COMO PODEMOS SER USADOS POR DEUS?
ATOS 3.1-10
Introdução
Pedro e João
demonstram que o cristianismo não é uma vida para solitários, para
individualistas. Devemos ter companheiros que trabalhem, orem e compartilhem
conosco de alvos comuns do ministério, aproveitando as oportunidades que Deus
nos oferece. Quando isso ocorre, ele nos usa para sua glória.
O cristão que deseja ser usado por Deus deve aproveitar as
oportunidades.
Estes versículos nos mostram quatro maneiras de sermos
usados por
Deus:
I
- Podemos ser usados por Deus quando mantemos uma vida de comunhão -
1. Com Deus - v. 1 a
3.
- foram juntos ao
templo para orar
2. Com nossos irmãos -
v. 1, 3 e 4.
- estiveram juntos
outras vezes - Lc 5.10; 22.8; Jo 20.3 e 4; 21.20 e 22; Atos 4.3
e 13; 8.14
II
- Podemos ser usados por Deus quando mantemos uma vida de compaixão -
1. Dando aos
necessitados - v. 4 e 5
- o coxo era de nascença,
levado por amigos para mendigar
2. Dando aquilo que
temos - v. 7 e 8
- ofereceram o que de
melhor tinham: fé em nome de Jesus
III
- Podemos ser usados por Deus quando mantemos uma vida consciente -
1. A respeito da nossa
própria limitação - v. 6
- muitas vezes não
possuímos o que as pessoas querem, por isso temos que ser
honestos
2. A respeito do poder
de Deus - v. 6
- o poder para atender
as necessidades está em Jesus Cristo, o Nazareno; nós
somos apenas canais.
IV
- Podemos ser usados por Deus quando temos uma vida comprometida -
1. Com a proclamação
do nome de Jesus - v. 6
- a mensagem do
evangelho é o oferecimento de Jesus como a única esperança
2. Com a manifestação
do poder de Deus - v.9 e 10
- a mensagem do
evangelho é transformadora, por isso causa admiração e assombro
Conclusão
-
Você tem irmãos com
quem ministra em comunhão?
Você dá liberdade para
que outros irmãos envolvam-se no seu ministério?
Você permite a Deus usá-lo,
para atingir os que ainda estão “deficientes” diante dele?
O cristão que deseja
ser usado por Deus deve viver em comunhão com o Corpo
de Cristo.
A MENSAGEM DO EVANGELHO GLORIFICA E PROCLAMA JESUS
ATOS 3.11-26
Introdução
Esta era a segunda
oportunidade que a igreja antiga tinha de proclamar
0 evangelho. Com a
autoridade de Deus, a multidão é conclamada ao arrependimento
(v. 19) e a reconhecer
Jesus como o Cristo de Deus. Por isso podemos
afirmar que:
A mensagem do evangelho deve desafiara todos a
arrependeremse
e aceitar a Jesus.
Nesta
passagem encontram os cinco
qualidades da mensagem do
Evangelho:
1
- Essa mensagem explica a relação entre o milagre e Jesus - v.11 a 16a
1. A curiosidade do
povo é aproveitada.
2. A atenção do povo é
chamada com perguntas objetivas.
3. A exposição bíblica
nos conduz do fato momentâneo até Jesus.
II
- Essa mensagem ensina que o poder é de Jesus - v.16
1. Temos que
reconhecer as nossas limitações.
2. Devemos apontar
Jesus como a fonte da bênção.
3. O nosso ensino deve
levar a fé em Jesus e a fé que vem de Jesus.
III
- Essa mensagem expõe nossa responsabilidade na morte de Jesus - v. 15,17
a
19a
1. Somos os autores da
morte de Jesus.
2. A ignorância não
absolve da culpa - Jo 9.41
- embora houvesse o
plano de Deus, somos culpados pelo efeito dos nossos pecados
- Jo 15.22
3. Essa mensagem proclama
a possibilidade de absolvição: arrependimento e conversão.
IV
- Essa mensagem encoraja com as bênçãos prometidas por Deus - v. 19b a 21
São três as bênçãos
que advém do arrependimento e da conversão:
1. O cancelamento dos
pecados.
2. Tempos de refrigério
em Jesus.
