SUBSIDIO ELABORADO PELO EVANGELISTA: NATALINO ALVES DOS ANJOS. PROFESSOR NA E.B.D e PESQUISADOR. MEMBRO DA IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS MISSÃO - CAMPO DE GUIRATINGA - MATO GROSSO.
Lições Bíblicas CPAD
- Adultos
2º Trimestre de 2016
Título: Maravilhosa
Graça — O Evangelho de Jesus Cristo revelado na carta aos Romanos
Comentarista: José Gonçalves
Lição 2: A necessidade universal da Salvação em Cristo
Data: 10 de Abril de 2016
TEXTO ÁUREO
“Como está escrito:
Não há um justo, nem um sequer” (Rm 3.10).
VERDADE PRÁTICA
O pecado manchou toda
a raça humana e somente o sangue de Cristo é suficiente para purificá-la.
LEITURA DIÁRIA
Segunda — Rm 3.9
Todos os homens, depois da Queda, estão debaixo do pecado
Terça — Rm 3.10
Não há um nenhum justo sob a face da Terra, judeu ou gentio
Quarta — Rm 3.23
Todos pecaram e foram afastados da presença de Deus
Quinta — Rm 3.20
Nenhum homem pode ser justificado diante de Deus pelas obras
da lei
Sexta — Rm 6.23
O castigo ou o salário para o pecado é a morte
Sábado — Rm 3.24
Somos justificados somente pela graça e redenção de Jesus
Cristo
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Romanos
1.18-20,25-27; 2.1,17-21.
Romanos 1
18 — Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda
impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça;
19 — porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se
manifesta, porque Deus lho manifestou.
20 — Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo,
tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se veem
pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;
25 — pois mudaram a verdade de Deus em mentira e honraram e
serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém!
26 — Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque
até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza.
27 — E, semelhantemente, também os varões, deixando o uso
natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros,
varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que
convinha ao seu erro.
Romanos 2
1 — Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem
quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro;
pois tu, que julgas, fazes o mesmo.
17 — Eis que tu, que tens por sobrenome judeu, e repousas na
lei, e te glorias em Deus;
18 — e sabes a sua vontade, e aprovas as coisas excelentes,
sendo instruído por lei;
19 — e confias que és guia dos cegos, luz dos que estão em
trevas,
20 — instruidor dos néscios, mestre de crianças, que tens a
forma da ciência e da verdade na lei;
21 — tu, pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti
mesmo? Tu, que pregas que não se deve furtar, furtas?
HINOS SUGERIDOS
235, 291 e 294 da Harpa Cristã.
OBJETIVO GERAL
Mostrar que o pecado
manchou toda a raça humana, por isso, todos necessitam de salvação.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos
específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por
exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Apontar a necessidade de salvação dos gentios;
II. Mostrar a necessidade de salvação dos judeus;
III. Explicar a necessidade de salvação da humanidade.
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Adão e Eva pecaram ao desobedecer a Deus. O pecado deles
afetou toda a humanidade, por isso, as Escrituras afirmam que “todos pecaram e
destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23). O castigo para o pecado é a morte,
porém Deus por sua infinita graça, amor e misericórdia, enviou seu filhos Jesus
Cristo ao mundo para morrer por nossos pecados. O Filho de Deus morreu pelos
judeus e gentios, pois ambos necessitam de salvação. Somente Jesus Cristo pode
salvar o homem libertando-o do pecado. A salvação não pode ser alcançada pelo
cumprimento da Lei ou por qualquer tipo de esforço ou sacrifícios humanos.
Somos libertos do poder do pecado unicamente pela graça de Jesus Cristo.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje teremos
a oportunidade de compreender que o pecado, em sua universalidade, atingiu os
gentios, os judeus e toda a raça humana. Todos ficaram debaixo do impiedoso
jugo do pecado. A necessidade de uma salvação universal, na pessoa de nosso
Senhor Jesus Cristo é um tema bastante claro na argumentação do apóstolo Paulo
em Romanos 1.18 a 3.20.
Paulo nos mostra em Romanos que tanto os pagãos, que estavam
nas trevas do pecado, quanto os judeus, que se orgulhavam de possuir a Lei
divina entregue a Moisés no Sinai, estão sob o domínio do pecado. Veremos nesta
lição que somente a revelação da justiça de Deus em Cristo Jesus é suficiente
para salvar tanto os judeus quanto os gentios.
PONTO CENTRAL
O pecado afetou toda
a raça humana, por isso, todos precisam de salvação.
I. A NECESSIDADE DA
SALVAÇÃO DOS GENTIOS (Rm 1.18-32)
1. A rejeição. Ao dar
início a sua argumentação em Romanos 1.18-32, o apóstolo tem em mente a triste
situação na qual se encontra o mundo gentílico. Esse estado de insensibilidade
frente à realidade das coisas espirituais foi proporcionado pela ignorância na
qual eles viviam. O pecado os havia lançado para longe de Deus. Quanto mais
distante do Criador, mais o pecado manifesta os seus tentáculos e ganha força.
Essa atitude de rebelião contra Deus culmina na idolatria, ou seja, coloca a
criatura em lugar do Criador. O homem, com suas paixões e concupiscências, e
não Deus, se torna o centro da existência: “E mudaram a glória do Deus
incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de
quadrúpedes, e de répteis” (Rm 1.23). A ignorância espiritual conduz à
idolatria religiosa.
2. A revelação. Se o mundo está em trevas, Deus não pode ser
responsabilizado por isso. Esta é a argumentação de Paulo aos romanos. Deus
sempre se revelou aos homens ao longo da história. Aqui fica evidente que o
Senhor se deu a conhecer através das coisas criadas (Rm 1.20). Essa revelação
natural, também denominada na teologia bíblica de “revelação geral”, é uma
testemunha contra a falta de sensibilidade da criatura diante do seu Criador.
Embora o homem não possa conhecer a Deus perfeitamente através da revelação
natural ou geral, conhecimento que só se torna possível através da revelação
especial de Deus, Jesus Cristo, todavia ele deveria se sentir despertado para a
realidade espiritual através das coisas criadas (Rm 1.21).
3. A punição. Os versículos 22 até o 32 do capítulo primeiro
de Romanos revelam as consequências do pecado na vida dos homens. Eles tiveram
a oportunidade de glorificar a Deus, mas não o fizeram (Rm 1.21), e agora
colhem os maus frutos dessa obstinação. A expressão “Deus os entregou” não tem
o sentido de causalidade, o que demonstra que Deus não é o responsável por essa
obstinação humana. Ele apenas permitiu que os homens, como consequência de suas
próprias ações e escolhas, andem nos seus próprios caminhos. Todavia, precisam
saber que serão responsabilizados por isso. E de fato o foram. Paulo destaca
que essa atitude reprovada cegou os homens, lançando-os na insensatez da
idolatria, pois trocaram o Criador pela criatura (Rm 1.23). Depois os levou ao
desvio da sexualidade (Rm 1.26,27) e, por último, fez com que eles adotassem
uma diversidade de vícios morais e sociais (Rm 1.28-32).
