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quinta-feira, 28 de maio de 2015

AS LIMITAÇÕES DOS DISCIPULOS - LIÇÃO 09 COM SUBSIDIOS


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LIÇÃO 09 COM SUBSIDIOS. ELABORADO PELO EVANGELISTA: NATALINO ALVES DOS ANJOS. PROFESSOR NA E.B.D e PESQUISADOR.
COM PESQUISAS EM COMENTÁRIOS BIBLICOS E MANUAIS BIBLICOS.


Lucas 9:37-45
Nem bem Jesus desceu do monte, as demandas e as desilusões da vida o rodearam. Um homem se aproximou dos discípulos procurando sua ajuda, porque seu filho era epilético. Certamente, a epilepsia se atribuía à maligna atividade de um demônio. A palavra utilizada no versículo 42 é muito vívida. Enquanto se aproximava de Jesus, o demônio o derrubou e sacudiu com violência. São as palavras que se utilizam para um boxeador que aplica um golpe decisivo a seu oponente   ou de um lutador que nocauteou alguém. Deve ter sido um lamentável espetáculo o do jovem preso de convulsões; e os discípulos não puderam curá-lo. Mas quando Jesus chegou dominou a situação com grande calma e devolveu ao jovem curado a seu pai.

Nesta passagem aprendemos algumas lições.
(1) O momento sobre o monte é absolutamente necessário, mas não pode ser prolongado por mais tempo. Se a subida ao monte é essencial, a descida é igualmente imperativa. Pedro, sem saber o que estava dizendo, gostaria de ficar no monte. Queria construir três tabernáculos para poder permanecer ali em toda a glória. Freqüentemente temos momentos que gostaríamos de prolongar indefinidamente.
Mas depois de ter estado no topo da montanha devemos voltar à batalha e à rotina da vida. Não fomos criados para viver alegres na montanha; esse momento nos é dado com o propósito de nos dar forças para cada dia da vida. Depois da grande luta no Monte Carmelo contra os profetas do Baal, Elias, em reação, escapou. Saiu ao deserto, e como o conta a velha história, enquanto dormia debaixo de um zimbro, um anjo lhe preparou comida duas vezes. E então nos encontramos com a seguinte declaração: “Levantou-se, pois, comeu e bebeu; e, com a força daquela comida, caminhou quarenta dias e quarenta noites” (1 Reis 19:1-8).
Devemos ir ao monte da presença de Deus, mas não para ficar ali, a não ser para continuar com a força que nos seja dada por muitos dias. Dizia-se do Capitão Scott, o grande explorador, que era "uma estranha mistura de sonhador e prático, e nunca mais prático que imediatamente depois de ter sonhado." Não podemos viver para sempre no momento da montanha, mas não podemos viver sem ele.

(2) Em nenhum outro incidente se mostra tão claramente a competência de Jesus. Quando desceu do monte toda a situação estava assaz fora de controle. Temos a impressão de ver gente corrente sem saber o que fazer. Os discípulos estavam muito contrariados; o pai do jovem estava amargamente desiludido e preocupado. Jesus entrou nesta cena de desordem. Dominou a situação em um instante, e com sua   mestria a desordem se converteu em calma. Muitas vezes sentimos que a vida está fora de controle; que perdemos nosso domínio sobre as coisas. Só o Mestre da vida pode dirigi-la com essa tranqüila idoneidade que consegue controlar tudo.

(3) Porém mais uma vez o incidente terminou com Jesus apontando a cruz. Aqui havia triunfo; Jesus tinha dominado os demônios e maravilhado as pessoas. E no momento em que estavam dispostos a aclamá-lo, disse-lhes que Ele estava a caminho da morte. Teria sido muito fácil para Jesus tomar o caminho do êxito pessoal; sua grandeza foi que o rechaçou e escolheu a cruz. Ele não evitaria a cruz à qual tinha chamado a outros.