3. Consumação do reino messiânico.
V
- Essa mensagem exorta à obediência a Jesus - v. 22 a 26
Além de sermos
exortados a nos apartar das perversidades (v.26),
1. Quando não
obedecemos, colhemos o seguinte resultado - v. 22 e 23
Eliminação do meio do
povo de Deus.
2. Quando obedecemos,
colhemos como resultado - v. 24
Direção de Deus em
nossas vidas - conforme as Escrituras
3. Quando obedecemos,
colhemos como resultado - v. 25
Bênçãos advindas da
aliança feita com Abraão.
Conclusão
A mensagem do evangelho
deve ser caracterizada por:
- Dar destaque ao
Senhor Jesus;
- Mostrar a culpa pelo
pecado e;
- Oferecer a possibilidade de salvação!!!
COMO ENFRENTAR AS PERSEGUIÇÕES?
ATOS 4.1-31
Introdução
No desenvolvimento da
vida cristã, as provações e perseguições não
são ocasionais. Em
Tiago 1, lemos que as perseguições ou provações devem
ser recebidas com
alegria (veja também Mateus capítulo cinco), porque elas
nos ajudam a alcançar
a maturidade espiritual. Temos que reconhecer também
que elas são o
resultado de vidas cristãs autênticas. Por isso dizemos
que:
Uma vida cristã autêntica saberá enfrentar as perseguições
dos que
se opõe à verdade.
Através
dos apóstolos, encontramos sete
princípios para enfrentarmos
as
perseguições:
I
- Aceitar as perseguições como parte do plano de Deus - v. 1 a 7
- Sabendo que Deus está
no controle, podemos confiar nele - 1Pe 4.12 a 19
II
- Andar sob o controle do Espírito Santo - v. 8
- Devemos ser canais
para a obra do Espírito Santo - Lc 21.14 e 15
III
- Aproveitar as oportunidades para testemunhar - v. 8 a 12
- Ao invés de
reclamarmos, murmurarmos, entristecermo-nos, devemos testemunhar
- Rm 8.28 e 29
IV
- Atender primeiramente a vontade de Deus - v. 13 a 22
- Obedecer a Deus e não
aos homens é o correto - Rm 13 I e 7, 1Pe 2.13 e 14,
Atos 4.19, 5.29 e Êx
1.15 a 17,22 e 2.3
V
- Associar-se sempre a um grupo de irmãos - v. 23
- É importante
contarmos com um grupo de irmãos fiéis - veja v.32
VI
- Agradecer em tudo ao Senhor - v.24
- Oração de gratidão e
louvor, reconhecendo a soberania de Deus - Salmo 2.1 e 2;
Salmo 66.
VII
- Apropriarmo-nos de mais coragem para testemunhar - v. 25 a 31
- A oração não é feita
para que o perigo seja afastado ou a situação mude, mas
a oração deve ser
feita para recebermos mais intrepidez e ousadia.
Conclusão
-
1. Devemos
apropriarmo-nos dos recursos divinos para a tarefa de evanqelizar -
2Tm 1.6 a 8
2. Quando obedecemos a
Deus, atraímos perseguições, mas conhecemos melhor
o poder de Deus.
3. Você tem sido
perseguido?
a - se não, é bom
fazer uma avaliação séria da sua vida.
b - se sim, agradeça a
Deus pelo privilégio de sofrer pelo seu nome.
4. Você tem medo da
perseguição? Não precisamos temer as perseguições, por duas
razões:
a - você está sendo
amadurecido,
b - você verá o poder de Deus sobre sua
vida.
AS EXIGENCIAS DO
TESTEMUNHO CRISTÃO
ATOS 4.8-22
Introdução
1. O contexto - depois
da cura do coxo (3.1 a 11) e da mensagem de
Pedro (3.12 a 4.1), os
apóstolos foram presos - 4.1 a 3
2. A conseqüência - a
mensagem pregada repercutiu de tal modo que
houve crescimento no número
dos cristãos, atingindo cerca de cinco mil homens
- 4. 4
3. A casa de juízo - o
Sinédrio era composto por saduceus, fariseus e
escribas. Eram 70 ou
72 anciãos que se reuniam normalmente para decidir
questões políticas e
religiosas - 4. 5 a 7a
4. A cúpula judaica
interpelou os discípulos sobre o seu procedimento
-4 . 7b
Ao relatar esse episódio,
Lucas nos mostra a primeira confrontação entre
os cristãos e o “mundo”,
que tentava de todas as maneiras impedir o testemunho
da igreja. Por isso,
podemos dizer que:
Apesar da oposição do mundo, é vontade de Deus que
testemunhemos
em qualquer situação.
