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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

EU SEI EM QUEM TENHO CRIDO - LIÇÃO 07 COM SUBSIDIOS


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SUBSIDIO ELABORADO PELO EVANGELISTA: NATALINO ALVES DOS ANJOS. PROFESSOR NA E.B.D e PESQUISADOR. MEMBRO DA IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS MISSÃO - CAMPO DE GUIRATINGA - MATO GROSSO



Lições Bíblicas CPAD   -   Adultos
 3º Trimestre de 2015

Título: A Igreja e o seu Testemunho — As ordenanças de Cristo nas cartas pastorais
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima

Lição 7: Eu sei em quem tenho crido
Data: 16 de Agosto de 2015

TEXTO ÁUREO
 “[...] porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia” (2Tm 1.12).

VERDADE PRÁTICA
 O crente, assim como o líder, precisa ter convicção de sua chamada e de sua condição de salvo em Jesus Cristo.

LEITURA DIÁRIA
Segunda — Pv 25.13
O mensageiro fiel para com os que o enviam
Terça — At 24.14
Crendo em tudo quanto está escrito na Lei e nos Profetas
Quarta — Jo 6.69
Crendo em Jesus Cristo, Filho de Deus
Quinta — 1Co 4.2
Os despenseiros devem ser achados em fidelidade
Sexta — 1Tm 1.12
Para que o nome do Senhor Jesus Cristo seja glorificado
Sábado — Hb 10.22
Crendo com inteira certeza de fé e tendo o coração purificado

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
 2 Timóteo 1.3-8; 2.1-4.

2 Timóteo 1
3 — Dou graças a Deus, a quem, desde os meus antepassados, sirvo com uma consciência pura, porque sem cessar faço memória de ti nas minhas orações, noite e dia;
4 — desejando muito ver-te, lembrando-me das tuas lágrimas, para me encher de gozo;
5 — trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Loide e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti.
6 — Por este motivo, te lembro que despertes o dom de Deus, que existe em ti pela imposição das minhas mãos.
7 — Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.
8 — Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes, participa das aflições do evangelho, segundo o poder de Deus,

2 Timóteo 2
1 — Tu, pois, meu filho, fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus.
2 — E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.
3 — Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo.
4 — Ninguém que milita se embaraça com negócio desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra.

HINOS SUGERIDOS

62, 369 e 577 da Harpa Cristã

OBJETIVO GERAL
 Evidenciar que, uma das provas de que o líder é chamado por Deus, refere-se a sua capacidade de suportar o sofrimento por amor a Cristo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I. Refletir a respeito das orações e ação de graças em favor da liderança.
II. Saber que o líder e o crente necessitam ter convicções fortes em Deus.
III. Compreender que o sofrimento também faz parte da vida cristã.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR
 Prezado professor, a partir desta lição estaremos estudando a respeito da Segunda Epístola de Timóteo. É importante ressaltar que esta foi a última carta de Paulo. Esta epístola foi escrita em uma época em que os crentes estavam enfrentando uma forte oposição por parte do imperador Nero. Paulo estava sob a custódia do governo romano, sendo tratado como um criminoso comum e abandonado por alguns amigos (1.15). O apóstolo tinha consciência de que sua carreira estava chegando ao fim, porém diante de todas as adversidades e sofrimentos, ele não perdeu a esperança. Paulo se despede do amigo Timóteo, exortando-o a perseverar na fé cristã como um bom soldado cristão.

COMENTÁRIO
 INTRODUÇÃO
 Com a lição de hoje estaremos dando início ao estudo da Segunda Epístola de Timóteo. Esta segunda carta foi escrita enquanto Paulo se encontrava preso. A prisão é lugar que destrói a fé e a esperança de muitos, levando-os ao desespero e à descrença. No entanto, Paulo comprova que podia estar preso fisicamente, confinado a uma cela romana, mas seu espírito e sua fé estavam perfeitamente livres para continuar servindo a Deus e que “a palavra de Deus não está presa” (2Tm 2.9). Esta foi a última vez que ele esteve na prisão, pois veio a perder nela a sua vida. Nesta epístola, ele faz um balanço de sua trajetória. Também aproveita para se despedir de Timóteo e dar suas últimas exortações e advertências.


PONTO CENTRAL
 O líder precisa ter segurança de sua salvação em Jesus Cristo.

