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sexta-feira, 24 de julho de 2015

ESTUDOS BÍBLICOS

AGUARDANDO A DIVINA PROMESSA
ATOS 1. 1-11

Introdução
Lucas inicia seu segundo volume relatando o que Jesus continuou “a fazer e a ensinar”, depois de sua partida para o céu. Sua obra foi continuada pelo seu Santo Espírito através dos atos dos apóstolos.

Porém, antes de partir, durante os 40 dias em que esteve ressurreto entre os seus discípulos, Jesus lhes ordenou com clareza que, para continuarem sua obra eterna, eles deveriam aguardar a “promessa do Pai”. Por isso podemos dizer que:

Aguardar pacientemente as promessas divinas é o dever de todo cristão.
Neste texto, Lucas nos mostra três atitudes que devemos ter ao aguardarmos as promessas divinas:

I - Confiar na promessa de Jesus Cristo - v. 1 a 5
1. A ascensão de Jesus inicia uma nova era religiosa.
Não cremos num Cristo crucificado e morto, mas em Cristo ressuscitado e exaltado.
Deus vem até nós na pessoa de Jesus Cristo.

2. A promessa do Pai é o batismo (e a plenitude) do Espírito Santo (Mt 3.11).
É Jesus quem batiza no Espírito Santo.
É Jesus quem dá continuamente o Espírito Santo a quem lhe pede - Lc 11.13

3. A igreja que deseja ser missionária deve estar aberta para a ação do Espírito Santo.
O Espírito Santo será uma fonte a jorrar para a vida eterna - Jo 7.37 a 39

II - Compartilhar o evangelho de Jesus Cristo - v. 6 a 8
1. Jesus nos dá o Espírito Santo para termos poder na evangelização do mundo.
Ele condiciona a sua volta à evangelização universal - Mt 24.14
Deus quer que todos cheguem à salvação - 1Tm 2.4 a 5

2. O recebimento do Espírito Santo nos torna testemunhas de Jesus Cristo.
Não recebemos o Espírito Santo para propósitos egoístas.
Ser testemunha é falar e demonstrar o significado da vida, morte e ressurreição de Jesus.
Testemunhar é falar sobre a presença transformadora de Jesus em nossas vidas.

3. Temos que ser testemunhas até os confins da terra - Mt 28.18 a 20
A idéia do v.8 não é de prioridade geográfica, mas teológica. Jerusalém foi o ponto inicial da missão de Jesus e da Igreja. Temos, hoje, a responsabilidade de evangelizar as nações enquanto evangelizamos os bairros.

III - Consolar-nos com o retorno certo de Jesus Cristo - v. 9 a 11
1. A ascensão de Jesus marca o passo final da aprovação do seu trabalho redentor.
A aceitação do seu trabalho pelo Pai é demonstração do trabalho bem sucedido.
A ascensão de Jesus Cristo demonstra sua divindade.

2. Podemos ter certeza de que assim como ele subiu, Ele também voltará.
Subiu em poder e glória - simbolizada pela nuvem - Lc 9.34ss e Ap 11.12
Voltará para ser reconhecido como Rei e Senhor - Fp 2.9 a 11 e Ap19.16

3. Consolar-nos ou encorajar-nos aguardando a volta de Jesus, não é algo passivo.
No aguardo do retorno de Jesus devemos ser ativos.
Ele só voltará depois do evangelho ter sido pregado por todo o mundo - Mc 13.11

Conclusão
Eis a síntese do livro de Atos: Jesus nos dá o seu Espírito.
Pelo Espírito Santo, nos faz pregadores do evangelho a todas as nações.
E, ele voltará após o cumprimento de nossa tarefa!

A PREPARAÇÃO PARA O TESTEMUNHO
ATOS 1. 12-26

Introdução
No seu evangelho, Lucas dem onstrou que D eus tem um plano para a hum anidade. Ali, relata com o a vinda e o ministério de João Batista, a vinda de Jesus, a sua vida e obra e seu sacrifício, fizeram parte desse plano. Agora, em Atos, Lucas m ostra-nos que:
Deus tem um plano para a Igreja testemunhar de Cristo para todas as nações.
Este texto nos ensina que Deus requer da Igreja duas atitudes para cumprir o seu plano:

I - Deus requer dependência dele mesmo - v. 12 a 14
1. Deus tem um plano e cabe a nós a responsabilidade de descobri-lo através da: Oração - os discípulos demonstraram submissão e dependência ao irem para o Cenáculo - lugar de meditação e oração.
Palavra - Pedro usou das Escrituras (v. 16) para aquela situação específica.

