Lições Bíblicas CPAD
- Adultos
1º Trimestre de 2016
Título: O final de todas as coisas — Esperança e glória
para os salvos
Comentarista: Elinaldo Renovato
Lição 7: As Bodas do Cordeiro
Data: 14 de Fevereiro de 2016
TEXTO ÁUREO
“E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles que são
chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras
palavras de Deus” (Ap 19.9).
VERDADE PRÁTICA
Nas Bodas do Cordeiro todos os salvos em Jesus Cristo
estarão reunidos e viverão para sempre com o Senhor.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Lc 22.30
Todos os salvos se assentarão à mesa com Jesus
Terça — Ap 5.9
Jesus comprou homens e mulheres de todas as nações
Quarta — Ap 22.14
Bem-aventurados os que lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro
Quinta — 1Ts 4.17
Os crentes que estiverem vivos na vinda de Jesus serão
arrebatados
Sexta — 1Ts 5.23
Que o Deus de paz nos santifique em tudo até a vinda de
seu Filho
Sábado — Lc 13.29
Os salvos virão de todos os lados para estarem à mesa no Reino
de Deus
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Mateus 22.1-14.
1 — Então, Jesus, tomando a palavra, tornou a falar-lhes
em parábolas, dizendo:
2 — O Reino dos céus é semelhante a um certo rei que
celebrou as bodas de seu filho.
3 — E enviou os seus servos a chamar os convidados para
as bodas; e estes não quiseram vir.
4 — Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos
convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já
mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas.
5 — Porém eles, não fazendo caso, foram, um para o seu
campo, e outro para o seu negócio;
6 — e, os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram
e mataram.
7 — E o rei, tendo notícias disso, encolerizou-se, e,
enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua
cidade.
8 — Então, disse aos servos: As bodas, na verdade, estão
preparadas, mas os convidados não eram dignos.
9 — Ide, pois, às saídas dos caminhos e convidai para as
bodas a todos os que encontrardes.
10 — E os servos, saindo pelos caminhos, ajuntaram todos
quantos encontraram, tanto maus como bons; e a festa nupcial ficou cheia de
convidados.
11 — E o rei, entrando para ver os convidados, viu ali um
homem que não estava trajado com veste nupcial.
12 — E disse-lhe: Amigo, como entraste aqui, não tendo
veste nupcial? E ele emudeceu.
13 — Disse, então, o rei aos servos: Amarrai-o de pés e
mãos, levai-o e lançai-o nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de
dentes.
14 — Porque muitos são chamados, mas poucos, escolhidos.
HINOS SUGERIDOS
237, 457 e 492 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Saber que todos os salvos em Jesus Cristo estarão
reunidos nas Bodas do Cordeiro..
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os
objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada
tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos
subtópicos.
I. Mostrar o que será as Bodas do Cordeiro;
II. Explicar as consequências da rejeição ao convite do
Cordeiro;
III. Compreender que somente a Noiva do Cordeiro se
assentará à mesa do Rei.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Na lição de hoje
estudaremos a respeito do glorioso encontro da Igreja, a Noiva de Cristo, com o
seu Noivo. Este encontro é chamado de Bodas do Cordeiro, e somente os salvos em
Jesus Cristo poderão participar. As Bodas do Cordeiro será a conclusão do maior
Plano Redentivo da história da humanidade, onde todos os salvos vão ter a honra
de se assentar à mesa do Rei. Neste mundo cruel, muitos crentes sofrem
escárnio, zombaria, rejeição e até morrem por não negar a sua fé, mas vale a
pena ser fiel ao Senhor e se preparar para as Bodas do Cordeiro, quando ali
seremos honrados pelo Noivo.
Incentive seus alunos a permanecerem fiéis ao Noivo, pois
devido à infidelidade de alguns, muitos estão abandonando a Noiva de Cristo. O
Senhor Jesus nos ama e jamais nos decepcionará. Que você e seus alunos venham
olhar para Ele, pois em breve virá nos buscar e nos assentaremos à sua mesa.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Após galardoar seus servos fiéis, no seu Tribunal, Jesus
conduzirá a Igreja às mansões celestiais, onde será servida a grande Ceia do
Senhor. Na lição de hoje estudaremos este evento glorioso. Veremos que os
salvos de todos os lugares da Terra, em todos os tempos, ao longo da História,
estarão reunidos, sob os olhares dos milhões de anjos, querubins, serafins e
demais seres celestiais, participando da celebração do maior evento do
universo.
PONTO CENTRAL
Todos os salvos em Jesus Cristo vão participar das Bodas
do Cordeiro.
I. AS BODAS DO CORDEIRO
1. O que será? Será o encontro glorioso, já nos céus,
entre Cristo e sua Igreja amada: “Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe
glória, porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou”
(Ap 19.7). Os chamados “casamentos do século” nem de longe podem comparar-se às
Bodas do Cordeiro. Jesus previu esse acontecimento: “E eu vos destino o Reino,
como meu Pai mo destinou, para que comais e bebais à minha mesa no meu Reino”
(Lc 22.29,30). Na visão do Apocalipse, João teve o privilégio de registrar o
anúncio do grande acontecimento, que marcará para sempre a união entre Cristo e
sua Igreja.
2. Quem poderá participar destas bodas? Todos os salvos
em Jesus Cristo. João viu a multidão incalculável de remidos por Cristo que
estarão com Ele nos céus (Ap 5.11). A Noiva do Cordeiro (a Igreja) é composta
dos cristãos verdadeiros e dos crentes de todas as épocas.
3. Quem ficará de fora deste glorioso evento? A Palavra
de Deus nos assegura que ficarão de fora todos os que não se mantiveram fiéis e
puros até a volta de Jesus, porém, Apocalipse 22.15 apresenta uma relação, mais
detalhada, dos que ficarão de fora das Bodas do Cordeiro. Não poderão
participar: “os cães, os feiticeiros e os que se prostituem, e os homicidas, os
idólatras e qualquer que ama e comete a mentira” (Ap 22.12-15). A palavra
“cães” é vista também em Filipenses 3.2 com o mesmo sentido. Os “cães” são
provavelmente os maus obreiros, aqueles que “matam”, dispersam e exploram as
ovelhas do Senhor Jesus. Quanto à prostituição, o termo pode se referir tanto à
venda do corpo quanto a qualquer tipo de relação sexual ilícita. Deus criou o
sexo e estabeleceu leis imutáveis. Na Bíblia, temos esses preceitos em vários
textos como em Mateus 5.32; 15.19; 19.9 (relações ilícitas); 1 Coríntios 5.1
(fornicação); 6.18; 7.2 (impureza); Apocalipse 17.2 (devassidão). As Escrituras
Sagradas hoje nos advertem: “Que vos abstenhais da prostituição”.
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
As Bodas do Cordeiro será o encontro glorioso do Senhor
Jesus Cristo com a sua Noiva.
SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO
“A Bíblia descreve muitos casamentos. O próprio Deus
celebrou o primeiro de todos os casamentos (Gn 2.18-25). Dentre alguns
casamentos célebres, podemos destacar o de Jacó e Lia, o de Rute e Boaz, o de
Acabe e Jezabel, e o casamento em Caná, onde Jesus realizou seu primeiro
milagre.
No entanto, o mais maravilhoso dos casamentos ainda está
por vir. Jesus profetizou acerca dele por meio de parábolas (Mt 22.2; 25.1; Lc
12.35,36) e João descreveu o que Deus lhe mostrou em uma visão:
‘Regozije-mo-nos, e alegremo-nos, e demo-lhes glória, porque vindas são as
bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou’ (Ap 19.7).
O anfitrião deste casamento será Deus Pai. Ele é descrito
preparando a cerimônia e enviando seus servos para chamar os convidados (Lc
14.16-23). O noivo é Jesus Cristo, o Filho amado do Pai. Em João 3.27-30, João
Batista referiu-se a Jesus como ‘esposo’ e a si mesmo como o ‘amigo do esposo’.
Em Lucas 5.32-35, Jesus, em uma alusão à sua morte, disse: ‘Dias virão, porém,
em que o esposo lhe será tirado, e, então, naqueles dias, jejuarão’” (LAHAYE,
Tim. Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008,
pp.105-6).
II. A REJEIÇÃO AO
CONVITE DO CORDEIRO
1. O convite ao povo de Israel. Na parábola das Bodas,
que se encontra em nossa Leitura Bíblica em Classe, Jesus quis antecipar o que
acontecerá com os que não estiverem preparados para entrar nos céus. No texto
de Mateus 22.1-14, vê-se que “um certo rei celebrou as bodas de seu filho”
[...] (v.2). Esse rei representa Deus, o Pai, que já preparou tudo nos céus
para as bodas do Cordeiro, de seu Filho Jesus Cristo. Num primeiro momento, aquele
rei manda “seus servos a chamar os convidados para as bodas; e estes não
quiseram vir” (v.3). Refere-se aos judeus, que, durante séculos, não quiseram
ouvir os profetas que lhes transmitiram a Palavra de Deus, convidando-os para
viverem com Ele. Atualmente, muitos também não dão ouvidos aos profetas do
Altíssimo que têm alertado a Igreja quanto à volta do Rei.
2. A tragédia dos que rejeitaram a Deus. Por rejeitarem a
Deus e ao seu Filho, os judeus vêm sofrendo ao longo dos tempos. Eles sofreram
com os cativeiros assírio e babilônico, onde amargaram a dor por causa de sua
desobediência. No ano 70 d.C., Jerusalém foi invadida pelos romanos, sob o
comando do general Tito, e todos foram dispersos e perseguidos por várias
nações. Até hoje, Israel como um todo sofre por não reconhecer Jesus como o
Messias. Mas há um remanescente que será salvo (Rm 9.27; Ap 7.4-8).
3. O Rei convida a todos. Na parábola das Bodas (Mt
22.1-14) o rei envia o convite a todos que pertencem ao seu reino, porém seus
súditos não quiseram comparecer às bodas. Estes que tiveram a liberdade de
rejeitarem o convite referem-se a Israel. No entanto, nas Bodas do Cordeiro,
todos os que rejeitarem o convite de Jesus Cristo (judeus e gentios) serão
excluídos eternamente da presença e da comunhão do Filho de Deus.
SÍNTESE DO TÓPICO
(II)
Todos que rejeitaram o convite de Jesus Cristo serão
excluídos eternamente da presença do Rei.
SUBSÍDIO
ESCATOLÓGICO
“A Tragédia da Oportunidade Perdida
Enquanto esperamos pela volta do Senhor não podemos ficar
na ponta dos pés, a cada momento, olhando para o céu. A vida precisa continuar.
Este é o verdadeiro argumento da parábola das dez virgens: Cristo pode
postergar o seu retorno e, se assim for, devemos manter a nossa esperança,
continuar aguardando e, enquanto isso, continuar a servi-lo fielmente. Aqueles
que não levam em conta que o Senhor pode demorar mais do que esperam, no fim,
irão se encontrar desesperados quando estiverem diante de um futuro que não
planejaram. Então, quando o Senhor voltar realmente, eles se sentirão
envergonhados (cf. 1Jo 2.28 — ARA).
A única maneira de nos certificar se estamos prontos para
a volta do Senhor é nos mantermos prontos todos os dias. O bom senso deverá nos
ensinar que, de qualquer forma, essa é a única perspectiva adequada sobre o
futuro. Afinal de contas, não sabemos quando vamos morrer. Isso pode acontecer
a qualquer momento, mesmo que o Senhor atrase a sua volta por mais uma geração.
Precisamos estar sempre preparados para a morte, assim como para a volta do
Senhor, porque de qualquer maneira iremos enfrentar um julgamento (Hb 9.27).
Estar preparado para a volta do Senhor irá, portanto, preparar-nos também para
enfrentar a morte.
Enquanto isso, devemos continuar a nossa vida e fazer o
nosso trabalho, planejando para o futuro com sabedoria e santo entendimento.
Aqueles que pensam que o iminente retorno do Senhor cancela toda necessidade de
um planejamento prudente, não entendem o que a Escritura está esperando de nós”
(MACARTHUR, John. A Segunda Vinda. 4ª Edição. RJ: CPAD, 2013, pp.165,66).
III. A NOIVA DO CORDEIRO
1. Assentados à mesa do Rei. Os crentes do Antigo
Testamento juntar-se-ão aos fiéis da Igreja, num só grupo, para assentar-se à
mesa do Rei: “E virão do Oriente, e do Ocidente, e do Norte, e do Sul e
assentar-se-ão à mesa no Reino de Deus” (Lc 13.29). Será a consagração gloriosa
de todos os salvos que venceram as lutas, obstáculos e barreiras e
mantiveram-se limpos, puros: “O que vencer será vestido de vestes brancas, e de
maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome
diante de meu Pai e diante dos seus anjos” (Ap 3.5). Jesus apresentará sua
Noiva “sem mancha, nem ruga, nem coisa semelhante” (Ef 5.27).
2. As características da Noiva do Cordeiro. Vejamos
algumas de suas principais marcas:
a) É fiel. Mesmos enfrentando as intempéries da vida, a
Igreja, com a ajuda do Espírito Santo, permanecerá fiel ao seu Noivo. Hoje em
dia, infelizmente, temos visto a infidelidade de muitos crentes. Estes são
infiéis a seus cônjuges, pastores, igreja e ministério.
b) É santa. Só pode ser “Igreja” quem é santo (1Pe 1.15);
quem vive em santificação (Hb 12.14).
c) Não dá lugar ao mundo. Vivemos neste mundo, mas não
pertencemos a ele. Não podemos aceitar sua maneira de pensar (Rm 12.2). A
Palavra de Deus nos adverte: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se
alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (1Jo 2.15).
d) Espera pelo seu Noivo. A Igreja aguarda com ansiedade
o glorioso dia em que vai se encontrar com o seu Noivo. Esta é a nossa
verdadeira esperança.
e) Adora a Deus. Como Igreja do Senhor precisamos
adorá-lo em espírito e em verdade (Jo 4.23). Quando nos reunimos como Igreja
temos de ter a consciência de que o mais importante é a adoração a Deus.
