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sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

ESCATOLOGIA - O ESTUDO DAS ULTIMAS COISAS


950001

Lições Bíblicas CPAD  -   Adultos
1º Trimestre de 2016

Título: O final de todas as coisas — Esperança e glória para os salvos
Comentarista: Elinaldo Renovato


Lição 1: Escatologia, o estudo das Últimas Coisas
Data: 3 de Janeiro de 2016


TEXTO ÁUREO

“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos” (2Tm 3.1).

VERDADE PRÁTICA

O estudo da Escatologia bíblica traz ao coração dos salvos a esperança de um dia estarem para sempre com o Senhor Jesus Cristo.

LEITURA DIÁRIA

Segunda — Mt 24.3
A preocupação dos discípulos de Jesus a respeito da sua segunda vinda


Terça — Lc 12.40
O Filho do Homem virá a qualquer momento


Quarta — At 1.7
Não se pode especular quanto à segunda vinda do Filho de Deus


Quinta — 2Pe 3.8
O tempo de Deus não é o nosso tempo


Sexta — Mt 24.36
Só Deus sabe o tempo da vinda de Jesus e o fim do mundo


Sábado — Mt 24.23-25
Antes da vinda de Jesus surgirão falsos cristos e falsos profetas


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Mateus 24.4,5,11-13; 1 Tessalonicenses 1.10.

Mateus 24
4 — E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane,
5 — porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.
11 — E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos.
12 — E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará.
13 — Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.

1 Tessalonicenses 1
10 — e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura.

HINOS SUGERIDOS

442, 500 e 513 da Harpa Cristã.

OBJETIVO GERAL

Explicar o real significado da Escatologia Bíblica.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS



Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I. Definir a Escatologia;
II. Mostrar a preocupação do homem com os fins dos tempos;
III. Explicar algumas das diferentes interpretações escatológicas.

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Prezado professor, neste primeiro trimestre do ano estudaremos a respeito das últimas coisas, pois em breve Jesus virá! Muitos já não creem na Segunda Vinda de Cristo, por isso, desprezam as profecias bíblicas. Todavia, Jesus virá como um ladrão, na hora que ninguém espera. Este glorioso dia não nos pegará de surpresa, pois somos do Senhor e aguardamos a sua vinda a qualquer momento.
O comentarista do trimestre é o pastor Elinaldo Renovato de Lima — autor de diversos livros, líder da Assembleia de Deus em Parnamirim, RN.
Que o estudo de cada lição possa trazer esperança ao seu coração, pois breve Ele virá e estaremos para todo o sempre em sua presença.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO



Neste trimestre teremos a oportunidade ímpar de estudar a respeito do tempo do fim. Nesta primeira lição, examinaremos a Escatologia bíblica. Para os salvos em Jesus Cristo este é um tema que traz esperança, pois não há nada melhor do que ter a certeza de que o Salvador voltará e que viveremos junto com Ele por toda a eternidade. No entanto, para os descrentes, a segunda vinda de Jesus não oferece motivos para regozijo. As previsões bíblicas para o futuro dos ímpios são aterradoras: “Os ímpios serão lançados no inferno e todas as nações que se esquecem de Deus” (Sl 9.17). Porém, ainda é tempo para o arrependimento e a conversão. Por isso, a Igreja do Senhor tem a responsabilidade de anunciar Jesus, cumprindo a Grande Comissão (Mt 28.19,20).


PONTO CENTRAL

O estudo da Escatologia Bíblica traz esperança para os salvos em Jesus Cristo.


I. O ESTUDO DA ESCATOLOGIA

1. Definição. A palavra escatologia tem origem em dois termos gregos: escathos, “último”, e logos, “estudo”, “mensagem”, “palavra”. O termo grego cognato é , que significa “últimas coisas”. Daí vem à expressão “estudo”, ou “doutrina” das “últimas coisas”. Portanto, escatologia é o estudo sistemático das coisas que acontecerão nos últimos dias ou a “doutrina das últimas coisas”. A escatologia estuda os seguintes temas: Estado Intermediário, Arrebatamento da Igreja, Grande Tribulação, Milênio, Julgamento Final e o Estado Perfeito Eterno.


2. A escatologia e a volta de Jesus. O estudo da escatologia bíblica mostra que o crente tem de estar sempre alerta, vigilante, pois a volta de Jesus pode acontecer a qualquer momento: “Portanto, estai vós também apercebidos; porque virá o Filho do Homem à hora que não imaginais” (Lc 12.40). Muitos desprezam e desdenham das verdades bíblicas, mas Deus vela pela sua Palavra e em breve Jesus voltará e julgará a todos aqueles que amam a prática do pecado.



SÍNTESE DO TÓPICO (I)

A Escatologia Bíblica tem como objetivo estudar os assuntos relacionados às últimas coisas.



SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“Embora lide com eventos futuros, a escatologia tem suas raízes tanto na vida, morte e ressurreição históricas de Cristo como em seu futuro retorno. Como afirma Berkouwer: ‘Não é o desconhecimento do futuro, mas sim seu conhecimento que é fundamental na reflexão escatológica’. A verdadeira questão é ‘se as expectativas bíblicas são certas ou incertas, duvidosas ou inevitáveis’.
Eis uma verdade com a qual quase todos os teólogos evangélicos concordam: Jesus voltará. Os cristãos fundamentam sua esperança nesta promessa, que foi claramente firmada por Cristo (Mt 24.27-31). Nas parábolas dos dois servos (Mt 24.45-51), das dez virgens (Mt 25.1-13) e dos talentos (Mt 25.14-30), Jesus assegurou que voltaria. Ele virá sobre as nuvens (Mt 26.64; Ap 1.7), à vista de todos (Mt 24.30), chegará ao mesmo lugar do qual partiu (Zc 14.4; At 1.11) e em um momento que apenas o Pai conhece (Mc 13.32).
Embora os estudiosos normalmente concordem que Jesus voltará, existem diferentes opiniões sobre os detalhes das circunstâncias que levarão ou se seguirão ao retorno de Cristo. Estas diferentes opiniões estão relacionadas à sequência dos eventos do fim, à Grande Tribulação, ao Milênio e ao futuro de Israel”





II. A PREOCUPAÇÃO COM OS FINS DOS TEMPOS

1. Os discípulos de Jesus. Certa vez, os discípulos de Jesus fizeram a seguinte indagação ao Mestre: “[...] Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?” (Mt 24.3). Tanto os discípulos quanto os cristãos do primeiro século desejavam saber a respeito do fim dos tempos, pois este é um assunto que chama a atenção de crentes e não crentes. Já no primeiro século algumas pessoas não acreditavam mais na segunda vinda de Jesus, pois Pedro fala sobre os “escarnecedores” que dizem: “Onde está a promessa da sua vinda?”. Infelizmente, hoje muitos também continuam achando que a Palavra de Deus não se cumprirá e que o fim não virá (2Pe 3.3,4).


