SUBSIDIO ELABORADO PELO EVANGELISTA: NATALINO ALVES DOS ANJOS. PROFESSOR NA E.B.D e PESQUISADOR. MEMBRO DA IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS MISSÃO - CAMPO DE GUIRATINGA - MATO GROSSO.
Lições Bíblicas CPAD
- Adultos
1º Trimestre de 2016
Título: O final de todas as coisas — Esperança e glória
para os salvos
Comentarista: Elinaldo Renovato
Lição 5: O arrebatamento da Igreja
Data: 31 de Janeiro de 2016
TEXTO ÁUREO
“Depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados
juntamente com eles nas nuvens [...]” (1Ts 4.17).
VERDADE PRÁTICA
O arrebatamento da Igreja será a completude da salvação,
quando todos os salvos serão glorificados.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Ap 2.10
Os que permanecerem fiéis até à morte receberão a coroa
da vida
Terça — Ap 20.5
Aqueles que forem fiéis farão parte da primeira
ressurreição
Quarta — Fp 3.21
Nosso corpo abatido será trans-formado em um corpo
glorioso
Quinta — 1Co 15.51
Todos aqueles que permanecerem fiéis ao Senhor serão
transformados
Sexta — 1Co 15.50
A carne e o sangue não poderão herdar o Reino de Deus
Sábado — Ap 19.7
Em breve iremos participar das Bodas do Cordeiro
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Tessalonicenses 4.13-18.
13 — Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes
acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que
não têm esperança.
14 — Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou,
assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele.
15 — Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que
nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que
dormem.
16 — Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e
com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo
ressuscitarão primeiro;
17 — depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos
arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e
assim estaremos sempre com o Senhor.
18 — Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas
palavras.
HINOS SUGERIDOS
157, 286 e 547 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Ressaltar que o arrebatamento da Igreja será a completude
da salvação.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o
professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao
tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Saber que todos os salvos serão arrebatados;
II. Explicar como se dará o arrebatamento e a
ressurreição dos mortos;
III. Compreender o que acontecerá antes e depois do
arrebatamento.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Professor, a lição de hoje trata a respeito da esperança
de todo o crente — o arrebatamento da Igreja. Nossa esperança não é incerta,
ela é segura, pois quem garante é o próprio Senhor Jesus Cristo. O mundo, que
rejeita a Jesus e seu sacrifício, não tem esperança, porém aqueles que já
entregaram suas vidas ao Salvador têm a certeza de que em breve iremos nos
encontrar com Ele.
O arrebatamento da Igreja é ensinado de maneira bem clara
em 1 Tessalonicenses 4.15-18. Leia com atenção estes versículos, pois este
texto bíblico aumenta a nossa confiança de que um dia estaremos para sempre
juntos com os entes queridos que já partiram e estão com o Senhor.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje, estudaremos a respeito de um dos
acontecimentos mais gloriosos e esperados desde que o Senhor Jesus foi assunto
aos céus — o arrebatamento da Igreja. Esta lição é de máxima importância para
os nossos dias, já que ultimamente se ensina tão pouco a respeito da volta de
Jesus.
PONTO CENTRAL
A Igreja de Cristo será arrebatada pelo Senhor. Todos os
salvos subirão para se encontrarem com Jesus.
I. TODOS OS SALVOS SERÃO ARREBATADOS
Na primeira fase de sua vinda, no arrebatamento da
Igreja, Jesus não tocará na Terra. Ele estará “nos ares” ou “nas nuvens” (1Ts
4.17).
1. A reunião dos salvos no encontro com Cristo. A palavra
arrebatamento no grego é harpazo. Este vocábulo dá a ideia de rapto, ou de
remoção repentina, de modo súbito. O arrebatamento da Igreja reunirá os que
morreram em Cristo, isto é, confessaram a Jesus como seu Salvador e
permaneceram fiéis até a morte (Ap 2.10; 1Ts 5.23), e os que estiverem vivos,
aguardando o glorioso evento (1Ts 4.13).
