO. Numa época de condições espirituais deploráveis, o justo Simeão era dedicado a Deus e cheio do Espírito Santo, esperando com fé, paciência e grande anseio a vinda do Messias. Semelhantemente, nos últimos dias da presente era, quando muitos abandonam a fé apostólica do NT e a bendita esperança da vinda de Cristo (Tt 2.13), sempre haverá os Simeões fiéis. Outras pessoas podem depositar suas esperanças nesta vida e neste mundo, mas os fiéis serão como o servo leal que mantém-se em vigília durante a longa e escura noite, esperando a volta do seu Mestre (Mt 24.45-47). Nossa maior bênção será ver face a face o Cristo do Senhor (v. 26; cf. Ap 22.4), estar pronto na sua vinda e habitar para sempre na sua presença (Ap 21,22).

LUCAS  2.36,37 ANA... SERVINDO A DEUS. Ana era uma profetisa que esperava devotadamente a vinda de Cristo. Permaneceu viúva durante muitos anos, sem voltar a casar-se, dedicando-se ao Senhor em jejuns e orações, de noite e de dia (v. 37). A Bíblia ensina que o estado de solteiro pode ser uma bênção maior do que o estado marital. Paulo declara que os solteiros têm maior oportunidade para ocupar-se com as coisas do Senhor, para agradar-lhe e a Ele dedicar-se com toda devoção (ver 1 Co 7.32-35).

LUCAS  2.40 O MENINO CRESCIA. Como verdadeiro homem, Jesus experimentou o crescimento físico e mental. Crescia em sabedoria, conforme a graça de Deus. Era perfeito quanto à natureza humana, prosseguindo para a maturidade, segundo a vontade de Deus.

LUCAS  2.52 CRESCIA JESUS EM SABEDORIA. Entre 2.52 e 3.1, passaram-se cerca de 18 anos da vida de Jesus, sem haver menção deles. Como foi a sua vida durante esses anos? Mt 13.55 e Mc 6.3 nos deixam ver que Jesus cresceu em uma família numerosa, que seu pai era carpinteiro e que Ele aprendera aquele ofício. É provável que José tenha morrido antes de Jesus começar seu ministério público, e que Jesus tenha sustentado sua mãe e seus irmãos e irmãs mais novos. O ofício de carpinteiro incluía os consertos domésticos, a fabricação de móveis e a construção de implementos agrícolas, tais como arados e jugos. Durante todos esses anos, Ele crescia e se desenvolvia tanto física como espiritualmente, de conformidade com a vontade de Deus, plenamente consciente de que Deus era seu Pai (v. 49).

MATEUS  1.1 GERAÇÃO DE JESUS CRISTO. O Evangelho segundo Mateus começa com a genealogia de Jesus Cristo, a qual retrata a linhagem ancestral de Jesus pela linha paterna (a de José), segundo o costume judaico (v. 16). José não era o pai biológico de Jesus, contudo era o pai legal (v. 20). Mateus fez assim a fim de comprovar aos judeus que Jesus era o Messias esperado, que governaria eternamente o povo de Deus (cf. Is 11.1-5), pois Deus prometera que o Messias seria um descendente da família de Davi (2 Sm 7.12-19; Jr 23.5), bem como da de Abraão (Gn 12.3; Gl 3.16).

MATEUS  1.1 O FILHO DE DAVI. (1) Mateus comprova que Jesus foi um descendente legal de Davi, levantando a genealogia de José, o qual era da casa de Davi. Embora Jesus tenha sido concebido pelo Espírito Santo, contudo Ele foi formalmente registrado como filho de José e, portanto, tornou-se legalmente um descendente de Davi.
(2) A genealogia por Lucas (ver Lc 3.23) mostra a linhagem de Jesus através dos ascendentes de Maria, sua mãe, que também era da linhagem davídica. Lucas enfatiza que Ele procede da carne (i.e., filho) de Maria e, portanto, um como nós (cf. Rm 1.3). Assim, os escritores dos Evangelhos declaram o direito legal e também físico de Jesus ao messiado.