2. É necessário compreendermos o plano divino.
Para entendermos o plano divino necessitamos orar em grupo e com perseverança
-v.14 e 24

3. O sucesso no cumprir o plano de Deus.
A oração em grupo ( revelando a unidade e a ajuda mútua) e perseverante (revelando a firmeza em manter-se a posição na linha de frente da batalha, não deixando o inimigo avançar) é a chave para a Igreja realizar o plano de Deus – Ef 6.18ss; 1Ts 5.17; 1Tm2.1 a 8.

II - Deus requer obediência a ele mesmo - v. 15 a 26
1. Os discípulos reconheceram a anterior instrução e foram buscá-la.
Eles descobriram que Deus já previra a traição de Judas e que era necessário outro
apóstolo - v. 16 e 24.

Obs.: A necessidade de se substituir Judas apresentou-se diante do fato que, conforme
diz Stott,  “Jesus traçou um paralelo entre os doze apóstololos e as doze
tribos de Israel. Se a Igreja primitiva deveria ser aceita e vista em continuação
direta (e, na verdade, como a plenitude) do Israel do Antigo Testamento, o número
de seus fundadores não poderia ser alterado...”

2. A unidade entre os irmãos facilita o entendimento do plano de Deus.
Os discípulos, em unidade, apontaram Matias e José como os candidatos à vaga
de Judas.

Em consenso, lançaram sortes e aceitaram a decisão, trazendo Matias para compor
os “doze”.
3. A obediência é o outro lado da dependência.
Assim como todos os discípulos oraram, todos agiram, obedecendo a Deus.
A Igreja que ora e obedece a Deus, segue o exemplo de Jesus - Lc. 22.42

Conclusão
O que você está fazendo para cumprir o plano que Deus tem para a nossa Igreja?
Dependa e obedeça ao Senhor! Desenvolva de modo prático essas atitudes:

1. Dependência:
Procure, no NT, motivos para oração. Faça uma lista e comece a orar.
Participe das reuniões de oração, compartilhe com outros irmãos e, ore.
Avalie suas orações, verificando se elas estão em sintonia com a vontade de Deus.

2. Obediência:
Fale de Cristo!!!
Obedeça os desafios das mensagens anteriores!
Obedeça - orando e lendo a Palavra. “Depender de Deus faz parte da obediência".


A VINDA E A OBRA DO ESPÍRITO SANTO
ATOS 2. 1-13

Introdução
Prometido pelos profetas, por João Batista e pelo próprio Senhor Jesus,
0 Espírito Santo, ao vir, no dia de “pentecostes”, iniciando a Igreja, a nova com
unidade que Deus criou para levar a salvação a todas as nações, manifestou- se de modo inequívoco, poderoso e sobrenatural. Diante disso podem os afirmar:

Todo homem, ao aceitar a Cristo, experimenta em sua vida a presença e a obra do Espírito Santo.
No texto de hoje encontramos dois aspectos da presença do Espírito Santo na vida humana.

I - A vinda do Espírito Santo - v.1 a 4
1. O ES veio em cumprimento às promessas.
No Antigo Testamento - Is 32.5; Ez 36.26 e 27; Joel 2.28ss;
No Novo Testamento - Mt 3.11 e paralelos; João 16.7; Atos 1.5

2. O Espírito Santo veio para todos e não só para alguns.
Conforme 1.15, todos os 120 estavam reunidos.
Se somos cristãos, temos o Espírito Santo (em nossas vidas) - Rm 8.9 - Obs. 1
(p. 63/64)

3. O Espírito Santo veio em manifestação sobrenatural.
Som como de um vento impetuoso - v. 2 - Ez 13.13; Jo 3.8
Línguas como que fogo - v. 3 - Êx 19.18; Mt 3.11
Ficaram cheios(temos pelo menos 6 sinônimos: batizar, vir, derramar, receber, dar e cair) e passaram a falar em outras línguas ... - v. 4

II - A obra do Espírito Santo - v. 5 a 13
1. O Espírito Santo veio iniciar e dirigir a Igreja - v. 4, 8; Jo 16.13 e 14

2. O Espírito Santo veio despertar a atenção dos não cristãos - v. 5, 6;
Uma das tarefas do Espírito Santo é convencer o mundo do pecado, da justiça e
do juízo - Jo 16.8 a 11;