2. Quem será arrebatado? Todos os salvos que foram
transformados mediante o novo nascimento. Só chegarão aos céus aqueles que
lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro. A vida cristã não é fácil, exige
renúncia. O caminho que conduz ao céu é estreito. Todo crente, em sua jornada
aqui na terra, enfrenta montes e vales, alegrias e tristezas. Infelizmente,
muitos não perseveram e acabam voltando atrás, se desviam e acabam vencidos
pela carne, o mundo e Satanás. Seja fiel, meu irmão e minha irmã, pois há uma
recompensa para os que são fiéis e igualmente para todos os infiéis. A Palavra
de Deus alerta que no grande dia do Senhor os ímpios “ficarão de fora” (Ap
22.15), mas os que permaneceram no Senhor serão transformados e subirão para se
encontrar com Deus. A promessa do arrebatamento e do céu é para quem vencer (Ap
3.12). Não desista!
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
Todos os salvos em Jesus Cristo serão arrebatados.
SUBSÍDIO DIDÁTICO
Professor, enfatize que “o arrebatamento da Igreja é um
dos eventos proféticos mais comoventes e empolgantes da Bíblia”. Em seguida,
leia com os alunos 1 Tessalonicenses 4.15-18. Depois copie no quadro os cinco
estágios do arrebatamento que 1 Tessalonicenses 4.15-18 apresenta. Discuta com
os alunos cada um dos estágios do arrebatamento:
“O próprio Senhor descerá do céu com alarido e com som de
trombetas;
Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro;
Nós que estivermos vivos e permanecermos na Terra seremos
‘arrebatados’ (gr. harpazo) juntamente com eles nas nuvens;
Encontraremos o Senhor;
Estaremos sempre com Ele. O apóstolo Paulo também revelou
o que chamou de ‘mistério’ a respeito do arrebatamento. Em 1 Coríntios
15.51-53, ele explicou que alguns crentes não dormiriam (morreriam), mas seus
corpos seriam instantaneamente transformados” (Adaptado de: LAHAYE, Tim.
Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008, p.81).
II. O ARREBATAMENTO E A RESSSURREIÇÃO DOS MORTOS
1. A ignorância acerca dos mortos (1Ts 4.13). Ao fazermos
uma leitura atenta das primeiras Epistolas aos Tessalonicenses e Coríntios,
vemos que os crentes tinham muitas dúvidas acerca dos mortos em Cristo (1Co
15.12-23,35-54). Erroneamente, acreditavam que na volta de Jesus, os que já
haviam morrido não tinham mais esperança de ressuscitar. Atualmente, muitos
também têm dúvidas quando o assunto é acerca dos que já dormem. Porém, a
Palavra de Deus assegura-nos que os mortos hão de ressuscitar: “Porque, se
cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem
Deus os tornará a trazer com ele” (1Ts 4.14). Em outra ocasião, tratando desse
mesmo assunto, Paulo ainda afirma: “Mas, agora, Cristo ressuscitou dos mortos e
foi feito as primícias dos que dormem. Porque, assim como a morte veio por um
homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como
todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. Mas cada
um por sua ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua
vinda” (1Co 15.20-23). Não precisamos nos preocupar com aqueles que já dormem
com o Senhor, pois quando chegarmos aos céus os encontraremos.
2. A primeira e a segunda ressurreição. É a ressurreição
dos salvos, daqueles que esperam a volta de Jesus. O primeiro a dar início à
primeira ressurreição foi Jesus. Ninguém reviveu, vencendo a morte física,
definitivamente ou para sempre, antes dEle. Cristo é “as primícias dos que
dormem”, conforme disse Paulo (1Co 15.20). Contudo, na primeira ressurreição,
farão também parte desse evento glorioso: “as duas testemunhas” (Ap 11.1-12); o
grupo dos “mártires”, aqueles que aceitarão a Cristo na “grande tribulação” (Ap
7.9-17). A segunda ressurreição será para os ímpios, após o milênio (Ap
20.5,6).
3. A transformação dos crentes que estiverem vivos quando
Jesus voltar. Os salvos que estiverem vivos na volta de Jesus serão arrebatados
e transformados (1Ts 4.17). A transformação dos vivos é um mistério: “Eis aqui
vos digo um mistério: [...] nós seremos transformados. Porque convém que isto
que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e isto que é mortal se
revista da imortalidade” (1Co 15.51-53). Pela transformação, o corpo se tornará
espiritual e glorificado.