Neste
texto, encontramos quatro exigências para
o testemunho cristão
contínuo:
I
- O testemunho cristão exige uma palavra de confrontação - v. 8 a 12
1. A confrontação
ocorrerá pela qualidade de vida dada pelo Espírito Santo - v. 8
2. A confrontação
estabelece a verdade dos fatos - o milagre foi uma “boa obra” e
não um crime - v. 9
3. A confrontação
declara a salvação somente em Jesus Cristo - v. 10 a 12
II
- O testemunho cristão exige uma experiência pessoal com Cristo - v. 13 a 16
1. A experiência
pessoal produz intrepidez (substitui a ignorância pela ousadia) - v. 13a
2. A experiência
pessoal resulta da intimidade com Jesus (convívio de 3 anos e meio)
-v. 13b
3. A experiência pessoal baseia-se em
fatos verdadeiros e inquestionáveis - v. 14 a 16
III
- O testemunho cristão exige obedecer primeiramente a Deus - v. 17 a 20
1. A
obediência a Deus enfrentará as piores ameaças humanas - v. 17
e 18
2. A obediência a Deus
faz com que se lute por aquilo que é justo - v. 19
3. A obediência a Deus
requer o relato do que se viu e ouviu - v. 20
IV
-O testemunho cristão exige a glorificação a Deus - v. 21 e 22
1. Deus é glorificado
quando a sua vontade é realizada - soltaram os apóstolos - v.
21a
2. Deus é glorificado
quando suas ações são vistas e confirmadas por todos - v. 21 b
3. Deus é glorificado
quando obras maravilhosas são realizadas - v. 22
Conclusão
1. Temos cumprido
essas exigências para um testemunho cristão eficaz e contínuo?
2. Diante da oposição
do mundo, qual tem sido a minha maneira de testemunhar?
3. Tenho deixado o Espírito
Santo usar-me em meu testemunho (conf. Mt 10.19 e 20)?
4. Deus deseja
testemunhas ousadas para proclamar a salvação em Cristo. Estou
disposto?!!!
A COMUNIDADE CRISTÃ E SUA VIDA DIÁRIA
ATOS 4.32-37
Introdução
Os primeiros dias da
igreja foram dias de vitórias e manifestações de
Deus. Mas, Satanás não
se fez demorar. Atacou externa e internamente a
igreja. A igreja orou,
Deus atendeu e a igreja cresceu. Qual foi o segredo?
0 amor!
O amor, que é a essência do evangelho, deve ser vivido por
toda
Igreja cristã!
Neste
texto encontramos três maneiras do
amor ser vivenciado pela
Igreja
cristã:
1
- O amor deve ser vivido no âmbito interno - v. 32, 34 e 35
1. Através da unidade.
a. porque eles eram “os
que creram” - Jo 1.12
b. porque eles tinham “um
coração e alma” -1 Co 12.12 e 13
2. Através da
generosidade.
a. “ninquém
considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía”
- 2Co 8.9
b. “tudo, porém, lhes
era comum” -1 Jo 3.16 a 18
II
- O amor deve ser vivido no âmbito externo - v. 33
1. Através do
testemunho dos apóstolos.
a. com poder - At 1.8;
4.20; Rm 1.14 e 15
b. sobre a ressurreição
-1 Co 1.18 a 25
2. Através do
testemunho dos demais cristãos.
a. “em todos eles
havia abundante graça” - At 4.20; 5.32; 15.11
b. “o Senhor
acrescentava-lhes todos os dias os que iam sendo salvos” - At 2.47;
8.4
III
- O amor deve ser vivido de modo prático - v. 36 e 37
O amor foi
exemplificado na vida de Barnabé - filho da consolação, ou encorajamento
- v. 36
1. O amor praticado em
favor dos irmãos - v. 37
a. vendeu sua
propriedade.
b. deu o resultado da venda para ser
distribuído aos necessitados.
2. O amor praticado em
favor dos que não são cristãos - caps. 11, 13, 14 ss.
a. alegrou-se e
encorajou os que estavam se convertendo em Antioquia - 11.23
b. foi um missionário
diligente - At. 13 e 14 e 15.39 ss.