3. O Espírito Santo veio proclamar as grandezas de Deus - v. 11, 14ss.
Pelo poder e no controle do Espírito Santo, as grandezas de Deus foram proclamadas por: Pedro, Estevão, Felipe, João, Paulo etc... Jo 15.26; 16.13 e 14
O ministério do Espírito Santo é o de glorificar a Jesus Cristo - Jo 16.14

Conclusão
Na ocasião.da sua conversão, todo verdadeiro cristão experimenta o “seu próprio
pentecoste”.
A vinda do Espírito Santo foi o marco inicial na vida da Igreja.
A obra do Espírito Santo foi, e é, a capacitação da Igreja para o cumprimento da
sua missão: “proclamar as grandezas de Deus para todas as nações debaixo dos céus ...”
Como você tem participado dessa missão de proclamação?


O ESPÍRITO SANTO GLORIFICA A JESUS, OU A MENSAGEM QUE GLORIFICA A JESUS CRISTO
ATOS 2.14 A 41

Introdução
O livro de Atos dos Apóstolos poderia ser chamado de “Atos do Espírito Santo”.
“Ele me glorificará porque há de receber do que é meu, e vo-lo há de anunciar” ... Jo 16.14.
E, assim foi: Depois de inaugurar a Igreja, o Espírito Santo usa a Pedro para glorificar a Jesus!
O ministério do Espírito Santo é glorificar a Jesus através das nossas mensagens.
Vemos nesses versículos quatro particularidades da mensagem que glorifica a Jesus:

I - A mensagem que glorifica a Jesus é esclarecida - v. 14 e 15
1. Homens covardes e temerosos, transformados em homens ousados e destemidos
- Jo 20.19

2. A verdade é apresentada: não há embriaguez, mas o controle e plenitude do Espírito
Santo - Ef 5.18

II - A mensagem que glorifica a Jesus é estabelecida - v. 16 a 21
1. O que aconteceu é o cumprimento das Escrituras (veja Joel 2.28ss) - v. 16 a 20
Nesta profecia específica temos: parte do cumprimento aconteceu naquele dia, parte do cumprimento ocorreria na queda de Jerusalém, e parte se cumprirá no fim dos tempos.

2. O que está acontecendo possibilita a salvação prometida - v. 21
Pedro, mesmo cheio do ES, não deixa de usar as Escrituras Sagradas - v. 17/21; 25/28; 34 e 35

III - A mensagem que glorifica a Jesus é estruturada - v. 22 a 36
1. Jesus é apresentado como aprovado - v. 22
2. Jesus é apresentado como crucificado - v. 23
3. Jesus é apresentado como ressuscitado - v. 24 a 32
4. Jesus é apresentado como exaltado - v. 33 a 36


IV - A mensagem que glorifica a Jesus é eficiente - v.37 a 41
Provoca:
1. Arrependimento - v.38
2. Batismo - v.38
3. Dom do Espírito Santo - v. 38
4. Aceitação da Palavra - v. 39 a 41
A Palavra é para todos; é para os que Deus chamar; é para a salvação.

Conclusão
Quando permitimos ao Espírito Santo agir, cumprindo o que fora prometido no AT, através de Joel 2, e quando ele faz o que Jesus mencionou em João 16:
1. Ele agirá concedendo poder para a pregação da mensagem;
2. Ele agirá em conformidade com a Palavra de Deus;
3. Ele agirá para glorificar a Jesus e;
4. Ele agirá para a salvação de muitas pessoas.
Temos dado liberdade para o Espírito Santo agir em conformidade com sua missão?


A IGREJA PRIMITIVA, UM EXEMPLO A SER SEGUIDO
ATOS 2.42 A 47

Introdução
Neste texto temos uma visão do funcionamento da Igreja dos dias apostólicos.
Essa visão nos serve de padrão para avaliarmos a Igreja dos nossos
dias. Diante deste texto, podemos dizer que:
Só a igreja que mantém o modelo original do cristianismo terá sucesso
em sua missão.
O texto nos apresenta cinco características de uma igreja padrão:

I - A Igreja deve caracterizar-se pela perseverança - v. 42
1. Perseverar na doutrina dos apóstolos.
2. Perseverar na comunhão.
3. Perseverar no partir do pão.
4. Perseverar na oração.