Diz a Bíblia “que carne e sangue não podem herdar o Reino
de Deus, nem a corrupção herdar a incorrrupção” (1Co 15.50). Com corpos
glorificados, semelhantes ao de Jesus (Fp 3.21), os salvos poderão ir “ao
encontro do Senhor nos ares”.
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
Os que estiverem vivos na segunda vinda de Cristo serão
arrebatados e os que morreram em Cristo ressuscitarão para a vida eterna.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
Professor, reproduza o quadro abaixo para seus alunos.
Analise, juntamente com eles, os eventos do arrebatamento.
III. ANTES DO ARREBATAMENTO E DEPOIS DELE
1. Antes, é preciso vigilância. Como já é do seu
conhecimento, todo crente deve estar preparado a cada dia, a cada instante para
o arrebatamento. Ao deitar e ao levantar, o crente precisa estar preparado
espiritualmente, pois, quando “a trombeta de Deus” tocar, anunciando a volta de
Cristo, não haverá mais tempo, um segundo sequer, para alguém se preparar. Os
pais não poderão avisar aos filhos; os esposos não poderão avisar às esposas e
vice-versa. Todos esses alertas devem ser dados agora, no dia que se chama
hoje. Porque, no arrebatamento, os eventos finais serão de uma rapidez
surpreendente, “num abrir e fechar de olhos” (1Co 15.52).
2. Depois, viveremos felizes para sempre. Jesus, a
expressão máxima do amor de Deus, voltará para buscar a sua amada Igreja (Jo
14.3). A Igreja, a “Noiva do Cordeiro”, há de se encontrar com seu “Noivo”, nas
nuvens, e viverão felizes por toda a eternidade. Desde o seu início, a Igreja
tem sofrido todo tipo de perseguição e infortúnio. Mas em todos os embates, ela
saiu vitoriosa. Porque Jesus, o Noivo, afirmou: “[...] edificarei a minha
igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18).
Atualmente a Igreja e os crentes são perseguidos em muitos países, mas a Noiva
do Senhor subirá ao encontro dEle, para encontrá-lo “nas nuvens” (1Ts 4.17).
João viu o final da história dos cristãos e alegrou-se muito: “Regozijemo-nos,
e alegremo-nos, e demos-lhe glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e
já a sua esposa se aprontou” (Ap 19.7).
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
Antes do arrebatamento estamos sujeitos às intempéries da
vida, mas depois do arrebatamento viveremos felizes para sempre com Jesus
Cristo.
CONCLUSÃO
No grande evento (o arrebatamento da Igreja), esperado
pelos salvos, dar-se-á a reunião de todos os filhos de Deus, que nEle creem,
desde a fundação do mundo. Os mortos serão ressuscitados e os vivos serão
arrebatados. Por isso, se você crê no arrebatamento da Igreja, tenha esperança
e procure purificar-se a cada dia mais, pois em breve a Igreja do Senhor não
estará mais neste mundo tenebroso (1Jo 3.3).
PARA REFLETIR
A respeito da Escatologia Bíblica, responda:
Na primeira fase da sua vinda, no arrebatamento da
Igreja, Jesus tocará na Terra?
Na primeira fase de sua vinda, no arrebatamento da
Igreja, Jesus não tocará na Terra.
Qual o significado da palavra arrebatamento?
A palavra arrebatamento no grego é harpazo. Este vocábulo
dá a ideia de rapto, ou de remoção repentina, de modo súbito.
Quem será arrebatado?
Todos os salvos que foram transformados mediante o novo
nascimento.
Quem foi feito as primícias dos que dormem?
Jesus Cristo.
Quem fará parte da primeira ressurreição?
Os salvos que esperam a volta de Jesus.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
O arrebatamento da Igreja
Caro professor, a doutrina da Segunda Vinda do Senhor tem
dois aspectos que precisam ser destacados: o secreto e o público. São duas as
etapas que constituem a Segunda Vinda do Senhor. A primeira é visível somente
para a Igreja, mas invisível ao mundo; a segunda etapa é visível a todas as
pessoas, pois “todo olho verá”. Na presente lição, o aspecto tratado será o
primeiro, ou seja, a doutrina do Arrebatamento da Igreja.