Muitos, infelizmente, vão à Igreja, não para adorar ao Senhor, mas apenas para
serem vistos pela liderança ou para cuidarem dos seus próprios interesses.
f) Proclama a mensagem do Noivo. Jesus mandou seus servos
proclamarem o Evangelho por todo o mundo, a toda a criatura (Mc 16.15).
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
A Noiva de Cristo vai assentar-se à mesa com o Noivo.
SUBSÍDIO ESCATOLÓGICO
“As Bodas do Cordeiro
Quando Jesus aparecer para destruir o Anticristo e as
suas tropas, os exércitos dos céus seguirão a Jesus, montados em cavalos
brancos (que simbolizam o triunfo) ‘e vestidos de linho fino, branco e puro’
(Ap 19.14). Esse fato identifica-os com a noiva do Cordeiro (a Igreja) que
participam das bodas do Cordeiro (Ap 19.7-9). Isto significa que já estiveram
no céu, e já estão plenamente vestidos da ‘justiça dos santos’ (v.8). Esse fato
também deixa subentendido que aqueles atos de justiça já estão completos, e que
os crentes foram ressuscitados, transformados e levados ao céu. Ficaria
subentendido, também, que já tinham comparecido diante do tribunal de Cristo
(2Co 5.10). Que tempo de alegria e deleite aquelas bodas serão!” (HORTON,
Stanley. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1ª Edição. RJ:
CPAD, 1996, p.639).
CONCLUSÃO
Diante da revelação acerca do futuro glorioso da Igreja,
vale a pena buscar a santificação para poder participar dessa maravilhosa festa
celestial. Nas Bodas do Cordeiro, só haverá alegria, com a presença de bilhões
de crentes salvos, de todo o mundo, de todos os tempos, rodeados de anjos, do
arcanjo, de querubins, serafins, dos quatro seres viventes e dos vinte e quatro
anciãos.
PARA REFLETIR
A respeito da Escatologia Bíblica, responda:
O que acontecerá depois que os servos fiéis forem
galardoados?
Após galardoar seus servos fiéis, no seu Tribunal, Jesus
conduzirá a Igreja às mansões celestiais, onde será servida a grande Ceia do
Senhor.
O que serão as Bodas do Cordeiro?
Será o encontro glorioso, já nos céus, entre Cristo e sua
Igreja amada.
Quem participará das Bodas do Cordeiro?
Todos os salvos em Jesus Cristo.
Quem ficará de fora das Bodas do Cordeiro?
Todos os que rejeitarem o convite de Jesus Cristo (judeus
e gentios) serão excluídos eternamente da presença e da comunhão do Filho de
Deus.
Quais as características da Noiva do Cordeiro?
Santa, fiel e adoradora.
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
As Bodas do Cordeiro
Após o episódio do julgamento das obras no Tribunal de
Cristo, virá o tempo das Bodas do Cordeiro. Antes de prosseguir a explicação,
dê uma relembrada no caminho que você já fez com a classe ao longo das seis
lições anteriores. Por intermédio do gráfico, abaixo, mostre a dimensão linear
dos acontecimentos, lembrando que a imagem é apenas para fins didáticos:
Então, explique a
classe que até o momento, apesar de não termos visto ainda o tema da Grande
Tribulação, vimos um evento que ocorrerá paralelamente à Grande Tribulação, o
Tribunal de Cristo, e, nesta lição, nos deteremos ao outro evento que ocorrerá
simultaneamente a Grande Tribulação: As Bodas do Cordeiro.
A palavra “bodas” quer dizer: enlace matrimonial,
casamento, festa ou banquete em que se celebram as núpcias. É um momento de
festa e de alegria o noivo e a noiva que farão um voto de casamento até que a
morte os separe. Na Escatologia Bíblica, o período que lembra esse momento
íntimo entre o noivo e a sua noiva, isto é, Jesus Cristo e a sua Igreja.
Em uma passagem dos Evangelhos, quando próximo da sua
crucificação, na verdade em sua última Páscoa com os discípulos, nosso Senhor
disse: “Eu afirmo a vocês que isto é verdade: nunca mais beberei deste vinho
até o dia em que beber com vocês um vinho novo no Reino de Deus” (Mc 14.25). É
bem significativo que o apóstolo João escreva no livro do Apocalipse esta
mensagem: “Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do
Cordeiro” (19.9). O cumprimento dessa bem-aventurança se dá exatamente no
advento das Bodas do Cordeiro.
Nas Bodas do Cordeiro, os crentes foram plenamente
adornados de atos de justiça, pois já estiveram diante do Tribunal de Cristo,
foram ressuscitados, transformados e levados ao céu. Assim como temos um
momento de intimidade com Cristo por intermédio da comunhão da Ceia do Senhor,
as Bodas do Cordeiro é o momento mais íntimo de Cristo com a sua Igreja. É o
tempo de refrigério, de glória, de graça e de alegria. É um tempo que marcará a
consumação da redenção dos santos. Portanto, de fato, é bem-aventurado quem
passa pelas Bodas do Cordeiro. O momento do nosso encontro com Jesus Cristo, o
Rei dos reis, é o momento para além da história, em que todo crente estará para
sempre com o Senhor.
SUBSIDIO ADICIONAL
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 65, p39.
SUGESTÃO DE LEITURA - Sua Igreja Está Preparada?; Quem é
Você para Julgar?; Questões Cruciais do Novo Testamento.
Comentários de vários autores com alguma modificações do
Ev. Luiz Henrique
Pontos difíceis e polêmicos discutidos durante a semana
em nossos grupos de discussão no WhatsApp (minhas conclusões)
ISSO É PARA OS JUDEUS - O NOIVO JESUS MANDOU O CONVITE
PARA AS BODAS QUE DEVERIAM TER SIDO REALIZADAS AOS 33 ANOS DELE AQUI ENTRE
ELES. MANDOU SEUS SERVOS OS PROFETAS A CONVIDÁ-LOS, ALGUNS ELES MATARAM, OUTROS
FORAM ESCARNECIDOS. A IRA DE DEUS VEIO SOBRE ELES E DEUS DEIXOU JERUSALÉM SER
INCENDIADA. - VEJA AGORA A LEITURA - PARTE PRIMEIRA -
2 - O Reino dos céus é semelhante a um certo rei que
celebrou as bodas de seu filho.
3 - E enviou os seus servos a chamar os convidados para
as bodas; e estes não quiseram vir.
4 - Depois, enviou outros servos, dizendo: Dizei aos
convidados: Eis que tenho o meu jantar preparado, os meus bois e cevados já
mortos, e tudo já pronto; vinde às bodas.
