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terça-feira, 1 de setembro de 2015

ESTUDOS EM ATOS DOS APÓSTOLOS

OS PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS DA EVANGELIZAÇÃO.
ATOS  5.1-42

Introdução
Consideremos o capítulo cinco como uma unidade completa. Ao fazermos
isso descobriremos alguns traços que marcavam a evangelização da
Igreja antiga. São princípios que devemos usar em nossa missão de evangelizar.
Assim, podemos afirmar que:

Toda igreja deve respeitar os princípios fundamentais da evangelização.
Neste capítulo encontramos cinco princípios fundamentais da evangelização:

I - A evangelização exige pureza de vida - v. 1 a 11
1. A pureza é exigida por Deus - Ele disciplina o pecador - Hb 12,1Co 11.30 e 1Pe
1.16 e 2.9
2. A pureza é inspiradora de temor - v. 5, 11 e 13
3. A pureza é responsabilidade da igreja e dos cristãos - Mt 18.15ss; 1Co 5, 11.28;
SI 139.23/4

II - A evangelização proporciona demonstração de poder - v. 12 a 16
1. O poder é doação do próprio Deus - Mt 28.18; 1Co 2.5; Ef 3.16
2. O poder é dado ao cristão purificado, para glorificar a Deus - 2Tm 2.20 a 23
3. O poder capacita-nos a testemunhar com mais ousadia - At 4.33; 6.8

III - A evangelização atrairá perseguição - v.17 a 27
1. A perseguição começa por causa da inveja - v. 17 e 18
2. A perseguição oportuniza a libertação de Deus - v. 19 a 24
3. A perseguição segue caminhos insinceros - v. 25 a 27

IV - A evangelização deve ser persistente - v. 28 a 32
1. Persistência em obedecer a Deus e não aos homens - v. 28 e 29
2. Persistência em apresentar o fundamental:
a. Jesus morreu,
b. Jesus ressuscitou,
c. Jesus, através do arrependimento nos redime dos pecados - v. 30 e 31
3. Persistência em depender do Espírito Santo - v. 32

V- A evangelização terá a sua produtividade - v. 33 a 42
1. Algumas vidas permanecerão endurecidas - v. 33 a 40
2. As vidas dos cristãos estarão alegres e obedientes, apesar das circunstâncias difíceis
- v.41 e 42
3. Algumas vidas serão salvas - At 6.7

Conclusão
Assumimos real compromisso com Cristo?
Queremos cumprir nossa missão eficientemente?
Desejamos ver nossa igreja crescer constantemente?
Apliquemos as características estudadas, dependendo da ação do Espírito Santo!


O PECADO NO MEIO DA IGREJA
ATOS 5.1-11
Introdução
O contexto é de vitória! O amor movia os cristãos a testemunharem e a
viverem como Jesus ordenara. Satanás não estava contente e, encontrando
uma brecha, rapidamente agiu. A Bíblia poderia ter ocultado esse episódio
triste mas, ao invés disso, mostra-o, com a finalidade de vermos que as falhas
que lá ocorriam podem acontecer conosco e devem ser rejeitadas.

As ações do pecado no meio da igreja devem ser rejeitadas de modo
cabal.
Estudando este episódio vemos cinco ações do pecado no meio da
igreja:

I - O planejamento do pecado - v. 1 e 2
1. Houve comum acordo - cuidado com os acordo que fazemos - Am 3.3
2. Houve concordância em não falar a verdade - meia verdade é mentira inteira!
3. Houve desejo de conquistar o agrado dos homens - esquecendo-se de agradar a
Deus.

II - A publicação do pecado - v. 3 e 4
1. O pecado foi o da mentira - a hipocrisia tem por base o auto-prestígio.
2. “Um pecado secreto aqui é um escândalo revelado no céu”.
3. Satanás enche o coração - mas só faz isso com a nossa permissão.

