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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

O ARREBATAMENTO DA IGREJA - LIÇAO 05 COM SUBSIDIOS



SUBSIDIO ELABORADO PELO EVANGELISTA: NATALINO ALVES DOS ANJOS. PROFESSOR NA E.B.D e PESQUISADOR. MEMBRO DA IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS MISSÃO - CAMPO DE GUIRATINGA - MATO GROSSO.

Lições Bíblicas CPAD  -  Adultos

1º Trimestre de 2016

Título: O final de todas as coisas — Esperança e glória para os salvos
Comentarista: Elinaldo Renovato


Lição 5: O arrebatamento da Igreja
Data: 31 de Janeiro de 2016


 TEXTO ÁUREO

“Depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens [...]” (1Ts 4.17).


VERDADE PRÁTICA

O arrebatamento da Igreja será a completude da salvação, quando todos os salvos serão glorificados.


LEITURA DIÁRIA

Segunda — Ap 2.10
Os que permanecerem fiéis até à morte receberão a coroa da vida
 Terça — Ap 20.5
Aqueles que forem fiéis farão parte da primeira ressurreição
 Quarta — Fp 3.21
Nosso corpo abatido será trans-formado em um corpo glorioso
 Quinta — 1Co 15.51
Todos aqueles que permanecerem fiéis ao Senhor serão transformados
 Sexta — 1Co 15.50
A carne e o sangue não poderão herdar o Reino de Deus
 Sábado — Ap 19.7
Em breve iremos participar das Bodas do Cordeiro


LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

1 Tessalonicenses 4.13-18.

13 — Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.
14 — Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele.
15 — Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.
16 — Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro;
17 — depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
18 — Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.


HINOS SUGERIDOS

157, 286 e 547 da Harpa Cristã.


OBJETIVO GERAL

Ressaltar que o arrebatamento da Igreja será a completude da salvação.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS


 Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I. Saber que todos os salvos serão arrebatados;
II. Explicar como se dará o arrebatamento e a ressurreição dos mortos;
III. Compreender o que acontecerá antes e depois do arrebatamento.


INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Professor, a lição de hoje trata a respeito da esperança de todo o crente — o arrebatamento da Igreja. Nossa esperança não é incerta, ela é segura, pois quem garante é o próprio Senhor Jesus Cristo. O mundo, que rejeita a Jesus e seu sacrifício, não tem esperança, porém aqueles que já entregaram suas vidas ao Salvador têm a certeza de que em breve iremos nos encontrar com Ele.
O arrebatamento da Igreja é ensinado de maneira bem clara em 1 Tessalonicenses 4.15-18. Leia com atenção estes versículos, pois este texto bíblico aumenta a nossa confiança de que um dia estaremos para sempre juntos com os entes queridos que já partiram e estão com o Senhor.


COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

Na lição de hoje, estudaremos a respeito de um dos acontecimentos mais gloriosos e esperados desde que o Senhor Jesus foi assunto aos céus — o arrebatamento da Igreja. Esta lição é de máxima importância para os nossos dias, já que ultimamente se ensina tão pouco a respeito da volta de Jesus.


PONTO CENTRAL

A Igreja de Cristo será arrebatada pelo Senhor. Todos os salvos subirão para se encontrarem com Jesus.

I. TODOS OS SALVOS SERÃO ARREBATADOS

Na primeira fase de sua vinda, no arrebatamento da Igreja, Jesus não tocará na Terra. Ele estará “nos ares” ou “nas nuvens” (1Ts 4.17).
1. A reunião dos salvos no encontro com Cristo. A palavra arrebatamento no grego é harpazo. Este vocábulo dá a ideia de rapto, ou de remoção repentina, de modo súbito. O arrebatamento da Igreja reunirá os que morreram em Cristo, isto é, confessaram a Jesus como seu Salvador e permaneceram fiéis até a morte (Ap 2.10; 1Ts 5.23), e os que estiverem vivos, aguardando o glorioso evento (1Ts 4.13).