 I. ORAÇÕES E AÇÃO DE GRAÇAS (1.3-5)
 1. “Ao amado filho” (v.2). Paulo dá início a Segunda Carta a Timóteo chamando o jovem pastor de “amado filho”. A palavra no original é agapatos e significa “muito amado”. Paulo sabia que logo morreria, talvez por isso, tenha demonstrado, de uma forma tão intensa, sua afeição e amor por Timóteo. Isso nos mostra que o líder precisa ter afeição, amor e saber demonstrá-los por aqueles que estão ao seu lado, cooperando na obra do Senhor.
Paulo sabia das necessidades e lutas que Timóteo enfrentava como líder, por isso, orava constantemente em favor de seu amigo (v.3). Será que atualmente oramos em favor daqueles que fazem a obra de Deus? Precisamos orar sempre por todos os que estão empenhados na obra do Senhor.

2. A sensibilidade de Paulo. Paulo diz para Timóteo, que estava cumprindo sua missão em Éfeso, que desejava muito vê-lo de perto, pessoalmente (v.4). A saudade era grande! Paulo se lembrava das lágrimas de Timóteo quando da despedida deles. As lágrimas nos mostram quão profundo era o relacionamento entre eles. Hoje em dia, infelizmente, os relacionamentos parecem cada vez mais superficiais.

3. A fé de Timóteo (v.5). Timóteo era um jovem obreiro de caráter exemplar. Seu discipulado começou no lar, com o exemplo de sua avó, Loide, e de sua mãe, Eunice, ambas judias, mas convertidas ao evangelho. Seu pai era grego. Não se sabe se ele se converteu ao evangelho. Mas sua formação foi motivo de referência para Paulo. Na Segunda Carta, o apóstolo diz: “[...] trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Loide e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti” (v.5). A educação familiar de Timóteo serve de exemplo para as famílias cristãs atuais.



SÍNTESE DO TÓPICO (I)
 Paulo ora e agradece a Deus pela vida de Timóteo, seu filho na fé.



SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
 “Desejando muito ver-te (1.4). Paulo agora está encarcerado em Roma, aguardando a morte, abandonado por muito dos seus amigos e desejando ver Timóteo mais uma vez. Roga a este seu fiel cooperador que permaneça fiel à verdade do evangelho e que se apresse a ir até ele, nos seus últimos dias aqui na terra (2Tm 4.21).

Despertes o dom de Deus (1.6). O ‘dom’ (gr. charisma) concedido a Timóteo é comparado a uma fogueira (cf. 1Ts 5.19) que ele precisa manter acesa. O ‘dom’ era, provavelmente, o poder específico do Espírito Santo sobre ele para realizar o seu ministério. Note aqui que os dons e o poder que o Espírito Santo nos concede não permanecem automaticamente fortes e vitais. Precisam ser alimentados pela graça de Deus, mediante nossa oração, fé, obediência e diligência” (Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, p.1877).

II. A CONVICÇÃO EM DEUS (vv.6-14)
 1. Dons espirituais (v.6). Paulo lembra a Timóteo o momento em que ele foi ordenado ao santo ministério. Ele relata que nesta ocasião o jovem pastor recebeu dons espirituais que o capacitariam no serviço de Deus. O que Paulo desejava afirmar a Timóteo quando disse: “despertes o dom de Deus, que existe em ti”? Certamente Paulo estava encorajando Timóteo a perseverar em seu ministério. Este texto nos mostra também que a imposição de mãos sempre foi um gesto de grande valor na vida ministerial da igreja cristã. Jesus usou as mãos para efetuar várias curas (Lc 4.40). É uma prática solene que é seguida, e ainda hoje utilizada em todas as igrejas evangélicas.

2. “Espírito de fortaleza, e de amor, e de moderação” (v.7). Ao que parece Timóteo estava enfrentando uma grande oposição a sua liderança. Paulo então exorta a Timóteo para que ele tenha coragem. Um líder precisa ser corajoso. O medo paralisa e acaba por neutralizar as nossas ações em favor da obra de Deus. O Espírito Santo nos ajuda a superar o medo e nos encoraja a prosseguir. Por isso, o líder precisa ser alguém cheio do Espírito Santo (Ef 5.18). Ele é o nosso ajudador. Sem sua presença é impossível ser bem-sucedido na liderança. Conte com a ajuda do Espírito Santo e tenha coragem para seguir em sua caminhada, realizando a obra para a qual você foi vocacionado e chamado pelo Senhor.

3. Apóstolo dos gentios (v.11). Paulo tinha consciência de que recebeu, da parte de Deus, a vocação e o chamado para pregar aos gentios. Tem você também consciência da sua vocação e chamado? Paulo exorta Timóteo a manter-se firme na fé, conservando “o modelo das sãs palavras” que o jovem discípulo recebeu, da parte de Paulo, “na fé e na caridade que há em Cristo Jesus” (2Tm 1.13).