2. As previsões falsas sobre o futuro. O homem sempre se preocupou com o fim dos tempos, por isso, o grande número de falsos profetas e falsas previsões quanto ao futuro da humanidade. São inúmeras seitas e falsos profetas que já marcaram a data da segunda vinda de Jesus e o fim de todas as coisas, pois todos erram.
3. Falsos profetas. Certo pastor marcou o arrebatamento da Igreja para o ano de 1993 e o início da Grande Tribulação, considerando que o ano 2000 seria o fim do sexto milênio. Outro “profeta”, baseado em cálculos matemáticos, somando ou subtraindo referências bíblicas e utilizando a contagem bíblica dos tempos, assegurou que o Anticristo seria revelado em 13 de novembro de 1986 às 17 horas em Jerusalém! Marcou o “fim do mundo” para março de 1987. Mais um falso profeta foi desmoralizado.



SÍNTESE DO TÓPICO (II)

Os discípulos de Jesus sempre se preocuparam com os fins dos tempos.



SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

“Marcos 13.32 assinala que apenas o Pai conhece o momento do retorno de Cristo. Mateus 24.42 alerta: ‘Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor”. Paulo escreve: ‘porque vós mesmos sabeis muito bem que o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite’ (1Ts 5.2). Estas passagens indicam que Jesus pode retornar a qualquer momento advertindo-nos para estarmos prontos.
Já outras passagens trazem sinais que precederão a volta de Cristo. O próprio Jesus mencionou sinais que marcariam o fim dos tempos como lemos em Mateus 24.1-14”


III. INTERPRETAÇÕES ESCATOLÓGICAS

Existem diferentes interpretações escatológicas a respeito do fim. Não podemos estudar todas em uma única lição, porém estudaremos algumas:


1. Futurista. Essa interpretação considera que a maior parte das profecias ainda vai se cumprir, começando com o arrebatamento da Igreja e demais fatos subsequentes. Sem dúvida, é a mais adequada à realidade das profecias sobre os últimos tempos. Essa corrente, porém, subdivide-se em:

a) Pré-tribulacionista. Esta corrente afirma que o Senhor Jesus arrebatará sua Igreja antes da Tribulação de sete anos (Jo 14.1-3; 1Ts 4-5). Segundo Tim Lahaye, aqueles que “interpretam a Bíblia literalmente encontram razões fortes para crer que o arrebatamento será pré-tribulacional”. O ensino a respeito do arrebatamento é uma doutrina fundamental, porém, o povo de Deus não precisa estar dividido quanto a tal assunto. O importante é que Jesus voltará para buscar a sua Igreja.
É importante ressaltar que a corrente pré-tribulacionista está mais de acordo com o livro de Apocalipse (Ap 4.1-2). Para os pré-tribulacionistas os crentes serão guardados da Tribulação. Segundo esta corrente o propósito da Tribulação não é preparar a Igreja para estar com Cristo, mas, preparar Israel para a restauração do plano de Deus.

b) Pré-milenista. Essa corrente conclui que a Vinda de Cristo ocorrerá antes do milênio, quando Cristo virá reinar sobre a Terra.
Grande parte dos cristãos do primeiro século, eram pré-milenistas. Segundo o pastor Claudionor de Andrade “tal posicionamento foi duramente combatido por Orígenes que, influenciado pela filosofia grega, passou a ensinar que o Milênio nada mais era que uma referência alegórica à ação do Evangelho na vida das nações”.

c) Midi-tribulacionistas. Os midi-tribulacionistas entendem que a Igreja será arrebatada no meio da Tribulação.

d) Pós-tribulacionistas. Os pós-tribulacionistas pregam que a Igreja vai passar pela Grande Tribulação. No entanto, esse ensino não tem base sólida na Palavra de Deus. Jesus disse à igreja de Filadélfia, que representa a igreja fiel, que iria guardá-la “da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na terra” (Ap 3.10). A Igreja não estará mais na Terra quando começar a Grande Tribulação. Paulo ensina que devemos “[...] esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura” (1Ts 1.10).


2. Histórica. Considera que o Apocalipse é um livro histórico, cujos fatos já se cumpriram na sua maior parte. Mas tal entendimento não corresponde à realidade bíblica.


3. Preterista. Os preteristas entendem que o Apocalipse já se cumpriu totalmente na época do Império Romano, incluindo a destruição de Jerusalém, no ano 70 a.C. Entretanto, as profecias bíblicas sobre os fins dos tempos indicam que diversos eventos escatológicos ainda não se cumpriram, como o Arrebatamento da Igreja (1Ts 4.17), a Grande Tribulação ou “a hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo” (Ap 3.10), a Vinda de Cristo em glória (Mt 16.27) e o milênio (Ap 20.2-5).


4. Simbolista. É também chamada de interpretação idealista ou espiritualista. Tudo é “espiritualizado”, simbólico; nada é histórico, mas apenas uma alegoria da luta entre o bem e o mal. Nessa linha de pensamento, há o ensino amilenista, segundo o qual não haverá um período literal de mil anos para o reinado de Cristo. Ensinam que a Igreja está vivendo um milênio simbólico, mas as referências que indicam que o milênio será literal são muitas (Ap 20.2-5; Hc 2.14). Há os pós-milenistas que pregam que Jesus só voltará depois do milênio. Os textos bíblicos, porém, indicam uma ordem diferente dos acontecimentos escatológicos. A ressurreição dos mortos salvos ocorrerá na vinda de Cristo (1Ts 4.13-17). A volta de Jesus é tão literal quanto o foi a sua Ascensão (cf. At 1.9,11).



SÍNTESE DO TÓPICO (III)

Existem várias interpretações escatológicas a respeito do fim.



SUBSÍDIO TEOLÓGICO

“Os termos pré-milenismo, amilenialismo e pós-milenialismo existem porque Apocalipse 20 fala sobre um reinado milenial de Cristo, que terá lugar logo após o seu retorno (retratado em Apocalipse 19). Uma teologia sólida deve ser desenvolvida a partir da própria Bíblia e as Escrituras ensinam apenas um ponto de vista. O amilenialismo e o pós-milenialismo não são encontrados em nenhuma parte, mas o pré-milenialismo é percebido ao longo de toda a Bíblia. A força do pré-milenialismo está no texto das Escrituras.
O pré-milenialismo é a opinião escatológica de que Jesus Cristo voltará literalmente para estabelecer o seu reino na terra por mil anos. Isso ocorrerá após o período da Tribulação e antes do estabelecimento de um novo céu e uma nova terra (Ap 20).
Ryrie observa: ‘Todas as formas de pré-milenialismo entendem que o Milênio segue à segunda vinda de Cristo. A sua duração será de mil anos; a sua localização será na terra; o seu governo será teocrático com a presença pessoal de Cristo reinando como Rei’.
Dentro do pré-milenialismo, em geral, existe uma variedade de pontos de vista acerca do arrebatamento da Igreja, os quais incluem o pré-milenialismo pré-tribulacional, e pós-tribulacional. Em outras palavras, os pré-milenialistas estão divididos quanto as suas opiniões de quando o arrebatamento ocorrerá em relação à Tribulação e ao Milênio”



Defendemos a interpretação futurista, que se revela como a que melhor ajusta-se à boa hermenêutica sagrada, segundo a qual a Bíblia interpreta-se a si mesma.
Nos livros escatológicos, podemos identificar algumas profecias que já se cumpriram e também entendemos que há linguagem simbólica nos livros escatológicos. Mas, em relação aos fins dos tempos, face à volta de Jesus, cremos que esta se dará antes da Grande Tribulação.