Ao introduzir a lição desta semana na classe, defina o
termo “arrebatamento”. Mostre aos alunos que o termo se origina da palavra
grega harpagêsometha que significa “àquilo que é frequentemente chamado”.
Refere-se à ideia de se encontrar com o Senhor para celebrá-lo como Ele é. A
ideia de nos encontrarmos com o Senhor faz um paralelo com 1 Tessalonicenses
4.15, onde a palavra parousia aparece determinando os seguintes significados:
“presença” e “vinda” do Senhor. Por isso, há algumas linhas de pensamentos
distintas, em que outros irmãos em Cristo consideram que o Arrebatamento e a
Vinda Gloriosa serão um só evento.
Entretanto, o contexto do Arrebatamento como um
acontecimento distinto à Vinda Gloriosa está nos escritos do apóstolo Paulo.
Este tinha em mente o arrebatamento quando exortava os crentes do Novo
Testamento a terem esperança: “nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados
juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim
estaremos sempre com o Senhor” (1Ts 4.17). Textos como Colossensses 3.4; Judas
14 dão conta dos crentes voltando com Cristo para julgar os ímpios após o
Arrebatamento da Igreja.
SUBSIDIO ADICIONAL
O ARREBATAMENTO DA
IGREJA
1Ts 4.16,17 “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com
alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em
Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos
arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e
assim estaremos sempre com o Senhor.”
O termo “arrebatamento” deriva da palavra raptus em latim,
que significa “arrebatado rapidamente e com força”. O termo latino raptus
equivale a harpazo em grego, traduzido por “arrebatado” em 4.17. Esse evento,
descrito aqui e em 1Co 15, refere-se à ocasião em que a igreja do Senhor será
arrebatada da terra para encontrar-se com Ele nos ares. O arrebatamento abrange
apenas os salvos em Cristo.
(1) Instantes antes do arrebatamento, ao descer Cristo do
céu para buscar a sua igreja, ocorrerá a ressurreição dos “que morreram em
Cristo” (4.16). Não se trata da mesma ressurreição referida em Ap 20.4, a qual
somente ocorrerá depois de Cristo voltar à terra, julgar os ímpios e prender
Satanás (Ap 19.11—20.3). A ressurreição de Ap 20.4 tem a ver com os mártires da
tribulação e possivelmente com os santos do AT (ver Ap 20.6).
(2) Ao mesmo tempo que ocorre a ressurreição dos mortos em
Cristo, os crentes vivos serão transformados; seus corpos se revestirão de
imortalidade (1Co 15.51,53). Isso acontecerá num instante, “num abrir e fechar
de olhos” (1Co 15.52).
(3) Tanto os crentes ressurretos como os que acabaram de ser
transformados serão “arrebatados juntamente” (4.17) para encontrar-se com
Cristo nos ares, ou seja: na atmosfera entre a terra e o céu.
(4) Estarão literalmente unidos com Cristo (4.16,17),
levados à casa do Pai, no céu (ver Jo 14.2,3), e reunidos aos queridos que
tinham morrido (4.13-18).
(5) Estarão livres de todas as aflições (2Co 5.2,4; Fp 3.21),
de toda perseguição e opressão (ver Ap 3.10), de todo domínio do pecado e da
morte (1Co 15.51-56); o arrebatamento os livra da “ira futura” (ver 1.10; 5.9),
ou seja: da grande tribulação.
(6) A esperança de que nosso Salvador logo voltará para nos
tirar do mundo, a fim de estarmos “sempre com o Senhor” (4.17), é a
bem-aventurada esperança de todos os redimidos (Tt 2.13). É fonte principal de
consolo para os crentes que sofrem (4.17,18; 5.10).
(7) Paulo emprega o pronome “nós” em 4.17 por saber que a volta
do Senhor poderia acontecer naquele período, e comunica aos tessalonicenses
essa mesma esperança. A Bíblia insiste que anelemos e esperemos contínua e
confiadamente a volta do nosso Senhor (cf. Rm 13.11; 1Co 15.51,52; Ap
22.12,20).