SÍNTESE DO TÓPICO (II)

O pastor, assim como os crentes, necessita ter convicção de sua salvação em Jesus Cristo.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
 “Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação (1.7). A palavra deilia significa ‘covardia’. Em contexto com outras passagens destas duas cartas, ela indica a natureza tímida e hesitante de Timóteo. Mas Timóteo não está limitado por sua fraqueza, da mesma forma como nem você nem eu estamos limitados pela nossa. Deus nos deu seu próprio Espírito — um Espírito que transmite poder, amor e autodisciplina à vida do crente” (RICHARDS, Lawrence O. Guia do Leitor da Bíblia: Uma análise de Gênesis a Apocalipse capítulo por capítulo. 10ª Edição. RJ: CPAD, 2012, p.475).

III. UM CONVITE AO SOFRIMENTO POR CRISTO (2.1-13)
 1. O fortalecimento na graça (v.1). Todo cristão precisa ser forte, principalmente no aspecto espiritual. Timóteo certamente enfrentava desafios além de suas forças. Diante dessa realidade, estando tão distante, Paulo diz que ele devia fortificar-se “na graça que há em Cristo Jesus”, ou seja, confiar inteiramente em Cristo e em seu poder. Diante das lutas, tribulações e tentações, o crente só vence se tiver a força que vem do alto. Escrevendo aos efésios, Paulo disse: “No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder” (Ef 6.10).

2. Soldado de Cristo (v.3). A vida cristã é um misto de alegrias e tristezas; de lutas e vitórias. Jesus advertiu seus discípulos sobre as aflições da vida cristã (Jo 16.33). Para os que aceitam tomar a cruz (Mt 16.24), renunciando a si mesmos, a vida cristã é uma luta sem tréguas. Sua vida pode ser comparada a de um soldado que está na frente da batalha. É na luta, nos combates espirituais, “pela fé que uma vez foi dada aos santos” (Jd 3), que o servo de Deus se fortalece e acumula experiências que lhe capacitam a ser mais que vencedor (Rm 8.37).

3. O lavrador (v.6). O agricultor precisa trabalhar com afinco a fim de preparar a terra para receber as sementes. Depois, precisa regar, adubar a semente para que surjam os frutos. Muitos querem colher sem esforço ou onde não plantaram. Esses não merecem a recompensa do Dono da “lavoura” espiritual que é a Igreja do Senhor Jesus. É preciso labutar na “lavoura de Deus” (1Co 3.9) até que os frutos apareçam. Há uma recompensa para aqueles que labutam com afinco. Paulo diz para Timóteo que quem primeiro deve gozar dos frutos da plantação é o “lavrador que trabalha” (2Tm 2.6).


SÍNTESE DO TÓPICO (III)
 A nossa fé em Jesus não nos isenta de enfrentar perseguições e sofrimentos.

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
 “Seja bom soldado de Jesus Cristo (2.3,40). ‘De que forma o líder cristão pode se condicionar para esta tarefa?’. A resposta de Paulo está nestes versículos: ‘Sofre, pois, comigo (suporta comigo, NVI), as aflições, como bom soldado de Cristo’. Aqui e nos versículos seguintes, o apóstolo se serve de três analogias: o soldado, o atleta e o agricultor. A analogia militar é a favorita de Paulo, não porque ele fosse de mente militar, mas porque no império romano era comum as pessoas verem soldados, e, ainda, porque a vida de soldado era uma analogia esplêndida para a vida cristã. Felizmente, nós também estamos familiarizados com as exigências impostas ao soldado. Servir nesta atividade rigorosa requerer um extensivo condicionamento físico. Todos que passam pelo campo de treinamento de recrutas sabem como é difícil fortalecer o corpo ao ponto em que a força seja igual às exigências requeridas. Mas é necessário algo comparável a isso para o cristão sobretudo para o ministro. ‘Sofre... as aflições’, diz Paulo. Aceita as dificuldades, privações e perigos com um espírito submisso como parte da tarefa de soldado no exército de Cristo.

Quando o indivíduo se torna soldado, ele é separado da sociedade, com a qual esteve familiarizado por toda a vida, e apresentado a uma comunidade nova e altamente especializada. Ele é despido de roupas próprias com um equipamento fornecido pelo governo. Suas idas e vindas são feitas unicamente sob ordens ou com permissão expressa. Dorme onde lhe dizem para dormir e come o que lhe for dado. Na verdade, sua vida está à disposição do governo” (Comentário Bíblico Beacon. Volume 9. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2006, p.518).


 CONCLUSÃO
 Mesmo sabendo que em breve iria morrer, Paulo não perdeu sua esperança e fé. Até em seus últimos momentos procurou incentivar e orientar seu filho amado e companheiro de ministério, Timóteo. Seja você também um intercessor e incentivador daqueles que estão labutando na obra do Mestre.

