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terça-feira, 25 de agosto de 2015

ESBOÇOS BIBLICOS EM ATOS

COMO PODEMOS SER USADOS POR DEUS?
ATOS 3.1-10

Introdução
Pedro e João demonstram que o cristianismo não é uma vida para solitários, para individualistas. Devemos ter companheiros que trabalhem, orem e compartilhem conosco de alvos comuns do ministério, aproveitando as oportunidades que Deus nos oferece. Quando isso ocorre, ele nos usa para sua glória.

O cristão que deseja ser usado por Deus deve aproveitar as oportunidades.
Estes versículos nos mostram quatro maneiras de sermos usados por
Deus:

I - Podemos ser usados por Deus quando mantemos uma vida de comunhão -
1. Com Deus - v. 1 a 3.
- foram juntos ao templo para orar

2. Com nossos irmãos - v. 1, 3 e 4.
- estiveram juntos outras vezes - Lc 5.10; 22.8; Jo 20.3 e 4; 21.20 e 22; Atos 4.3
e 13; 8.14

II - Podemos ser usados por Deus quando mantemos uma vida de compaixão -
1. Dando aos necessitados - v. 4 e 5
- o coxo era de nascença, levado por amigos para mendigar

2. Dando aquilo que temos - v. 7 e 8
- ofereceram o que de melhor tinham: fé em nome de Jesus

III - Podemos ser usados por Deus quando mantemos uma vida consciente -
1. A respeito da nossa própria limitação - v. 6
- muitas vezes não possuímos o que as pessoas querem, por isso temos que ser
honestos

2. A respeito do poder de Deus - v. 6
- o poder para atender as necessidades está em Jesus Cristo, o Nazareno; nós
somos apenas canais.

IV - Podemos ser usados por Deus quando temos uma vida comprometida -
1. Com a proclamação do nome de Jesus - v. 6
- a mensagem do evangelho é o oferecimento de Jesus como a única esperança
2. Com a manifestação do poder de Deus - v.9 e 10
- a mensagem do evangelho é transformadora, por isso causa admiração e assombro

Conclusão -
Você tem irmãos com quem ministra em comunhão?
Você dá liberdade para que outros irmãos envolvam-se no seu ministério?
Você permite a Deus usá-lo, para atingir os que ainda estão “deficientes” diante dele?
O cristão que deseja ser usado por Deus deve viver em comunhão com o Corpo
de Cristo.



A MENSAGEM DO EVANGELHO GLORIFICA E PROCLAMA JESUS
ATOS 3.11-26

Introdução
Esta era a segunda oportunidade que a igreja antiga tinha de proclamar
0 evangelho. Com a autoridade de Deus, a multidão é conclamada ao arrependimento
(v. 19) e a reconhecer Jesus como o Cristo de Deus. Por isso podemos
afirmar que:

A mensagem do evangelho deve desafiara todos a arrependeremse
e aceitar a Jesus.
Nesta passagem encontram os cinco qualidades da mensagem do
Evangelho:

1 - Essa mensagem explica a relação entre o milagre e Jesus - v.11 a 16a
1. A curiosidade do povo é aproveitada.
2. A atenção do povo é chamada com perguntas objetivas.
3. A exposição bíblica nos conduz do fato momentâneo até Jesus.

II - Essa mensagem ensina que o poder é de Jesus - v.16
1. Temos que reconhecer as nossas limitações.
2. Devemos apontar Jesus como a fonte da bênção.
3. O nosso ensino deve levar a fé em Jesus e a fé que vem de Jesus.

III - Essa mensagem expõe nossa responsabilidade na morte de Jesus - v. 15,17
a 19a
1. Somos os autores da morte de Jesus.
2. A ignorância não absolve da culpa - Jo 9.41
- embora houvesse o plano de Deus, somos culpados pelo efeito dos nossos pecados
- Jo 15.22
3. Essa mensagem proclama a possibilidade de absolvição: arrependimento e conversão.

IV - Essa mensagem encoraja com as bênçãos prometidas por Deus - v. 19b a 21
São três as bênçãos que advém do arrependimento e da conversão:
1. O cancelamento dos pecados.
2. Tempos de refrigério em Jesus.
3. Consumação do reino messiânico.