PARA REFLETIR

A respeito da Escatologia Bíblica, responda:

Defina “escatologia”.
A palavra escatologia tem origem em dois termos gregos: escathos, “último”, e logos, “estudo”, “mensagem”, “palavra”. O termo grego cognato é éschata, que significa “últimas coisas”. Daí vem à expressão “estudo”, ou “doutrina” das “últimas coisas”.

Quais os temas estudados pela escatologia?
Estado Intermediário, Arrebatamento da Igreja, Grande Tribulação, Milênio, Julgamento Final e o Estado Perfeito Eterno.

Quando se dará a volta de Cristo?
A qualquer momento Cristo poderá voltar.

Cite três interpretações escatológicas a respeito do fim.
Pré-tribulacionista, Pré-milenista, Midi-tribulacionistas.

O que a corrente Preterista entende a respeito do Apocalipse?
Os preteristas entendem que o Apocalipse já se cumpriu totalmente na época do Império Romano, incluindo a destruição de Jerusalém, no ano 70 a.C..

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

Escatologia, o estudo das Últimas Coisas

Esperança: o fundamento da Escatologia Bíblica.
“O único motivo por que a promessa da nossa ressurreição, do nosso corpo glorificado, do nosso reinar com Cristo, e do nosso futuro eterno é chamada ‘esperança’ é porque ainda não os alcançamos (Rm 8.24,25)” (Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. CPAD, p.610). De fato, não alcançamos a plena redenção do nosso corpo; a nova realidade de uma transformação radical nos termos que o apóstolo Paulo escreveu em 1 Tessalonicenses: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (4.16,17). Ao anunciar esta promessa, o apóstolo conclui: “Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras” (v.18).


A sentença acima, pronunciada pelo apóstolo dos gentios, demonstra que a “esperança” é o grande tema da verdadeira Escatologia Bíblica. E que, por isso, devemos reforçar tal esperança consolando uns aos outros com a memória dessa promessa. A razão de aguardarmos algo que ainda não ocorreu é porque “anelamos e esperamos a realidade última da manifestação do Reino de Deus no mundo”. Por isso, essa esperança se inicia e permanece em nós por intermédio de Jesus Cristo (Ef 2.12). Éramos um povo sem esperança, já condenado como filhos da ira, com uma natureza essencialmente alienada de Deus e do seu plano de salvação. Mas, “estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Ef 2.5). Aqui, está a razão da nossa esperança! Se o Pai, por intermédio de Jesus, o seu Filho, nos vivificou em Cristo, significa que Ele completará essa boa obra iniciada em nós. Por isso, a “esperança” é o fundamento primeiro da Escatologia Bíblica.


Enfatize a esperança cristã
Ao iniciar a primeira lição deste trimestre, antes de abordar o conceito da Escatologia, a preocupação com os fins dos tempos e as linhas de interpretações do livro de Apocalipse, dê ênfase ao tema da "esperança". A doutrina das últimas coisas não pode ser ensinada com o objetivo de trazer medo às pessoas. À luz da Palavra de Deus, sempre que os autores bíblicos trataram do assunto, eles tinham como alvo de consolar, confortar e animar o povo de Deus.




Subsídio adicional:

“ENTRETANTO, o Espírito Santo nos diz claramente que nos últimos tempos alguns na igreja se desviarão de Cristo e se tornarão seguidores de mestre com idéias de inspiração diabólica” ITm. 4.1. Alguns falsos ensinadores têm introduzido no meio do povo de Deus ensinos deturpantes sobre as coisas que ainda hão de acontecer. Ë de se lamentar que essas heresias têm desviado muitos cristão que por sua vez perdem o gosto pelo verdadeiro ensino, contido nas Sagradas Escrituras, concernente ao futuro.
O estudo da Escatologia requer muita atenção e cuidado para não entrar na classe dos falsos mestres que Paulo enfatizou que, nos últimos tempos surgiriam.
Não é difícil o estudo sobre Escatologia, desde que o estudante dedicado busque a orientação de Deus que por sua vez iluminará a mente do seu discípulo. Uma coisa é certa: o Espírito Santo é o único e verdadeiro intérprete que merece toda a nossa confiança, no que tange a todo o conteúdo plausível da Bíblia Sagrada, o Livro de Deus.


I – DEFININDO O TERMO ESCATOLOGIA.
O termo escatologia deriva de duas palavras gregas: escathos e logos, que se traduzem por “últimas coisas” e “estudo” ou “tratado”. É o estudo ou doutrina das últimas coisas. É chamada bíblica, no nosso caso, porque ela pode ser extrabíblica.
No estudo da escatologia bíblica, é de caráter fundamental, Ter o cuidado em não apresentar falsas interpretações, evitando, com isso, questionamento e especulações. Deus nos adverte dizendo que devemos “manejar bem a Palavra da verdade.”(II Tm.2.15). “Porque a visão é ainda para o tempo determinado, e até ao fim falará e não mentirá; se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará”.(Hc.2.3).


II – ENTENDENDO O CAMPO DA ESCATOLOGIA BÍBLICA.
Littera scripta manet – “a palavra escrita permanece”, disse Horácio na Roma Antiga a mais de 2.000 anos atrás. O que caracteriza o vislumbre do cumprimento das profecia no palco da escatologia, é a maneira de como Deus trabalha para mostrar a sua vontade, revelada na palavra escrita. Este trabalho consiste em ampliar a revelação divina, nos dando a entender que a palavra escrita continua em pé, revigorada pela forte atuação e inspiração do Espírito Santo de Deus. A ordem que o profeta Jeremias recebeu do Senhor foi esta: “escreve num livro todas as palavras que eu te disse”, Jr. 30.2.
Não podemos duvidar nem admitir falha na palavra de Deus. Ela é inspirada pelo Espírito Santo; 2Tm. 3.16. A inerrância das escrituras tem sua base na infabilidade da Palavra do Senhor.
Com isso podemos ir mais além do que Horácio afirmou. “a palavra escrita ‘não’ apenas permanece – ela floresce como trepadeira nas fronteiras do nosso entendimento”. Ela alcança o mais profundo dos recônditos da nossa alma. Para entender o campo da escatologia, precisamos saber de 3 (três) verdades básicas.