PARA REFLETIR
 A respeito das Cartas Pastorais:
 Como Paulo chama Timóteo na Segunda Carta?
“Amado filho”.

De acordo com a lição, qual o significado da palavra “agapatos” no original?
A palavra no original significa “muito amado”.

O que as lágrimas de Paulo por Timóteo revelam?
Revelam uma profunda afeição e cuidado.

Quando teve início o discipulado de Timóteo?
Ainda na sua infância.

A educação familiar de Timóteo deve servir de exemplo para quem?
Deve servir de exemplo para os líderes e para os pais.

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
 Eu sei em quem tenho crido
 Caro professor, esta lição iniciará a abordagem da segunda Epístola de Paulo a Timóteo. Nesta oportunidade, o apóstolo encontrava-se preso. É a última vez que ele falara da sua prisão, pois de onde estava o apóstolo, este iria para o “matadouro”, isto é, o martírio.

Uma das características mais tocantes nesta carta é a comprovação da fé inabalável do apóstolo Paulo. Numa prisão, e do ponto de vista humano, perder a esperança é explicável. Na história da Igreja de Cristo, ao longo das perseguições do império romano, muitos cristãos negaram oficialmente a sua fé, pelos menos apenas de lábios, para não perderem as suas vidas e protegerem a integridade da sua família. Mas a vida do apóstolo, ainda que “presa” em sua dimensão física, confinada pela prisão romana, tinha liberdade plena e confiança em Deus para propagar livremente a palavra divina.
O apóstolo dos gentios tinha uma convicção internalizada na alma de que estava cumprindo sua missão, mesmo preso numa prisão abjeta. Toda a sua vida se dava em torno da dimensão proclamatória do Evangelho a todos os povos. Isso fazia Paulo compreender que tudo o que acontecia com ele, direta ou indiretamente, levaria prosperar o Evangelho nas regiões habitadas por povos gentílicos. Paulo cria firmemente que Deus, segundo a sua maravilhosa graça, estava conduzindo a sua vida e a expansão do Evangelho como um tapeceiro que, por intermédio de movimentos ondulado, tece o tapete. Então, como o “tapeceiro da vida”, Deus “tecia” a existência do apóstolo. Por isso, é possível vermos na epístola expressões como “dou graças a Deus, a quem, desde os meus antepassados, sirvo com uma consciência pura, porque sem cessar faço memória de ti nas minhas orações, noite e dia” (v.3). Diante de todas as circunstâncias que o apóstolo estava imerso, ele dava “graças a Deus”, o servia “com uma consciência pura”, e fazia “memória de ti [Timóteo] nas minhas orações, noite e dia”. Ou seja, o jovem pastor de Éfeso constantemente era objeto das orações do apóstolo Paulo, mesmo este preso.

Ao longo dos capítulos 1 e 2, o apóstolo expõe uma série de conselhos que perpassa pelo despertamento da vocação de Timóteo (v.6), de sentir-se valorizado por testemunhar o Senhor pela mensagem que o apóstolo pregava (v.8), da conservação do modelo das sãs palavras aplicadas pelo apóstolo (v.13), do fortalecimento na graça que há em Cristo Jesus (2.1), um convite a sofrer as aflições como um bom soldado de Cristo (2.3) etc. Eis os convites de um preso do Senhor!




SUBSIDIOS
A GLÓRIA E O PRIVILÉGIO DE UM APÓSTOLO
2 Timóteo 1:1-7
Ao Paulo falar de seu próprio apostolado há certas características inequívocas em sua voz. Para Paulo seu apostolado sempre significou determinadas coisas.

(a) Era uma honra. Tinha sido escolhido pela vontade de Deus. Todo cristão deve considerar-se a si mesmo como escolhido por Deus.

(b) Era uma responsabilidade. Deus o escolheu porque queria fazer algo com ele. Queria convertê-lo no agente e no instrumento por meio do qual chegassem aos homens as boas novas da nova vida. Nenhum cristão é escolhido para ser cristão para si mesmo; é escolhido pelo que pode fazer por outros. Um cristão é uma pessoa sumida no assombro, no amor e no louvor do que Deus fez por ele, e que está animado pelo desejo de contar a outros o que Deus pode fazer por eles.

(c) Seu apostolado era um privilégio. É muito significativo ver o que era que Paulo considerava seu dever para com outros. Paulo estava convencido de que devia anunciar a promessa de Deus através do mundo, e não sua ameaça. Para Paulo, o cristianismo não era uma ameaça de condenação; era as boas novas da salvação. Vale a pena lembrar que o evangelista e o missionário maior do mundo saiu, não a aterrorizar os homens, agitando-os sobre as chamas do inferno, mas sim a movê-los a uma atônita submissão perante a vista do amor de Deus. A dinâmica do evangelho de Paulo era o amor, e não o medo.