2. Quem será arrebatado? Todos os salvos que foram transformados mediante o novo nascimento. Só chegarão aos céus aqueles que lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro. A vida cristã não é fácil, exige renúncia. O caminho que conduz ao céu é estreito. Todo crente, em sua jornada aqui na terra, enfrenta montes e vales, alegrias e tristezas. Infelizmente, muitos não perseveram e acabam voltando atrás, se desviam e acabam vencidos pela carne, o mundo e Satanás. Seja fiel, meu irmão e minha irmã, pois há uma recompensa para os que são fiéis e igualmente para todos os infiéis. A Palavra de Deus alerta que no grande dia do Senhor os ímpios “ficarão de fora” (Ap 22.15), mas os que permaneceram no Senhor serão transformados e subirão para se encontrar com Deus. A promessa do arrebatamento e do céu é para quem vencer (Ap 3.12). Não desista!



SÍNTESE DO TÓPICO (I)

Todos os salvos em Jesus Cristo serão arrebatados.



SUBSÍDIO DIDÁTICO

Professor, enfatize que “o arrebatamento da Igreja é um dos eventos proféticos mais comoventes e empolgantes da Bíblia”. Em seguida, leia com os alunos 1 Tessalonicenses 4.15-18. Depois copie no quadro os cinco estágios do arrebatamento que 1 Tessalonicenses 4.15-18 apresenta. Discuta com os alunos cada um dos estágios do arrebatamento:
“O próprio Senhor descerá do céu com alarido e com som de trombetas;
Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro;
Nós que estivermos vivos e permanecermos na Terra seremos ‘arrebatados’ (gr. harpazo) juntamente com eles nas nuvens;
Encontraremos o Senhor;
Estaremos sempre com Ele. O apóstolo Paulo também revelou o que chamou de ‘mistério’ a respeito do arrebatamento. Em 1 Coríntios 15.51-53, ele explicou que alguns crentes não dormiriam (morreriam), mas seus corpos seriam instantaneamente transformados” (Adaptado de: LAHAYE, Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.81).



II. O ARREBATAMENTO E A RESSSURREIÇÃO DOS MORTOS

1. A ignorância acerca dos mortos (1Ts 4.13). Ao fazermos uma leitura atenta das primeiras Epistolas aos Tessalonicenses e Coríntios, vemos que os crentes tinham muitas dúvidas acerca dos mortos em Cristo (1Co 15.12-23,35-54). Erroneamente, acreditavam que na volta de Jesus, os que já haviam morrido não tinham mais esperança de ressuscitar. Atualmente, muitos também têm dúvidas quando o assunto é acerca dos que já dormem. Porém, a Palavra de Deus assegura-nos que os mortos hão de ressuscitar: “Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele” (1Ts 4.14). Em outra ocasião, tratando desse mesmo assunto, Paulo ainda afirma: “Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem. Porque, assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. Mas cada um por sua ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda” (1Co 15.20-23). Não precisamos nos preocupar com aqueles que já dormem com o Senhor, pois quando chegarmos aos céus os encontraremos.


2. A primeira e a segunda ressurreição. É a ressurreição dos salvos, daqueles que esperam a volta de Jesus. O primeiro a dar início à primeira ressurreição foi Jesus. Ninguém reviveu, vencendo a morte física, definitivamente ou para sempre, antes dEle. Cristo é “as primícias dos que dormem”, conforme disse Paulo (1Co 15.20). Contudo, na primeira ressurreição, farão também parte desse evento glorioso: “as duas testemunhas” (Ap 11.1-12); o grupo dos “mártires”, aqueles que aceitarão a Cristo na “grande tribulação” (Ap 7.9-17). A segunda ressurreição será para os ímpios, após o milênio (Ap 20.5,6).


3. A transformação dos crentes que estiverem vivos quando Jesus voltar. Os salvos que estiverem vivos na volta de Jesus serão arrebatados e transformados (1Ts 4.17). A transformação dos vivos é um mistério: “Eis aqui vos digo um mistério: [...] nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revista da imortalidade” (1Co 15.51-53). Pela transformação, o corpo se tornará espiritual e glorificado.
Diz a Bíblia “que carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus, nem a corrupção herdar a incorrrupção” (1Co 15.50). Com corpos glorificados, semelhantes ao de Jesus (Fp 3.21), os salvos poderão ir “ao encontro do Senhor nos ares”.