V - Essa mensagem exorta à obediência a Jesus - v. 22 a 26
Além de sermos exortados a nos apartar das perversidades (v.26),
1. Quando não obedecemos, colhemos o seguinte resultado - v. 22 e 23
Eliminação do meio do povo de Deus.
2. Quando obedecemos, colhemos como resultado - v. 24
Direção de Deus em nossas vidas - conforme as Escrituras
3. Quando obedecemos, colhemos como resultado - v. 25
Bênçãos advindas da aliança feita com Abraão.

Conclusão
A mensagem do evangelho deve ser caracterizada por:
- Dar destaque ao Senhor Jesus;
- Mostrar a culpa pelo pecado e;
- Oferecer a possibilidade de salvação!!!


COMO ENFRENTAR AS PERSEGUIÇÕES?
ATOS 4.1-31

Introdução
No desenvolvimento da vida cristã, as provações e perseguições não
são ocasionais. Em Tiago 1, lemos que as perseguições ou provações devem
ser recebidas com alegria (veja também Mateus capítulo cinco), porque elas
nos ajudam a alcançar a maturidade espiritual. Temos que reconhecer também
que elas são o resultado de vidas cristãs autênticas. Por isso dizemos
que:

Uma vida cristã autêntica saberá enfrentar as perseguições dos que
se opõe à verdade.
Através dos apóstolos, encontramos sete princípios para enfrentarmos
as perseguições:

I - Aceitar as perseguições como parte do plano de Deus - v. 1 a 7
- Sabendo que Deus está no controle, podemos confiar nele - 1Pe 4.12 a 19

II - Andar sob o controle do Espírito Santo - v. 8
- Devemos ser canais para a obra do Espírito Santo - Lc 21.14 e 15

III - Aproveitar as oportunidades para testemunhar - v. 8 a 12
- Ao invés de reclamarmos, murmurarmos, entristecermo-nos, devemos testemunhar
- Rm 8.28 e 29

IV - Atender primeiramente a vontade de Deus - v. 13 a 22
- Obedecer a Deus e não aos homens é o correto - Rm 13 I e 7, 1Pe 2.13 e 14,
Atos 4.19, 5.29 e Êx 1.15 a 17,22 e 2.3

V - Associar-se sempre a um grupo de irmãos - v. 23
- É importante contarmos com um grupo de irmãos fiéis - veja v.32

VI - Agradecer em tudo ao Senhor - v.24
- Oração de gratidão e louvor, reconhecendo a soberania de Deus - Salmo 2.1 e 2;
Salmo 66.
VII - Apropriarmo-nos de mais coragem para testemunhar - v. 25 a 31
- A oração não é feita para que o perigo seja afastado ou a situação mude, mas
a oração deve ser feita para recebermos mais intrepidez e ousadia.

Conclusão -
1. Devemos apropriarmo-nos dos recursos divinos para a tarefa de evanqelizar -
2Tm 1.6 a 8
2. Quando obedecemos a Deus, atraímos perseguições, mas conhecemos melhor
o poder de Deus.
3. Você tem sido perseguido?
a - se não, é bom fazer uma avaliação séria da sua vida.
b - se sim, agradeça a Deus pelo privilégio de sofrer pelo seu nome.
4. Você tem medo da perseguição? Não precisamos temer as perseguições, por duas
razões:
a - você está sendo amadurecido,
b - você verá o poder de Deus sobre sua vida.


AS EXIGENCIAS DO TESTEMUNHO CRISTÃO
ATOS 4.8-22

Introdução
1. O contexto - depois da cura do coxo (3.1 a 11) e da mensagem de
Pedro (3.12 a 4.1), os apóstolos foram presos - 4.1 a 3
2. A conseqüência - a mensagem pregada repercutiu de tal modo que
houve crescimento no número dos cristãos, atingindo cerca de cinco mil homens
- 4. 4
3. A casa de juízo - o Sinédrio era composto por saduceus, fariseus e
escribas. Eram 70 ou 72 anciãos que se reuniam normalmente para decidir
questões políticas e religiosas - 4. 5 a 7a
4. A cúpula judaica interpelou os discípulos sobre o seu procedimento
-4 . 7b