SÍNTESE DO TÓPICO (I)
Os gentios necessitam
de salvação, pois também foram afetados pela Queda.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“Paulo retratou
claramente a inevitável decadência em direção ao pecado. Primeiro, as pessoas
rejeitaram a Deus; em seguida, elaboraram seu conceito de como Ele deveria ser;
depois cedem a toda espécie de iniquidades: ganância, ódio, inveja, crimes,
lutas, engano, malícia; finalmente, chegam a odiar a Deus e a encorajar os
outros a fazerem o mesmo. Mas Ele não é o agente dessa progressão em direção ao
mal. Quando as pessoas o rejeitam, Deus permite que elas vivam como desejam.
Permite que experimentem as consequências naturais dos pecados que praticam.
Uma vez preso nesse movimento descendente rumo ao pecado, ninguém poderá
libertar-se por suas próprias forças. Os pecadores devem confiar somente em
Cristo para libertá-los da destruição” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. RJ:
CPAD, p.1553).
II. A NECESSIDADE DE
SALVAÇÃO DOS JUDEUS (Rm 2.1 — 3.8)
1. Os judeus em
relação aos gentios. Paulo valeu-se do método de diatribe na carta aos Romanos,
pois tal recurso permitia que ele dialogasse com os leitores. É de imaginar que
um judeu, quando lesse o que Paulo dissera anteriormente sobre o mundo
gentílico, ficasse eufórico pelo tom duro adotado no discurso de Paulo. Os
gentios, de fato, encontravam-se numa situação deplorável diante de Deus.
Entretanto, os judeus moralistas não estavam em melhor situação (2.1-16). Eles
também eram igualmente condenáveis diante de Deus (Rm 2.1-3). Eles condenavam
os gentios, mas praticavam pecados semelhantes. Por isso, eram carentes da
graça de Deus da mesma forma.
2. Os judeus em relação à Lei. Outro aspecto da argumentação
do apóstolo em relação aos judeus encontra-se nos versículos 17-29 do capítulo
2 de Romanos. Paulo sabia que todo judeu se orgulhava da Lei que lhes fora
outorgada no Sinai (Rm 2.17,18). Ao contrário dos gentios que possuíam apenas a
revelação natural, a eles fora dado também a Lei. Contudo, havia uma
incongruência entre o conhecer a Lei e o praticá-la. Apenas o conhecimento da
letra da Lei, sem a devida interiorização das suas normas e preceitos, conduziu
o judaísmo a um moralismo estéril e farisaico. Nesse aspecto, de nada adiantava
conhecer a Lei e não vivê-la (Rm 2.28,29). O judeu se tornara tão culpável
quanto o gentio. Infelizmente, é ainda exatamente assim que muitos cristãos
agem.
3. Os judeus em relação à aliança. A pergunta que todo judeu
faria Paulo fez para logo depois dar a resposta: “Qual é, logo, a vantagem do
judeu? Ou qual a utilidade da circuncisão? Muita, em toda a maneira, porque,
primeiramente, as palavras de Deus lhe foram confiadas” (Rm 3.1,2). Mesmo tendo
afirmado anteriormente que o que vale mesmo é a circuncisão do coração, o
apóstolo não nega os privilégios de pertencer ao povo de Deus (Israel). Isso é
mostrado no privilégio que eles tiveram de serem os despenseiros dos mistérios
de Deus. A palavra grega logion, traduzida aqui como “palavras de Deus”,
significa oráculo. A expressão refere-se é a revelação da Lei que Deus deu a
Israel no Sinai. Era uma alta honra ter sido escolhido dentre todas as nações
para ser despenseiro dos mistérios de Deus. Todavia, como bem observou F. F.
Bruce, essa alta honra levava consigo uma grande responsabilidade. Se se
mostrassem infiéis à confiança depositada neles, seu caso seria pior do que o
das nações as quais Deus não se tinha revelado.
SÍNTESE DO TÓPICO (II)
Os judeus, embora
fosse o povo escolhido de Deus, também necessitam de salvação.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“‘Bem sabemos que o
juízo de Deus é segundo a verdade’ (Rm 2.2). Que podemos entender nessa
declaração? O julgamento de Deus é instituído aqui em razão dos pecados do
paganismo e do falho moralismo dos judeus em condenar os gentios. A questão da
condenação do pecado é uma só para todos. Uma vez que tenha pecado, qualquer um
incorre na condenação de Deus. Paulo declara que os gentios pecaram (1.18-32) e
os judeus também pecaram (2.17 — 3.8). Portanto, uma vez que, tanto judeus como
gentios pecaram, todos carecem da justiça de Deus (3.9-20).
O judeu cria que possuía privilégio especial, e por isso
poderia escapar do juízo já conhecido para os gentios, mas a realidade era que
o juízo seria ‘segundo a verdade’. Esta expressão ‘segundo a verdade’ significa
que o julgamento divino seria conforme a culpa de cada um, baseada nos pecados
cometidos por cada um. O judeu interpretava erradamente a misericórdia, pois
imaginava como um ato de tolerância divina com o pecado.
[...] Deus demonstrou aos judeus sua ‘bondade, tolerância e
longanimidade’, a fim de que eles deixassem o pecado e se arrependessem. Mas
não fizeram caso dessa ‘riqueza’ (2.4) e, por isso, por sua ‘dureza e
impenitência’ (falta de arrependimento), e por julgarem negativamente o
propósito divino, entesouraram para si ‘ira para o dia da ira’ (2.5). Qual é o
dia da ira? É o dia do ajuste de contas. É o dia quando a balança julgadora de
Deus vai pesar nossos atos e, mediante seu peso, serão julgados. É o dia da
retribuição ao pecado e da sua inevitável punição” (CABRAL, Elienai. Romanos: O
Evangelho da Justiça de Deus. 5ª Edição.ed. RJ: CPAD, 2005, pp.39-40).
III. A NECESSIDADE DA
SALVAÇÃO DA HUMANIDADE (Rm 3.9-20)
1. A universalidade e
o jugo do pecado. A argumentação de Paulo em Romanos 3.9-20 é que tanto os
gentios como os judeus sem Cristo estão debaixo da condenação do pecado (Rm
3.9). A raça humana sem Cristo está sob o domínio do pecado. A expressão grega
hüpo hamartían, traduzida como “debaixo do pecado”, tem o seguinte sentido: no
poder de, debaixo da autoridade de. Essa mesma construção gramatical ocorre em
Mateus 8.9. Nessa passagem encontramos o centurião dizendo: tenho soldados hüpo
emautón (por debaixo de mim), que em português tem o sentido de às minhas
ordens. A ideia de Paulo é mostrar que a humanidade em seu estado natural,
separada de Cristo, portanto, sob o domínio do pecado, é incapaz de libertar-se
por si mesma.