SÍNTESE DO TÓPICO (II)

Os que estiverem vivos na segunda vinda de Cristo serão arrebatados e os que morreram em Cristo ressuscitarão para a vida eterna.



SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

Professor, reproduza o quadro abaixo para seus alunos. Analise, juntamente com eles, os eventos do arrebatamento.


 III. ANTES DO ARREBATAMENTO E DEPOIS DELE

1. Antes, é preciso vigilância. Como já é do seu conhecimento, todo crente deve estar preparado a cada dia, a cada instante para o arrebatamento. Ao deitar e ao levantar, o crente precisa estar preparado espiritualmente, pois, quando “a trombeta de Deus” tocar, anunciando a volta de Cristo, não haverá mais tempo, um segundo sequer, para alguém se preparar. Os pais não poderão avisar aos filhos; os esposos não poderão avisar às esposas e vice-versa. Todos esses alertas devem ser dados agora, no dia que se chama hoje. Porque, no arrebatamento, os eventos finais serão de uma rapidez surpreendente, “num abrir e fechar de olhos” (1Co 15.52).


2. Depois, viveremos felizes para sempre. Jesus, a expressão máxima do amor de Deus, voltará para buscar a sua amada Igreja (Jo 14.3). A Igreja, a “Noiva do Cordeiro”, há de se encontrar com seu “Noivo”, nas nuvens, e viverão felizes por toda a eternidade. Desde o seu início, a Igreja tem sofrido todo tipo de perseguição e infortúnio. Mas em todos os embates, ela saiu vitoriosa. Porque Jesus, o Noivo, afirmou: “[...] edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18). Atualmente a Igreja e os crentes são perseguidos em muitos países, mas a Noiva do Senhor subirá ao encontro dEle, para encontrá-lo “nas nuvens” (1Ts 4.17). João viu o final da história dos cristãos e alegrou-se muito: “Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou” (Ap 19.7).



SÍNTESE DO TÓPICO (III)

Antes do arrebatamento estamos sujeitos às intempéries da vida, mas depois do arrebatamento viveremos felizes para sempre com Jesus Cristo.



CONCLUSÃO

No grande evento (o arrebatamento da Igreja), esperado pelos salvos, dar-se-á a reunião de todos os filhos de Deus, que nEle creem, desde a fundação do mundo. Os mortos serão ressuscitados e os vivos serão arrebatados. Por isso, se você crê no arrebatamento da Igreja, tenha esperança e procure purificar-se a cada dia mais, pois em breve a Igreja do Senhor não estará mais neste mundo tenebroso (1Jo 3.3).

PARA REFLETIR

A respeito da Escatologia Bíblica, responda:

Na primeira fase da sua vinda, no arrebatamento da Igreja, Jesus tocará na Terra?
Na primeira fase de sua vinda, no arrebatamento da Igreja, Jesus não tocará na Terra.

Qual o significado da palavra arrebatamento?
A palavra arrebatamento no grego é harpazo. Este vocábulo dá a ideia de rapto, ou de remoção repentina, de modo súbito.

Quem será arrebatado?
Todos os salvos que foram transformados mediante o novo nascimento.

Quem foi feito as primícias dos que dormem?
Jesus Cristo.

Quem fará parte da primeira ressurreição?
Os salvos que esperam a volta de Jesus.