5 - Porém eles, não fazendo caso, foram, um para o seu
campo, e outro para o seu negócio;
6 - e, os outros, apoderando-se dos servos, os ultrajaram
e mataram.
7 - E o rei, tendo notícias disso, encolerizou-se, e,
enviando os seus exércitos, destruiu aqueles homicidas, e incendiou a sua
cidade.
A parábola pode ser aplicada aos judeus que não receberam
o noivo e foram para o inferno. Entraram nas bodas sem aceitaram o noivo, por
isso foram lançados fora. Eles se vestiram da capa da religiosidade sem JESUS.
Os judeus foram designados como os representantes de DEUS na terra, tinham a
responsabilidade de usar seus conhecimentos sobre DEUS para converter os outros
povos, mas não o fizeram, trancaram as portas para os gentios. Alguns profetas
e homens de DEUS fizeram o certo como Elias, Eliseu, Davi, Samuel, etc..., mas
a maioria dos judeus não trabalharam na divulgação e aceitarão de DEUS entre os
povos. Foram destruídos.
Figura do casamento judaico, o noivo ia à casa do pai da
noiva e ceiava (noivado) - depois ia para a casa de seu pai fazer sua casa e
depois voltava para buscar a noiva (casamento). JESUS veio, fez sua refeição
com seus discípulos (noivado com a igreja ali representada) voltou para o PAI
para preparar a nossa morada na Nova Jerusalém e voltará para buscar a noiva
para o casamento (arrebatamento, bodas e ceia).
A aliança ensina que ceia é compromisso - primeiro
compromisso é noivado, segundo é casamento.
Quem entra no milênio são as pessoas normais que viviam
na terra e não foram mortos nem pelo anticristo e nem foram destruídos por
JESUS porque não receberam a marca da besta, mas também não eram cristãos
convertidos, inclusive os desviados e os judeus. Nós, a igreja, já fomos
arrebatados, estamos em corpos glorificados lembra? Só estaremos com CRISTO em
um corpo glorificado.
Muitos se converterão durante a grande tribulação, mas
muitos não, mas também não aceitaram o sinal da besta mesmo não se convertendo.
Todos os que sobreviveram à grande tribulação e Não receberam o sinal da besta
entrarão para o milênio.
E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se
alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na
sua mão, Também este beberá do vinho da ira de DEUS, que se deitou, não
misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante
dos santos anjos e diante do Cordeiro. Apocalipse 14:9,10.
Quem entra no milênio são as pessoas normais que viviam
na terra e não foram mortos nem pelo anticristo e nem foram destruídos por
JESUS porque não receberam a marca da besta, mas também não eram cristãos
convertidos, inclusive os desviados e os judeus. Nós, a igreja, já fomos
arrebatados, estamos em corpos glorificados lembra? Só estaremos com CRISTO em
um corpo glorificado.
Muitas nações não apoiarão o anticristo
Tem muita gente que teme a DEUS. Tem gente que defenderá
Israel como fazem os americanos. Outras que os odeiam como o PT.
Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te
amaldiçoarem.
Por isso haverá guerra no Armagedom. Povos a favor de
israel e povos contra e a favor do Anticristo.
Assim como no milênio - No final povos a favor do governo
de JESUS e povos contra.
Sequência - cumprida as bodas e ceia do cordeiro no céu,
depois a vinda em Glória com a igreja para destruir os exércitos do anticristo
no Armagedon, depois estabelecer o Reino milenial, e depois celebrará a ceia e
bodas do Reino com os judeus e reinar mil anos, depois batalha no final do
milênio, depois juízo final, depois entregar tuso ao Pai.
No final do milênio e depois do juízo final JESUS
entregará tudo ao pai. Sua missão na Terra estará totalmente cumprida.
Depois virá o fim,
quando tiver entregado o reino a DEUS, ao Pai, e quando houver aniquilado todo
o império, e toda a potestade e força. 1 Coríntios 15:24
A Celebração das Bodas (Escatologia - Doutrina das
Últimas Coisas - Severino Pedro da Silva)
1. As Bodas do Cordeiro
Após a avaliação de CRISTO das obras de seus servos
diante do Tribunal, Ele, então, conduzirá sua Noiva para o Palácio Real, onde
se encontra “ a sala do Banquete” (Ct 2.4), quando então terão início as Bodas
do Cordeiro.
As Bodas do Cordeiro são uma preciosa revelação para os
corações de todos os filhos de DEUS. Os anjos, e os santos do Antigo Pacto ali
estarão a cantar: “ Regozijemo-nos, e alegremo-nos e demos-lhe glória, porque
vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou” (Ap 19.7).
a. As Escrituras, tanto no Antigo como no Novo
Testamento, utilizam-se do casamento, ou mesmo de outra ocasião festiva para
simbolizar a glória espiritual finai e a alegria dos fiéis servos de DEUS.
Vejamos como as Escrituras são proféticas e se combinam entre si em cada
detalhe! Somente depois que o Senhor julgar a grande prostituta, Babilônia, que
vem descrita mística e literalmente nos capítulos 17 e 18 do Apocalipse, é que
o Senhor apresenta sua esposa, uma virgem pura (2 Co 11.2). No Novo Testamento,
isso simboliza, especialmente no Apocalipse, que a Noiva do Cordeiro não deve
ser confundida, por uma mulher poliandra (ligada a dois ou mais amaridos).
A interpretação alegórica de Cantares de Salomão retrata
DEUS como sendo o Noivo e Marido da nação israelita; e isso tem sido usado
pelos intérpretes cristãos para contemplar a Igreja como a “ Noiva de CRISTO”
na sua glória futura. O livro de Cantares lembra-nos, sobretudo, do verdadeiro
retomo aos primeiros tempos, à juventude da humanidade.(25) Ali aparecem dois
nomes que, segundo se diz não expressam a idéia comum apenas de um homem, “
Ish” e aquela que leva seu nome (Isha - Gn 2.23) e sim por Salomão (Shelomo) e
Sulamita (Shulamith). O nome que eles trazem prova a necessidade da paz
(Shalom) e do perdão divino, para que não haja “ dureza de coração” .
b. As religiões helenistas como as romanas também
empregavam esse simbolismo (o simbolismo das Escrituras), considerando a união
entre seus adeptos e o salvador-deus como uma espécie de matrimônio sagrado.