III - A penalidade do pecado - v. 5 e 6
1. “O salário do pecado é a morte” - Rm 6.23 com Gn 2.16 e 17
2. Deus não aceita o pecado em seus filhos -1 Co 11.29 e 30; Hb 12.4 ss.
3. Temos que praticar a Palavra de Deus - e não as insinuações de Satanás - Tg 1.22
e 4.7

IV - A persistência do pecado - v. 7 e 8
1. Deus sempre concede oportunidade para o arrependimento - Is 55.7
2. Deus nos garante o perdão dos pecados - através de Jesus Cristo -1 Jo 1.9
3. Deus requer uma mudança - ao invés de insistirmos no pecado - Pv 28.13

V- A punição final do pecado - v. 9 e 10
1. Tentar ao Espírito Santo - é pecado que atinge o coração de Deus - veja também
At 9.5
2. Testar o Espírito Santo - é tentar ver até onde se pode caminhar impunemente -
1 Jo 5.16 e 17
3. Através do E.Santo, Deus disciplina - Ele dá a vida, mas também dá a morte -
1Co 5.5; 11.30

Conclusão - v. 5 e 11
“E sobreveio grande temor a toda a igreja e a todos quantos ouviram desses acontecimentos...”
O temor que advém da ação contra o pecado nos ensina que Deus interessa-se
em que tenhamos vidas sinceras e autênticas, com motivações coerentes com o
evangelho santo do Senhor Jesus Cristo!



IMPEDINDO O PECADO NA VIDA DA IGREJA
ATOS 6.1-7
Introdução
Muitas vezes somos atacados pelo pecado em nosso próprio meio e,
complacentemente, não tomamos as medidas necessárias para impedí-lo.
Neste relato de Lucas aprendemos como os apóstolos trataram com o pecado
que, embora estivesse encoberto, poderia causar grande divisão e estrago
na vida da Igreja antiga. Diante desse relato, podemos dizer que:

Devemos estar atentos para impedir a permanência do pecado na
vida da igreja.
Encontramos neste relato quatro etapas para impedir o pecado na vida
da Igreja:

I - A reclamação feita - v. 1
1. A causa - crescimento da igreja e falha na assistência aos necessitados.
2. O choque - entre os helenistas e os hebreus.
Veja o cuidado que a igreja deve ter para com as viúvas: At 6.1; 9.39; 1Tm.5.3 e
16; Tg 1.27
3. O pecado - a murmuração - veja Fp 2.14
a. o que ela provoca - Nm 14.1 a 12
b. qual deve ser a nossa reação à murmuração - Lm 3.39 e 40; 1Co 10.31

II - A resolução sugerida - v. 2 a 4
1. Quanto a reclamação - deram ouvidos e buscaram um meio de solucioná-la.
2. Quanto aos apóstolos - ficaram com o fundamental - oração e Palavra.
3. Quanto aos auxiliares -
a. são necessários para ajudar no ministério.
b. devem ter qualidades espirituais - boa reputação, cheios do Espírito Santo e
de sabedoria.

III - O recebimento da solução - v. 5 e 6
1. A aceitação foi unânime - quando Deus tem liberdade para agir, experimentamos
unidade.
2. Da teoria à prática - rapidamente escolheram os auxiliares.
3. Capacitação dos auxiliares para o ministério -
a. submissão à autoridade - foram apresentados aos doze.
b. delegação de autoridade- os doze impuseram-lhes as mãos.

IV - O resultado obtido - v. 7
1. Quanto à Palavra de Deus - houve crescimento.
2. Quanto aos convertidos - multiplicou-se o número dos discípulos.
3. Quanto à obediência - muitos obedeceram à fé - inclusive os sacerdotes.

Conclusão
1. As dificuldades ocorrem na igreja - são inevitáveis, mas não são invencíveis,
2. As dificuldades são superáveis pela igreja - com franqueza, boa vontade, amor e
submissão,
3. As dificuldades não abalam a igreja - quando todos estiverem atentos, impedindo
o pecado na vida da igreja.


LÍDERES AUXILIARES, OS REALIZADORES DO MINISTÉRIO
(ATOS 6.1 A 7)

Introdução
Após o “pentecostes”, os apóstolos tinham se tornado responsáveis por
toda a obra da igreja. Isto serviu de ocasião para que se semeasse a discórdia,
onde reinava a harmonia. Nunca foi difícil à igreja criticar seus líderes. Isto
é especialmente verdade, tratando-se daqueles que não participam do ministério.
O problema da Igreja antiga foi resolvido com a instituição de líderes auxiliares,
que muitos chamam de diáconos conf. Fp 1.1 e 1Tm 3.6ss. Nos dias
atuais, as nossas igrejas devem, ao invés de criticar, abrir espaço para o ministério
“leigo” de diversos irmãos. Por isso, dizemos que:

Na realização do ministério, devemos estar abertos para o auxílio
de irmãos capacitados.
O texto de Atos seis nos mostra quatro facetas na instituição de líderes
auxiliares:

I - As razões da existência dos líderes auxiliares -
1. O desenvolvimento do ministério - At 6.1
2. A divisão de tarefas - At 6. 2 e 4

II - O referencial dos líderes auxiliares -
1. Devem ser do meio da comunidade - At 6.3a
2. Devem ser autorizados pelos líderes principais - At 6.6

III - Os requisitos dos líderes auxiliares - veja também 1Tm 3 e Tito 1
1. Devem ser servos - At 6.3b
2. Devem ter boa reputação - At 6.3b
3. Devem ser cheios do Espírito Santo - At 6.3b
4. Devem ser cheios de sabedoria - At 6.3b
5. Devem ser cheios de fé - At 6.5
6. Devem ser cheios de graça - At 6.8
7. Devem ser cheios de poder - At 6.8

IV - Os resultados da instituição dos líderes auxiliares -
1. Aceitação unânime e agradável por parte da comunidade - At. 6. 5
2. Expansão e obediência da Palavra de Deus - At. 6. 7

Conclusão
É responsabilidade, da igreja e dos líderes principais, criar oportunidades para o
ministério de irmãos capazes, que possam auxiliar no ministério, na edificação do
Corpo de Cristo.
Você tem permitido que outros irmãos ministrem, cooperando com o Corpo de Cristo?
Você tem se colocado à disposição para auxiliar no desenvolvimento do Corpo
de Cristo?


ESTÊVÃO, UM HOMEM COM ROSTO DE ANJO
(ATOS 6.8 A 7.60)
Introdução
P odem os ter um tipo de vida que transm ita tanta com unhão com Cristo
que as pessoas, a o nos observarem , pensem e star vendo um anjo e não a
nós m esm os? P odem os ter um tipo de vida tão disponível a D eus que ele nos
use p ara sua glória?
Ao observarm os a vida de E stêvão, tem os que dar um resposta positiva
a e ssa pergunta. Por isso, dizem os que:

Só o cristão que se coloca totalmente à disposição do Senhor é
usado para sua glória.
No exemplo de Estêvão vemos quatro aspectos de uma vida disposta
nas mão do Senhor


I - Estêvão tinha uma vida modelar - v. 8 a 15
1. Sua vida era um canal da ação de Deus - v.8
2. Sua vida incomodava os descrentes - v. 9
3. Sua vida era baseada na sabedoria divina - v. 10
4. Sua vida provocava inveja - v. 11 a 14
5. Sua vida demonstrava um semblante divino - v. 15

II - Estêvão tinha uma vida marcante - diversos textos
1. Gozava de boa reputação - 6.3
2. Dependia do E. Santo - 6.3, 5, 10; 7.55
3. Possuía sabedoria divina - 6.3, 10
4. Era cheio de fé - 6.5
5. Era cheio de graça - 6. 8
6. Era cheio de poder - 6.8
7. Aproveitou a oportunidade - 7.I a 53
8. Teve visão espiritual - 7.55 e 56
9. Entregou-se ao seu Senhor - 7.59
10. Perdoou até o fim - 7.60

III - Estêvão tinha uma vida com mensagem - 7 .1 a 53
1. Os temas da mensagem.
a. Deus levantou líderes para Israel, mas eles foram recusados por causa da desobediência
- v,1 a 43
b. Deus providenciou um lugar visível da sua presença, mas mesmo assim foi rejeitado
- v.44 a 53
2. Os propósitos da mensagem.
a. Defesa contra falsas acusações e interpretações.
b. Acusação contra a falsa religião.

IV - Estêvão terminou sua vida como mártir - 7. 54 a 60
1. O contraste entre dois tipos de vidas - v.54 a 57
a. Cheias de Satanás - com cegueira espiritual -
b. Cheias do Espírito Santo - com visão espiritual -'
2. O contraste entre dois tipos de manifestações - v. 58 a 60
a. A manifestação do ódio - a prática do ódio leva à agressão -
b. A manifestação do amor - a prática do amor leva ao perdão -

Conclusão
Somente o cristão que se coloca à disposição do Senhor, o glorificará!
Tenho-me colocado submisso ao Senhor, independentemente das circunstâncias?





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