(8) Quem está na igreja mas não abandona o pecado e o mal,
sendo assim infiel a Cristo, será deixado aqui, no arrebatamento (ver Mt 25.1;
Lc 12.45). Os tais ficarão neste mundo e farão parte da igreja apóstata (ver Ap
17.1),
sujeitos à ira de Deus.
(9) Depois do arrebatamento, virá o Dia do Senhor, um tempo
de sofrimento e ira sobre os ímpios (5.2-10; ver 5.2). Seguir-se-á a segunda
fase da vinda de Cristo, quando, então, Ele virá para julgar os ímpios e reinar
sobre a terra (ver Mt 24.42,44).
APOCALIPSE 20.6 PRIMEIRA RESSURREIÇÃO. Esta
expressão inclui a ressurreição de Cristo e de todo o povo de Deus. A
ressurreição dos ímpios ocorrerá no fim do milênio (vv.12,13; Is 26.19-21; Dn
12.2,13; Jo 11.25,26; 5.28,29; 1 Co 15.20,52).
JOAO 14.2 NA CASA DE MEU PAI. "Na casa de
meu Pai" é claramente uma referência ao céu, porque Jesus para lá
precisava "ir", para nos preparar lugar (cf. Mt 6.9; Sl 33.13,14, Is
63.15). Deus tem um celeste lar onde há "muitas moradas", e para as
quais a "família de Deus", ora vivendo na terra, (Ef 2.19) será
trasladada; "não temos aqui cidade permanente" (Hb 13.14).
JOAO 14.3 VIREI OUTRA VEZ.
(1) Tão certamente como Cristo subiu ao céu, Ele voltará
para levar seus seguidores para si mesmo, conduzindo-os à casa do Pai (ver
14.2; cf. 17.24), o lugar que lhes está preparado. Esta era a esperança dos
crentes dos tempos do NT, e de igual modo, a de todos os crentes de hoje. O
propósito supremo da volta do Senhor é ter os crentes com Ele para sempre.
(2) A expressão "vos levarei para mim mesmo" fala
da esperança futura de todos os crentes vivos naquele momento, quando então
serão "arrebatados juntamente com eles nas nuvens a encontrar o Senhor nos
ares, e assim estaremos sempre com o Senhor" (1 Ts 4.17).
(3) A vinda de Cristo para buscar os seus fiéis, livra-los-á
da futura "hora da provação" que sobrevirá ao mundo (ver Lc 2.36-38
nota; Ap 3.10; 1 Ts 1.10; 5.9).
APOCALIPSE 3.10 A HORA DA TENTAÇÃO. A promessa de
Cristo, no sentido de livrar os fiéis de Filadélfia da hora da tentação, é
idêntica à promessa bíblica aos tessalonicenses, de que seriam preservados da
"ira futura" (1 Ts 1.10). Esta promessa é válida para todos os fiéis
de Deus, em todas as eras (vv. 13,22). Essa hora inclui o tempo divinamente
determinado para provação, ira e tribulação que sobrevirá a "todo o
mundo" nos últimos anos desta era, imediatamente antes do estabelecimento
do reino de Cristo na terra (5.10; 6.19; 20.4). A respeito desse tempo, a
Bíblia revela as seguintes verdades:
(1) Esse tempo de tribulação envolve a ira de Deus sobre os
ímpios (6.18; Dt 4.26-31; Is 13.6-13; 17.4-11; Jr 30.4-11; Ez 20.33-38; Dn
9.27; 12.1; Zc 14.1-4; Mt 24.9-31; 1 Ts 5.2).
(2) Esse período de provação também inclui a ira de Satanás
contra os fiéis, i.e., contra os que aceitarem a Cristo durante esse período
terrível. Para eles, haverá fome, sede, exposição às intempéries (7.16) e muito
sofrimento e lágrimas (7.9-17; Dn 12.10; Mt 24.15-21). Experimentarão de modo
indireto as catástrofes naturais da guerra, da fome e da morte. Serão
perseguidos, torturados e muitos sofrerão o martírio (6.11; 13.7; 14.13).
Sofrerão as assolações de Satanás e das forças demoníacas (9.3-5; 12.12),
violência de homens ímpios e perseguição da parte do Anticristo (6.9; 12.17;
13.15-17). Perderão suas casas e terão de fugir, aterrorizados (Mt 24.15-20).