Ao relatar esse episódio, Lucas nos mostra a primeira confrontação entre
os cristãos e o “mundo”, que tentava de todas as maneiras impedir o testemunho
da igreja. Por isso, podemos dizer que:
Apesar da oposição do mundo, é vontade de Deus que testemunhemos
em qualquer situação.
Neste texto, encontramos quatro exigências para o testemunho cristão
contínuo:

I - O testemunho cristão exige uma palavra de confrontação - v. 8 a 12
1. A confrontação ocorrerá pela qualidade de vida dada pelo Espírito Santo - v. 8
2. A confrontação estabelece a verdade dos fatos - o milagre foi uma “boa obra” e
não um crime - v. 9
3. A confrontação declara a salvação somente em Jesus Cristo - v. 10 a 12

II - O testemunho cristão exige uma experiência pessoal com Cristo - v. 13 a 16
1. A experiência pessoal produz intrepidez (substitui a ignorância pela ousadia) - v. 13a
2. A experiência pessoal resulta da intimidade com Jesus (convívio de 3 anos e meio)
-v. 13b
3. A experiência pessoal baseia-se em fatos verdadeiros e inquestionáveis - v. 14 a 16

III - O testemunho cristão exige obedecer primeiramente a Deus - v. 17 a 20
1. A obediência a Deus enfrentará as piores ameaças humanas - v. 17 e 18
2. A obediência a Deus faz com que se lute por aquilo que é justo - v. 19
3. A obediência a Deus requer o relato do que se viu e ouviu - v. 20

IV -O testemunho cristão exige a glorificação a Deus - v. 21 e 22
1. Deus é glorificado quando a sua vontade é realizada - soltaram os apóstolos - v.
21a
2. Deus é glorificado quando suas ações são vistas e confirmadas por todos - v. 21 b
3. Deus é glorificado quando obras maravilhosas são realizadas - v. 22

Conclusão
1. Temos cumprido essas exigências para um testemunho cristão eficaz e contínuo?
2. Diante da oposição do mundo, qual tem sido a minha maneira de testemunhar?
3. Tenho deixado o Espírito Santo usar-me em meu testemunho (conf. Mt 10.19 e 20)?
4. Deus deseja testemunhas ousadas para proclamar a salvação em Cristo. Estou
disposto?!!!


A COMUNIDADE CRISTÃ E SUA VIDA DIÁRIA
ATOS 4.32-37

Introdução
Os primeiros dias da igreja foram dias de vitórias e manifestações de
Deus. Mas, Satanás não se fez demorar. Atacou externa e internamente a
igreja. A igreja orou, Deus atendeu e a igreja cresceu. Qual foi o segredo?
0 amor!
O amor, que é a essência do evangelho, deve ser vivido por toda
Igreja cristã!
Neste texto encontramos três maneiras do amor ser vivenciado pela
Igreja cristã:

1 - O amor deve ser vivido no âmbito interno - v. 32, 34 e 35
1. Através da unidade.
a. porque eles eram “os que creram” - Jo 1.12
b. porque eles tinham “um coração e alma” -1 Co 12.12 e 13

2. Através da generosidade.
a. “ninquém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía”
- 2Co 8.9
b. “tudo, porém, lhes era comum” -1 Jo 3.16 a 18

II - O amor deve ser vivido no âmbito externo - v. 33
1. Através do testemunho dos apóstolos.
a. com poder - At 1.8; 4.20; Rm 1.14 e 15
b. sobre a ressurreição -1 Co 1.18 a 25

2. Através do testemunho dos demais cristãos.
a. “em todos eles havia abundante graça” - At 4.20; 5.32; 15.11
b. “o Senhor acrescentava-lhes todos os dias os que iam sendo salvos” - At 2.47;
8.4

III - O amor deve ser vivido de modo prático - v. 36 e 37
O amor foi exemplificado na vida de Barnabé - filho da consolação, ou encorajamento
- v. 36
1. O amor praticado em favor dos irmãos - v. 37
a. vendeu sua propriedade.
b. deu o resultado da venda para ser distribuído aos necessitados.
2. O amor praticado em favor dos que não são cristãos - caps. 11, 13, 14 ss.
a. alegrou-se e encorajou os que estavam se convertendo em Antioquia - 11.23
b. foi um missionário diligente - At. 13 e 14 e 15.39 ss.