Como sempre ao dirigir-se a Timóteo, na voz de Paulo está o calor de seu afeto e carinho. Chama-o "amado filho". Timóteo era o filho de Paulo na fé. Os pais de Timóteo lhe tinham dado sua vida física; mas era Paulo quem lhe tinha outorgado a vida eterna. Há alegria na paternidade física; mas também há alegria na paternidade espiritual. E há muitos mestres e muitos santos aos quais Deus nunca lhes deu o dom do filho  físico que têm a alegria e o privilégio de ser pais na fé. Não há prazer no mundo comparável à alegria de levar uma alma a Cristo.

A INSPIRAÇÃO DE TIMÓTEO
2 Timóteo 1:1-7 (continuação)
O objetivo de Paulo ao escrever é o de inspirar e fortalecer a Timóteo em sua tarefa em Éfeso. Timóteo era jovem, e tinha uma árdua tarefa lutando contra as heresias e as infecções que forçosamente ameaçariam e invadiriam a Igreja. Assim, pois, para manter altas sua coragem e seu esforço, Paulo o lembra de certas coisas.

(1) Lembra-o de sua própria fé e confiança nele. Não há maior inspiração que a de sentir que alguém crê em nós. Um chamado à honra sempre é mais efetivo que uma ameaça de castigo. O temor de desiludir àqueles que nos amam é um temor que limpa.

(2) Lembra-o de sua tradição familiar. Timóteo caminhava numa bela herança, e se fracassava, não só mancharia seu próprio nome, mas também diminuiria a honra de sua família também. Um dos maiores dons que pode ter um homem é um bom parentesco. Deve agradecer a Deus por ele, e nunca desonrá-lo.

(3) Lembra-o de ter sido apartado para o serviço e o dom que lhe foi conferido. Quando alguém entra em serviço de qualquer sociedade ou associação com uma tradição e uma história, tudo o que fizer não afetará só a ele; e tudo o que fizer não o fará por suas próprias forças. A força da tradição o levará adiante e deverá preservar a honra dessa tradição. Isto é especialmente certo com relação à Igreja. Aquele que serve a Igreja tem sua honra em suas mãos; aquele que o faz vê-se sustentado e fortalecido pela consciência da comunhão de todos os santos.

(4) Lembra a Timóteo das qualidades que devem caracterizar um mestre cristão. Estas qualidades, tal como via Paulo nesse momento são quatro.
(a) A coragem. O serviço cristão deve outorgar ao homem coragem e não medo covarde. É preciso coragem para ser cristão, e essa coragem provém da consciência contínua da presença de Cristo.

(b) O poder. O verdadeiro cristão tem o poder de fazer frente às coisas, de assumir as tarefas cansativas, de erguer-se frente a uma situação que é derrubada, de conservar a fé frente à tristeza que resseca a alma e a desilusão que fere. O cristão é caracteristicamente uma pessoa que pode confrontar o ponto limite, sem desmaiar.

(c) O amor. No caso de Timóteo trata-se do amor pelos irmãos, amor pela congregação do povo de Cristo sobre o qual foi posto. Precisamente é este amor o que dá ao pastor cristão suas outras qualidades. O pastor cristão deve amar tanto a seu povo que nunca encontre uma tarefa muito grande para fazer por eles. Deve amá-los tanto que nenhuma situação ameaçadora o desanime. Ninguém jamais teria que entrar no ministério da Igreja de Cristo a não ser que haja em seu coração amor pelo povo do Senhor.

(d) O domínio próprio. A palavra é sofronismos. Esta é uma dessas grandes palavras gregas intraduzíveis. Alguém a definiu como a "sanidade da santidade". Falconer a define como "o domínio próprio perante o pânico ou a paixão. Só Cristo nos pode dar esse domínio próprio, essa auto-disciplina, esse autocontrole que nos preserva de ser arrastados ou de fugir. Nenhum homem poderá governar a outros a não ser que antes se dominou a si mesmo. Sofronismos é esse domínio próprio divinamente outorgado que faz com que uma pessoa seja uma grande autoridade sobre outros porque em primeiro lugar é um servo de Cristo e dono de si mesmo.