1 – A IGREJA – ALVO DA REVELAÇÃO DIVINA.
Toda a revelação aponta para o futuro. O futuro consiste num plano traçado por Deus para que a Igreja caminhe neste mundo “pela fé a esta graça, na qual estando firme, gloria-se na esperança da glória de Deus”, Rm. 5.2
Argumentando o fato de nós sermos alvo da revelação divina, o apóstolo Paulo escreveu aos Efésios dizendo que Deus “nos elegeu antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele. Em amor nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito da sua vontade”, Ef. 1.4,5. Somente aqueles que são santos e filhos de Deus é que têm o privilégio de ter a revelação das coisas que em breve hão de acontecer.
Em contraste, o mundo pagão, que não tem a revelação de Deus, se fecha num ciclo de falsas expectativas em relação ao futuro.
No consenso filosófico da humanidade a maior parte da população do mundo vê com grande otimismo a era que está por vir. Pressentindo um fantástico progresso material e científico, vivendo na era da velocidade e vendo a aquisição do conhecimento se acelerar, muitos poderão se tornar otimistas demais. Contudo o apóstolo Paulo nos adverte: “quando andarem dizendo: paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição”, ITm. 5.3.
Aos olhos dos franceses do final do século XIX, o novo século parecia uma espécie de Idade de Ouro. Mas o entusiasmo durou até 1914, quando a 1ª Guerra Mundial pôs fim ao sonho dourado.
Outra parte da humanidade certamente adentrará o 3º milênio cheia de superstições, medo, insegurança e pessimismo; preocupada com desgraças, desemprego, violência e caos social.
A história registra que, na passagem do ano 999 para 1.000, a maior parte da Europa não conseguiu comemorar a data, pois esperava o “Apocalipse”. Segundo o historiador Frederick H. Martins, um sentimento de terror dominou a multidão amontoada na imensa Basílica de São Pedro, em Roma, na noite de 31 de dezembro de 999. Inclusive o Papa Silvestre II parecia aterrado.
Isso aconteceu porque o povo não tinha acesso à Bíblia. Quem conhece a revelação sabe que o mundo irá de mal a pior, mas não se desespera. E o Senhor Jesus profetiza: “homens desmaiarão de terror, na expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo… e quando estas coisas começarem a acontecer, fiquem firmes e levantem a cabeça, pois a vossa redenção está próxima, Lc. 21.26,28.


2 – OS QUATRO TIPOS DE ESCATOLOGIA.
Além de ser um dos capítulos da dogmática cristã, ou seja, o estudo sistemático e lógico das doutrinas concernentes às últimas coisas, há quatro outros tipos de escatologia, segundo nos apresenta o Dicionário Teológico (CPAD).
a) Escatologia consistente.
Termo nascido com Alberto Schweitzer, segundo o qual a ações e a doutrina de Cristo, tinha um caráter essencialmente escatológico. Não resta dúvida, pois de que o Senhor Jesus haja se preocupado em ensinar aos discípulos as doutrinas das últimas coisas. Todavia, sua preocupação básica era a salvação do ser humano. Ele Jamais deixou de se referir à vida prática e sofrida do homem.
b) Escatologia idealista.
Corrente doutrinária que relaciona a escatologia bíblica às verdades infinitas. Os que defendem tal posicionamento, alegam que a doutrina das últimas coisas não terá qualquer efeito sobre a história da humanidade. Relegam-na, pois, à condição de mera utopia, ou seja, projeto irrealizável, fantasia.
Mas, o que dirão elas, por exemplo, acerca das profecias já cumpridas? Será que estas não referendam as que estão por se cumprirem? Não esqueçamos, pois, ser a profecia a essência da Bíblia. Se descremos daquela, não podemos crer nesta.
c) Escatologia individual.
Estudo das últimas coisas que dizem respeito exclusivamente ao indivíduo, tratando de sua morte, estado intermediário, ressurreição e destino eterno. Neste contexto, nenhuma abordagem é feita, quer a Israel, quer a Igreja.
d) Escatologia realizada.
Ponto de vista defendida por C.H. Dodd, segundo o qual as previsões escatológicas das Sagradas Escrituras foram cumpridas nos tempos bíblicos. Atualmente, portanto, não nos resta nenhuma expectativa profética de acordo com o ensino de Dodd.
Gostaríamos, porém que ele nos respondesse as seguintes perguntas:

· A 2ª vinda de Cristo já foi realizada?
· A grande Tribulação já é história?
· O julgamento final já foi consumado?


3 – AS SETE DISPENSAÇÕES.
Para melhor compreender o campo da escatologia bíblica, faz-se necessário um resumido estudo sobre as sete dispensações, sabendo que, a última dispensação é para o futuro.
Segundo o Pr. Severino Pedro da Silva, em seu livro “Escatologia”, uma dispensação “é um período em que o homem é experimentado em relação à sua obediência a alguma revelação especial da vontade tanto permissiva como diretiva de Deus”.
A palavra dispensação deriva do termo grego “oikonimia” que por sua vez significa economia que é a “boa ordem na administração na despesa de uma casa”.
As sete dispensações são:
3.1 – Dispensação da Inocência
Seu início deu-se na criação e findou-se na queda de Adão. O tempo não é revelado.
3.2 – Dispensação da Consciência
Esta dispensação começou em Gn. 3 e durou cerca de 1656 anos: de zero (0 ) a 1656 a.C., abrangendo o período desde a queda do homem até o dilúvio; Gn. 7.21,22.
3.3 – Dispensação do Governo Humano
Esta dispensação começou em Gn. 8.20 e perdurou cerca de 427 anos. Desde o tempo do Dilúvio até a dispersão dos homens sobre a superfície da terra, sendo consolidada com a chamada de Abraão; Gn. 10.15; 11.10-19;12.1.
3.4 – Dispensação Patriarcal
Teve início com a Aliança de Deus com Abraão, cerca de 1963 a.C., ou seja, 427 anos depois do dilúvio. Sua duração foi de 430 anos; Gl. 3.17; Hb. 11.9,13. A palavra chave é PROMESSA. Por meio desta dispensação, Abraão e seus descendentes vieram a ser herdeiros da promessa.
3.5 – Dispensação da Lei
Ela teve início em Êx. 19.8, quando o povo de Israel proclamou dizendo que “tudo que o Senhor falou, faremos.” Sua extensão é de 1430 anos. Do Sinai ao Calvário; do Êxodo à cruz.
3.6 – Dispensação da graça
Esta dispensação começou com a morte e ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo e terminará em plenitude com o arrebatamento da Igreja; porém, oficialmente falando, seus efeitos continuarão até Apocalipse 8.1-4.
3.7 – Dispensação do Reino
Esta dispensação terá, de acordo com a própria escritura, a duração de 1.000 anos; Ap. 20.1-6. É também chamada de a dispensação do Governo Divino.
Esta dispensação é algo para o futuro, logo após o julgamento das nações descrito em Mt. 25.31-46, e antes do Juízo do Grande Trono Branco (GTB).
É neste ponto, é que se encontra a essência do entendimento do campo da escatologia bíblica, ou seja, compreender o que Deus traçou para o futuro da Igreja, Israel e dos gentios.
Esta última dispensação, que é a juntura do presente século e do vindouro, fornece um nítido exemplo de sobreposição das dispensações, isto é, que às vezes há um período transitório entre uma e outra.


III – MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO DA ESCATOLOGIA.
Nesta seção aprenderemos os métodos utilizados na interpretação de porções bíblicas que concerne ao futuro. Lembrando que, na história da Igreja tem sido adotados vários métodos de interpretação no que tange às escrituras proféticas. No entanto, faz-se necessário o bom conhecimento e a maneira correta de se aplicar dois métodos de interpretação que devem merecer nossa atenção.


1 – Método alegórico ou figurado
O termo alegoria é definido, por alguns teólogos, como qualquer declaração de fatos supostos que admite a interpretação literal, mas que requer, também, uma interpretação moral ou figurada. Se não atentarmos para o sentido real, figurado ou literal, de uma profecia bíblica, negamos o seu valor histórico, dando uma interpretação de menos importância, e assim corremos o risco de anular a revelação de Deus naquela profecia.
Portanto, o método alegórico deve ser utilizado de maneira correta. Leia Gl. 4.21-31 e observe que Paulo tomou figuras ilustradas no texto com focos literais da antiga dispensação, mas apresentou-os como sobras de eventos futuros.


2 – Método literal ou textual
Este método se preocupa em dar um sentido literal às palavras da profecia, interpretando-as conforme o significado ordinário, de uso normal. A preocupação básica é interpretar o texto sagrado consoante a natureza da inspiração da profecia.
Ambos os métodos são válidos. Há uma perfeita ralação entre as verdades literais e a linguagem figurada. Por exemplo, no texto de Jo.1.6 diz: “Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. E em Jo. 1.29 nos fala: “Eis aí o Cordeiro de Deus.” Palavras pronunciadas pelo próprio João Batista ao ver a Jesus.
Agora vejamos os métodos de interpretação aplicado em ambos os textos. O 1º está falando literalmente de um homem, cujo nome, de fato, era João. No 2º texto João Batista usou a forma figurada para denotar a pessoa de Jesus.
Em se tratando do livro de Apocalipse, que em sua parte, é um livro escatológico, têm surgido diversas classes de intérpretes, as quais devem ser conhecidas pelos pastores e por aqueles que exercem o Ministério da Palavra. Por quê?
Porque os crentes pentecostais, em sua maioria, não sabem em que classe de intérpretes do Apocalipse, eles se encaixam, e por conseguinte deixam ser levados por ensinos deturpantes que contradizem a Palavra de Deus. Por exemplo, os Adventistas do 7º Dia, vêem a vinda de Cristo, a este mundo, como em uma única vez, sem ser dividida em duas fases distintas, e assim não dão espaço para o período da Grande Tribulação e a restauração de Israel.
Vejamos os principais intérpretes com seus respectivos ensinos.
1º – Os Preteristas. Esta classe crê que a maior parte do Apocalipse já foi cumprida, a muito tempo atrás. Eles relegam tudo ao passado. O relacionamento que eles fazem entre o texto e o evento é muito subjetivo e precário.
2º – Os Historicistas. Os intérpretes que assumem esta posição procuram encaixar todos os acontecimentos previstos no Apocalipse em várias épocas da história humana. Interpretam o Apocalipse como um estudo progressivo dos destinos da Igreja desde o seu início até a consumação. Estes asseveram que as profecias estão cumpridas em parte e em parte estão por cumprir e algumas estão sendo cumpridas diante de nós.
3º – Os futuristas. Estes interpretes dividem-se em dois grupos:
a) Futuristas extremos – acham que todo o Apocalipse refere-se à vinda do Senhor Jesus Cristo.
b) Futuristas simples – Aceitam que os 3 primeiros caps. do livro como já cumpridos; tudo o que se segue refere-se à aparição vindoura de Cristo. A maioria dos Pentecostais Fundamentalistas têm uma visão futurista do livro. Sob esta perspectiva tudo, ou quase tudo que é narrado após o cap. 4, será cumprido num curto espaço de tempo (sete anos) após o término da Dispensação da Igreja.
Os intérpretes do Apocalipse estão também divididos na forma COMO ABORDAM O MILÊNIO. (Os mil anos mencionados no cap. 20). A maneira como se encara o Milênio afeta a interpretação do Apocalipse como um todo. É necessário levantarmos, aqui, alguns pontos.
1º – Amilenistas. Ensinam que não haverá nenhum Milênio, pelo menos não na terra. Alguns simplesmente dizem que, como o Apocalipse é simbólico, não há sentido algum em se falar em Milênio Literal. Outros interpretam os mil anos como algo que ocorrerá no céu. Pegam o número mil como um algarismo ideal, um período indefinido. Assim, esperam que este período da Igreja termine com a ressurreição e julgamento geral, tanto do justo como do ímpio, seguindo-se imediatamente o reinado eterno no novo céu e na nova terra. A maioria dos amilenistas consideram Agostinho (o bispo de Hipona, no Norte da África 396 – 430 d.C.) um dos principais promotores do amilenismo.
2º – Pós-Milenista. Começou a espalhar-se a partir do século XVIII. Seus adeptos interpretam os mil anos do Milênio, como uma extensão do período atual da Igreja. Ensinam que o poder do Evangelho ganhará todo o mundo para Cristo, e a Igreja assumirá o controle dos reinos seculares. Após haverá a ressurreição e o julgamento geral tanto do justo como do ímpio, seguido pelo reinado eterno no novo céu e na nova terra. O pós-milenismo também espiritualiza irritadamente as profecias da Bíblia, não dando espaço à restauração de Israel ou reinado literal de Cristo sobre a terra durante o Milênio.
3º – Pré-Milenista. Acreditam que, o retorno de Cristo, a ressurreição dos salvos e o tribunal de Cristo, será antes do Milênio. No final deste, Satanás será solto, engana as nações, mas há de ser prontamente derrotado para todo o sempre. Segue-se o julgamento do GTB, que sentenciará o restante dos mortos. Aí sim, teremos o reino eterno no novo céu e na nova terra.
A perspectiva Pré-Milenista e futurista simples, juntas, encaixam-se melhor nas orientações de Jesus. É essa classe de intérpretes do Apocalipse que a maioria dos Pentecostais pertence.