MATEUS  1.1 CRISTO. O termo Cristo (gr. Christos) quer dizer ungido . É a forma grega do hebraico Messias (Dn 9.25,26). (1) Desde o início do seu Evangelho, Mateus afirma que Jesus é o Ungido de Deus, ungido com o Espírito Santo (cf. Is 61.1; Lc 4.18; Jo 3.34; At 10.38). (2) Foi ungido como Profeta, para trazer conhecimento e verdade (Dt 18.15); como Sacerdote, para oferecer o supremo sacrifício e expiar nossas culpas (Sl 110.4; Hb 10.10-14); e como Rei, para governar, guiar e estabelecer o reino da justiça (Zc 9.9).

MATEUS  1.16 MARIA, DA QUAL NASCEU JESUS. O nascimento virginal de Jesus é salvaguardado na sua genealogia. Note que a palavra gerou é usada no caso de todos os nomes até chegar a José. Aí, a declaração bíblica muda. Não está escrito que José gerou a Jesus, mas, sim, que José é o marido de Maria, da qual nasceu JESUS (ver 1.23 nota).

MATEUS  1.21 JESUS. Jesus é a forma grega do hebraico Yeshua (Josué), que signfica O SENHOR salva (Js 1.1 nota). O termo define a futura missão do Filho de Maria, que é salvar o seu povo dos seus pecados (v. 21). O pecado é o maior inimigo da raça humana, arruinando a vida e a alma da pessoa. Através da morte expiatória de Jesus e do poder santificador do Espírito Santo, quem vem a Jesus é libertado da culpa e da escravidão do pecado (ver Jo 8.31-36; At 26.18; Rm 6; 8.1-16).

MATEUS  1.23 A VIRGEM DARÁ À LUZ. Tanto Mateus como Lucas concordam em declarar inequivocamente que Jesus nasceu de uma mãe virgem, sem a intervenção de pai humano, e que Ele foi concebido pelo Espírito Santo (v. 18; Lc 1.34,35). A doutrina do nascimento virginal de Jesus, de há muito vem sendo atacada pelos teólogos liberais. É inegável, no entanto, que o profeta Isaías vaticinou a vinda de um menino, nascido de uma virgem, que seria chamado Emanuel , um termo hebraico que significa Deus conosco . (Is 7.14). Essa predição foi feita 700 anos antes do nascimento de Cristo.

(1) A palavra virgem é a tradução correta da palavra grega parthenos, empregada na Setuaginta, em Is 7.14. A palavra hebraica significando virgem (almah) , empregada por Isaías, designa uma virgem em idade de casamento, e nunca é usada no AT para qualquer outra condição da mulher, exceto a da virgindade (cf. Gn 24.43; Ct 1.3; 6.8; Is 7.14). Daí, Isaías, Mateus e Lucas afirmarem a virgindade da mãe de Jesus (ver Is 7.14).

(2) É de toda importância o nascimento virginal de Jesus. Para que o nosso Redentor pudesse expiar os nossos pecados e assim nos salvar, Ele teria que ser numa só pessoa, tanto Deus como homem impecável (Hb 7.25,26). O nascimento virginal de Jesus satisfaz essas duas exigências.
(a) A única maneira de Ele nascer como homem era nascer de uma mulher.
(b) A única maneira de Ele ser um homem impecável era ser concebido pelo Espírito Santo (v. 20; cf. Hb 4.15).
 (c) A única maneira de Ele ser deidade, era ter Deus como seu Pai. A concepção de Jesus, portanto, não foi por meios naturais, mas sobrenaturais, daí, o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus (Lc 1.35). Por isso, Jesus Cristo nos é revelado como uma só Pessoa divina, com duas naturezas: divina e humana, mas impecável.

(3) Por ter vivido como ser humano, Jesus se compadece das fraquezas do ser humano (Hb 4.15,16). Como o divino Filho de Deus, Ele tem poder para libertar o ser humano da escravidão do pecado e do poder de Satanás (At 26.18; Cl 2.15; Hb 2.14; 4.14,15; 7.25). Como ser divino e também homem impecável, Ele preenche os requisitos como sacrifício pelos pecados de cada um, e também como sumo sacerdote, para interceder por todos os que por Ele aproximam-se de Deus (Hb 2.9-18; 5.1-9; 7.24-28; 10.4-12).

