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sexta-feira, 19 de maio de 2017

PARÁBOLAS DE JESUS

SAL DA TERRA VESUS SAL INSIPIDO 
(Mt 5.13; Mc 9.50; Lc 14.34)

RELATO

Os cristãos devem ser o sal da terra, mas, seo sal perde o sabor, não serve para temperar,
nem para preservar alimentos.

SIGNIFICADO
E a primeira das cinco parábolas feitas porJesus durante Seu discurso formal inicial às
multidões (veja as parábolas 2 ,3 ,4 ,5 ).

VERDADES ESPIRITUAIS
I. O sal tinha um papel importante na Bíblia.
A. Todas as ofertas de grão, sob a Lei de Moisés, deveriam ser acompanhadas de sal (Lv 2.13).
B. No milênio futuro, todas as ofertas de animais devem ser acompanhadas de sal (Ez 43.24).
C. Deus ratificou Seu concerto com Davi ao utilizar o sal (2 Cr 13.5).
D. Paulo orienta-nos para que nossas palavras sejam sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um (Cl 4.6).

II. N os dias de Jesus, soldados romanos geralmente recebiam o pagamento em sal em vez de ouro.
III. Jesus disse que devemos agir como o sal. O sal:
A. Tempera (Jó 6.6).
B. Preserva.
C. Purifica (2 Rs 2.20,21).

IV. Também foi sugerido que o sal serve para deixar com sede, indicando que a nossa caminhada
diária deva causar sede na vida de amigos, colegas de trabalho, parentes etc. que ainda
não foram salvos.
V. Por fim, Jesus alertou que o sal insípido será lançado fora e [...] pisado pelos homens (Mt
5.13). Talvez Paulo tivesse essas palavras em mente quando escreveu, mais tarde, sobre o tribunal
de Cristo (1 Co 3.11-15).


NAO ESCUREÇA A SUA LUZ 
( M t 5.14-16; Mc 4.21,2 2; Lc 8 .16,17; 11.33-36)

RELATO
Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte; nem
se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos que estão
na casa. Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas
boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus. Mateus 5.14-16

A candeia do corpo é o olho. Sendo, pois, o teu olho simples, também todo o teu corpo
será luminoso; mas, se for mau, também o teu corpo será tenebroso. Vê, pois, que a
luz que em ti há não sejam trevas. Se, pois, todo o teu corpo é luminoso, não tendo em
trevas parte alguma, todo será luminoso, como quando a candeia te alumia com o seu
resplendor. Lucas 11.34-36

SIGNIFICADO
Esse é o primeiro de muitos exemplos no Novo Testamento em que a natureza e a função
da luz são empregadas para ilustrar e descrever o testemunho de um cristão.

VERDADES ESPIRITUAIS
I. Jesus instruiu-nos a agirmos como a luz. Mas, na verdade, devemos servir como refletores,
pois somente o Salvador é a verdadeira luz! O Evangelho de João traz essa questão constantemente
(Jo 1.4,5; 8.12; 9.5; 12.46).

II. Aqui há alguns elementos envolvidos nesse ministério de reflexão de luz.
A. O testemunho de João Batista foi visto como uma luz para os judeus (Jo 5.35).
B. O testemunho de Paulo e o de Barnabé eram vistos como luz para os gentios (At 13.4).
C. Somos chamados de filhos da luz (Lc 16.8; Jo 12.36; 1 Ts 5.5).
D. Devemos, então, colocar a armadura de luz(Rm 13.12).
E. Devemos andar na luz (Ef 5.8).
F. Devemos brilhar com intensidade e sem culpa neste mundo de trevas (Fp 2.13).


DUAS PORTAS, DOIS OBJETIVOS(M t 7.13,14)

RELATO
Jesus disse que poucos encontrarão e atravessarãoo caminho estreito que leva à vida, e a maior parte seguirá pelo caminho largo, que leva à destruição.