IV – VIAGEM AO FUTURO.
Tomaremos agora uma carruagem para fazer uma pequena viagem no tempo e no espaço, para se ter uma visão panorâmica das coisas que em breve hão de acontecer, e com isso, teremos um compreensão melhor da conjuntura dos fatos ordenados por Deus na sua Palavra. Esta seção, constitui dos temas que a Escatologia bíblica estuda. Senhores passageiros, apertem os cintos, pois já estamos decolando.


1 – ESTADO INTERMEDIÁRIO DOS MORTOS.
Para se ter uma seqüência lógica deste fato, vamos fazer uma revisão sobre a doutrina da Morte.
O QUE É MORTE?
É o resultado do pecado de nossos pais.
A morte caracteriza-se de duas maneiras: 1º, morte como estado; e morte do agente, Ap.6.8.
Como estado a Bíblia fala de 3 tipos de morte: Física, espiritual e eterna.
a) Morte física. O seu significado é: dissolução vital do organismo.
O que acontece na morte física?
Resposta: alma e espírito separam-se do corpo.
Mas para melhor entender o que é alma, a Bíblia nos revela 4 designações para a alma, a saber:
Primeiro – alma como indivíduo, como cidadão; Rm.13.1.
Segundo – alma no sentido biológico, isto é, o sangue; Lv. 17.11.
Terceiro – como sentimento do homem; Mt. 26.38.
Quarto – alma como parte imortal do homem. Jesus disse: Não temeis o que mata o corpo e não mata a alma.
Quando a Bíblia fala do sono da alma, refere-se ao corpo físico. Jacó falou: Irei e dormirei com os meus pais.
No sentido espiritual e eterno, alma não dorme; Ap. 6.9.
b) Morte espiritual. É o estado do pecador separado de Deus. É a separação da comunhão com Deus; Ef. 2.1
Existe solução para a morte espiritual?
Sim, desde que o pecador aproxime-se de Deus com um coração arrependido.
c) Morte eterna. É a eterna separação da presença de Deus – a impossibilidade de arrependimento e perdão. Portanto não há solução para esse tipo de morte. É chamada a 2ª morte, porque a primeira é física. É identificada como punição do pecado; Rm. 6.23. Os ímpios, depois de julgados, receberão a punição da rejeição que fizerem à graça de Deus e, serão lançados no Geena (Lago de Fogo); Ap. 20.14,15. Esse tipo de morte tem sido alvo de falsas teorias que rejeitam o ensino real da Bíblia.
O que é estado Intermediário?
E um modo de existir entre a morte física e a ressurreição final do corpo sepultado. No A.T., esse lugar é identificado como sheol (no hebraico), e no N.T. como Hades (no grego). Os dois termos dizem respeito ao reino da morte.


A) OS MORTOS – JUSTOS. Todos os justos, de Adão até à ressurreição de Cristo, ao morrerem, suas almas (com possível exceção de Enoque e Elias), desciam ao Paraíso, que naquele tempo constituía um compartimento do Sheol ; cf. Gn. 37.35.


B) OS MORTOS – ÍMPIOS. Desde o tempo de Adão até o julgamento do GTB, as almas dos ímpios seguem para o mundo invisível, ou seja, o Sheol ou Hades aguardando o julgamento final quando serão lançados no Lago de Fogo; cf. Nu.16.30,33.
CORRIGINDO UM GRAVE ERRO
Infelizmente, estes nomes Sheol e Hades têm sido traduzidos incorretamente em certos casos em algumas versões das Escrituras, por exemplo, como inferno, sepultura, e abismo. Por exemplo, Gn. 37.35, Jacó expressou-se: “…na verdade com choro hei de descer ao meu filho à sepultura”. (grifo nosso). Este termo sepultura não é a cova, propriamente dito, que no original hebraico é traduzido por Queber. E sim o Mundo Invisível dos mortos traduzido por Sheol. A Bíblia, Edição revista e Corrigida, traduz de maneira correta este termo em Jó 17.15,16: “Onde estaria então agora a minha esperança? Sim, a minha esperança, quem a poderá ver? Ela descerá até aos ferrolhos (portas) do Sheol”.
Observe agora o contraste entre as palavras Sheol (mundo invisível) e Queber (sepultura, cova, túmulo) no A.T.
QUEBER

– usada no plural;
– existe muitas queberes
– abriga ou recebe cadáveres
– localizada na superfície da terra
– há uma para cada indivíduo
– o homem coloca corpos na queber
SHEOL

– usada na forma singular; Jó 17.15,16
– existe apenas um Sheol
– jamais recebe cadáveres
– localizado abaixo (no centro) da terra
– lugar onde há muita gente
– somente Deus envia o homem ao Sheol; Lc.16.22,23.
Concluímos, então, que o uso da palavra queber prova que ela significa sepultura, túmulo, que acolhe o cadáver, enquanto o Sheol acolhe o espírito do homem.
O Sheol-Hades, antes e depois do Calvário.
Antes do Calvário, o Sheol-Hades dividia-se em 3 partes distintas. A primeira parte é o lugar dos justos, chamada Paraíso, Seio de Abraão, Lugar de consolo; Lc. 16.22,25. A Segunda é a parte dos ímpios, e é denominada lugar de tormento; Lc.16.23. A terceira fica entre a dos justos e a dos ímpios, e é identificada como lugar de trevas, Lugar de prisões eternas, Abismo. Lc. 16.22; 2Pe. 2.4; Jd. v. 6. É aí onde Satanás será preso durante o Milênio, e onde se encontra aprisionada uma classe de anjos caídos, a qual não sai desse abismo, senão quando Deus permitir nos dias da Grande Tribulação.
Depois do Calvário, houve uma mudança dentro do mundo dos mortos. Depois da sua morte Jesus esteve 3 dias no coração da Terra, isto é, no Paraíso, do qual Ele havia dito ao malfeitor. Por esta ocasião, Cristo aproveitou a oportunidade e “pregou aos espíritos em prisão, os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava, nos dias de Noé”; 1 Pe. 3.18-20. Depois disso efetuou a grande mudança no Sheol-Hades “subindo ao alto levou cativo o cativeiro”; Ef. 4.8, isto é, trasladou o Paraíso para o 3º céu, na presença de Deus, debaixo do seu altar; Ap. 6.9, separando completamente das partes inferiores onde continuam os ímpios mortos. E isto foi o cumprimento cabal de sua promessa, quando esteve ainda na terra: e as portas do inferno (Hades) não prevalecerão contra a minha Igreja.
Somente os justos gozam dessa mudança em esperança pelo dia final quando esse estado temporário se acabará, e viverão para sempre com o Senhor, num corpo espiritual ressurreto.