Conclusão
-
Será possível viver o
amor dessa maneira nos dias de hoje? SIM!
É tanto possível
quanto necessário vivermos esse tipo de amor em nossas igrejas.
O mundo conhecerá,
aceitará a Cristo e nos reconhecerá como cristãos quando:
1. amarmos os nossos
irmãos como Cristo nos amou e,
2. proclamarmos o evangelho de Cristo, no
poder do Espírito Santo.
BARNABÉ
- “O FILHO DA CONSOLAÇÃO”
(ATOS
4. 36 E 37 E, CAPS. 9, 11, 13 A 15; I CO.9;
GL 2; CL 4; 2TM
4; FM 24; 1PE 5)
Introdução
A vida de Barnabé pode
servir de modelo para a vida cristã atual.
Embora vivendo em
contexto diferente, em circunstância diferente, a vida de
Barnabé serve de estímulo
para o nosso viver, tanto em comunidade cristã,
quanto em favor dos não
cristãos. Assim, dizemos que:
Todo cristão que entrega a sua vida em favor do seu próximo
é uma
bênção nas mãos de Deus.
Nos
textos m encionados podem os ver quatro áreas
de uma vida
entregue
em favor de seu próximo:
I
- A primeira é a área pessoal - relação consigo mesmo -
1. Seu nome - José,
porém chamado de filho da consolação, filho do encorajamento
- At 4.36
2. Sua linhagem -
levita- sua porção era o Senhor - Ex 32.26; Nm 3.12,45; Js 13.33
3. Sua origem -
natural de Chipre - Ilha do Mediterrâneo - At 11.19; 13.4ss.
4. Era um homem
bondoso - vendeu sua herança para distribuir aos necessitados -
At 4.36 e 37
5. Era digno de
confiança - foi escolhido para saber o que acontecia em Antioquia -
At 11.22
6. Foi determinado em
seus objetivos - quis e levou Marcos na 2- viagem
missionária
- At 15.37 a 39
7. Auto-sustentou-se
enquanto ministrou - trabalhou com suas próprias mãos -1 Co 9.6
II
- A segunda é a área devocional - relação com Deus -
1. Era um homem cheio
do Espírito Santo - At 11.24
2. Era um homem de fé
- At 11.24
3. Era um homem de bem
- At 11.24
4. Era um homem
humilde -
a. ao chamar Paulo
para Antioquia - At 11.25
b. ao dar-lhe o
controle da viagem missionária - At 13.9, 13, ss.
5. Entretanto, demonstrou fraqueza ao
dissimular com os judeus - Gl 2 .13
III
- A terceira é a área congregacional - relação com os irmãos -
1. Era um cristão
liberal - suprindo as necessidades dos irmãos - At 4.36 e 37
2. Era um cristão
corajoso - introduzindo Paulo à comunidade cristã - At 9.26 e 27
3. Era um cristão com
dons espirituais - exerceu o dom da exortação - At 11.23
4. Era um cristão
preocupado com os irmãos - usou o dom do ensino - At 11.26; 15.35
5. Era um cristão bem
conhecido entre as igrejas - foi alguém atuante - Atos e referências
acima
IV
- A quarta é a área ministerial - relação com sua missão -
1. Atuou como
discipulador - com Paulo e Marcos - At 9.26 e 27,11.25,15.37 e 39;
Gl 2.1
- o efeito do seu
ministério na vida de Marcos (útil ao evangelismo) foi maravilhoso
- Cl 4.10; 2Tm 4.11;
Fm 24;
2. Atuou como
evangelista - em Antioquia e nas viagens - At 11.23 e 24b, e 13.3ss.
3. Atuou como
estrategista - levando Paulo para Antioquia - At 11.25 e 26
4. Atuou como
assistente social - levando socorro aos irmãos da Judéia - At 11.27 a 30
5. Atuou como missionário
- participando das viagens missionárias - At 13.3ss;
15.39ss.
6. Atuou como teólogo
- participando do concilio de Jerusalém - At 15.2, 12
7. Atuou como
pacificador - levando as decisões do concilio - At 15.22 e 25
Conclusão
Almejamos ser uma bênção
nas mãos de Deus? Almejamos ser usados pelo
Senhor Jesus?
Almejamos ser
controlados pelo E.Santo?
Somente ao entregarmos
a nossa vida em favor do nosso próximo, atingiremos
esse alvo!
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