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

O arrebatamento da Igreja

Caro professor, a doutrina da Segunda Vinda do Senhor tem dois aspectos que precisam ser destacados: o secreto e o público. São duas as etapas que constituem a Segunda Vinda do Senhor. A primeira é visível somente para a Igreja, mas invisível ao mundo; a segunda etapa é visível a todas as pessoas, pois “todo olho verá”. Na presente lição, o aspecto tratado será o primeiro, ou seja, a doutrina do Arrebatamento da Igreja.
Ao introduzir a lição desta semana na classe, defina o termo “arrebatamento”. Mostre aos alunos que o termo se origina da palavra grega harpagêsometha que significa “àquilo que é frequentemente chamado”. Refere-se à ideia de se encontrar com o Senhor para celebrá-lo como Ele é. A ideia de nos encontrarmos com o Senhor faz um paralelo com 1 Tessalonicenses 4.15, onde a palavra parousia aparece determinando os seguintes significados: “presença” e “vinda” do Senhor. Por isso, há algumas linhas de pensamentos distintas, em que outros irmãos em Cristo consideram que o Arrebatamento e a Vinda Gloriosa serão um só evento.
Entretanto, o contexto do Arrebatamento como um acontecimento distinto à Vinda Gloriosa está nos escritos do apóstolo Paulo. Este tinha em mente o arrebatamento quando exortava os crentes do Novo Testamento a terem esperança: “nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (1Ts 4.17). Textos como Colossensses 3.4; Judas 14 dão conta dos crentes voltando com Cristo para julgar os ímpios após o Arrebatamento da Igreja.



SUBSIDIO ADICIONAL

O ARREBATAMENTO DA IGREJA
1Ts 4.16,17 “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.”

O termo “arrebatamento” deriva da palavra raptus em latim, que significa “arrebatado rapidamente e com força”. O termo latino raptus equivale a harpazo em grego, traduzido por “arrebatado” em 4.17. Esse evento, descrito aqui e em 1Co 15, refere-se à ocasião em que a igreja do Senhor será arrebatada da terra para encontrar-se com Ele nos ares. O arrebatamento abrange apenas os salvos em Cristo.

(1) Instantes antes do arrebatamento, ao descer Cristo do céu para buscar a sua igreja, ocorrerá a ressurreição dos “que morreram em Cristo” (4.16). Não se trata da mesma ressurreição referida em Ap 20.4, a qual somente ocorrerá depois de Cristo voltar à terra, julgar os ímpios e prender Satanás (Ap 19.11—20.3). A ressurreição de Ap 20.4 tem a ver com os mártires da tribulação e possivelmente com os santos do AT (ver Ap 20.6).

(2) Ao mesmo tempo que ocorre a ressurreição dos mortos em Cristo, os crentes vivos serão transformados; seus corpos se revestirão de imortalidade (1Co 15.51,53). Isso acontecerá num instante, “num abrir e fechar de olhos” (1Co 15.52).

(3) Tanto os crentes ressurretos como os que acabaram de ser transformados serão “arrebatados juntamente” (4.17) para encontrar-se com Cristo nos ares, ou seja: na atmosfera entre a terra e o céu.

(4) Estarão literalmente unidos com Cristo (4.16,17), levados à casa do Pai, no céu (ver Jo 14.2,3), e reunidos aos queridos que tinham morrido (4.13-18).

(5) Estarão livres de todas as aflições (2Co 5.2,4; Fp 3.21), de toda perseguição e opressão (ver Ap 3.10), de todo domínio do pecado e da morte (1Co 15.51-56); o arrebatamento os livra da “ira futura” (ver 1.10; 5.9), ou seja: da grande tribulação.

(6) A esperança de que nosso Salvador logo voltará para nos tirar do mundo, a fim de estarmos “sempre com o Senhor” (4.17), é a bem-aventurada esperança de todos os redimidos (Tt 2.13). É fonte principal de consolo para os crentes que sofrem (4.17,18; 5.10).

(7) Paulo emprega o pronome “nós” em 4.17 por saber que a volta do Senhor poderia acontecer naquele período, e comunica aos tessalonicenses essa mesma esperança. A Bíblia insiste que anelemos e esperemos contínua e confiadamente a volta do nosso Senhor (cf. Rm 13.11; 1Co 15.51,52; Ap 22.12,20).

(8) Quem está na igreja mas não abandona o pecado e o mal, sendo assim infiel a Cristo, será deixado aqui, no arrebatamento (ver Mt 25.1; Lc 12.45). Os tais ficarão neste mundo e farão parte da igreja apóstata (ver Ap 17.1),
sujeitos à ira de Deus.