2 – O ARREBATAMENTO DA IGREJA.
Uma característica singular que identifica a Igreja fiel é o sentimento de constante expectativa que a domina no tocante ao retorno de Cristo. E ela sabe que não ficará neste vale de lágrimas. Os crentes sabem que o arrebatamento é uma realidade que lhe diz respeito.
A definição da 2ª vinda de Cristo é bastante ampla; é vista pelo menos de duas maneiras diferentes. E localizada, às vezes, para indicar o drama dos tempos do fim, abrangendo tanto o arrebatamento da Igreja quanto a revelação de Cristo em glória no Monte das Oliveiras; Zc. 14.4. Outras vezes, é enfocada especificamente para diferenciar a revelação de Cristo do arrebatamento da Igreja que a antecederá.
2.1 – Palavras usadas para descrever o arrebatamento
Existem usualmente três palavras que todos nós usamos para explicar tão maravilhoso fenômeno.
a) Arrebatamento; 1 Ts. 4.17.
b) Trasladação; Na carta aos hebreus vemos Enoque, um símbolo da Igreja.
c) Rapto. Palavra latina, RAPERE; significa transportar de um lugar para outro. Equivale ao grego: ARPAZO, usado em Jo. 10.28,29; At.8.39, etc.
2.2 – Propósitos do Arrebatamento
a) Livrar os embaixadores do Rei do perigo iminente; 2Co. 5.20; Ap.3.10; I Ts. 1:10.
b) Recompensar a Igreja de Cristo, mediante a outorga de galardões, no soleníssimo Tribunal de Cristo; 2 Co. 5.10.
c) Conduzir a Igreja à Bodas do Cordeiro, que se dará em seguida ao Tribunal e, enquanto na Terra ocorrerá a Grande Tribulação.
d) Introduzir a Igreja no Reino da Glória e imortalidade, conforme o desejo expresso por Jesus; Jo. 14.3
2.3 – A trombeta do arrebatamento
O toque da trombeta no dia do arrebatamento se relaciona com o alarido e a voz do arcanjo. O alarido significa originalmente uma expressão militar, uma voz de comando. Nesse dia ouvir-se-á a voz do ARCANJO. Como se sabe, a palavra ARCANJO significa chefe de anjos. Certamente a voz do ARCANJO será para comandar os anjos, que se oporão às hostes demoníacas instaladas nos ares, abrindo caminho para o povo de Deus que estará sendo arrebatado.
Visto que, em Mt. 24.30,31 encontramos os anjos a recolher os eleitos, logo após ser proferida a lamentação por todas as nações, alguns serão levados a pensar que a Igreja não será arrebatada até Cristo haver destruído os exércitos do anticristo. Ora, devemos considerar, porém, que o cap. 24 de Mateus não apresenta os eventos em ordem cronológica. Jesus não tinha qualquer intenção em revelar o dia ou a hora de sua vinda. A palavra então, no início de Mt. 24.30, traduz um vocábulo grego de sentido muito geral (tote), dando a entender que os acontecimentos ocorrerão todos dentro do mesmo período de tempo, mas não necessariamente na ordem apresentada.
2.4 – Fatos ligados ao arrebatamento
Quando Cristo vier para buscar a Igreja, ocorrerão duas coisas na terra, por ocasião desse evento:
a) Ressurreição dos mortos crentes. Em 1 Ts. 4.14, diz que Cristo trará em sua companhia os espíritos daqueles que dormem no Senhor, e Ele ficará parado nas nuvens, enquanto os espíritos continuam descendo a procura de seus corpos a serem ressuscitados em um corpo glorioso. ALELUIA!!! cf. 1 Ts. 4.16.
b) Transformação dos vivos. Após a ressurreição dos mortos crentes, segue-se a transformação dos vivos que estiverem preparados para aquele momento; 1 Co. 15.52.
“Vai pois, povo meu, entra nos teus quartos e fecha as tuas portas sobre ti”. Is. 26.20ª.


3 – A GRANDE TRIBULAÇÃO.
Logo após o arrebatamento da Igreja e antes da manifestação pessoal de Jesus a este mundo, terá lugar uma série de eventos terríveis em sua magnitude e alcance. É um tempo de tribulação e angústia predito pelos profetas do Antigo Testamento. Daniel refere-se a uma tribulação jamais dantes experimentada; Dn. 12.1. Jeremias descreve-a como o tempo de angústia para Jacó; Jr. 30.7. confira também as palavras de Jesus em Mc. 13.19. O ponto culminante deste tempo de angústia será de tal forma que se “o Senhor não abreviasse aqueles dias, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos que escolheu, abreviou aqueles dias; Mc. 13.20.
Deve ficar bem claro que uma das condições para o desencadeamento da Grande Tribulação será precisamente, o rapto da Igreja. O rapto assinalará o fechamento do longo parêntese que definiu a Dispensação da Graça. Após, é que o Rei Jesus voltará a tratar diretamente com Israel e com o mundo gentílico.
3.1 – Quanto tempo durará a Grande Tribulação?
A Grande Tribulação durará uma semana de anos, Dn. 9. 27. Será a Septuagésima semana de Daniel. Uma semana de anos corresponde a sete anos; a semana será dividida em duas etapas de três anos e meio. A última etapa da 70ª semana é assim designada: tempo, tempos e metade de um tempo.
3.2 – Desvendando um mistério.
O anjo disse a Daniel sobre estas setenta semanas de anos que estão determinadas sobre o povo de Israel. As primeiras sessenta e nove terminaram com a crucificação do Messias; Dn. 9.26. Muitos acreditam num interlúdio entre a 69ª e a 70ª semana, como se esta estivesse indefinidamente adiada. Esse interlúdio é a era da graça. Quando a influência restringidora da operação do Espírito Santo em, e através da Igreja, for removida, por ocasião do arrebatamento, então iniciará a última e terrível semana.
3.3 – Quem dominará o mundo naqueles dias?
O líder terreno durante a G.T. será o arquiinimigo do Senhor Jesus: o anticristo. A palavra anti tem este sentido básico no grego: em lugar de e não contra. Ele não dirá ser o anticristo. Antes reivindicará ser o verdadeiro Cristo.
O anticristo aparecerá no cenário mundial. Fará um concerto por sete anos com o povo de Israel. Já que o mundo está em suas mãos, três espíritos imundos semelhantes a rãs saem da boca da trindade satânica para congregar todas as nações para a peleja contra Israel, isto é, para a Grande Batalha do Armagedom. Esta Batalha culminará no triunfo de Nosso Senhor Jesus Cristo. Quanto ao anticristo e aos seus aliados, serão lançados no Lago de Fogo. Israel, é claro, será restaurado e purificado; Is. 2.5-22; 16.1-5; 24.1-15; 26.20,21. E as nações serão julgadas; Mt. 25.31-46.
3.4 – A Igreja passará pela Grande Tribulação?
Mui freqüentemente, os que afirmam que a Igreja passará pela G.T., salientam: Deus não prometeu que a Igreja escapará da tribulação e do sofrimento. O que eles não sabem é que a Bíblia usa a palavra tribulação (no grego, thlipsis) de duas maneiras diferentes. Algumas vezes, ela refere-se à aflição, à perseguição, à pressão e à angústia que nos são causadas por um mundo ímpio. Ela também é traduzida por aflições quando Paulo fala de nossas tribulações diárias que, se comparadas à eternidade, duram apenas um momento; IICo. 4.17. Mas os julgamentos da tribulação, referidos em Apocalipse, não pertencem à mesma classe; representam a ira de Deus. Mas não estamos esperando a ira; quer vivamos ou morramos, aguardamos o arrebatamento para estarmos para sempre com o Senhor; 1 Ts. 5.10.
“Como guardaste a palavra da minha paciência, também eu te guardarei ‘da hora da tentação’ que há de vir sobre o mundo, para tentar os que habitam na terra”; Ap. 3.10. A passagem em foco indica que a Igreja jamais passará pela G.T. Aqueles que advogam que a Igreja passará por este sombrio período, fazem sua defesa no significado da preposição “EK”.
Esta preposição “ek” leva os intérpretes a uma interpretação literal de sair de dentro. Para emergir de dentro da hora da tentação, deve (segundo este conceito) ter estado presente durante aquela hora. Mas essa forma de interpretação, não combina com a tese e argumento principal da natureza do pensamento das Escrituras, por vários motivos:
a) Ora, usando a preposição gramatical de: “ek” e “apo” (fora de) reforça o conceito geral das demais escrituras. À referência direta deste versículo, qualquer estudioso sabe que se refere à hora da G.T., que de um certo modo envolverá todo o mundo, e, na sua fase final, terá como alvo a cidade de Jerusalém e a Terra Santa.
b) A palavra da significa para fora de e em si traz a idéia de ser guardado da Tribulação (não meramente conservado através dela, como alguns asseveram). Ora, se a Igreja estivesse destinada a passar pela G.T., uma coisa seria certa; em lugar de ler-se: “…eu te guardarei ‘da’ hora da tentação”. Ler-se-ia: “eu te guardarei ‘na’ hora da tentação”. Convictos, desta verdade podemos afirmar: A IGREJA NÃO PASSARÁ PELA GRANDE TRIBULAÇÃO.