SIGNIFICADO
Essa é a primeira das três ocorrências no Sermão do Monte em que Jesus contrasta entidades
opostas:
A. A porta estreita versus a porta larga.
B. As árvores boas versus as árvores más (Mt 7.16-20).
C. Os verdadeiros discípulos versus os falsos discípulos (Mt 7.21-23).
D. O construtor sábio versus o construtor tolo(Mt 7.24-27).

VERDADES ESPIRITUAIS
Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais:
se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus,
em cuja terra habitais; porém e u e a minha casa serviremos ao Senhor. Josué 24.15

Algumas metáforas podem ser encontradas na Bíblia, que explicam vividamente esses dois
destinos.
A. A oferta certa versus a oferta errada (Gn 4.3-5).
B. Vida versus morte (Dt 30.15).
C. Bênçãos versus maldições (Dt 28.2-68).
D. Arvores frutíferas versus palha inútil (SI 1).
E. Deus versus Baal (1 Rs 18.21).
F. Luz versus escuridão (1 Jo 1.5-7).
G. Cristo versus o anticristo (1 Jo 4.2,3).


A ROCHA FIRME E A AREIA INSTÁVEL
(M t 7.24-27; Lc 6.46-49)

RELATO
A casa que foi construída sobre a rocha sobreviveria a todas as tempestades, mas a que foi
construída sobre a areia logo cairia.

SIGNIFICADO
I. Essa é a última parábola de Jesus durante o Sermão da Montanha.
II. Essa foi a primeira de duas ocasiões em que Ele se referiu a si mesmo como uma rocha (Mt
7.24; 16.18).

VERDADES ESPIRITUAIS
I. Em essência, essa parábola é apenas uma extensão do Salmo 1. Um era sábio, o outro, tolo.
A. A descrição do sábio (SI 1.1-3).
B. A descrição do tolo (SI 1.4-6).

II. As epístolas do Novo Testamento têm muito a dizer sobre Jesus como a rocha.
A. Ele é a rocha partida, para que todos dela bebam (Jo 4.13,14; 7.37-39; 1 Co 10.4; veja também Êx 17.6).
B. Ele é a pedra preciosa, para todos que bebem dela (1 Pe 2.3,7).
C. Ele é a pedra angular da Igreja (Ef 2.20).
D. Ele foi a pedra de tropeço para os judeus em
Sua primeira vinda (Rm 9.32,3; 1 Co 1.23).
E. Ele será a pedra principal de esquina dos judeus em Sua segunda vinda (Zc 4.7).

F. Ele será a pedra que foi fendida sem as mãos para as potências mundiais dos gentios em Sua segunda vinda (Dn 2.34).
G. Ele será a pedra esmagadora do julgamento para todos os descrentes (Mt 21.44).

Pedro diz que essa grande pedra foi reprovada por Israel (1 Pe 2.4). Essa palavra significa “ ser testada e então repudiada” .
Após examinar Cristo por 33 anos, Israel o rejeitou. Ele simplesmente não era o que os israelitas estavam procurando em um Messias.

Observe, além disso, a afirmação do apóstolo em 1 Pedro 2.6: Pelo que também na Escritura se contém: Eis que ponho em Sião a pedra principal da esquina.
Certamente, temos aqui o cumprimento da promessa feita por Cristo em Mateus 16.16,18.

Pedro não era esse fundamento; Cristo era.
Por fim, todos os cristãos, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus, por Jesus Cristo (1 Pe 2.5; veja também Ap 1.6).


FATOS SOBRE JEJUNS E BANQUETES 
(M t 9 .1 4,1 5; Mc 2.18-20; Lc 5.33-35)

RELATO
Jesus foi criticado por nem sempre instruir Seus discípulos a observarem os vários jejuns,
como os de João Batista e os dos fariseus. Ele defendeu Sua ação dizendo que os convidados
do casamento banqueteavam-se e celebravam enquanto o Noivo estava presente com eles,
mas que depois jejuariam e lamentariam quando Ele fosse tirado do seu meio.