2. Valores e comportamentos. Outras duas verdades que
podemos perceber na argumentação de Paulo em Romanos 3.10 a 18, estão
relacionadas com o caráter e a conduta. O pecado distorceu valores e
comportamentos na sociedade. Valores invertidos são marcas de uma humanidade
caída. Somente em Cristo eles podem ser reorientados.
SÍNTESE DO TÓPICO (III)
Todos, judeus e
gentios, pecaram e necessitam da salvação que só pode ser encontrada em Jesus
Cristo.
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
“Não há um justo, nem
um sequer (3.9-18). Paulo havia argumentado que tanto os judeus quanto os
gentios haviam pecado, e não alcançaram a glória de Deus. Agora ele prova essa
observação citando vários Salmos. Seus leitores judeus poderiam rejeitar seu
argumento, mas dificilmente rejeitariam o veredicto das palavras que eles sabem
que são palavras de Deus.
‘Tudo o que a lei diz aos que estão debaixo da lei o diz,
para que toda boca esteja fechada e todo o mundo seja condenável diante de
Deus’ (3.19,20). A palavra bupodikos foi usada no sentido legal de ‘passível de
punição’. A lei moral, na qual esperam o judeu e o gentio de boa moral, provou
não ser uma fonte de esperança, e sim o padrão pelo qual foi estabelecido o
insucesso deles. Assim, a lei não é marco de estrada nos direcionando à
recompensa divina, mas espelho que, quando usado corretamente, nos revela
nossos pecados” (RICHARDS, Lawrence. Comentário Histórico-Cultural do Novo
Testamento. 7ª Edição. RJ: CPAD, 2012, p.292).
CONCLUSÃO
A universalidade do pecado, isto é, que todos os homens
estão debaixo da condenação eterna, é uma doutrina claramente demonstrada na
Epístola aos Romanos. Por outro lado, o universalismo, doutrina herética que
afirma que todos os homens, independentemente se acreditam em Cristo ou não, no
fim de tudo, serão salvos, é claramente rejeitada nessa mesma carta.
Cabe a nós, portanto, conhecedores desses fatos, viver essa
bendita salvação e compartilhá-la com quem ainda não a possui.
PARA REFLETIR
A respeito da Carta
aos Romanos, responda:
Segundo a lição em que culmina a atitude de rebelião contra
Deus?
Essa atitude de rebelião contra Deus culmina com a adoração
idólatra que põe a criatura em lugar do Criador.
A ignorância espiritual conduz a quê?
A ignorância espiritual conduz à idolatria religiosa.
Os judeus moralistas estavam em melhor situação espiritual
que os gentios?
Não. A argumentação de Paulo é que tanto os gentios como os
judeus sem Cristo estão debaixo da condenação do pecado (Rm 3.9).
O que produziu o conhecimento da Lei, sem a devida
interiorização das normas e preceitos?
Apenas o conhecimento da letra da Lei, sem a devida
interiorização das suas normas e preceitos, conduziu o judaísmo a um moralismo
estéril e farisaico.
Segundo Paulo, qual a vantagem de ser judeu?
“Muita, em toda a maneira, porque, primeiramente, as
palavras de Deus lhe foram confiadas” (Rm 3.1,2).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A necessidade universal da Salvação em Cristo
Caro professor,
abordaremos a seção da Epístola aos Romanos que se inicia em Romanos 1.18 e se
encerra em 3.9. Observando a estrutura da lição ora estudada: I. A necessidade
da salvação dos gentios; II. A necessidade da salvação dos judeus; III. A
necessidade da salvação da humanidade percebemos que o comentário segue a
estrutura que o apóstolo Paulo estabeleceu nesta seção de Romanos, 1.18-3.9. E
fundamental que a organização da estrutura da epístola esteja bem clara em sua
mente.
Sobre os gentios
Na seção de Romanos 1.18-32, é demonstrada com muita clareza
a situação dos gentios diante de Deus. Eles não reconheceram a Deus, que se
manifestou por intermédio da criação, fazendo que o Pai Celestial os entregasse
“aos desejos dos seus corações, à impureza”. Esta expressão é uma das mais importantes
no desenvolvimento da explicação de Paulo em relação à situação dos gentios. Os
principais estudiosos dessa epístola concordam que a expressão “Deus os
entregou” não tem o sentido de uma condição “decretada” por Deus para que os
gentios jamais se arrependessem, mas, pelo contrário, seria uma deliberação
divina permitindo que o gentio seguisse o seu próprio caminho de futilidade de
vida, aprofundando mais no pecado e na imundícia, pois na verdade esta seria
uma consequência natural de escravidão do pecado. Como frisa C. E. B Cranfield,
esta condição não seria um “privilégio” só dos gentios, mas de toda a
humanidade, mostrando assim que a sessão 1.18-32 também engloba a realidade dos
judeus, que, de maneira oculta, repetia o caminho dos gentios (2.1). Ou seja,
ainda assim Deus não perderia de vista a possibilidade do mais vil pecador se
arrepender, pois Ele quer que todos os homens sejam salvos (1Tm 2.4).
Sobre os judeus
Ora, a eleição dos judeus como povo de Deus deveria lhes
trazer humildade, gratidão e quebrantamento. Mas aconteceu o contrário. A
soberba, a ingratidão e a dura cerviz fizeram com que esse povo vivesse de
maneira hipócrita perante Deus. Enquanto criticava os gentios, ele ocultamente
vivia os caminhos do ser humano escravo do pecado. Por isso, o homem judeu não
tinha a desculpa de ser filho de Abraão, pois na prática era filho do pecado:
“Tu, que te glorias na lei, desonras a Deus pela transgressão da lei? Porque,
como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de
vós” (Rm 2.23,24 cf. vv.17-22).
ROMANOS 1.18 A IRA DE DEUS. A ira (gr. orge) de
Deus é uma expressão da sua justiça e do seu amor. É a indignação pessoal de
Deus e sua reação imutável diante de todo o pecado (Ez 7.8,9; Ef 5.6; Ap 19.15)
causada pelo comportamento iníquo do ser humano (Êx 4.14; Nm 12.1-9; 2 Sm
6.6,7) e nações (Is 10.5; 13.3; Jr 50.13; Ez 30.15), e pela apostasia e infidelidade
do seu povo (Nm 25.3; 32.10-13; Dt 29.24-28).
(1) No passado, a ira de Deus e seu ódio ao pecado
revelou-se através do dilúvio (Gn 6-8), da fome e da peste (Ez 6.11ss), do
abrasamento da terra (Dt 29.22,23), da dispersão do seu povo (Lm 4.16) e de
incêndio através da terra (Is 9.18,19).
(2) No presente, a ira de Deus é vista quando Ele entrega os
ímpios à imundícia e às vis paixões (ver v. 24 nota) e leva à ruína e à morte
todos quantos persistem em lhe desobedecer (1.18-3.18; 6.23; Ez 18.4; Ef 2.3).