4 – O MILÊNIO
“…e reinarão com Cristo durante mil anos”; Ap. 20.4b. O milênio será, de acordo com as escrituras, um tempo de restauração para todas as coisas. Ao invés do pecado, a justiça encherá a Terra.
Será verdadeiramente a Idade Áurea da Terra, acerca do qual os poetas têm entoado, e pela qual este mundo triste e sofrido tem esperado através de todos os séculos, desde que o seu Rei foi crucificado e assim o Senhor da Glória foi rejeitado pelos que lhe pertenciam e por cuja razão, o reino foi adiado.
Haverá profundas mudanças na Terra, durante o Milênio. A maldição que Deus pronunciou devido ao pecado, será removida e assim a benção de Deus mover-se-á sobre a Terra.
Vejamos agora alguns itens a serem considerados sobre o Milênio.
4.1 – A forma de Governo
TEOCRÁTICO, isto é, o próprio Deus regerá o mundo na pessoa do Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo; Dn. 7.4.
4.2 – A Sede do Governo
Jerusalém, será a capital do mundo. A desprezada cidade tantas vezes pisada pelos exércitos invasores.
4.3 – Condições espirituais
As condições espirituais em evidência durante o Milênio contrastarão fortemente com as prevalecentes nos dias atuais. Então terá sua total realização a profecia de Joel 2.28,29, em que, o Espírito Santo será derramado sobre Israel e as demais nações.
4.4 – O conhecimento do Senhor será universal durante o Milênio; Is. 11.9; Jr. 31.34. Tal qual hoje o mal prevalece e muitas nações jazem nas trevas da idolatria, naquele tempo a justiça de Deus prevalecerá e todas as nações conhecerão o nome do Senhor Jeová Rafá.
4.5 – Satanás será amarrado durante o Milênio. Esse inimigo, tanto de Deus como do homem, será algemado e lançado no abismo, de maneira que ele ficará impossibilitado de exercer o seu nefasto programa de engano entre os homens; Ap. 20.1-3.
4.6 – Haverá paz universal durante este período em estudo. Hoje os esforços humanos para promover a paz entre os homens são vãos. Porém chegará o dia em que o Príncipe da Paz estabelecerá a perfeita harmonia entre as nações.
4.7 – Fim do Milênio
Satanás será solto do abismo, por um pouco de tempo e enganará as nações afim de congregá-las para a batalha.
O fato de que o homem dará ouvidos aos enganos de Satanás, embora tenha usufruído das bênçãos e das melhores influências espirituais, durante este período, mostrará que o estado de depravação natural do coração humano, ainda se encontra enraizado dentro do seu instinto pecaminoso, por natureza, e este estado de depravação será revelado no fim desse período de 1.000 anos.
Mas, no ponto pinacular da rebelião contra o Senhor, Deus enviará fogo do céu que os devorará.
O fim do Milênio marcará também o fim de todas as dispensações terrestre e o fim do tempo.


5 – O JULGAMENTO FINAL
E Ap. 20.11-15 descreve-se o julgamento que terá lugar ao fim do Milênio, mil anos depois do julgamento das nações, realizando-se não sobre a terra, como foi o caso do julgamento das nações, mas sim nas regiões celestiais onde Deus habita. A primeira ressurreição, Ap.20.6, ocorrerá antes do início do Milênio e será para os mortos justos pertencentes a todas as dispensações, à Igreja, e ao grupo salvo durante a G.T.; Ap.7
Sendo que os participantes da 1ª ressurreição são descritos como bem aventurados, e santos, naturalmente os demais mortos que não viverem até o fim do Milênio não o são. Por essa razão cremos que perante o GTB comparecerão os mortos ímpios.
A presença do Livro da Vida será necessária na condenação daqueles que alegarão méritos das suas obras, quando deveriam ter aceitado a Cristo como seu Salvador, fato que teria colocado seus nomes nesse livro do Cordeiro.
Os ímpios serão julgados segundo as suas obras. O registro delas será aberto e lido para determinar o grau de castigo. O Lago de Fogo será para todos os ímpios. Para este lugar serão removidos para sempre a morte e o Hades.


6 – O ESTADO PERFEITO E ETERNO.
Jesus não deixou de mencionar sobre essa era perfeita. Apocalipse 21 e 22 descrevem as glórias deste estado eterno.
A cidade de Jerusalém, a celestial, baixará de vez sobre a Terra. A nova terra tem seu relevo totalmente diferente.
Quem preparou esta cidade foi Jesus. A cidade é quadrangular. Nessa cidade não haverá mais noite, nem precisará da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre os seus e reinarão pelos séculos dos séculos. Deus enxugará de nossos olhos toda a lágrima.

Conheceremos as águas límpidas do Rio da Vida e sentiremos o gostoso sabor do fruto da Árvore da Vida. ALELUIA.

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