(9) Depois do arrebatamento, virá o Dia do Senhor, um tempo de sofrimento e ira sobre os ímpios (5.2-10; ver 5.2). Seguir-se-á a segunda fase da vinda de Cristo, quando, então, Ele virá para julgar os ímpios e reinar sobre a terra (ver Mt 24.42,44).

APOCALIPSE  20.6 PRIMEIRA RESSURREIÇÃO. Esta expressão inclui a ressurreição de Cristo e de todo o povo de Deus. A ressurreição dos ímpios ocorrerá no fim do milênio (vv.12,13; Is 26.19-21; Dn 12.2,13; Jo 11.25,26; 5.28,29; 1 Co 15.20,52).

JOAO  14.2 NA CASA DE MEU PAI. "Na casa de meu Pai" é claramente uma referência ao céu, porque Jesus para lá precisava "ir", para nos preparar lugar (cf. Mt 6.9; Sl 33.13,14, Is 63.15). Deus tem um celeste lar onde há "muitas moradas", e para as quais a "família de Deus", ora vivendo na terra, (Ef 2.19) será trasladada; "não temos aqui cidade permanente" (Hb 13.14).
JOAO  14.3 VIREI OUTRA VEZ.
(1) Tão certamente como Cristo subiu ao céu, Ele voltará para levar seus seguidores para si mesmo, conduzindo-os à casa do Pai (ver 14.2; cf. 17.24), o lugar que lhes está preparado. Esta era a esperança dos crentes dos tempos do NT, e de igual modo, a de todos os crentes de hoje. O propósito supremo da volta do Senhor é ter os crentes com Ele para sempre.

(2) A expressão "vos levarei para mim mesmo" fala da esperança futura de todos os crentes vivos naquele momento, quando então serão "arrebatados juntamente com eles nas nuvens a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor" (1 Ts 4.17).

(3) A vinda de Cristo para buscar os seus fiéis, livra-los-á da futura "hora da provação" que sobrevirá ao mundo (ver Lc 2.36-38 nota; Ap 3.10; 1 Ts 1.10; 5.9).


APOCALIPSE  3.10 A HORA DA TENTAÇÃO. A promessa de Cristo, no sentido de livrar os fiéis de Filadélfia da hora da tentação, é idêntica à promessa bíblica aos tessalonicenses, de que seriam preservados da "ira futura" (1 Ts 1.10). Esta promessa é válida para todos os fiéis de Deus, em todas as eras (vv. 13,22). Essa hora inclui o tempo divinamente determinado para provação, ira e tribulação que sobrevirá a "todo o mundo" nos últimos anos desta era, imediatamente antes do estabelecimento do reino de Cristo na terra (5.10; 6.19; 20.4). A respeito desse tempo, a Bíblia revela as seguintes verdades:

(1) Esse tempo de tribulação envolve a ira de Deus sobre os ímpios (6.18; Dt 4.26-31; Is 13.6-13; 17.4-11; Jr 30.4-11; Ez 20.33-38; Dn 9.27; 12.1; Zc 14.1-4; Mt 24.9-31; 1 Ts 5.2).

(2) Esse período de provação também inclui a ira de Satanás contra os fiéis, i.e., contra os que aceitarem a Cristo durante esse período terrível. Para eles, haverá fome, sede, exposição às intempéries (7.16) e muito sofrimento e lágrimas (7.9-17; Dn 12.10; Mt 24.15-21). Experimentarão de modo indireto as catástrofes naturais da guerra, da fome e da morte. Serão perseguidos, torturados e muitos sofrerão o martírio (6.11; 13.7; 14.13). Sofrerão as assolações de Satanás e das forças demoníacas (9.3-5; 12.12), violência de homens ímpios e perseguição da parte do Anticristo (6.9; 12.17; 13.15-17). Perderão suas casas e terão de fugir, aterrorizados (Mt 24.15-20). Será um período terrívelmente calamitoso para quem tiver família e filhos (Mt 24.19); será tão terrível, que os santos que morrerem são tidos por bem-aventurados, porque descansam da sua lida e ficam livres da perseguição (14.13).