(3) No futuro, a ira de Deus incluirá a Grande Tribulação
para os ímpios deste mundo (Mt 24.21; Ap 6-19) e um dia vindouro de juízo para
todos os povos e nações (Ez 7.19; Dn 8.19) "dia de alvoroço e de
desolação, dia de trevas e de escuridão" (Sf 1.15), um dia de prestação de
contas para os iníquos (2.5; Mt 3.7; Lc 3.17; Ef 5.6; Cl 3.6; Ap 11.18;
14.8-10; 19.15). Por fim, Deus manifestará sua ira mediante o castigo eterno
sobre os que não se arrependerem (ver Mt 10.28).
(4) A ira de Deus não é a sua última palavra aos seres
humanos, pois Ele proveu um meio de escape ou salvação da sua ira. O pecador
pode arrepender-se do seu pecado e voltar-se a Jesus Cristo por fé (5.8; Jo 3.36;
1 Ts 1.10; 5.9).
(5) Os crentes unidos a Cristo devem compartilhar da ira de
Deus contra o pecado, não no sentido de vingança, mas por amor sincero à
justiça e aversão ao mal (ver Hb 1.9). O NT reconhece uma ira santa que
aborrece aquilo que Deus odeia; ira esta evidenciada principalmente no próprio
Jesus (Mc 3.5; Jo 2.12-17; Hb 1.9; ver Lc 19.45), em Paulo (At 17.16) e outras
pessoas justas (2 Pe 2.7,8; Ap 2.6).
ROMANOS 1.21 NÃO O GLORIFICARAM. Embora os
versículos 21-28 tratem principalmente da depravação cada vez pior entre os
ímpios, eles também apontam os princípios por que um dos pecados principais dos
líderes cristãos que caem é a imoralidade (ver v. 24).
(1) Quando os líderes da igreja tornam-se orgulhosos (v.
22), buscam honra para si mesmos (v. 21) e exaltam a si mesmos (a criatura)
mais do que o Criador (v. 25), uma porta se abre, então, na sua vida, à
impureza sexual e à vergonhosa concupiscência (vv. 24,26; ver 2 Pe 2. 2,15).
Caso não voltem arrependidos, serão por fim controlados por uma mente
pervertida (v. 28).
(2) Tais pessoas talvez prossigam na concupiscência e
pecados vergonhosos, enquanto justificam seus próprios atos como sendo fraqueza
humana comum, persuadindo a si mesmos que ainda estão em comunhão com o
Espírito Santo e no gozo da salvação. Fecham seus olhos à advertência bíblica
de que "nenhum fornicador, ou impuro... tem herança no Reino de
Cristo" (Ef 5.5).
ROMANOS 1.24 TAMBÉM DEUS OS ENTREGOU. Um sinal
evidente de Deus ter abandonado qualquer sociedade ou povo é que tais pessoas
tornam-se obcecadas pela imoralidade e perversão sexuais.
(1) A expressão: "também Deus os entregou" à
imundícia significa que Deus abandonou essas pessoas às concupiscências mais
baixas. A palavra "concupiscência" (gr. epithumia) neste versículo,
denota uma paixão desenfreada por prazeres sexuais proibidos (cf. 2 Co 12.21;
Gl 5.19; Ef 5.3).
(2) As três etapas do abandono por Deus, à impureza são: (a)
Ele entrega as pessoas aos prazeres sexuais pecaminosos que degradam o corpo
(v. 24); (b) Ele as entrega a paixões homossexuais ou lésbicas, vergonhosas
(vv. 26,27); a seguir: (c) Ele as entrega a um sentimento perverso, i.e., sua
mente justifica as suas ações iníquas e pensam continuamente no mal e nos
prazeres dos pecados sexuais (v. 28). Essas três etapas ocorrem entre todos que
rejeitam a verdade da revelação divina e que buscam o prazer na iniqüidade
(v.18; ver v.27).
(3) Deus tem dois propósitos ao abandonar os iníquos ao
pecado: (a) permitir que o pecado e suas conseqüências se acelerem como parte
do seu juízo sobre eles (2.2); e (b) levá-los a reconhecer sua necessidade da
salvação (2.4).
ROMANOS 1.25 MENTIRA. A "mentira",
aqui, é a mensagem de Satanás, o pai da mentira (Jo 8.44): "sereis como
Deus" (Gn 3.5).
(1) Crer na mentira é rejeitar "a verdade de Deus"
e tomar parte na idolatria (Gn 3.5; Cl 3.5; 2 Ts 2.11).
(2) A Bíblia adverte constantemente contra o orgulho devido
à tendência do ser humano de crer na mentira e adorar a si mesmo. "Visto
como se eleva o teu coração, e dizes: Eu sou Deus" (Ez 28.2; cf. Pv 6.17;
8.13; 16.18; 1 Tm 3.6; Tg 4.6; 1 Jo 2.16).
ROMANOS 1.27 VARÃO COM VARÃO. O apóstolo,
certamente, considerou a abominação homossexual do homem e da mulher como a
evidência máxima da degeneração humana, resultante da imoralidade e do abandono
da pessoa por Deus (ver Gn 19.4,5; Lv 18.22). Qualquer nação que justifica o
homossexualismo ou o lesbianismo, como modo aceitável de vida, está nas etapas
finais da corrupção moral (ver v. 24). Mais textos bíblicos a respeito dessa
prática horrível: Gn 19.4-9; Lv 20.13; Dt 23.17; 1 Rs 14.24; 15.12; 22.46; Is
3.9; 1 Co 6.9,10; 1 Tm 1.10; 2 Pe 2.6; Jd v. 7.
ROMANOS 1.32 CONSENTEM AOS QUE AS FAZEM. A última
palavra de Paulo sobre a pecaminosidade humana tem a ver com a condenação, por
Deus, de uma condição do ser humano merecedora de maior juízo do que a própria
prática do pecado, i.e., apoiar, aprovar e incentivar o mal, sentindo prazer
nas práticas imorais dos outros. Esse é o derradeiro grau da depravação
deleitar-se com a concupiscência e a iniqüidade dos outros. É o pecado como
forma de entretenimento.
(1) A palavra "consentem" (gr. suneudokeo),
significa "concordar", "consentir" ou
"solidarizar-se", indicando o prazer imodesto nos pecados dos outros,
ora prevalecente na sociedade humana.
(2) Em nossos dias, sabemos quão grandes danos são
produzidos pelas cenas imorais que dominam a mídia do entretenimento; mesmo
assim, muitos consentem nisso, tendo nelas prazer. Quem se diverte, olhando
outras pessoas pecarem e cometerem atos malignos, mesmo sem os praticar
pessoalmente, receberá a mesma condenação divina que aqueles que as cometem. A
iniqüidade aumenta em qualquer sociedade onde não há restrição decorrente da
desaprovação, pelos outros, de tais males.
(3) Logo, aqueles (e especialmente aqueles que professam fé
em Cristo) que se divertem com as práticas imorais dos outros, mesmo sem
cometê-las, contribuem diretamente para predispor a opinião pública à
imoralidade e, portanto, à corrupção e, por fim, à condenação eterna de um
número infinito de pessoas. Esse pecado é digno da morte (v. 32) e será
desmascarado e condenado no dia do juízo (2 Ts 2.12).