Será um período terrívelmente calamitoso para quem tiver família e filhos (Mt
24.19); será tão terrível, que os santos que morrerem são tidos por
bem-aventurados, porque descansam da sua lida e ficam livres da perseguição (14.13).
(3) Quanto aos vencedores anteriores àquele tempo (ver 2.7 ;
Lc 21.36), Deus os preservará da tribulação, através do arrebatamento, quando
os fiéis encontrarão o Senhor nos ares, antes de Deus derramar a sua ira (ver
Jo 14.3). Esse livramento é uma recompensa àqueles que perseverarem em guardar
a Palavra de Deus, mantendo a fé verdadeira.
(4) Os crentes de nossos dias, que esperam escapar dessas
coisas que estão para vir sobre o mundo, só o conseguirão mediante a fidelidade
a Cristo e sua Palavra e a vigilância constante na oração (ver Lc 21.36), para
não serem enganados (ver Mt 24.5).
APOCALIPSE 3.11 VENHO SEM DEMORA. A estreita conexão
entre este versículo e o 10 indica:
(1) que a vinda de Cristo, para arrebatar da terra a sua
igreja, será o meio de livramento dos fiéis (cf. 1 Ts 1.10; 4.14-18), e
(2) que o livramento da hora da provação e da tribulação
está reservado somente aos que permanecerem em Cristo e na sua Palavra (v. 8).
1TESSALONICENSES 1.10 ESPERAR DOS CÉUS A SEU FILHO. A
grande esperança dos crentes tessalonicenses era a vinda de Cristo, que os
livraria "da ira futura".
(1) A genuína conversão a Cristo, segundo o NT, abrange (a)
desviar-se do pecado, e (b) voltar-se para Deus a fim de aguardar a volta do
seu Filho (v. 9). Esperar a volta de Cristo envolve uma expectativa contínua e
estado de prontidão.
(2) "A ira futura" refere-se à ira e juízo divinos
que serão derramados sobre o mundo durante o período da tribulação. Os crentes,
porém, não precisam temê-la, porque Deus enviará Jesus para nos livrar daquele
tempo de ira. É fato claro que a volta de Cristo antecede essa ira (ver Ap
3.10).
(3) Essa é a primeira referência em 1 Tessalonicenses à
volta de Cristo, quando, então, para arrebatar os seus santos e levá-los à casa
do Pai (ver Jo 14.3; outros trechos são 2.19; 3.13; 4.17; 5.1-11,23).
MATEUS 25.1 A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS. Esta
parábola ressalta o fato que todos os crentes devem constantemente examinar sua
vida espiritual, tendo em vista a vinda de Cristo num tempo desconhecido e
inesperado. Devem perseverar na fé, para que uma vez chegados o dia e a hora,
sejam levados pelo Senhor na sua volta (v. 10). Estar sem comunhão pessoal com
o Senhor quando Ele voltar, significa ser lançado fora da sua presença e do seu
reino.
(1) O que faz a diferença entre o néscio e o sábio é aquele
(louco) não reconhecer que o Senhor, ao voltar (ver Jo 14.3), virá num tempo em
que não é aguardado, nem precedido de sinais visíveis específicos (v. 13; ver
24.36,44).
(2) Cristo mostra aqui e em Lc 18.8 que uma grande parte dos
crentes estará despreparada no momento da sua volta (vv. 8-13). Cristo deixa,
pois, claro que Ele não vai esperar até que todas as igrejas locais estejam
preparadas para a sua vinda.
(3) Note-se que todas as dez virgens (tanto as prudentes
como as loucas) foram surpreendidas, ao vir o noivo (vv. 5-7). Isto indica que
a parábola das dez virgens refere-se aos crentes vivos antes da tribulação e
não àqueles durante a tribulação, os quais terão sinais específicos precedendo
a volta de Cristo no final da tribulação.
LUCAS 12.34 VOSSO TESOURO... VOSSO CORAÇÃO. O coração, (i.e.,
sentimentos, pensamentos, desejos, valores, vontade e decisões) da pessoa é
atraído pelas coisas que ela considera mais importantes.
(1) Quem tem como seu
tesouro as coisas terrestres, terá seu coração escravizado por tais coisas.