SIGNIFICADO
I. Essa foi a primeira das duas vezes em que Jesus referiu-se a si mesmo como um Noivo (veja Mt
9.15; 25.1).
II. Em uma ocasião anterior, João Batista referiu-se a Jesus como Noivo (Jo 3.28,29).
III. Paulo, depois, faria essa analogia (2 Co 11.2; Ef 5.23-27).

VERDADES ESPIRITUAIS
I. Jesus não estava desencorajando o jejum.
A. Ele mesmo jejuou por 40 dias (Mt 4.2).
B. Ele deu regras para o jejum (Mt 6.16-18).
C. Ele indicou que o jejum, em certas ocasiões, era necessário para que se sentisse o
poder de Deus (Mt 17.21).
D. Após Sua ascensão, Seus seguidores jejuaram(At 14.23; 1 Co 7.5; 2 Co 6.5).
II. Entretanto, enquanto esteve com Seus discípulos(até a última hora, no Calvário), a prioridade
do Salvador foi ensiná-los e treiná-los.

III. N a verdade, a Bíblia apresenta três tipos de jejum.
A. Abstinência temporária de comida (At 14.23).
B. Abstinência temporária de sono (2 Co 11.27).
C. Abstinência temporária de sexo (1 Co 7.5).


NUNCA COLOQUE O NOVO NO VELHO
(M t 9 .1 6,1 7; Mc 2 .2 1,2 2; Lc 5.36-39)

RELATO
Um novo e perfeito remendo colocado em roupas velhas logo vai soltar-se delas, deixando
um buraco ainda maior. Da mesma forma, um vinho colocado em odres velhos logo fará
com que estes estourem por causa da pressão.

SIGNIFICADO
Essa provavelmente é a mais descritiva de todas as parábolas de Jesus, a qual ilustra o motivo de Seu novo ensinamento não ser capaz de encaixar-se no dos fariseus.

VERDADES ESPIRITUAIS
I. Warren Wiersbe escreve: Nesses dias de tecidos comprimidos e de garrafas de vidro e de plástico, a metáfora das vestes e dos odres pode confundir algumas pessoas. Os judeus não tinham tecidos pré-comprimidos para vestirem-se e costumavam manter líquidos em odres feitos de peles. Se uma
mulher cosesse um remendo em uma veste que já fora lavada, da próxima vez que a lavasse, o remendo encolheria e arruinaria ele mesmo e também a veste. Se o vinho novo fosse colocado
em odres velhos e secos, a pressão do gás da fermentação romperia a pele, e o vinho seria perdido.
Jesus não era alguém conformado (como os fariseus), nem era um reformador (como João
Batista). Ele era (e ainda é) um transformador.

Ele não rejeita o velho nem o novo: Ele transforma o velho, para que se cumpra no novo: Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir (Mt 5.17). Se eu tiver uma semente, posso destruí-la em um ou dois dias. Posso colocá-la na calçada e destruí-la completamente com um martelo. Ou posso plantá-la no solo, onde morrerá e produzirá um carvalho. O fruto será destruído em seu cumprimento. Jesus não veio para remendar a velha e gasta religião judaica. Ele veio cumpri-la em Sua vida, em Seu ensinamento e em Sua morte e ressurreição. Ele transformou o velho cumprindo-o no novo. Colocar um novo pano em uma roupa velha destruiria os dois. Colocar
vinho novo em odres rotos destruiria os dois. Tentar misturar a Lei e a Graça, Moisés e Cristo,
destruiria ambas. M as permitir que a Lei fosse cumprida na Graça e que Moisés fosse cumprido em Cristo é o que Deus conseguiu.(Meet Yourself in the Parables. Victor Brooks, Wheaton, IL, 1979. p. 38,39)

II. Jesus pode ter feito uma referência a esse novo ensinamento em Seu primeiro milagre (Jo
2.9,10).


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