ROMANOS 2.1 TU... FAZES O MESMO. No capítulo 1 ,
Paulo mostrou que os gentios entregaram-se à prática do pecado. Agora, no
capítulo 2, ele demonstra que os judeus praticam as mesmas coisas e,
igualmente, precisam da salvação em Cristo.
ROMANOS 2.3 FAZENDO-AS TU. Uma pessoa, antes de
procurar melhorar os outros, deve melhorar a si mesma, abandonando os seus
próprios pecados. Igrejas há que se esforçam para levar a sociedade ímpia a
observar os padrões bíblicos, enquanto elas, por sua cegueira espiritual, não
vêem o mundanismo e a imoralidade entre seus próprios membros (cf. Lc 6.42).
Antes de uma igreja querer levar o mundo a viver retamente, ela deve
submeter-se à sondagem divina e mudar o que for preciso, segundo a vontade de
Deus.
ROMANOS 2.7 GLÓRIA, E HONRA, E INCORRUPÇÃO. No
próprio início do seu tratado sobre a salvação, Paulo esclarece uma verdade
fundamental no tocante ao modo de Deus lidar com a raça humana no seu todo.
Deus castiga os malfeitores e recompensa os justos (ver Jo 5.29; Gl 6.7,8).
(1) Os justos são os que foram justificados pela fé em
Cristo (1.16,17; 3.24) e que perseveram em fazer aquilo que é certo, segundo o
padrão divino (vv. 7,10; cf. Mt 24.13; Cl 1.23; Hb 3.14; Ap 2.10). Dão muito
valor à glória que vem de Deus (1.23; 5.2; 8.18) e buscam a vida eterna (8.23;
1 Co 15.51-57; 1 Pe 1.4; Ap 21.1-22.5).
(2) Aqueles que buscam a imortalidade, fazem-no pela graça,
mediante a fé (3.24,25; Ef 1.4-7; 2.8-10; 2 Tm 2.1; ver Fp 2.12,13 notas). Os
fiéis terão "honra e incorrupção", na vida futura, mediante a
"perseverança" em fazer o bem (cf. Mt 24.12,13), pela graça eficiente
que Cristo aqui lhes concede (ver Mt 7.21).
(3) Aqueles que
praticam o mal são egoístas, desobedecem à verdade, e têm prazer na iniqüidade.
Colherão ira e tribulação (1.28-32; 2.8,9)
ROMANOS 2.12 TAMBÉM PERECERÃO. Todos aqueles que
continuarem no pecado, mesmo não tendo nenhum conhecimento da lei de Deus,
perecerão, porque têm uma certa medida de conhecimento do certo e do errado
(vv. 14,15). Deus não salvará automaticamente aqueles que não vierem a conhecer
o evangelho, nem lhes dará uma segunda oportunidade depois da morte. O
sofrimento eterno que terão aqueles que não ouviram o evangelho deve nos
impulsionar a fazer todo esforço possível para evangelizar a toda criatura, em
todas as nações (ver Mt 4.19 nota; 9.37 nota; Mc 16.15; Mt 28.19).
ROMANOS 2.13 OS QUE PRATICAM A LEI HÃO DE SER
JUSTIFICADOS. Paulo não emprega o termo "lei", aqui, no sentido
de um sistema de estatutos que a pessoa poderá cumprir e merecer a sua salvação
sem a graça. "Lei", aqui, representa a vontade de Deus revelada à
raça humana. Meramente ouvir a Palavra de Deus, de nada aproveita sem a fé, a
submissão e a obediência a Deus. É preciso a "obediência da fé" (1.5;
cf.16.26), praticada por amor (Gl 5.6).
ROMANOS 2.24 O NOME DE DEUS É BLASFEMADO. Os
pecados dos judeus deram ocasião aos gentios blasfemarem do nome de Deus. Da
mesma maneira, hoje, os pecados das igrejas liberais ou dos crentes professos
dão ao ímpio motivo para blasfemarem do nome de Cristo.
ROMANOS 2.29 CIRCUNCISÃO... DO CORAÇÃO, NO ESPÍRITO.
É uma referência à obra da graça de Deus no coração do crente, que o torna
co-participante da natureza divina e o capacita a viver uma vida pura, separada
do pecado, para a glória de Deus (cf. Dt 10.16; Jr 4.4; 2 Pe 1.4). Sendo assim,
um santo viver é o sinal externo de que estamos sob a nova aliança.
ROMANOS 3.9 TODOS ESTÃO DEBAIXO DO PECADO. Nos
capítulos 1,2, Paulo demonstrou que todo mundo, seja gentio ou judeu, é escravo
do pecado. Em 3.9-18, ele explica o porquê disso e ensina que todo ser humano
tem uma natureza pecaminosa, que o instiga ao pecado e ao mal (ver vv. 10-18).
Disso resulta que todos são culpados e estão sob a condenação divina (v. 23). A
solução de Deus, para essa situação trágica, é oferecer perdão, ajuda, graça, justiça
e salvação a todos, mediante a redenção que há em Cristo Jesus (vv. 21-26).
ROMANOS 3.10-18 NÃO HÁ UM JUSTO. Estes versículos
expressam o exato conceito da natureza humana. Todas as pessoas, no seu estado
natural, são pecadoras. A totalidade do seu ser é afetada negativamente pelo
pecado, sendo também propensas a conformar-se com o mundo, quanto ao diabo (ver
Mt 4.10), e quanto à natureza pecaminosa. Todos são culpados de desviar-se do
caminho da piedade para o caminho do egoísmo
ROMANOS 3.18 NÃO HÁ TEMOR DE DEUS. Por que a
humanidade continua em tão deplorável condição? Porque "não há temor de
Deus diante de seus olhos". Se tivesse "temor de Deus", teria
buscado a reconciliação e a paz com Deus. "Pelo temor do Senhor, os homens
se desviam do mal" (Pv 16.6; cf. Pv 3.7; 8.13; 9.10; ver At 5.11).
ROMANOS 3.21 A JUSTIÇA DE DEUS. Esta expressão
refere-se à ação redentora de Deus na esfera do pecado humano, mediante a qual,
Ele, dentro das normas da sua justiça (v. 26), leva-nos a um relacionamento
correto com Ele mesmo e nos liberta do poder do mal (no AT, a operação da
salvação e a manifestação da justiça são essencialmente a mesma coisa ver Sl
98.1,2; Is 46.13; 51.5-8; 56.1,2 nota; 62.1; ver Sl 32.2).
(1) Essa revelação da justiça de Deus no evangelho não é
algo que ocorreu somente no passado. Como o poder de Deus para a salvação que
acompanha o crente, ela se mantém nova e suficiente.