MATEUS 1.25 NÃO A CONHECEU. A expressão "até que" chama a atenção para o fato de que, depois do nascimento de Cristo, José e Maria tiveram todo relacionamento físico comum de um casal. Sabemos que Jesus teve irmãos e irmãs (12.46,47; 13.55,56; Mc 3.31,32; 6.3; Lc 8.19, 20).


Lucas 2:1-7
No Império Romano se realizavam censos periódicos com duplo objetivo: para impor as contribuições e para descobrir aqueles que podiam cumprir o serviço militar obrigatório. Os judeus estavam isentos do serviço militar, e, portanto, o censo na Palestina tinha um propósito predominantemente impositivo. Com respeito a estes censos, temos informação bem definida do que acontecia no Egito; e é quase seguro que o que passava ali, também acontecia em Síria, e Judéia era parte desta província.

A informação que temos provém de documentos escritos sobre papiros e descobertos entre o pó em cidades e vilas egípcias e nas areias do deserto. O recenseamento era feito a cada quatorze anos. encontraram-se documentos de cada censo entre 20 d. C. e 270 d. C.
Se se respeitava o prazo de quatorze anos, então o censo em Síria deve ter sido no ano 8 A. C. e portanto Jesus deve ter nascido esse ano. Pode ser que Lucas tenha cometido um pequeno engano. Cirênio não foi governador de Síria até o ano 6 A. C., mas teve um posto oficial nessa zona com antecedência, entre os anos 10 e 7 A. C. e o censo deve ter sido tomado durante esse período. Os críticos questionaram o fato de que todos deviam retornar à sua cidade de origem para ser recenseados; mas existe um decreto de governo no Egito que diz:

Gaio Vibio Máximo ordena: devido a que chegou o momento de recensear, é-nos necessário obrigar a todos aqueles que por qualquer causa residem fora de seus distritos a retornar a seus lares, para que cumpram com o censo e para que também atendam diligentemente o cultivo de suas parcelas.
Se isto acontecia no Egito, bem podia acontecer na Judéia onde se respeitava a velha linhagem tribal, e os homens tinham que ir aonde residia sua tribo. Este é um exemplo de como um maior conhecimento demonstrou a exatidão do Novo Testamento.

A distância entre Nazaré e Belém era de uns cento e vinte quilômetros. As comodidades que se ofereciam aos viajantes eram muito primitivas. A estalagem oriental estava composta por uma série de casinhas que davam a um pátio comum. Os viajantes levavam sua própria comida; tudo o que outorgava o hospedeiro era forragem para os animais e fogo para cozinhar. A cidade estava repleta e não havia lugar para a Maria e José. Portanto seu filho nasceu no pátio comum. As fraldas consistiam em um tecido quadrado com uma tira longa que saía diagonalmente de uma ponta. O menino era envolto no tecido e logo se enrolava na tira. A palavra que traduzida manjedoura, significa o lugar onde se alimentavam os animais: também poderia referir-ser ao estábulo.

O fato de que não houvesse lugar na hospedaria é um símbolo do que ia acontecer com Jesus. O único local no qual houve lugar para ele foi a cruz. Procurou uma entrada aos corações repletos dos homens e não a encontrou; continua procurando, e continua sendo rechaçado.
Visto que José era da família de Davi, tinha de alistar-se em Belém, chamada a cidade de Davi, embora não se registre que Davi tivesse qualquer contato com ela depois de deixá-la. De modo semelhante, nunca se diz que Jesus visitasse Belém depois de ter nascido ali. A presença de Maria provavelmente nio fosse necessária. Pouco se sabe dos regulamentos que governavam tal contingência, mas a probabilidade é que, mesmo se ela tivesse bens, o comparecimento de José bastaria. Talvez José não quisesse deixá-la em Nazaré. Ela ficara três meses com Isabel depois de começar sua gravidez (1:56) e não temos meios de saber quanto tempo mais tarde o casamento começou. Ficar em Nazaré talvez expusesse Maria a calúnias. Lucas se refere a Maria como “sua noiva” talvez porque, embora fossem casados (Mt 1:24), o casamento ainda não fora consumado (Mt 1:25).