Mateus 17:14-20 é narrado o mesmo texto. Nele podemos aprender que:
Apenas Jesus que descendeu da glória celestial se enfrentou  com o problema terreno e a exigência prática. Durante a ausência de Jesus um homem tinha levado aos discípulos seu filho epilético. Mateus descreve ao moço com o verbo seleniazesthai, cujo significado literal é lunático. Como era inevitável nessa época, o pai aflige a condição do menino à influência de espíritos malignos. O estado do moço era tão sério que era um perigo para ele mesmo e para todos outros. Quase podemos escutar o suspiro de alívio quando apareceu Jesus, e podemos vê-lo fazendo-se carrego ao ponto de uma situação que estava totalmente fora de controle. Com uma palavra severo e forte ordenou ao demônio que se fora e o menino ficou curado.

Este relato está cheio de coisas significativas.
(1) Não podemos deixar de nos comover com a fé do pai do menino. Embora fora dado aos discípulos o poder de expulsar demônios (Mateus 10:1), encontramo-nos com um caso em que tinham fracassado em forma pública e notória. E entretanto, a pesar do fracasso dos discípulos o pai nunca duvidou do poder do próprio Jesus. É como se houvesse dito: "Permitam-me aproximar de Jesus em pessoa e todos meus problemas ficarão resolvidos e minhas necessidades satisfeitas." Há nisto algo muito sério; algo que é universal e muito atual. Há muitos que sentem que a igreja, os discípulos declarados de Jesus em sua própria época e geração, fracassaram e são incapazes de enfrentar os males da situação humana; e entretanto, no fundo de seu coração sentem: "Se pudéssemos ir além destas discípulos humanos, se pudéssemos transpor a fachada eclesiástica e o fracasso da igreja, se pudéssemos nos
aproximar do próprio Jesus, receberíamos o que necessitamos." É tanto  uma condenação como um desafio comprovar que, apesar de que os homens perderam a fé na igreja, jamais perderam uma ofegante fé no próprio Jesus Cristo.

(2) Aqui vemos as constantes exigências a que estava submetido. Diretamente da glória do topo da montanha, descendeu para encontrar-se com as exigências da necessidade e o sofrimento humanos. Diretamente depois de ouvir a voz de Deus, teve que ouvir o clamor da necessidade humana. O pessoa mais valiosa e a mais semelhante a Cristo é aquela que jamais considera que seu próximo é um estorvo. É fácil sentir-se cristão no momento da oração e a meditação; é fácil sentir-se perto de Deus quando se fecharam as portas ao mundo e quando o céu está muito perto. Mas isso não é religião, é escapismo. A verdadeira religião consiste em nos levantarmos dos joelhos diante de Deus para nos enfrentarmos com os homens e a situação humana. A verdadeira religião consiste em tirar forças de Deus a fim de dá-las a outros. A verdadeira religião implica tanto encontrar-se com Deus no lugar secreto como com
os homens no mercado. A verdadeira religião consiste em levar nossas necessidades a Deus, não para ter paz, quietude e comodidade sem moléstias, a não ser para poder satisfazer as necessidades de outros com generosidade, força e eficácia. As asas da pomba não são para o cristão, quem deve seguir a seu Professor fazendo o bem.

(3) Aqui vemos a dor do Jesus. Não é que Jesus diga que quer desfazer-se para sempre de seus discípulos. O que diz é o seguinte: "Quanto tempo devo estar com vós para que compreendam?" Não há nada mais próprio de Cristo que a paciência. Quando estamos a ponto de perder a paciência com as loucuras e tolices dos homens, recordemos a paciência infinita de Deus com os extravios, as deslealdades e a impossibilidade de ensinar a nossas próprias almas.
(4) Vemos aqui a necessidade central da fé, sem a qual não pode acontecer nada. Quando Jesus falou de mover montanhas estava empregando uma frase que os judeus conheciam muito bem. Era comum denominar arrancador ou pulverizador de montanhas a um grande   professor que podia expor e interpretar as Escrituras, que podia explicar e resolver dificuldades. Destroçar, arrancar, pulverizar montanhas eram frases que se empregavam com freqüência para expressar a solução de dificuldades. Jesus jamais teve a intenção de que se tomassem suas palavras em sentido literal. depois de tudo, o homem comum quase nunca sente a necessidade de arrancar uma montanha física. O que quis dizer foi o seguinte: "Se tiverem a suficiente medida de fé, podem resolver todas as dificuldades, e se pode cumprir até a tarefa mais árdua" A fé em Deus é o instrumento que permite aos homens tirar as montanhas de dificuldades que obstruem seu caminho.