(2) Essa justiça de Deus é nossa, mediante a fé em Jesus
Cristo (v. 22)
ROMANOS 3.22 FÉ EM JESUS CRISTO. Vemos aqui que
Jesus Cristo é o real objeto da nossa fé (cf. Jo 3.16; At 16.31). A fé em Jesus
Cristo como Senhor e Salvador é a única condição que Deus requer do pecador,
para a sua salvação.
ROMANOS 3.24 JUSTIFICADOS GRATUITAMENTE... PELA
REDENÇÃO. Este versículo contém duas das palavras que Paulo mais usa para
expressar a salvação: "justificados" e "redenção".
ROMANOS 3.25 SEU SANGUE. O NT enfatiza várias
verdades no tocante à morte de Cristo em prol da humanidade.
(1) Foi um sacrifício, i.e., a oferenda do seu sangue, da
sua vida (1 Co 5.7; Ef 5.2).
(2) Foi vicária, i.e., ele morreu, não para seu próprio bem,
mas para o bem dos outros (5.8; 8.32; Mc 10.45; Ef 5.2).
(3) Foi substituinte, i.e., Cristo padeceu a morte como a
penalidade do nosso pecado, como nosso substituto (6.23.
(4) Foi propiciatória, i.e., a morte de Cristo em prol dos
pecadores satisfez a lei justa de Deus, bem como a ordem moral divina. A morte
de Cristo removeu a ira de Deus contra o pecador arrependido. A integridade de
Deus exigia que o pecado fosse castigado e que fosse feita propiciação junto a
Ele, em nosso favor. Pela propiciação no sangue de Cristo, a santidade de Deus
permaneceu imaculada e Ele pôde manifestar, com toda justiça, a sua graça e
amor na salvação (v. 25). Deve ser enfatizado que o próprio Deus propôs Cristo
como nossa propiciação (v. 25). Ele não precisava ser persuadido a demonstrar
misericórdia e amor, pois "Deus estava em Cristo reconciliando consigo o
mundo" (2 Co 5.19; cf. Jo 3.16; Rm 5.8; 8.3,32; 1 Co 8.6; Ef 4.4-6).
(5) Foi expiatória, i.e., um sacrifício para fazer expiação
ou reparação pelo pecado. Como expiação, o sacrifício visa a remir a culpa.
Pela morte de Cristo, foram anulados a culpa e o poder do pecado, que fazem
separação entre Deus e o crente.
(6) Foi eficaz, i.e., a morte expiatória de Cristo tem em si
o poder de produzir o efeito cabal necessário da redenção, quando esta é
buscada pela fé.
(7) Foi vitoriosa, i.e., na cruz, Cristo triunfou na sua
luta contra o poder do pecado, de Satanás e de suas hostes demoníacas, que
mantinham o ser humano no cativeiro. Sua morte foi a vitória inicial sobre os
inimigos espirituais de Deus e dos homens (8.3; Jo 12.31,32; Cl 2.15). Assim
sendo, a morte de Cristo é redentora. Dando sua própria vida como resgate (1 Pe
1.18,19), Ele nos libertou dos inimigos que mantinham a raça humana na escravidão,
i.e., o pecado (6.6), a morte (2 Tm 1.10; 1 Co 15.54-57) e Satanás (At 10.38);
e nos libertou para servirmos a Deus (6.18). Todos os benefícios da morte
sacrificial de Cristo, mencionados supra, pertencem, em potencial, a todo ser
humano, mas tornam-se realidade somente para aqueles que, pela fé, aceitam
Jesus Cristo e seu sacrifício redentor em lugar deles.
LIVRE ARBÍTEO - ESCOLHA
Deut 30.14 Mas a palavra está mui perto de ti, na tua boca, e no teu
coração, para a cumprires.
15Vê que hoje te pus diante de ti a vida e o bem, a morte e o mal. 16 Se guardares o mandamento que eu hoje te ordeno de amar ao Senhor teu DEUS, de andar nos seus caminhos, e de guardar os seus mandamentos, os seus estatutos e os seus preceitos, então viverás, e te multiplicarás, e o Senhor teu DEUS te abençoará na terra em que estás entrando para a possuíres. 17 Mas se o teu coração se desviar, e não quiseres ouvir, e fores seduzido para adorares outros deuses, e os servires, 18 declaro-te hoje que certamente perecerás; não prolongarás os dias na terra para entrar na qual estás passando o Jordão, a fim de a possuíres.
ESCOLHA - Vê que hoje te pus diante de ti a vida e o bem, a morte e o mal.
Foi dai que Paulo tirou Romanos 10.8, 9 (O ESPÍRITO SANTO o levou a revelação da salvação no livre arbítrio. ---- Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos, A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor JESUS, e em teu coração creres que DEUS o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.
Romanos 10:8,9
Esse "SE" comanda tudo. Se confessa e crê é salvo e Se não confessa e não crê é condenado.
15Vê que hoje te pus diante de ti a vida e o bem, a morte e o mal. 16 Se guardares o mandamento que eu hoje te ordeno de amar ao Senhor teu DEUS, de andar nos seus caminhos, e de guardar os seus mandamentos, os seus estatutos e os seus preceitos, então viverás, e te multiplicarás, e o Senhor teu DEUS te abençoará na terra em que estás entrando para a possuíres. 17 Mas se o teu coração se desviar, e não quiseres ouvir, e fores seduzido para adorares outros deuses, e os servires, 18 declaro-te hoje que certamente perecerás; não prolongarás os dias na terra para entrar na qual estás passando o Jordão, a fim de a possuíres.
ESCOLHA - Vê que hoje te pus diante de ti a vida e o bem, a morte e o mal.
Foi dai que Paulo tirou Romanos 10.8, 9 (O ESPÍRITO SANTO o levou a revelação da salvação no livre arbítrio. ---- Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos, A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor JESUS, e em teu coração creres que DEUS o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.
Romanos 10:8,9
Esse "SE" comanda tudo. Se confessa e crê é salvo e Se não confessa e não crê é condenado.
DEUS deu tstemunho para os de Sodoma e Gomorra -
Porque este justo, habitando entre eles, afligia todos os dias a sua
alma justa, por isso via e ouvia sobre as suas obras injustas);
Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar os injustos para o dia do juízo, para serem castigados;
2 Pedro 2:8,9
Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar os injustos para o dia do juízo, para serem castigados;
2 Pedro 2:8,9
DEUS deu testemunho para os antediluvianos
E não perdoou ao mundo antigo, mas guardou a Noé, a
oitava pessoa, o pregoeiro da justiça, ao trazer o dilúvio sobre o mundo dos
ímpios; 2 Pedro 2:5
Noé pregou 100 anos.
PAULO, CIDADÃO DETARSO E ROMANO E JUDEU
"Quanto a mim, sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, e nesta
cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de
nossos pais, zeloso de DEUS, como todos vós hoje sois." Atos 22:3 - Para
você entender melhor ainda - Nascido em Tarso (cidade- era Tarciano), Na
Cilícia (região da Ásia - era Ciliciano - hoje é país Turquia), Como era filho
de pai e mãe Judeus e todo filho de judeu é judeu não importando em qualquer
parte do mundo nasceu, então era judeu também. Como tarso pertencia ao território
dominado por Roma e era uma colônia de Roma, então Paulo era também cidadão
romano, título recebido de nascença por ter nascido em uma colônia romana.