A CADEIA DO ENSINO

2 Timóteo 2: 1-2
Aqui nos fala de duas coisas: a recepção e a transmissão da fé cristã.

(1) A recepção da fé está fundada em duas coisas. Fundamenta-se em ouvir. Timóteo ouviu a verdade e a graça da fé cristã pela boca de Paulo. Mas as palavras que ouviu foram confirmadas pelo testemunho de muitos. Havia muitos que estavam prontos para dizer: "Estas palavras, estas promessas são certas, e eu sei, porque o tenho descoberto em minha própria vida." Pode ser que haja muitos de nós que, não têm o dom da expressão,e que não podem nem ensinar nem explicar e expor a fé cristã. Mas até aqueles que não têm o dom do ensino podem ser testemunhas do poder vivente do evangelho, e atestar que todas as promessas são certas.

(2) Mas não só é um privilégio receber a fé cristã; é um dever transmiti-la. Todo cristão deve ver em si mesmo um vínculo entre duas gerações. Não só recebeu a fé; deve também passá-la a outro.
E. K. Simpson escreve sobre esta passagem: "A tocha da luz celestial deve ser transmitida sem apagar-se de uma geração a outra, e Timóteo deve considerar-se a si mesmo como um intermediário entre a era apostólica e as eras posteriores." O privilégio de um cristão: é receber a fé; e transmiti-la é sua responsabilidade.

(3) Deve-se transmitir a fé a homens fiéis que também a ensinem a outros. A Igreja cristã depende desta cadeia ininterrupta de mestres. Quando Clemente escreveu à Igreja de Corinto, descreveu esta cadeia. "Nossos apóstolos designaram às pessoas antes mencionadas (os anciãos) e depois eles proveram uma continuidade, para que, se essas pessoas dormiam, outros homens aprovados pudessem continuar seu ministério." O mestre é um elo na cadeia viva que se estende sem rupturas do momento atual até Jesus Cristo. A glória do ensino é que une o presente à vida terrestre de Jesus Cristo.

(04) Estes mestres devem ser homens fiéis. A palavra grega para fiel, pistos, tem uma rica variedade de significados intimamente relacionados. Um homem que é pistos é uma pessoa que crê, que é leal, que é de confiança e da qual pode-se depender. Todos estes significados estão aqui. Falconer disse que estes homens crentes são tais "que não se renderão   nem perante a perseguição nem perante o erro". O coração de um mestre deve estar tão fixo em Cristo que as ameaças de perigo não o tentem a deixar a senda da lealdade, nem a sedução dos falsos ensinos o façam apartar do caminho reto da verdade. O mestre cristão deve ser constante tanto na vida como no pensamento.

O SOLDADO DE CRISTO
2 Timóteo 2: 3-4
A imagem do homem como soldado e a vida como uma militância era bem conhecida pelos romanos e os gregos. Sêneca disse: "Viver é ser um soldado" (Sêneca, Epístolas, 96, 5). Epicteto disse: "A vida de todo homem é uma espécie de militância, uma militância longa e variada" (Epicteto, Discursos 3, 24, 34). Paulo tomou esta imagem e a aplicou a todos os cristãos, mas muito especialmente aos líderes e servos destacados da Igreja. Exorta a Timóteo a militar na boa milícia (1 Timóteo 1:18). Chama Arquipo, em cuja casa havia reuniões da Igreja, nosso companheiro de milícia (Filemom 2). Chama Epafrodito, o mensageiro da Igreja de Filipos, "companheiro de milícia" (Filipenses 2:25). Claramente Paulo via na vida do soldado uma imagem da vida do cristão e do homem que queria servir a Cristo.
Quais eram, então, as qualidades do soldado que Paulo gostaria de ver repetidas na vida cristã?

(1) O serviço do soldado deve ser concentrado. Uma vez que uma pessoa se alistou na milícia não pode continuar enredando-se ou envolvendo-se nos negócios comuns e cotidianos da vida. Deve concentrar-se em seu serviço como soldado. O código romano de Teodósio dizia: "Proibimos aos homens arrolados no serviço militar comprometer-se com ocupações civis." Um soldado é um soldado e nada mais. Um cristão deve concentrar-se em seu cristianismo. Isso não significa que não deva ver-se envolto com tarefas ou negócios mundanos. Ainda deve viver neste mundo, e deve ganhar o pão; mas   significa que deve usar qualquer tarefa em que esteja envolto para viver e demonstrar seu cristianismo.

(2) O soldado está condicionado pela obediência. O primeiro treinamento que recebe um .soldado está destinado a lhe fazer obedecer as ordens instintivamente e sem questionamentos. Pode chegar o momento em que esta obediência rápida e instintiva salve sua vida, e a de outros. Num sentido é certo que não é parte do dever de um soldado "conhecer as razões". Envolto como vê-se no meio da batalha, não pode ver a totalidade da situação. Deve deixar as decisões à comandante que vê todo o campo de batalha. O primeiro dever de um cristão é obedecer a voz de Deus, e aceitá-la ainda que não possa compreendê-la.