(3) Quanto aos vencedores anteriores àquele tempo (ver 2.7 ; Lc 21.36), Deus os preservará da tribulação, através do arrebatamento, quando os fiéis encontrarão o Senhor nos ares, antes de Deus derramar a sua ira (ver Jo 14.3). Esse livramento é uma recompensa àqueles que perseverarem em guardar a Palavra de Deus, mantendo a fé verdadeira.

(4) Os crentes de nossos dias, que esperam escapar dessas coisas que estão para vir sobre o mundo, só o conseguirão mediante a fidelidade a Cristo e sua Palavra e a vigilância constante na oração (ver Lc 21.36), para não serem enganados (ver Mt 24.5).

APOCALIPSE  3.11 VENHO SEM DEMORA. A estreita conexão entre este versículo e o 10 indica:
(1) que a vinda de Cristo, para arrebatar da terra a sua igreja, será o meio de livramento dos fiéis (cf. 1 Ts 1.10; 4.14-18), e

(2) que o livramento da hora da provação e da tribulação está reservado somente aos que permanecerem em Cristo e na sua Palavra (v. 8).

1TESSALONICENSES  1.10 ESPERAR DOS CÉUS A SEU FILHO. A grande esperança dos crentes tessalonicenses era a vinda de Cristo, que os livraria "da ira futura".

(1) A genuína conversão a Cristo, segundo o NT, abrange (a) desviar-se do pecado, e (b) voltar-se para Deus a fim de aguardar a volta do seu Filho (v. 9). Esperar a volta de Cristo envolve uma expectativa contínua e estado de prontidão.

(2) "A ira futura" refere-se à ira e juízo divinos que serão derramados sobre o mundo durante o período da tribulação. Os crentes, porém, não precisam temê-la, porque Deus enviará Jesus para nos livrar daquele tempo de ira. É fato claro que a volta de Cristo antecede essa ira (ver Ap 3.10).

(3) Essa é a primeira referência em 1 Tessalonicenses à volta de Cristo, quando, então, para arrebatar os seus santos e levá-los à casa do Pai (ver Jo 14.3; outros trechos são 2.19; 3.13; 4.17; 5.1-11,23).

MATEUS   25.1 A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS. Esta parábola ressalta o fato que todos os crentes devem constantemente examinar sua vida espiritual, tendo em vista a vinda de Cristo num tempo desconhecido e inesperado. Devem perseverar na fé, para que uma vez chegados o dia e a hora, sejam levados pelo Senhor na sua volta (v. 10). Estar sem comunhão pessoal com o Senhor quando Ele voltar, significa ser lançado fora da sua presença e do seu reino.

(1) O que faz a diferença entre o néscio e o sábio é aquele (louco) não reconhecer que o Senhor, ao voltar (ver Jo 14.3), virá num tempo em que não é aguardado, nem precedido de sinais visíveis específicos (v. 13; ver 24.36,44).

(2) Cristo mostra aqui e em Lc 18.8 que uma grande parte dos crentes estará despreparada no momento da sua volta (vv. 8-13). Cristo deixa, pois, claro que Ele não vai esperar até que todas as igrejas locais estejam preparadas para a sua vinda.

(3) Note-se que todas as dez virgens (tanto as prudentes como as loucas) foram surpreendidas, ao vir o noivo (vv. 5-7). Isto indica que a parábola das dez virgens refere-se aos crentes vivos antes da tribulação e não àqueles durante a tribulação, os quais terão sinais específicos precedendo a volta de Cristo no final da tribulação.


LUCAS 12.34 VOSSO TESOURO... VOSSO CORAÇÃO. O coração, (i.e., sentimentos, pensamentos, desejos, valores, vontade e decisões) da pessoa é atraído pelas coisas que ela considera mais importantes. 