Libertos dos pecados de Romanos 1
Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os
efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados,
nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.
E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus.
E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus.
1 Coríntios 6:10,11
Em Corinto tinha os GLBTS, mas foram libertos
Em Corinto tinha os GLBTS, mas foram libertos
JESUS libertou Maria Madalena de sete demônios e acredita-se que a
libertou da prostituição e do adultério.
O QUE SEPARA O HOMEM DE DEUS?
Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os
vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos
ouça. Isaías 59:2
Só o pecado que pode separar o homem do amor de Deus.
O pecado é a porta de entrada para as doenças, enfermidades, morte,
condenação eterna.
JESUS é a porta de saída do pecado e consequente entrada para a saúde física, da alma e do espirito. JESUS é a única porta possível para a salvação
JESUS é a porta de saída do pecado e consequente entrada para a saúde física, da alma e do espirito. JESUS é a única porta possível para a salvação
Quem não ouviu e morreu, qual sua situação?
A lição 2 fala disso mesmo. DEUS se revela aos homens de várias
maneiras, entre elas, por meio da natureza, da igreja, da TV, da internet, dis
livros, da bíblia, de revistas, dos astros, enfim, não existe ser humano que
não saiba da existência de DEUS. Qualquer um que se interessar por DEUS, Ele
enviará alguém para pregar e lhe dar a oportunidade de salvação. O ser humano é
imperdoável por não ter ouvido o evangelho, bastava desejar e teria ouvido e
sido salvo.
O JULGAMENTO DO
CRENTE
2Co 5.10 “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de
Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou
bem ou mal.”
A Bíblia ensina que os crentes terão, um dia, de prestar
contas “ante o tribunal de Cristo”, de todos os seus atos praticados por meio
do corpo, sejam bons ou maus. No tocante a esse julgamento do crente, segue-se
o estudo de alguns de seus pontos.
(1) Todos os crentes serão julgados; não haverá exceção (Rm
14.10,12; 1Co 3.12-15; 2Co 5.10; ver Ec 12.1).
(2) Esse julgamento ocorrerá quando Cristo vier buscar a sua
igreja (ver Jo 14.3 nota; cf. 1Ts 4.14-17).
(3) O juiz desse julgamento é Cristo (Jo 5.22, cf. “todo o
juízo”; 2Tm 4.8, cf. “Juiz”).
(4) A Bíblia fala do julgamento do crente como algo sério e
solene, mormente porque inclui para este a possibilidade de dano ou perda (1Co
3.15; cf. 2 Jo 8); de ficar envergonhado diante dEle “na sua vinda” (1Jo 2.28),
e de queimar-se o trabalho de toda sua vida 1Co 3.13-15). Esse julgamento, não
é para sua salvação, ou condenação. É um julgamento de obras.
(5) Tudo será conhecido. A palavra “comparecer” (gr.
phaneroo, 5.10) significa “tornar conhecido aberta ou publicamente”. Deus
examinará e revelará abertamente, na sua exata realidade:
(a) nossos atos secretos (Mc 4.22; Rm 2.16),
(b) nosso caráter (Rm 2.5-11),
(c) nossas palavras (Mt 12.36,37),
(d) nossas boas obras (Ef 6.8),
(e) nossas atitudes (Mt 5.22),
(f) nossos motivos (1Co 4.5),
(g) nossa falta de
amor (Cl 3.23—4.1) e
(h) nosso trabalho e ministério (1Co 3.13).
(6) Em suma, o crente terá que prestar contas da sua
fidelidade ou infidelidade a Deus (Mt 25.21-23; 1Co 4.2-5) e das suas práticas
e ações, tendo em vista a graça, a oportunidade e o conhecimento que recebeu
(Lc 12.48; Jo 5.24; Rm 8.1).
(7) As más ações do crente, quando ele se arrepende, são
perdoadas no que diz respeito ao castigo eterno (Rm 8.1), mas são levadas em
conta quanto à sua recompensa: “Mas quem fizer agravo receberá o agravo que
fizer” (Cl 3.25; cf. Ec 12.14; 1Co 3.15; 2Co 5.10). As boas ações e o amor do
crente são lembrados por Deus e por Ele recompensados (Hb 6.10): “cada um
receberá do Senhor todo o bem que fizer” (Ef 6.8).
(8) Os resultados específicos do julgamento do crente serão
vários, como obtenção ou a perda de alegria (1Jo 2.28), aprovação divina (Mt
25.21), tarefas e autoridade (Mt 25.14-30), posição (Mt 5.19; 19.30),
recompensa (1Co 3.12-14; Fp 3.14; 2Tm 4.8) e honra (Rm 2.10; cf. 1Pe 1.7).
(9) A perspectiva de um iminente julgamento do crente deve
aperfeiçoar neste o temor do Senhor (5.11; Fp 2.12; 1Pe 1.17), e levá-lo a ser
sóbrio, a vigiar e a orar (1Pe 4.5, 7), a viver em santa conduta e piedade (2Pe
3.11) e a demonstrar misericórdia e bondade a todos (Mt 5.7; cf. 2Tm 1.16-18).
TERMOS BÍBLICOS PARA
SALVAÇÃO
Rm 1.16 “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo,
pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu
e também do grego.”
Deus nos oferece livremente a vida eterna em Jesus Cristo,
mas, às vezes, nos é difícil compreender o processo exato usado para torná-la
disponível a nós. Por isso, Deus apresenta na Bíblia vários aspectos da
salvação, cada um com sua ênfase exclusiva. Este estudo examina três desses
aspectos: a salvação, a redenção e a justificação.
SALVAÇÃO.
Salvação (gr. soteria) significa “livramento”, “chegar à
meta final com segurança”, “proteger de dano”. Já no AT, Deus revelou-se como o
Salvador do seu povo (Êx 15.2; Sl 27.1; 88.1; ver Dt 26.8 nota; Sl 61.2 nota;
Is 25.6 nota; 53.5 nota). A salvação é descrita na Bíblia como “o caminho”, ou
a estrada através da vida, para a comunhão eterna com Deus no céu (Mt 7.14; Mc
12.14; Jo 14.6; At 16.17; 2Pe 2.21; cf. At 9.2; 22.4; Hb 10.20). Esta estrada
deve ser percorrida até o fim. A salvação pode ser descrita como um caminho com
dois lados e três etapas:
(1) O único caminho da salvação. Cristo é o único caminho ao
Pai (Jo 14.6; At 4.12). A salvação nos é concedida mediante a graça de Deus,
manifesta em Cristo Jesus (3.24). A salvação é baseada na morte de Cristo
(3.25; 5.8), sua ressurreição (5.10) e sua contínua intercessão pelos salvos
(Hb 7.25).