(3) O soldado está condicionado para o sacrifício. Muitas vezes acontece que o dever de um soldado não é tanto atacar o inimigo como pôr seu corpo como parede viva entre o inimigo e aqueles que ama. Seu dever é o de sacrificar-se por aqueles aos que defende.
A. J. Gossip nos relata como, como capelão na Primeira guerra mundial, foi à frente pela primeira vez. A guerra, o sangue, as feridas e a morte eram novas para ele. Ao ir viu a beira do caminho, deixado atrás logo depois da batalha, o corpo de um soldado vestido com o traje típico escocês. E de algum modo surgiram em sua mente as palavras do próprio Cristo: "Isto é meu corpo que é dado por vós." A condição essencial da vida de um soldado é a vontade de dar sua vida por um amigo. O cristão deve estar sempre disposto a sacrificar, seja seus requerimentos, seus desejos, sua fortuna, por Deus e por seus semelhantes.

(4) O soldado está condicionado à fidelidade. Quando o soldado romano se alistava no exército tomava o sacramentum, o juramento de lealdade a seu imperador.
Alguém recolheu uma conversação entre o Marechal Foch e um oficial durante a Primeira Guerra. "Não deve retirar-se", disse Foch, "deve ficar a todo custo." "Então", disse o oficial, "isso significa que devemos morrer todos." E Foch respondeu: "Precisamente!"
A virtude suprema de um soldado é ser fiel até a morte. O cristão também deve ser fiel a Jesus Cristo, através de todas as oportunidades e mudanças da vida, até mesmo às portas da morte.


OS ULTIMOS DIAS DO APÓSTOLO PAULO

2TIMOTEO  4.7 COMBATI O BOM COMBATE. Ao passar em revista a sua vida dedicada a Deus, Paulo reconhece agora que a sua morte é iminente (v. 6), e descreve sua vida cristã nos seguintes termos.

(1) Considera a vida cristã como um "bom combate"; ela é a única luta que vale a pena. Lutou contra Satanás (Ef 6.12); contra os erros religiosos dos judeus e dos pagãos (3.1-5; Rm 1.21-32; Gl 5.19-21); contra o judaísmo (At 14.19; 20.19; Gl 5.1-6); contra o antinomismo e a imoralidade na igreja (3.5; 4.3; Rm 6; 1 Co 5.1; 6.9,10; 2 Co 12.20,21); contra os falsos mestres (vv.3-5; At 20.28-31; Rm 16.17,18); contra a deturpação do evangelho (Gl 1.6-12); contra o mundanismo (Rm 12.2); e contra o pecado (Rm 6; 8.13; 1 Co 9.24-27).

(2) Completou a sua carreira em meio a provações, dificuldades e tentações, e permaneceu fiel ao seu Senhor e Salvador durante toda a sua vida (cf. 2.12; Hb 12.1,2; 10.23; 11).

(3) Conservou lealmente a fé, em tempos de severas provações, de grande desalento e de muitas aflições, não somente quando era abandonado pelos amigos, mas também quando teve de enfrentar a oposição dos falsos mestres. Nunca cedeu terreno no tocante à verdade original do evangelho (1.13,14; 2.2; 3.14-16; 1 Tm 6.12).

2TIMOTEO  4.8 A COROA DA JUSTIÇA. Por ter Paulo permanecido fiel ao seu Senhor e ao evangelho que lhe foi confiado, o Espírito lhe testificou que a aprovação amorosa de Deus e a "coroa da justiça" o aguardavam no céu. Deus tem reservado no céu galardões para todos que conservam a fé com justiça (cf. Mt 19.27-29; 2 Co 5.10).

2TIMOTEO  4.8 OS QUE AMAREM A SUA VINDA. Os cristãos do NT anelavam grandemente a volta do Senhor para levá-los daqui, para ficarem com Ele para sempre (ver 1 Ts 4.13-18; cf. Fp 3.20,21; Tt 2.13). Uma marca distintiva dos fiéis de Deus é que eles se sentem fora do seu lugar, neste mundo, e já daqui eles aguardam o seu lar celestial (cf. Hb 11.13-16)

2TIMOTEO  4.17 O SENHOR ASSISTIU-ME. Por causa da perseguição severa contra os cristãos em Roma, ninguém ousa-va identificar-se com o apóstolo, que com valor defendia o evangelho (v. 16). Paulo ficou profundamente decepcionado e sentiu-se abandonado. Em tais ocasiões, no entanto, sentia a presença muito real do Senhor, que estava a seu lado e o fortalecia (cf. At 23.11; 27.23; Rm 4.20; 2 Co 1.3-5; Ef 6.10; Fp 4.13).