“ Os cultos de fertilidade também empregam tal
simbolismo” .(26) A parábola das virgens loucas e prudentes pinta o reino dos
céus como uma espécie de festa de casamento (Mt 25.1-13). Enquanto que em
Marcos 2.19,20, JESUS alude a si mesmo como sendo o “ noivo” , e seus
discípulos seriam os convidados. Em João 3.29, João Batista refere-se a JESUS
como o noivo. Paulo fez uma aplicação mística e escatológica sobre esse
simbolismo, dizendo que ele apresenta os crentes de Coríntios, como uma “
noiva” , a CRISTO (2 Co 11.2). Por ocasião do arrebatamento da Igreja por
CRISTO, essa “ noiva” será pura e preparada para o Noivo (Ap 19.7). Assim na
presente era, a Igreja é retratada como “ noiva” de CRISTO; no período das
bodas, porém, como “ a esposa, a mulher do Cordeiro” .
c. Entre os judeus, as bodas eram celebradas durante sete
dias com grande alegria (Jz 14.12,15,17,18). As bodas de Jacó duraram sete dias
(Gn 29.27,28). Na simbologia profética das Escrituras Sagradas, isso aponta
para as bodas do Cordeiro durante “ sete anos” : JESUS também é judeu e em
termos proféticos um dia é que vale um ano (Nm 14.34; Ez 4.6; Jo 4.9).
o Apocalipse descreve o tempo em que a “ noiva se
aprontou” . Seu vestido é todo bordado e branqueado no sangue do Cordeiro (SI
45.14; Ap 22.14), pois ninguém pode entrar naquela festa com “ vestidura
estranha” (Sf 1.8; Mt 22.11).
Tem sido alegado, diz o doutor Geo Goodman, que não
existia o costume de dar vestes nupciais nos banquetes orientais, como bodas,
aniversários, etc. Mas alguns textos escriturísticos apoiam que sim; às vezes,
se fazia isso constantemente. José apresentou mudas de roupa a seus irmãos (Gn
45.22 e ss); Sansão, no seu casamento, deu trinta mudas de vestidos aos seus
companheiros (Jz 14.12), e Geazi pediu a Naamã mudas de roupas para os jovens
que vieram da montanha de Efraim, alegando que tinham vindo visitar seu senhor
(2 Rs 5.22).
Devemos ter em mente que apenas um homem que entrou no
banquete do rei sem as vestes nupciais foi expulso sem misericórdia (Mt
22.11-13). O profeta Sofonias adverte que ninguém deve comparecer naquele dia
(por inferência) sem as vestes reais: “ E acontecerá que no dia do sacrifício
do Senhor, hei de castigar os príncipes, e os filhos do rei, e todos os que se
vestem de vestidura estranha” (Sf 1.8). Evidentemente, essa passagem aponta
para o grande dia do Senhor, mas, de certo modo, deve ser aplicada aqui também.
Portanto, prezado leitor, somente as vestes da justiça de
CRISTO prevalecerão naquele dia; o mais tudo será rejeitado (Ap 3.18).
2. A Ceia das Bodas
A ceia das bodas do Cordeiro, serão para cumprimento das
palavras de nosso Senhor quando se encontrava no “ cenáculo mobiliado e
preparado” . Numa expressão e gestc de quem estava dando um “Até breve” a seus
discípulos, Ele disse: “ ...até aquele (nas bodas) dia em que o beba de novo
convosco no reino de meu Pai” (Mt 26.29).
Esta celebração da ceia terá lugar somente no final das
bodas (sete anos depois do arrebatamento). Esta ceia será para lembrar a morte
de CRISTO! Ela deve ser lembrada aqui e na eternidade. Ela (a ceia) teve lugar
“ num cenáculo mobilado e preparado” . Seu início marcou a última noite do
ministério terreno do Filho de DEUS (Mt 26.28,29).
Foi a única coisa que o Senhor JESUS “ desejou” fazer
nesta vida (Lc 22.15). A páscoa no antigo Pacto e a Ceia no Novo, apontam para
uma mesma coisa: a morte de CRISTO! A primeira, estava distante da outra cerca
de 1500 anos, e tinha um caráter prospectivo - apontava para a cruz de nosso
Senhor; a segunda, a Santa Ceia, tem um caráter retrospectivo - apontando
também para a morte do Salvador.
a. A Páscoa judaica encontra seu cumprimento e seu fim na
vida, morte e ressurreição de CRISTO. O Cordeiro de DEUS substituiu o Cordeiro
pascal, o livramento do jugo egípcio corresponde à libertação da escravidão do
pecado. Doravante o corpo de CRISTO nos será dado por nutrição e seu sangue nos
guardará contra o malho destruidor do anjo da morte.
Assim CRISTO retorna ao passado e o vivifica através de
sua morte a memória da Páscoa. O Passado da morte é dedicado à vida, e a
memória é arrebatada pela esperança, nas palavras solenes: “ ...CRISTO, nossa
páscoa, foi sacrificado por nós” (1 Co 5.7).
b. A Ceia do Senhor inicia uma nova era e aponta para uma
obra já consumada. Podemos observar que “ duas festas uniram-se na celebração
do Senhor” .(28) E, nossa lembrança nos levará agora para a tarde sombria que
antecipava o “dia da morte” de CRISTO; nesse cenáculo deu-se um acontecimento
notável; a festa pascoal foi solenemente encerrada (Lc 22.16-18), e a Santa
Ceia instituída com igual solenidade (Compare-se Lucas 22.19-21).
Sobre essa mesa terminou um período e começou outro;
CRISTO era o cumprimento de uma ordenança e a consumação da outra. A Páscoa
agora tinha servido a seu propósito, porque o Cordeiro que o sacrifício
simbolizava ia ser morto no dia seguinte. Por isso foi substituída por uma nova
instituição, apresentando a verdadeira realidade do Cristianismo, como a páscoa
tinha apresentado a do judaísmo. Mas nosso Senhor falou também de “uma ceia
futura” , e agora, seu cumprimento está em foco!
c. O livro do Apocalipse encerra “ sete bem-aventuranças”
, e cada uma delas, com significação especial:
1) “ Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as
palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o
tempo está próximo” (Ap 1.3).
2) “ Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no
Senhor. Sim, diz o ESPÍRITO para que descansem dos seus trabalhos, e as suas
obras os sigam” (Ap 14.13).
3) “ Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda os seus
vestidos, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas” (Ap 16.15).
4) “ Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das
bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas são as verdadeiras palavras de DEUS” (Ap
19.9).
5) “ Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na
primeira ressurreição: sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão
sacerdotes de DEUS e de CRISTO, e reinarão com ele mil anos” (Ap 20.6).
6) “ Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da
profecia deste livro” (Ap 22.7).
7) “ Bem-aventurados aqueles que lavam suas vestiduras no
sangue do Cordeiro, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar
na cidade pelas portas” (Ap 22.14). Todas estas “ bem-aventuranças” recairão
sobre aqueles que foram arrebatados por JESUS e a quarta, é específica: para
aqueles - os chamados à ceia das bodas do Cordeiro.
d. Ao encerrar a Santa Ceia naquele cenáculo, nosso
Senhor falou de uma outra com caráter escatológico, quando disse: “ digo-vos
que, desde agora, não bebereis deste fruto da vide até aquele dia (nas bodas)
em que o beba de novo convosco no reino de meu Pai” (Mt 26.29).