A VERDADEIRA GRANDEZA
Lucas 9:46-48

Enquanto os Doze pensavam que o Reino de Jesus era terrestre, era inevitável que houvesse competição para ocupar os postos mais altos nele. Faz muito tempo, o venerável Beda sugeriu que esta disputa surgiu porque Jesus tinha levado Pedro, Santiago e João ao monte com Ele, e os outros estavam com ciúmes.
Jesus sabia o que acontecia em seus corações. Tomou um menino e o localizou ao lado dele; esse posto séria o de mais alta honra. Continuou dizendo que quem quer que recebesse a um menino pequeno, receberia a Ele; e que quem o recebesse, receberia a Deus. O que queria dizer? O menino não era muito importante. Os Doze eram os auxiliares escolhidos por Jesus; mas o menino não ocupava nenhum posto de honra nem tinha nenhum posto oficial. De modo que Jesus disse: "Se estiverem preparados para utilizar suas vidas servindo, ajudando e amando as pessoas que aos olhos do mundo não têm importância, estarão servindo a mim e servindo a Deus." Jesus disse: "Se estiverem preparados para utilizar suas vidas fazendo coisas aparentemente sem importância, sem  tentar ser o que o mundo chama grandes, então serão importantes aos olhos de Deus." Há muitos motivos equivocados para o serviço.

(1) Existe o desejo de obter prestígio. A. J. Cronin nos conta a respeito de uma enfermeira que conheceu quando atuava como médico. Por vinte anos tinha servido sozinha em um distrito de dezessete quilômetros. "Maravilho-me com sua paciência, fortaleza e simpatia. De noite nunca estava cansada para levantar-se para um chamado de urgência. Seu salário era muito inadequado, e uma noite, tarde, depois de um dia especialmente cansativo, animei-me a lhe dizer em tom de protesto: "Enfermeira, por que não faz com que lhe paguem mais? Deus sabe que você o merece." Ela respondeu: "Tudo o que me interessa é que Deus saiba." Não estava trabalhando para os homens, e sim para Deus. E quando trabalhamos para Deus o prestígio será a última coisa que entrará em nossa mente porque saberemos que o melhor que pudermos fazer não é suficiente para Ele.

(2) Existe o desejo de ocupar uma posição. Se alguém recebe uma tarefa ou um posto na Igreja, deveria considerá-lo não como uma honra, mas sim como uma responsabilidade. Há os que servem na Igreja pensando em si mesmos e não naqueles a quem servem. Um primeiro-ministro britânico recebeu felicitações por ter obtido o posto: "Não quero suas felicitações", disse, "quero suas orações." Ser eleito para um posto é ser afastado para o serviço, não elevado a um posto de honra diante dos olhos dos homens.

(3) Existe o desejo de obter distinção. Muitas pessoas estão dispostas a servir ou dar, sempre e quando seu serviço e generosidade sejam agradecidos e elogiados. Uma das instruções de Jesus foi que não deixássemos que nossa mão esquerda soubesse o que está fazendo a direita. Se dermos só para, com isso, ganhar algo para nós mesmos, destruímos todo o bem que poderíamos ter feito.

Mateus 18:1-4, narrando o mesmo texto de Lucas, vejamos:

Aqui nos encontramos com uma pergunta muito reveladora a que segue uma resposta igualmente reveladora. Os discípulos perguntaram quem era o maior no reino dos céus. Jesus tomou um menino e disse que a menos que se fizessem como um menino, não entrariam no reino dos céus. A pergunta dos discípulos é a seguinte: "Quem será o maior no reino dos céus?" e o mesmo fato de ter formulado essa pergunta demonstra que não tinham a menor idéia do que era o reino dos céus. Jesus disse: "Se não lhes voltarem." Ao empregar esta forma de dirigir-se a eles, implicava que lhes estava fazendo uma advertência: a direção que levavam era equivocada e a menos que dessem uma volta completa em seu caminho se afastavam do Reino em lugar de aproximar-se dele. Na vida o importante é aquilo para o qual se dirige o homem; e se se dirige para o cumprimento de sua ambição pessoal, a aquisição de poder  pessoal, o gozo de prestígio pessoal, a exaltação de si mesmo, significa que aponta exatamente na direção oposta a do reino dos céus porque ser cidadão do Reino significa esquecer-se por completo de si mesmo, apagar e fazer desaparecer o eu, ocupar o eu em uma vida que tende para o serviço e não para o poder. Enquanto o homem considera seu próprio eu como o mais importante do mundo, está dando as costas ao Reino e se alguma vez quer alcançá-lo terá que dar-se volta e olhar na direção contrária. De maneira que Jesus tomou um menino. Segundo uma tradição, esse menino chegou a ser Ignácio da Antioquia, que em tempos posteriores foi um grande servo da igreja, um escritor importante e por último um mártir para Cristo. A lenda surge do fato de que Ignácio recebesse o apelido do Teophoros que significa levado por Deus ou carregado por Deus, e, segundo conta a tradição, recebeu esse nome porque Jesus o carregou sobre seus joelhos. Pode que seja assim. Talvez seja mais provável que tenha sido Pedro quem fez a pergunta e que Jesus tenha tomado a um filho do mesmo Pedro e o tenha posto no meio, porque sabemos que Pedro era casado (Mateus 8:14; 1 Coríntios 9:5). De maneira que Jesus disse que no menino vemos as características que deveriam assinalar a quem pertence ao Reino. Há muitas características formosas em um menino: o poder de maravilhar-se, antes de que se acostume à maravilha do mundo e lhe resulte indiferente; o
poder de perdoar e esquecer, inclusive quando os adultos e os pais o tratam em forma injusta, coisa que fazem freqüentemente; a inocência, que, como diz Richard Glover em um frase muito bela, faz que o menino só tenha que aprender, não desaprender; que fazer, não desfazer. Não cabe dúvida que Jesus estava pensando nestas coisas; mas por mais maravilhosas que sejam, não eram quão único ocupava sua mente. O menino tem três grandes qualidades que o convertem no símbolo daqueles que são cidadãos do Reino.

(1) Primeiro e sobretudo, está a qualidade que é a chave de toda a passagem: sua humildade. O menino não sente desejos de fazer-se notar;  antes quer desaparecer no anonimato. Não procura a preeminência, prefere permanecer na escuridão. Só abandona sua modéstia instintiva quando cresce e começa a penetrar no mundo competitivo, com sua luta feroz pelas recompensas e os postos importantes.

(2) Temos a dependência do menino. Para o menino, o estado de dependência é um estado perfeitamente natural. Nunca pensa que deve enfrentar a vida só e em seu próprio benefício. sente-se muito satisfeito em sua dependência absoluta daqueles que o querem e se preocupam com ele. Se os homens aceitassem o fato de sua dependência de Deus sua vida se veria enriquecida pop um novo poder e uma nova paz.

(3) Vemos a confiança do menino. O menino é instintivamente dependente, e na mesma forma confia em que seus pais satisfarão suas necessidades. Quando somos meninos não podemos comprar nossa própria comida ou manter nosso lar, ou comprar a roupa; mas jamais duvidamos de que seremos alimentados e vestidos, de que sempre teremos refúgio, calor e comodidade quando voltarmos a casa. Quando somos nitros empreendemos uma viagem sem que nos ocorra pagar a passagem e sem ter idéia a respeito de como chegar à meta, mas jamais nos ocorre duvidar de que nossos pais nos farão chegar aonde nos propomos. A humildade do menino é o modelo da conduta do cristão para o próximo, e a dependência e confiança do menino são o modelo da atitude do cristão para Deus, o Pai de todos nós.

Mateus 17 17 E Jesus, respondendo, disse: Ó geração incrédula e perversa! Até quando estarei eu convosco e até quando vos sofrerei? Trazei-mo aqui.