2TIMOTEO  4.22 A GRAÇA SEJA CONVOSCO. Estas são as últimas palavras de Paulo nas Escrituras registradas enquanto ele aguardava o martírio num cárcere romano. Do ponto de vista do mundo, a vida do apóstolo estava para terminar num trágico fracasso.
(1) Durante trinta anos, largara tudo por amor a Cristo; pouca coisa ganhara com isso, a não ser perseguição e inimizade dos seus próprios patrícios. Sua missão e sua pregação aos gentios resultara no estabelecimento de um bom número de igrejas, mas muitas dessas igrejas estavam decaindo em lealdade a ele e à fé apostólica (1.15). E agora, no cárcere, depois de todos os seus leais amigos o deixarem, a não ser Lucas (vv. 11,16), ele aguarda a morte. Estas circunstâncias parecem dizer que foi um fracasso a sua missão aos gentios. Contudo, o apóstolo da cruz, exibindo as cicatrizes das batalhas, de nada se queixa ao dar a sua vida por amor ao seu Senhor.
(2) Agora, 2.000 anos já são passados; todavia a influência de Paulo excede a de todos os servos de Deus no seu reino. Os escritos dele são parte essencial das Sagradas Escrituras, e têm levado um número incontável de pessoas à fé em Cristo. Que ninguém fiel a Jesus Cristo, mesmo parecendo que tenha realizado pouca coisa para Deus, pense que a morte põe fim aos resultados do seu trabalho aqui. Deus lança mão dos nossos esforços sinceros e devotados, e os multiplica muito acima de tudo quanto poderíamos ter imaginado ou esperado. Até mesmo nossos aparentes fracassos podem ser sementes que se transformarão em colheitas abundantes a serem ceifadas por outros (Jo 4.37,38).


OS ULTIMOS DIAS DE MOISÉS
MOISÉS NOMEIA JOSUÉ SEU SUCESSOR – DEUTERONOMIO 31. 1-8
A LEI DEVE SER LIDA AO POVO DE SETE A SETE ANOS – DEUTERONOMIO 31.9-13
DEUS DÁ A JOSUÉ O ENCARGO DO POVO – DEUTERONOMIO 31. 14-30
O ULTIMO CÂNTICO DE MOISÉS – DETERONOMIO 32. 1-52
A MAJESTADE DE DEUS – DEUTERONOMIO – 33. 1-5
AS BÊNÇÃOS DAS TRIBOS – DEUTERONOMIO 33. 6. 29
MOISÉS SOBE O MONTE NEBO, VÊ A TERRA PROMETIDA E MORRE – DEUTERONOMIO 34.1-12

DEUTERONOMIO  34.1 SUBIU MOISÉS... AO MONTE NEBO. Aqueles que vivem sempre em comunhão com Deus, não temem a morte. Por causa da sua confiança em Deus, podem até mesmo aguardar a morte com paz e alegria (cf. Lc 2.29; Fp 1.23). Assim como Moisés, já tiveram um vislumbre da terra prometida (vv. 1-4); após a morte herdarão "a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus" (Hb 11.10; ver Fp 1.21).

DEUTERONOMIO  34.5 MORREU ALI MOISÉS, SERVO DO SENHOR. Este registro da morte de Moisés foi provavelmente escrito por Josué, pouco depois da morte do grande líder (v. 9). A Moisés não foi permitido entrar na terra prometida antes da sua morte (v. 4). Todavia, muitos anos mais tarde, ele realmente entrou naquela terra, quando apareceu no monte da transfiguração e falou com Jesus (Mt 17.3).

DEUTERONIMIO  34.10 NUNCA MAIS SE LEVANTOU... PROFETA ALGUM COMO MOISÉS. Os grandes destaques na vida de Moisés foram sua íntima comunhão com Deus e sua compreensão da natureza e da pessoa de Deus. O desejo supremo de todos os crentes deve ser conhecer a Deus e experimentar estreita comunhão com Ele. É o seu maior privilégio e direito como filhos de Deus (Jo 1.12; 17.3; Rm 8.14,15; Gl 4.6). Nenhuma pessoa que está em Cristo, e que cultiva uma vida interior consagrada a Deus, e uma vida exterior de santidade, deixará de ter consigo a presença e a graça de Deus. A comunhão com Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, é a maior promessa e recompensa do crente (Jo 14.15-21,23,26; Ap 3.20).


FONTE DE PESQUISA:
Comentário Bíblico Esperança - Novo Testamento
Comentário Bíblico Willian Barclay - Novo Testamento
Bíblia de Estudo Pentecostal










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