A ceia do cenáculo marcou o término da missão terrena de
JESUS (terrena aqui significa na esfera terrena) e deu início à sua missão
celestial (Jo 17.4,11,13). Após a celebração daquela ceia, JESUS “ desceu” para
o sombrio vale da batalha; de igual modo, também, após a celebração da ceia das
Bodas, ele “ descerá” para o sombrio vale do Armagedom (Ap 19.11 e ss), a fim
de terminar com aquela grande guerra e a seguir, estabelecer seu reino milenar.
Por
isso se faz necessário que esta 4ª “ bem-aventurança”
recaia sobre aqueles que levaram o vitupêrio de CRISTO em qualquer tempo ou
lugar.
Escatologia - Doutrina das Últimas Coisas - Severino
Pedro da Silva
Lição 9: As Bodas do Cordeiro - Lições Bíblicas CPAD -
Jovens e Adultos - 3º Trimestre de 1998
Título:
Escatologia — O estudo das últimas coisas - Comentarista: Elienai Cabral –
30/08/1998
TEXTO ÁUREO
“Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória,
porque vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou” (Ap
19.7).
VERDADE PRÁTICA
A Igreja, glorificada e coroada no céu, será
definitivamente desposada pelo glorioso esposo, JESUS, o Cordeiro.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Jo 14.1-3 - O lar preparado pelo Esposo
Terça - Hb 11.10;
12.22 - Esse lar é a gloriosa Jerusalém
Quarta - Mt 10.32;
Lc 12.8; Ap 3.5; Cl 1.22; 1Ts 3.13; Ef 5.27; Jd v.24 - O Cordeiro apresentará
ao Pai a sua esposa
Quinta - Gn 24.51,58; 1Co 11.2 - A tipologia do encontro
entre CRISTO e a Igreja
Sexta - 2Co 11.2,3; Mt 6.24; Ap 2.10; Mt 24.13 - As
características da noiva de CRISTO hoje
Sábado - Lc
12.35,37; 22.30; 13.28,29; Mt 26.29; Mc 14.25 - A grande ceia nos céus
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE - Mateus 25.1-12.
1 — Então, o Reino dos céus será semelhante a dez virgens
que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo. 2 — E cinco delas
eram prudentes, e cinco loucas. 3 — As loucas, tomando as suas lâmpadas não
levaram azeite consigo. 4 — Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas,
com as suas lâmpadas. 5 — E, tardando o esposo, tosquenejaram todas e
adormeceram. 6 — Mas, à meia-noite, ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo!
Saí-lhe ao encontro! 7 — Então, todas aquelas virgens se levantaram e
prepararam as suas lâmpadas. 8 — E as loucas disseram às prudentes: dai-nos do
vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam. 9 — Mas as prudentes
responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós; ide, antes,
aos que o vendem e comprai-o para vós. 10 — E, tendo elas ido comprá-lo, chegou
o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e
fechou-se a porta. 11 — E, depois, chegaram também as outras virgens, dizendo:
Senhor, Senhor, abre-nos a porta! 12 — E ele, respondendo, disse: Em verdade
vos digo que vos não conheço.
PONTO DE CONTATO
Usando um princípio pedagógico, que recomenda “partir do
conhecido para o desconhecido”, JESUS utiliza a analogia do casamento para
apresentar o ensino sobre a iminente vinda de CRISTO a fim de buscar a Sua
Igreja. Não podemos esquecer que o casamento do Oriente nos tempos bíblicos
acontecia sob padrões e costumes culturais bastante diferentes dos que
conhecemos na atualidade.
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Descrever as características das bodas do Cordeiro.
Dissertar sobre os ingredientes indispensáveis para
entrar nas bodas do Cordeiro.
Reconhecer a necessidade de estar preparado para a
iminente vinda de CRISTO.
SÍNTESE TEXTUAL
A Igreja é a esposa de CRISTO porque está comprometida
com Ele. Com base nesta verdade estudaremos nesta lição a figura máxima da
relação entre CRISTO e sua Igreja. Veremos como eram as bodas no Oriente as
condições espirituais da esposa, o tempo de realização das bodas, as suas
características e o que representa para entendermos as bodas da Igreja de
CRISTO.
ORIENTAÇÃO DIDÁTICA
Da mesma forma que JESUS usou um exemplo da vivência do
povo para conduzi-lo ao conhecimento de verdades e acontecimentos espirituais
futuros, você, professor, também poderá se valer do mesmo princípio com a
classe. Analise a diferença entre o casamento ocidental, hoje, e o casamento
oriental dos tempos da Bíblia. Se possível, escreva num quadro-de-giz ou numa
folha de papel grande as diferenças citadas pela classe. Este esclarecimento
inicial se faz necessário para conduzir a classe aos tempos antigos, pois o
casamento moderno não serve para fazer a analogia necessária com as bodas do
Cordeiro. Ouça a classe com atenção e gaste alguns minutos com o debate, pois a
compreensão desta lição poderá depender disso.
COMENTÁRIO/introdução
A ceia das bodas
do Cordeiro é a expressão máxima da relação entre CRISTO e Sua Igreja. E a
figura do casamento, do esposo e a esposa, que aparece na Bíblia em várias
passagens (Jo 3.29; 2Co 11.2; Ef 5.25-33; Ap 19.7,8; 21.1 — 22.7). O texto de
Mateus 25 apresenta uma parábola de JESUS que retrata a história de um
casamento, e que oferece dupla interpretação: uma sobre Israel e outra a
respeito da Igreja.
I. ANALOGIA
CORRETA DA PARÁBOLA
1. Fundo
histórico. JESUS ilustrou Seu ensino utilizando-se do costume oriental para o
casamento. Depois de feitas as cerimônias religiosas, começava-se a celebração
festiva do casamento. A festa podia prolongar-se por vários dias, dependendo
das possibilidades do pai da noiva. Nos festejos noturnos, os convidados deviam
sempre ter lâmpadas acesas. No caso da história de JESUS, o noivo atrasou. Os
convidados deveriam estar devidamente preparados com azeite em suas vasilhas e
nas lâmpadas. Qualquer convidado sem lâmpada era considerado um estranho e não
podia entrar na festa.
2. Correntes de interpretação. A primeira interpretação
diz que as virgens representam o remanescente judeu (144 mil) salvo no período
da Grande Tribulação. A segunda distingue os dois grupos como uma representação
dos crentes salvos e dos crentes apenas nominais no seio da Igreja, quando da
vinda de CRISTO. A terceira interpreta as dez virgens como um todo e, também,
cada crente individualmente.
3. Quem são as dez virgens? (Mt 25.1). Não são dez
pretendentes do esposo. Nem são dez igrejas cristãs que competem pelo mesmo
esposo. São, na verdade, os crentes individualmente que compõem o corpo da
Igreja (a esposa do Cordeiro). O número dez não tem um significado dogmático ou
doutrinário e, sim, um sentido de inteireza. Representa a noiva na sua
inteireza. JESUS via a Igreja como um todo, o corpo invisível em toda a Terra
(1Co 12.12,14,27). Ele via, também, a igreja local e visível, isto é, os
membros em particular.