MATEUS   17.17 INCRÉDULA E PERVERSA. Este texto evidencia o conceito que Jesus tem dos discípulos e das igrejas que não assistem ao próximo, no autêntico poder do reino de Deus.

(1) Deixar de libertar os oprimidos por Satanás ou pelos demônios (vv. 15-21) demonstra falta de fé, de compreensão e de autoridade espiritual (vv. 17,20,21; Mc 9.29).

(2) O  propósito do Espírito Santo, ao registrar as narrativas (14-21), ressalta não somente que Jesus expulsava demônios, como também que Ele deseja que seus discípulos façam a mesma coisa  mediante a fé, a oração e o jejum (vv. 20,21). Jesus fica profundamente entristecido quando seu povo deixa de participar do seu  ministério contra as forças de Satanás (v. 17; ver 10.1 ; 10.8; Mc 9.28,29; Lc 9.1; Jo 14.12).

MATEUS  10.1 PODER SOBRE OS ESPÍRITOS IMUNDOS. Jesus quer que seus seguidores lutem contra as forças do mal, expulsando os espíritos malignos e curando os enfermos. Essa demonstração  de autoridade divina no conflito espiritual é a continuação da manifestação do reino de Deus na terra.

Mt.17.19  Então, os discípulos, aproximando-se de Jesus em particular, disseram: Porque não pudemos nós expulsá-lo?
Mt.17.20 E Jesus lhes disse: Por causa da vossa pequena fé; porque em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá - e há de passar; e nada vos será impossível.

MATEUS   17.19, 20 SE TIVERDES FÉ... NADA VOS SERÁ IMPOSSÍVEL. Jesus fala de uma fé que pode remover montanhas, operar milagres e curas, e realizar grandes coisas para Deus. Que fé é esta de  que Jesus fala?

(1) A fé genuína é uma fé eficaz que produz resultados: nada vos será impossível (v. 20).

 (2) Esta fé não é uma crença na fé como uma força ou poder, mas fé em Deus (Mc  11.22).

(3) Esta fé é uma obra de Deus que tem lugar no coração do cristão (Fp 2.13; Mc 9.24). É a plena certeza que Deus transmite ao coração, de que nossa oração é respondida (Mc 11.23).  Esta fé é criada interiormente no crente, pelo Espírito Santo. Não podemos produzi-la em nós mesmos por meio da nossa mente (Rm 12.3).

(4) Uma vez que esta fé em Deus é um dom que  Cristo comunica ao nosso coração, importa-nos estar unidos a Jesus e à sua Palavra e ser mais consagrados a Ele (Rm 10.17; Fp 3.8-14). Dependemos dEle em tudo: Sem mim nada podereis  fazer (Jo 15.5; Jo 3.27; Hb 4.16; 7.25).

Noutras palavras, devemos buscar a Cristo que é o autor e o consumador da nossa fé (Hb 12.2). A real presença de Cristo conosco e nossa obediência à  sua Palavra são a origem e segredo da fé (9.21; Jo 15.7).

(5) A verdadeira fé opera sob o controle de Deus. Ele no-la concede à base do seu amor, sabedoria, graça e propósito soberano, para a  execução da sua vontade e como expressão do seu amor por nós. Não deve ser usada para nosso próprio proveito egoísta (Tg 4.3).

Lc.17.3  Olhai por vós mesmos. E, se teu irmão pecar contra ti, repreende-o; e, se ele se arrepender, perdoa-lhe;
Lc.17.4 e, se pecar contra ti sete vezes no dia e sete vezes no dia vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me, perdoa-lhe.

LUCAS  17.3,4 SE ELE SE ARREPENDER, PERDOA-LHE. No tocante à declaração de Jesus a respeito do perdão ao próximo, observemos o que se segue:

(1) Jesus deseja que o crente queira sempre perdoar e ajudar os que o ofendem, em vez de abrigar um espírito de vingança e ódio.

(2) O perdão e a reconciliação não podem ocorrer verdadeiramente, até que o transgressor reconheça sua ação errada e se arrependa sinceramente. Além disso, Jesus não se referia ao mesmo delito repetido constantemente.