(1) Quem tem como seu tesouro as coisas terrestres, terá seu coração escravizado por tais coisas. 
(2) Se o reino de Deus, as coisas celestiais, a suaPalavra, a sua presença, a sua santidade e nosso relacionamento com Ele são o nosso tesouro, nosso coração será atraído às coisas do seu reino e nossa vida estará voltada para o céu e para avolta de nosso Senhor (vv. 35-40)

LUCAS 12.35-40 LOMBOS CINGIDOS E LÂMPADAS ACESAS. No tocante à vinda do Senhor para buscar os seus, a igreja do NT apenas sabia que ela estava perto, podendo ocorrer a qualquer
momento (ver Mc 13.35). Todos os crentes eram exortados a estarem espiritualmente preparados em todo tempo, aguardando a volta do Senhor. 

(1) O crente deve estar tão dedicado a Cristo como seu maior tesouro (v. 34), que sua esperança e anseio devem ser a volta de Jesus (vv. 35-37). 

(2) o crente deve estar em tudo preparado, na expectativa do momento desconhecido da vinda de Cristo (vv. 38-40); 

(3) A vinda de Cristo é iminente, i.e., Ele pode vir a qualquer momento (v. 38). O crente deve estar
esperando e aguardando a pessoa de Cristo, e não um conjunto de eventos que pode começar a qualquer momento (ver 1 Co 15.51; Mt 24.42,44; Jo 14.3)

LUCAS 12.38 BEM-AVENTURADOS SÃO OS TAIS SERVOS. Uma bênção especial da presença e dos cuidados de Cristo está reservada àqueles que, com total prontidão e fidelidade, esperam (v.36) evigiam (v. 37) pela volta do seu Senhor, durante o tempo entre a sua ascensão e a sua segunda vinda.

LUCAS  12.40 À HORA QUE NÃO IMAGINAIS. Os servos de Deus devem sempre estar espiritualmente preparados e vivendo em obediência (v.35), porque o Senhor virá num momento inesperado. Outros
trechos ressaltando a mesma verdade: Mt 24.36, 42-44; Lc 21.34; 1 Ts 5.2-4.

LUCAS 12.42-48 O SERVO FIEL E O INFIEL. Jesus revela aqui que há duas maneiras de viver de todo crente em relação à sua ausência e promessa da sua volta. 

(1) Estar ele sempre vigilante e,
espiritualmente, pronto para a volta do Senhor a qualquer momento, para receber a bênção do seu Mestre (ver v. 35; Mc 13.35; Jo 14.3). 

(2) Viver descuidado, julgando que o Senhor adiará a sua vinda; deixar de resistir ao pecado e afastar-se do caminho da fidelidade. Deste modo, ele será alvo da condenação e da ira do Senhor e herdará eterna vergonha e ruína na sua vinda(vv. 45, 46; cf.Mt 24.44 ; Jo 5.24; 15.6).

LUCAS 12.45 O MEU SENHOR TARDA EM VIR. Negar que Cristo pode voltar a qualquer momento para julgar o discípulo infiel e negligente torna sem efeito a exortação de Cristo para que perseveremos ante a sua vinda inesperada (vv. 35,37,38,40). É exatamente o fato de não haver oportunidade para arrependimento e conversão, na vinda repentina de Cristo, que a torna uma fatalidade para os crentes apóstatas. A vinda de Cristo é como a morte é definitiva. Ela pode ocorrer a qualquer momento (ver Mt 24.42,44 notas; Mc 13.35 nota; 2 Ts 2.11 nota).

LUCAS 12.48 COM POUCOS AÇOITES SERÁ CASTIGADO. Assim como haverá diferentes graus de glória no novo céu e na nova terra (1 Co 15.41,42), também haverá diferentes graus de sofrimento no inferno. Aqueles que estão eternamente perdidos sofrerão diferentes graus de castigo, conforme os privilégios e responsabilidades que aqui tiveram (cf. Mt 23.14; Hb 10.29).

FONTE DE PESQUISA:
Comentário Bíblico Popular - Novo Testamento
Comentário Bíblico Esperança Novo Testamento
Comentário Bíblico Willian Barclay Novo Testamento
Biblia de Estudo Pentecostal
Comentário Bíblico Wiersb - Velho Testamento.





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