O nascimento do Filho de Deus é descrito com muita simplicidade. Maria enfaixou-o com longas faixas que seriam passadas muitas vezes ao redor das crianças. Que a própria Maria enfaixou a criança indica um nascimento na solidão. Que Ele foi deitado numa manjedoura tem sido entendido no sentido de Jesus ter nascido num estábulo. É possível. Mas também é possível que o nascimento tenha ocorrido num lar muito pobre onde os animais compartilhavam do mesmo teto com a família. Uma tradição que remonta a Justino diz que ocorreu numa caverna (Diálogo com TrifSo, 78), e pode ser correta. Alguns pensaram que o nascimento ocorreu ao ar livre (possivelmente no pátio de uma hospedaria), sendo ali que provavelmente haveria uma manjedoura. Não sabemos. Sabemos apenas, que  tudo indica a obscuridade, a pobreza e até mesmo a rejeição. Não havia lugar para eles na hospedaria, É possível que José tenha deixado sua viagem para o último momento. Ou que o hospedeiro nio quisesse abrigá-los. Outra possibilidade é que a palavra não significasse hospedaria aqui, mas, sim, um quarto numa casa (como em 22:11). Talvez fosse reservado para José e Maria, mas que outros o ocupassem antes de eles terem chegado. Devemos refletir, talvez, que foi a combinação de um decreto pelo imperador na Roma distante e das línguas mexeriqueiras de Nazaré que trouxeram Maria a Belém exatamente no tempo certo para cumprir a profecia acerca do local de nascimento de Cristo (Mq 5:2). Deus opera através de todos os tipos de pessoas para levar a efeito Seus propósitos.

Nascimento em Belém. A providência divina agiu por meio de César Augusto, e o decreto imperial do recenseamento possibilitou que Maria e José, morando em Nazaré da Galiléia, cumprissem a profecia de Miquéias relativa ao nascimento do Messias em Belém (Mq 5.2).

Com quanta simplicidade é narrado acontecimento tão profundo! As circunstâncias do nascimento formavam um contraste gritante com a verdadeira natureza da criança. Lucas mostra como foram ordinários os acontecimentos em que Deus operou extraordinariamente. A referência ao primogênito de Maria, não é uma evidência conclusiva para atribuir-lhe outros filhos nascidos mais tarde. Faixas eram costumeiramente usadas para vestir os recém-nascidos. Um quadrado de tecido tinha uma ponta mais comprida unida a ele num dos cantos e esta era enrolada em volta da criança depois do quadrado ser posto no lugar.

Uma manjedoura ou comedouro transformou-se em berço para a criança. Assim, um menino no comedouro de animais tornou-se o foco da história do mundo. José foi obrigado a alojar-se num estábulo porque a hospedaria estava lotada. Essas acomodações porém, apesar de inferiores segundo os padrões atuais, talvez não fossem tão más como se pensa, especialmente considerando-se os alojamentos pouco satisfatórios das hospedarias da época. O texto não diz porque a hospedaria estava tão cheia. Talvez fosse devido ao número de pessoas que se apresentou para o recenseamento. Outros sugerem que pode ter havido uma festa em Jerusalém e as acomodações de Belém estivessem tomadas por peregrinos.

Este parágrafo da Bíblia começou com César e terminou com Jesus. O mundo de então pode ter considerado o primeiro como muito mais importante, mas o Deus da história inverteu essa concepção.

ELABORADO PELO EVANGELISTA; NATALINO DOS ANJOS
PROFESSOR NA E.B.D.e PESQUISADOR.
DIRIGENTE DA CONGREGAÇÃO DA A.D. MISSÃO NO BAIRRO NOVO HORIZONTE
CAMPO DE GUIRATINGA - MATO GROSSO
PRESIDENTE; PASTOR EDSEU VIEIRA.

FONTES DE PESQUISA;
Comentário Bíblico Moody
Comentário Biblico Esperança
Comentário Biblico Mundo Hispano
Bíblia de Estudo Pentecostal







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