Conclusão -
Será possível viver o amor dessa maneira nos dias de hoje? SIM!
É tanto possível quanto necessário vivermos esse tipo de amor em nossas igrejas.
O mundo conhecerá, aceitará a Cristo e nos reconhecerá como cristãos quando:
1. amarmos os nossos irmãos como Cristo nos amou e,
2. proclamarmos o evangelho de Cristo, no poder do Espírito Santo.


BARNABÉ - “O FILHO DA CONSOLAÇÃO”
(ATOS 4. 36 E 37 E, CAPS. 9, 11, 13 A 15; I CO.9;
GL 2; CL 4; 2TM 4; FM 24; 1PE 5)
Introdução
A vida de Barnabé pode servir de modelo para a vida cristã atual.
Embora vivendo em contexto diferente, em circunstância diferente, a vida de
Barnabé serve de estímulo para o nosso viver, tanto em comunidade cristã,
quanto em favor dos não cristãos. Assim, dizemos que:
Todo cristão que entrega a sua vida em favor do seu próximo é uma
bênção nas mãos de Deus.
Nos textos m encionados podem os ver quatro áreas de uma vida
entregue em favor de seu próximo:

I - A primeira é a área pessoal - relação consigo mesmo -
1. Seu nome - José, porém chamado de filho da consolação, filho do encorajamento
- At 4.36
2. Sua linhagem - levita- sua porção era o Senhor - Ex 32.26; Nm 3.12,45; Js 13.33
3. Sua origem - natural de Chipre - Ilha do Mediterrâneo - At 11.19; 13.4ss.
4. Era um homem bondoso - vendeu sua herança para distribuir aos necessitados -
At 4.36 e 37
5. Era digno de confiança - foi escolhido para saber o que acontecia em Antioquia -
At 11.22
6. Foi determinado em seus objetivos - quis e levou Marcos na 2- viagem missionária
- At 15.37 a 39
7. Auto-sustentou-se enquanto ministrou - trabalhou com suas próprias mãos -1 Co 9.6

II - A segunda é a área devocional - relação com Deus -
1. Era um homem cheio do Espírito Santo - At 11.24
2. Era um homem de fé - At 11.24
3. Era um homem de bem - At 11.24
4. Era um homem humilde -
a. ao chamar Paulo para Antioquia - At 11.25
b. ao dar-lhe o controle da viagem missionária - At 13.9, 13, ss.
5. Entretanto, demonstrou fraqueza ao dissimular com os judeus - Gl 2 .13

III - A terceira é a área congregacional - relação com os irmãos -
1. Era um cristão liberal - suprindo as necessidades dos irmãos - At 4.36 e 37
2. Era um cristão corajoso - introduzindo Paulo à comunidade cristã - At 9.26 e 27
3. Era um cristão com dons espirituais - exerceu o dom da exortação - At 11.23
4. Era um cristão preocupado com os irmãos - usou o dom do ensino - At 11.26; 15.35
5. Era um cristão bem conhecido entre as igrejas - foi alguém atuante - Atos e referências
acima

IV - A quarta é a área ministerial - relação com sua missão -
1. Atuou como discipulador - com Paulo e Marcos - At 9.26 e 27,11.25,15.37 e 39;
Gl 2.1
- o efeito do seu ministério na vida de Marcos (útil ao evangelismo) foi maravilhoso
- Cl 4.10; 2Tm 4.11; Fm 24;
2. Atuou como evangelista - em Antioquia e nas viagens - At 11.23 e 24b, e 13.3ss.
3. Atuou como estrategista - levando Paulo para Antioquia - At 11.25 e 26
4. Atuou como assistente social - levando socorro aos irmãos da Judéia - At 11.27 a 30
5. Atuou como missionário - participando das viagens missionárias - At 13.3ss;
15.39ss.
6. Atuou como teólogo - participando do concilio de Jerusalém - At 15.2, 12
7. Atuou como pacificador - levando as decisões do concilio - At 15.22 e 25

Conclusão
Almejamos ser uma bênção nas mãos de Deus? Almejamos ser usados pelo
Senhor Jesus?
Almejamos ser controlados pelo E.Santo?
Somente ao entregarmos a nossa vida em favor do nosso próximo, atingiremos
esse alvo!






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