 (3) O ofendido deve estar disposto a continuar perdoando, se o culpado se arrepender sinceramente (v. 4). Quanto a perdoar sete vezes no dia , Jesus não está justificando a prática do pecado habitual. Nem está Ele dizendo que o crente deve permitir que alguém o maltrate ou abuse dele indefinidamente. Seu ensino é que devemos estar sempre dispostos a ajudar e perdoar o ofensor.

Mt.6.12 Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.
6.12 PERDOA... ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS. Na oração devemos tratar dos nossos pecados e também estar dispostos a perdoar aqueles que nos fizeram mal (vv. 14,15; Hb 9.14; 1 Jo 1.9).

Mt.6.14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós.
Mt.6.15 Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas.

6.15 SE, PORÉM... PERDOARDES AOS HOMENS. Esta declaração de Jesus salienta o fato de que o crente deve estar pronto e disposto a perdoar as ofensas sofridas da parte dos outros. Caso  ele não perdoe seu ofensor arrependido, Deus não o perdoará e suas orações não terão resposta. Aqui está um princípio essencial para obtermos o perdão de Deus (18.35; Mc 11.26; Lc 11.4).


LUCAS  22.24-30 A VERDADEIRA GRANDEZA. A verdadeira grandeza do ser humano é uma questão do nosso ser interior e do coração. É vista na pessoa que expressa sua fé e seu amor a Cristo, em sincera humildade, no desejo de servir tanto a Deus, quanto aos homens, e na disposição de ser considerado o menos importante no reino de Deus (Fp 2.3).


(1) A verdadeira grandeza não está na posição, no cargo, na liderança, no poder, na influência, nos diplomas de nível superior, na fama, na capacidade, nas grandes realizações, nem no sucesso. O que importa não é tanto o que fazemos para Deus, mas o que somos em espírito interiormente diante de Deus (vv. 25-27; Mt 18.3,4; 20.25-28).

(2) A verdadeira grandeza requer que sejamos grandes no que é justo. Temos que procurar ser grandes na fé, no caráter santo, na sabedoria, no autodomínio, na paciência, no amor (Gl 5.22,23). Trata-se de termos a grandeza de Cristo, que amou a justiça e aborreceu a iniqüidade (Hb 1.9).

(3) A verdadeira grandeza é questão de sincero amor, lealdade e dedicação a Deus, e aí o que importa é sermos consagrados e fiéis onde Deus quis colocar-nos. Por isso, aos olhos de Deus, os maiores no seu reino são aqueles que lhe consagram e à sua Palavra, seu total amor, lealdade e dedicação (21.3; Rm 12.1,2).

(4) Nossa consagração a Deus melhora os frutos do nosso labor na sua obra, mas somente na área em que Deus nos colocou e de conformidade com dons que Ele nos deu (1 Co 12; Rm 12.3-8).

LUCAS  22.27 AQUELE QUE SERVE. No tocante àqueles que são escolhidos para dirigir a igreja (1 Tm 3.1-7), Cristo diz que devem dirigi-la como servos, ajudando as pessoas sob sua orientação a
cumprirem a vontade de Deus para suas vidas. Nunca devem abusar da sua posição, nem traí-la por motivo de fama, poder, riquezas ou privilégios especiais.

LUCAS  22.28 TENDES PERMANECIDO COMIGO. Jesus manifesta diante dos seus discípulos a sua gratidão pela fidelidade deles durante a sua vida, nas circunstâncias difíceis em que foi vivida. Nosso maior cuidado deve ser também o de permanecer leais a Ele, num mundo hostil para com a sua causa e seus padrões de justiça.

LUCAS  22.29 EU VOS DESTINO O REINO. Jesus oferece um reino aos seus seguidores fiéis. Esse reino futuro é estabelecido por Ele mesmo (v. 30). Os discípulos não devem esperar glória terrena e poder neste mundo durante a presente época.

ELABORADO PELO EVANGELISTA:
Natalino Alves dos Anjos.

FONTES DE PESQUISAS:
Comentário bíblico Esperança
Comentário bíblico Barclay - N. Testamento
Comentário bíblico Vida Nova - Lucas
Bíblia de Estudo Pentecostal.


















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