II - A Igreja deve caracterizar-se pelo temor - v. 43
1. Definição de temor. Temor é “levar Deus a sério”.
2. O temor é dirigido a Deus.
3. A conseqüência do temor a Deus será a realização de prodígios e sinais.

III - A Igreja deve caracterizar-se pelo desprendimento - v. 44 e 45
1. O desprendimento pressupõe a fé comum.
2. O desprendimento pressupõe a unidade.
3. O desprendimento pressupõe o amor mútuo.

IV - A Igreja deve caracterizar-se pela alegria - v. 46
1. A alegria tem por base a unanimidade.
2. A alegria permite-nos ter uma convivência íntima.
3. A alegria é um sentimento do “coração”.

V- A Igreja deve caracterizar-se pela gratidão - v. 47
1. Um dos aspectos da gratidão é uma vida de louvor a Deus.
2. Um dos frutos da gratidão é a simpatia.
3. Outro fruto da gratidão é chamar a atenção de todos.

Conclusão - v. 47
Enquanto isso, o Senhor acrescentava-lhes, dia a dia, os que iam sendo salvos ...”
Ao seguir o padrão original, a Igreja tem, da parte de Deus, a bênção sobre o seu ministério.
A nossa participação tem feito com que a nossa Igreja se caracterize como a Igreja Primitiva?
Como seria caracterizada a Igreja se todos os membros fossem iguais a você?


PRINCÍPIOS PARA O CRESCIMENTO DA IGREJA
ATOS 2.47

Introdução
Ao tratamos de “crescimento da igreja” , devemos lembrar que ele ocorre de três maneiras:
Biologicamente, através do acréscimo à igreja dos filhos dos crentes.
Transferências, através do acréscimo à igreja de crentes que vêm de
outras igrejas. Conversões, através do acréscimo à igreja dos salvos pelo poder do
Espírito Santo.
Além dessas maneiras, temos que atentar para outros princípios:
Toda a comunidade deve seguir os princípios bíblicos sobre o crescimento da igreja.
No texto em questão, vamos aprender dois princípios para uma igreja
crescer:

I - O pastor precisa querer que a igreja cresça e deve estar disposto a
pagar o preço:
1. O pastor precisa querer que a igreja cresça.
a. O plano de Deus para a igreja é que ela se desenvolva e cresça - Ef 4.15 e 16
b. O pastor deve decidir-se conscientemente a favor do crescimento - Ef 6.18 a 20

2. O pastor deve estar disposto a pagar o preço.
a. Ele precisa dispor-se a assumir a responsabilidade pelo crescimento da igreja - 1 Pe 5.1 e 3
b. Ele precisa esforçar-se firmemente para realizar essa obra - Cl 1.28 e 29
c. Ele precisa dispor-se a repartir o ministério - em dois níveis:
c.1 - com a equipe pastoral - Ef 4.11, Fp 2.19 a 30, Cl 1.7 e 8, 1Ts 3.1 e 2
c.2 - com os leigos - Atos 6.1 a 7, Ef 4.12ss.
d. Ele precisa dispor-se a ter membros que não vai pastorear-Cl 2.1 e 2 ,1Tm 1.3,
Tito 1.5
e. Ele precisa dispor-se a discipular e investir em si mesmo.
e.1 - discipular - At 20.4, 1Tm 1.2,18; Tito 1.4
e.2 - investir em si mesmo - 1Co 9.26 e 27, Fp 3.12/16, 2Tm 4.6/8

II - A igreja precisa querer crescer e deve estar disposta a pagar o preço:
1. A igreja precisa querer crescer -
a. Reconhecendo que este é o propósito de Jesus - Mt 16.18
b. Reconhecendo que esta é a ordem de Jesus - Mc 16.15
2. A igreja deve estar disposta a pagar o preço -
a. Ela precisa dispor-se a seguir a liderança que Deus lhe dá - Hb 13.7 e 17
b. Ela precisa dispor-se a investir recursos na obra do Senhor - 1Co 8.5 e 9.6
c. Ela precisa dispor-se a reajustar seus padrões de comunhão - At 2.46
d. Ela precisa dispor-se a receber novos líderes que surgirão em seu meio - Tt 2.5
e. Ela precisa dispor-se a desenvolver diversos ministérios - Mt 9.37 e 38, Et 4.12ss

Conclusão -
Estamos dispostos a fazer a igreja crescer?
Desenvolvamos nossa tarefa, pois Deus nos promete o crescimento -1 Co 3.16 e 17



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