(2)
Se o reino de Deus, as coisas celestiais, a suaPalavra, a sua presença, a sua santidade e nosso
relacionamento com Ele são o nosso tesouro, nosso coração será atraído às
coisas do seu reino e nossa vida estará voltada para o céu e para avolta de nosso Senhor (vv. 35-40)
LUCAS 12.35-40 LOMBOS CINGIDOS E LÂMPADAS ACESAS. No tocante à vinda
do Senhor para buscar os seus, a igreja do NT apenas sabia que ela estava
perto, podendo ocorrer a qualquer
momento (ver Mc 13.35). Todos os crentes eram exortados a estarem espiritualmente preparados
em todo tempo, aguardando a volta do Senhor.
(1) O crente deve estar tão dedicado a Cristo como
seu maior tesouro (v. 34), que sua esperança e anseio devem ser a volta de
Jesus (vv. 35-37).
(2) o crente deve estar em tudo preparado, na expectativa do momento desconhecido da vinda
de Cristo (vv. 38-40);
(3) A vinda de Cristo é iminente, i.e., Ele pode
vir a qualquer momento (v. 38). O crente deve estar
esperando e aguardando a pessoa de Cristo, e não um conjunto
de eventos que pode começar a qualquer momento (ver 1 Co 15.51; Mt
24.42,44; Jo 14.3)
LUCAS 12.38 BEM-AVENTURADOS SÃO OS TAIS SERVOS. Uma bênção
especial da presença e dos cuidados de Cristo está reservada àqueles que, com
total prontidão e fidelidade, esperam (v.36) evigiam (v. 37) pela volta do seu Senhor, durante o tempo
entre a sua ascensão e a sua segunda vinda.
LUCAS 12.40 À HORA QUE NÃO IMAGINAIS. Os servos de Deus devem
sempre estar espiritualmente preparados e vivendo em obediência (v.35), porque
o Senhor virá num momento inesperado. Outros
trechos ressaltando a mesma verdade: Mt 24.36, 42-44; Lc
21.34; 1 Ts 5.2-4.
LUCAS 12.42-48 O SERVO FIEL E O INFIEL. Jesus revela aqui que há
duas maneiras de viver de todo crente em relação à sua ausência e promessa da
sua volta.
(1) Estar ele sempre vigilante e,
espiritualmente, pronto para a volta do Senhor a qualquer
momento, para receber a bênção do seu Mestre (ver v. 35; Mc 13.35; Jo
14.3).
(2) Viver descuidado, julgando que o Senhor adiará a sua vinda; deixar de resistir ao pecado e
afastar-se do caminho da fidelidade. Deste modo, ele será alvo da condenação e
da ira do Senhor e herdará eterna vergonha e ruína na sua vinda(vv. 45, 46; cf.Mt 24.44 ; Jo 5.24; 15.6).
LUCAS 12.45 O MEU SENHOR TARDA EM VIR. Negar que Cristo pode
voltar a qualquer momento para julgar o discípulo infiel e negligente torna sem
efeito a exortação de Cristo para que perseveremos ante a sua vinda inesperada (vv. 35,37,38,40). É exatamente
o fato de não haver oportunidade para arrependimento e conversão, na vinda
repentina de Cristo, que a torna uma fatalidade para os crentes apóstatas. A vinda de Cristo é como a morte é
definitiva. Ela pode ocorrer a qualquer momento (ver Mt 24.42,44 notas; Mc
13.35 nota; 2 Ts 2.11 nota).
LUCAS 12.48 COM POUCOS AÇOITES SERÁ CASTIGADO. Assim como haverá
diferentes graus de glória no novo céu e na nova terra (1 Co 15.41,42), também
haverá diferentes graus de sofrimento no inferno. Aqueles que estão eternamente perdidos sofrerão
diferentes graus de castigo, conforme os privilégios e responsabilidades que
aqui tiveram (cf. Mt 23.14; Hb 10.29).
FONTE DE PESQUISA:
Comentário Bíblico Popular - Novo Testamento
Comentário Bíblico Esperança Novo Testamento
Comentário Bíblico Willian Barclay Novo Testamento
Biblia de Estudo Pentecostal
Comentário Bíblico Wiersb - Velho Testamento.
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