4. Por que as palavras “esposo” e “esposa”? No Oriente, o
noivado é tão sério quanto o casamento. Na história bíblica a mulher
comprometida em noivado era chamada esposa e, apesar de não estar unida
fisicamente ao noivo, ela estava obrigada à mesma fidelidade como se estivesse
casada (Gn 29.21; Dt 22.23,24; Mt 1.18,19). A Igreja é a esposa de CRISTO
porque está comprometida com Ele (Ap 19.7; 21.9; 22.17).
II. AS CONDIÇÕES
ESPIRITUAIS DA ESPOSA. (Mt 25.2-5)
1. Duas classes de
crentes: os insensatos e os cautelosos. Essas duas classes são uma realidade
espiritual na Igreja de CRISTO. São identificadas por JESUS como loucas e
prudentes. As loucas representam os cristãos insensatos e alienados
espiritualmente. São aqueles cristãos que não agem racionalmente na sua vida de
fé, por isso, não sabem o que estão fazendo.
As prudentes representam os cristãos cautelosos e
previdentes, que mantêm uma vida de vigilância e espiritualidade.
2. Ingredientes indispensáveis para estar nas bodas.
Aquelas virgens tinham vasilhas e lâmpadas (Mt 25.7-9). Mas precisavam, na
verdade, ter o principal elemento: o azeite. As loucas não levaram azeite em
suas vasilhas, mas as prudentes sim. Estavam devidamente preparadas. Aquelas
virgens tinham que ter vestidos brancos de linho fino (Ap 19.8), lavados no
precioso sangue do Cordeiro (Ap 7.14). Precisavam de calçados do Evangelho da
Paz (Is 52.7; Ef 6.15). Tinham que ter com elas vasilhas para o azeite (Mt
25.4: Ef 5.18) e o próprio azeite (Mt 25.3,4), que é símbolo do ESPÍRITO SANTO.
III. O TEMPO DAS
BODAS (Mt 25.6)
1. O sentido do
clamor da meia-noite. O texto diz: “Mas à meia-noite, ouviu-se um clamor” (Mt
25.6). Que representa a meia-noite? É o tempo do clímax da esperança da Igreja.
É o fim e o princípio de um tempo (dia, dispensação, era). É a hora do silêncio
total, quando todos dormem. Pode ser a consumação ou princípio de um novo dia
ou tempo. Não é difícil de estabelecer o tempo desse evento. Ele acontecerá
entre o arrebatamento da Igreja e a segunda fase da volta de CRISTO à Terra.
Ocorrerá, precisamente, logo após o julgamento das obras dos crentes no
tribunal de CRISTO, visto que em Ap 19.8, a esposa aparece vestida de linho
fino que “são as justiças dos santos”.
2. O Dia de CRISTO (Fp 1.10). Na linguagem escatológica a
palavra “dia” é interpretada, literal ou figuradamente, dependendo do seu
contexto. Dia pode, então, representar ano, ou seja, um dia igual a um ano,
conforme se percebe na profecia de Daniel capítulo 9. Destacamos no contexto
bíblico quatro dias (anos, tempos) históricos para a humanidade: o “dia do
homem” (1Co 4.3), que compreende o tempo da história da humanidade; o Dia de CRISTO
(Fp 1.10), que diz respeito, especialmente, ao tempo de sete anos, nos quais a
Igreja estará no céu e, simultaneamente, ocorrerá na Terra a Grande Tribulação;
o Dia do Senhor (1Ts 5.2), a manifestação pessoal e visível de CRISTO no final
da Grande Tribulação, e durará mil anos (Milênio); e, finalmente, o Dia de DEUS
(2 Pe 3.12,13), que é o tempo do Juízo Final e da restauração de todas as
coisas, o começo do Reino eterno.
Neste estudo, o Dia de CRISTO abrange três fatos
escatológicos especiais, os quais são: o encontro da Igreja com CRISTO nas
nuvens (1Co 15.51,52; 1Ts 4.14-17); o tribunal de CRISTO (2Co 5.10; Fp 1.10;
2Co 1.14; Ef 5.27); e, as bodas do Cordeiro (Ap 19.7).
IV.
CARACTERÍSTICAS DAS BODAS
1. Lugar das bodas
(Ap 19.1; 21.9). Pela ordem normal dos acontecimentos escatológicos, esse
evento acontecerá no céu. Quando João declarou “ouvi no céu como que uma grande
voz de uma grande multidão que dizia: Aleluia!”, ele identificou naturalmente o
lugar. Alegria e triunfo pelas vitórias do Cordeiro são demonstradas e, a
seguir, surge a noiva do Cordeiro já glorificada, coroada e preparada para o
glorioso casamento. Entendemos, então, que o céu é o lugar mais adequado para
esse acontecimento extraordinário.
2. Participantes das bodas. O casamento é de CRISTO e a
Igreja, mas os convidados são muitos. De acordo com Dn 12.1-3 e Is 26.19-21, o
Israel salvo da Grande Tribulação e os santos do Antigo Testamento são os
convidados especiais. Devemos ter cuidado na interpretação desse evento para
não confundirmos nem misturarmos os fatos que envolvem as bodas no céu e as
bodas na Terra. No céu, as bodas são da Igreja e o Cordeiro (Ap 19.7-9). Na
Terra, as bodas envolvem Israel e o Cordeiro (Mt 22.1-14; Lc 14.16-24; Mt
25.1-13). A cena das bodas no céu difere das bodas na Terra. No céu, somente a
Igreja e seus convidados participarão. Na Terra, Israel estará esperando que o
esposo venha convidá-lo a conhecer a esposa (a Igreja), que estará reinando com
Ele no período milenial.
CONCLUSÃO
No céu, os salvos receberão as recompensas (coroas) por
suas obras feitas na Terra, e as bodas do Cordeiro coroará a Igreja pela sua
fidelidade a CRISTO.
Tesouro de Conhecimentos Bíblicos - Emílio Conde - CPAD
CASAMENTO - Na Bíblia aparece mais a palavra boda, do
hebraico “ hãtunnã” e do grego “ gamos” .
No Evangelho de Mateus, capítulo 25, CRISTO refere-se a
um cortejo nupcial, ao mencionar as dez Virgens da parábola que vão ao encontro
do esposo. JESUS também participou das bodas de Caná, na Galiléia (Jó 2.1-3).
Entre os judeus, podia ser efetuado o casamento desde a
idade núbil, isto é, desde os treze anos e um dia para os rapazes e doze anos e
um dia para as meninas, porém o costume fixava a idade de dezoito anos. As
viúvas ou
Repudiadas não podiam contrair novo matrimônio antes de
se passarem três meses, depois da separação. Os esponsais tinham o mesmo valor
legal que o matrimônio; esses esponsais duravam mais ou menos um ano, quando os
noivos se comunicavam através de intermediários. Depois do período de noivado,
havia a festa, que não trazia nenhuma cerimônia religiosa em si. No sábado
seguinte ao início da festa do casamento, os novos esposos eram levados à
sinagoga (no tempo do Novo Testamento) e o marido era convidado a fazer a
leitura e a exposição de uma passagem bíblica.