(2) Os dois lados da salvação. A salvação é recebida de
graça, mediante a fé em Cristo (3.22,24,25,28). Isto é, ela resulta da graça de
Deus (Jo 1.16) e da resposta humana da fé (At 16.31; Rm 1.17; Ef 1.15; 2.8; ver
o estudo FÉ E GRAÇA).
(3) As três etapas da salvação.
(a) A etapa passada da salvação inclui a experiência pessoal
mediante a qual nós, como crentes, recebemos o perdão dos pecados (At 10.43; Rm
4.6-8) e passamos da morte espiritual para a vida espiritual (1 Jo 3.14); do
poder do pecado para o poder do Senhor (6.17-23), do domínio de Satanás para o
domínio de Deus (At 26.18). A salvação nos leva a um novo relacionamento
pessoal com Deus (Jo 1.12) e nos livra da condenação do pecado (1.16; 6.23; 1Co
1.18).
(b) A etapa presente da salvação nos livra do hábito e do
domínio do pecado, e nos enche do Espírito Santo. Ela abrange:
(i) o privilégio de um relacionamento pessoal com Deus como
nosso Pai e com Jesus como nosso Senhor e Salvador (Mt 6.9; Jo 14.18-23; ver Gl
4.6);
(ii) a conclamação para nos considerarmos mortos para o
pecado (6.1-14) e para nos submetermos à direção do Espírito Santo (8.1-16) e à
Palavra de Deus (Jo 8.31; 14.21; 2Tm 3.15,16);
(iii) o convite para sermos cheios do Espírito Santo e a
ordem de continuarmos cheios (ver At 2.33-39; Ef 5.18);
(iv) a exigência para
nos separarmos do pecado (6.1-14) e da presente geração perversa (At 2.40; 2Co
6.17); e
(v) a chamada para travar uma batalha constante em prol do
reino de Deus contra Satanás e suas hostes demoníacas (2Co 10.4,5; Ef 6.11,16;
1Pe 5.8).
(c) A etapa futura da salvação (13.11,12; 1Ts 5.8,9; 1Pe
1.5) abrange:
(i) nosso livramento da ira vindoura de Deus (5.9; 1Co 3.15;
5.5; 1Ts 1.10; 5.9);
(ii) nossa participação da glória divina (Rm 8.29; 2Ts
2.13,14) e nosso recebimento de um corpo ressurreto, transformado (1Co
15.49-52); e
(iii) os galardões que receberemos como vencedores fiéis
(ver Ap 2.7 nota). Essa etapa futura da salvação é o alvo que todos os cristãos
se esforçam para alcançar (1Co 9.24-27; Fp 3.8-14). Toda advertência,
disciplina e castigo do tempo presente da vida do crente têm como propósito
preveni-lo a não perder essa salvação futura (1Co 5.1-13; 9.24-27; Fp 2.12,16;
2Pe 1.5-11; ver Hb 12.1).
REDENÇÃO.
O significado original de “redenção” (gr. apolutrosis) é
resgatar mediante o pagamento de um preço. A expressão denota o meio pelo qual
a salvação é obtida, a saber: pagamento de um resgate. A doutrina da redenção
pode ser resumida da seguinte forma:
(1) O estado do pecado, do qual precisamos ser redimidos. O
NT mostra que o ser humano está alienado de Deus (3.10-18), sob o domínio de
Satanás (At 10.38; 26.18), escravizado pelo pecado (6.6; 7.14) e necessitando
de livramento da culpa, da condenação e do poder do pecado (At 26.18; Rm 1.18;
6.1-18, 23; Ef 5.8; Cl 1.13; 1Pe 2.9).
(2) O preço pago para nos libertar dessa escravidão: Cristo
pagou esse resgate ao derramar o seu sangue e dar sua vida (Mt 20.28; Mc 10.45;
1Co 6.20; Ef 1.7; Tt 2.14; Hb 9.12; 1Pe 1.18,19).
(3) O estado presente dos redimidos: Os crentes redimidos
por Cristo estão agora livres do domínio de Satanás e da culpa e do poder do
pecado (At 26.18; Rm 6.7,12,14,18; Cl 1.13). Essa libertação do pecado, no
entanto, não nos deixa livres para fazer o que queremos, pois somos propriedade
de Deus. A nossa libertação do pecado por Deus nos torna em servos voluntários
seus (At 26.18; Rm 6.18-22; 1Co 6.19,20; 7.22,23).
(4) A doutrina de redenção no NT já estava prefigurada nos
casos de redenção registrados no AT. O grande evento redentor do AT foi o êxodo
de Israel (ver Êx 6.7; 12.26). Também, no sistema sacrificial levítico, o
sangue de animais era o preço pago para expiar o pecado (ver Lv 9.8).
JUSTIFICAÇÃO.
A palavra “justificar” (gr. dikaioo) significa ser “justo
(ou reto) diante de Deus” (2.13), tornado justo (5.18,19), “estabelecer como
certo” ou “endireitar”. Denota estar num relacionamento certo com Deus, mais do
que receber uma mera declaração judicial ou legal. Deus perdoa o pecador
arrependido, a quem Ele tinha declarado culpado segundo a sua lei e condenado à
morte eterna, restaura-o ao favor divino e o coloca em relacionamento correto
(comunhão) com Ele mesmo e com a sua vontade. Ao apóstolo Paulo foram reveladas
várias verdades a respeito da justificação e como ela é efetuada:
(1) A justificação diante de Deus é uma dádiva (3.24; Ef
2.8). Ninguém pode justificar-se diante
de Deus guardando toda a lei ou fazendo boas obras (4.2-6;
Ef 2.8,9), “porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (3.23).
(2) A justificação diante de Deus se alcança mediante a
“redenção que há em Cristo Jesus” (3.24). Ninguém é justificado sem que antes
seja redimido por Cristo, do pecado e do seu poder.
(3) A justificação diante de Deus provém da “sua graça”, sendo
obtida mediante a fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador (3.22,24; cf.
4.3,5).
(4) A justificação diante de Deus está relacionada ao perdão
dos nossos pecados (Rm 4.7). Os pecadores são declarados culpados diante de
Deus (3.9-18,23), mas por causa da morte expiatória de Cristo e da sua
ressurreição são perdoados (ver 3.25 nota; 4.25; 5.6-10).
(5) Uma vez justificados diante de Deus, mediante a fé em
Cristo, estamos crucificados com Ele, o qual passa a habitar em nós (Gl
2.16-21). Através dessa experiência, nos tornamos de fato justos e começamos a
viver para Deus (2.19-21). Essa obra transformadora de Cristo em nós, mediante
o Espírito (cf. 2Ts 2.13; 1Pe 1.2), não se pode separar da sua obra redentora a
nosso favor. A obra de Cristo e a do Espírito são de mútua dependência.
FONTE DE PESQUISA:
Comentário Bíblico Popular - Novo Testamento
Comentário Bíblico Esperança Novo Testamento
Comentário Bíblico Willian Barclay Novo Testamento
Biblia de Estudo Pentecostal
Comentário Bíblico Wiersb - Velho Testamento.
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