Depois, o mesmo cortejo que os trouxera à sinagoga
levava-os para a casa deles (noivos). O novo casal desfrutava de certas
regalias, durante um ano (Dt 24.5).
Acerca dos direitos e deveres dos cônjuges, a esposa
podia exigir de marido dez coisas, três das quais estão estipuladas na Lei: o
alimento, o vestido e o dever conjugal (Êx 21.10) e as outras sete são
prescritas pelos doutores: ajuda na enfermidade, resgate para a remissão do
cativeiro, sepultura na morte, permanência ao lado do marido, casa na viuvez,
comida para os filhos, uma parte da herança e o dote para os filhos. As
obrigações da esposa são: o seu trabalho, sua presença habitual, etc. Nos dias
do Antigo Testamento, o casamento era negociado pelos pais dos noivos. O homem
que desejasse uma esposa tinha de comprá-la, e o preço estabelecido, de acordo
com o que se lê na Bíblia (Dt 22.29), era de cinquenta siclos de prata, cujo
pagamento poderia ser feito em camelos, ovelhas ou em Dinheiro. Esse pagamento
era chamado “ monhar”.
Se o casamento fosse pacífico, não era tratado
diretamente pelo noivo nem pela noiva. Os intermediários no trato do consórcio
eram os amigos do noivo. O contato dos intermediários com a família da noiva
exigia que estes levassem presentes para a noiva e não podiam ir de mãos
vazias. A noiva não tinha a menor interferência nas negociações de seu
casamento com o noivo. Não tinha o direito de recusar o homem que lhe
escolhessem para marido. Nos tempos do Novo Testamento, era permitido que as
jovens de maior idade recusassem uma união que lhes desagradasse, mesmo que
tivesse sido combinada pelos pais. No contrato de casamento não estava a ação
de qualquer mulher, nem mesmo da mãe da noiva. Todos os assuntos relacionados
com o enlace eram realizados pelo pai da noiva e, na falta deste, pelo irmão
mais velho; na falta do irmão, um amigo de confiança ou mesmo
um servidor da casa poderia ser o intermediário. Em
Gênesis 24, aparece Abraão dando instruções ao seu servo para procurar uma
esposa para Isaque. O próprio Isaque desempenhou papel secundário. Convém
lembrar que os casamentos desses dias distantes deviam realizar-se entre
pessoas da mesma tribo; não se admitiam casamentos com estrangeiros. Em certas
épocas e lugares, o noivo não podia escolher qualquer moça para sua esposa. Se
pretendesse casar-se com uma jovem de determinada família
mesmo que tivesse sido combinada pelos pais. No contrato de casamento não
estava a ação de qualquer mulher, nem mesmo da mãe da noiva. Todos os assuntos
relacionados com o enlace eram realizados pelo pai da noiva e, na falta deste,
pelo irmão mais velho; na falta do irmão, um amigo de confiança ou mesmo um
servidor da casa poderia ser o intermediário. somente podia fazê-lo com a irmã
mais velha, quer fosse feia ou bonita, inteligente ou ignorante, dedicada ou
desgovernada. Foi o que aconteceu a Jacó, quando pretendeu casar-se com a filha
de Labão, fato que está registrado em Gênesis 29.26: “E disse Labão: Não se faz
assim no nosso lugar, que a menor se dê antes da primogênita”. Se o matrimônio
envolvia pessoas de recursos, então a distribuição entre os pobres de vinho,
azeite, figos e nozes fazia parte da cerimônia. Onde as manifestações e
regozijo culminavam era no cortejo nupcial que consistia no acompanhamento da
noiva da casa de seu pai até a casa do noivo. Desse desfile participavam os
amigos dos noivos, as virgens e
os mancebos, e todo o povo. O desfile era realizado à
noite. Os integrantes do cortejo nupcial levavam lâmpadas que queimavam azeite.
Essas lamparinas deviam ser abastecidas antes do desfile. A pressa ou a falta
de cuidado dos servidores encarregados de encher de azeite as lamparinas, às
vezes, causava embaraços e perturbações, pela falta de luz. Foi baseado nesse
costume que Jesus Cristo apresentou aos homens de seus dias a parábola das dez
virgens que foram esperar o noivo, porém, as lâmpadas de algumas não tinham
azeite, não estavam preparadas e, quando foram abastecer-se, o noivo apareceu e
elas não puderam acompanhá-lo, perdendo o privilégio de recebê-lo (Mt
25.10-12). Nenhuma pessoa podia aproximar-se do cortejo sem alguma espécie de
luz; as luzes eram chamadas de “mesh-als” ; a estopa ou farrapos de linho eram
muito torcidos e colocados em certos vasos de metal, no topo de um pedaço de
madeira. Às vezes, a lâmpada era levada numa das mãos, enquanto que na outra
havia um vaso com azeite, para abastecê-la. As bodas, ordinariamente, duravam
sete dias (Gn 29.27; Jz 14.12). Os convidados das duas partes eram chamados de
filhos das bodas (Mt 9.15). Havia os companheiros do noivo e as companheiras da
noiva (Jz 14.10-18; SI 45.9,14,15). As amigas da noiva cantavam o “
Epithalamium” ou cântico nupcial, à porta da noiva, antes do casamento. Todos
os convidados da festa acompanhavam o noivo, na tarde do primeiro dia, da casa
dos pais da noiva à casa do noivo, onde estava preparada a mesa do banquete e a
câmara nupcial. Nessa hora a mãe já havia coroado o noivo com um turbante
especial (Ct 3.11; Is 62.3). A esposa era levada ao esposo coberta com um véu
(Gn 24.65; 29.25). Enfeitada para o esposo, tendo um cinturão próprio do
casamento (Jr 2.32), ela aguardava o esposo no quarto das mulheres, o tálamo
nupcial (Jl 2.16). Em grego, os noivos recebem o nome de “ nymphios”
Tesouro de Conhecimentos Bíblicos - Emílio Conde - CPAD
Referências Bibliográficas (outras estão acima)
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri,
SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.
Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto
bíblico Almeida Revista e Corrigida.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por
João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e
Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD -
BÍBLIA Thompson EM CD.
Mateus - Série Cultura Bíblica - R.V.G Tasker
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S,
Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE -
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
www.ebdweb.com.br - www.escoladominical.net -
www.gospelbook.net - www.portalebd.org.br/
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm
Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD
Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard
F. Vos, John Rea - CPAD
Lições Bíblicas CPAD - Jovens e Adultos - 3º Trimestre de
1998 - Título: Escatologia — O estudo das últimas coisas- Comentarista: Elienai
Cabral - Lição 9: As Bodas do Cordeiro
Escatologia - Doutrina das Últimas Coisas - Severino
Pedro da Silva
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